Paula Estorninho que vive e trabalha em Serpa, apresenta na exposição patente até 30 de Junho na Biblioteca Municipal Abade Correia da Serra, um conjunto de bonecas fragéis e delicadas, como jóias simples, e muito femininas.
Cada boneca, longe de ser perfeita, é única e irrepetível, pois são bonecas que pertecem a várias colecções, tendo corrido os quatro cantos do mundo.
Rui Cambraia, que vive e trabalha em Portalegre onde é professor, apresenta na suas fotografias imagens de um ponto de chegada que afinal é de partida.
As bonecas de Paula Estorninho sairam do Patio Azul, mas elas não se movem, nem a mise en scène fotográfica é uma viagem.
São fotografias, que ao contrário das outras, mostram o futuro e registam aquilo que há-de vir.
A dupla mostra está patente até 30 de Junho, das 10:0
Retirado de HardMúsica
Sempre que um caso de exposição ilegal de fotos íntimas na internet como as de Carolina Dieckmann acontece, a polêmica volta ao noticiário e reportagens e dicas de pessoas especializadas em informática surgem aos montes. Medidas aparentemente fáceis não impedem as pessoas de continuarem postando sem parar as suas fotos.
A exposição é algo desejado por muitos, mas somente até certo ponto. É diferente de alguém escolher se expor e fotografar para um book sensual que será impresso e mostrado somente a quem você quiser, o profissional que faz as fotos assume a responsabilidade e um contrato é assinado.
Já na internet a coisa é bem diferente, uma vez que as fotos forem postadas na rede, não tem volta, milhares de pessoas terão acesso ilimitado a isso. Esse problema pode acontecer de várias maneiras. E pode ser usado contra a reputação de quem posou para as fotos.
Ex-namorados vingativos, hackers, einimigos teriam prazer em ter algo seu com esse poder nas mãos. Claro que, se você não for uma celebridade ou alguém público (a), o risco pode ser menor, mas sempre existe.
Dicas bem simples, praticamente te livram desse mal. Conversamos com o fotógrafo Edu Cesar e ele nos passou dicas simples sobre armazenamento seguro de fotos, "Existem programas que guardam as fotos e permitem ver o conteúdo somente usando uma senha, eles funcionam fazendo a criptografia dos arquivos".
A criptografia faz com que os códigos e informações sejam embaralhados de propósito para impedir cópias. Porém para ter total domínio da segurança basta tomar uma precaução, "O ideal mesmo seria não ter as fotos no computador e sim em um DVD ou HD externa, pois dessa forma você tem o controle físico de guardar as imagens (guardando o DVD ou HD em um local seguro)", completou Edu Cesar.
E você? Como guarda suas fotos íntimas?
Retirado de Vila Mulher
Instalação já está a causar polémica
A Fundação de Serralves, no Porto, em parceria com a Samsung, inaugura, no próximo sábado, a instalação “Walls to the People”, que tem como base a icónica fachada da Casa de Serralves. A obra, da autoria de João Paulo Feliciano, inclui inscrições de graffiti como os que se encontram nas paredes do espaço público.
Porém, não se pode levar o título da instalação assim tanto à letra: trata-se, na realidade, de projecções, escritos virtuais, que não existem de facto nas paredes da casa. João Paulo Feliciano foi desafiado pela Fundação Serralves a criar um projecto artístico capaz de envolver o público numa acção interactiva através da utilização de recursos tecnológicos como os smartphones e os tablets, seguindo a tecnologia de “realidade aumentada”, ou seja, pinturas e imagens virtuais.
O projecto, que ainda não foi inaugurado, já começou a dar que falar e nas redes sociais têm-se multiplicado as críticas, que defendem a escolha do artista. Para muitos, as inscrições que aparecem na Casa de Serralves não podem ser consideradas graffiti. Mas a Fundação Serralves explica a escolha: a instalação incide sobre “diversas expressões visuais e linguísticas espontâneas e populares que normalmente podemos encontrar nas paredes do espaço público”.
As inscrições não estão visíveis à partida e por isso a Fundação Serralves convida o público, até 3 de Junho, a explorar e descobrir cada inscrição ao percorrer a Casa, por dentro e por fora, apontando os seus aparelhos (smartphone ou tablet) para as paredes.
Segundo o comunicado da Galeria Cristina Guerra, que representa o artista, esta é uma “recontextualização” que, apesar de virtual, confere um novo carácter às intervenções gráficas: subversivo, por um lado, mas não isento de humor e de sentido lúdico”.
João Paulo Feliciano nasceu nas Caldas da Rainha, em 1963, e da sua obra constam abordagens muito variadas. Nos últimos anos, o artista tem trabalhado muito a ligação da arte à tecnologia.
A instalação abre ao público no sábado às 15h e tem entrada gratuita.
Via Público
Não nós, mas Bert Stern, fotógrafo americano. E conseguiu. Em 1962, ano em que a diva morreu de uma overdose de barbitúricos. Stern foi o último homem a fotografá-la. Foram precisas várias garrafas de champanhe Dom Perignon de 1953, muita paciência, três dias e três noites de trabalho para que Marilyn se despisse na suite 261 do Hotel Bel-Air, em Los Angeles. Ao todo, o fotógrafo captou 2571 imagens da actriz. Desses milhares, Stern escolheu 60 para uma exposição: "Marilyn Monroe - A última sessão", inaugurada em 2006 em Paris e que dia 5 de Junho vai estar aberta ao público no Centro Cultural de Cascais, numa iniciativa da Fundação D. Luís I. A exposição, patente até 17 de Julho, já esteve em Paris, Rio de Janeiro, São Paulo, Nova Iorque, Seul e Londres.
Os negativos da maioria das imagens ficaram guardados a sete chaves pelo fotógrafo - com excepção das utilizadas pela revista "Vogue", que patrocinou a sessão - que só as revelou ao mundo em 1982, 20 anos mais tarde.
Segundo Salvato teles de Menezes, administrador Delegado da Fundação D. Luís I, que viu a exposição em Paris e nunca mais a esqueceu, "o que distingue estas fotografias de todas as outras que foram tiradas à actriz, é que nestas há já naquele rosto marcas de uma infelicidade que não é recente". "Nestas fotografias, Marilyn exibe-se ainda mais do que no célebre calendário [de 1949 com fotos deTom Kelley] e essas marcas tornam-se mais fortes, mais evidentes", continua Salvato.
A acompanhar a exposição há um catálogo com as 60 imagens e com um texto do próprio fotógrafo que acompanha as fotografias e que descreve toda a sessão.
A sessão
Diz Bert Stern que o desejo de a fotografar "tinha começado há muito tempo". No entanto, foi preciso criar confiança e respeito por si próprio, profissionalmente, antes de se aventurar numa sessão com Marilyn.
Pediu à assistente que ligasse para a agente de Monroe, para que ela pousasse para ele, para sair na Vogue. O sim - de Marilyn e da "Vogue", que nunca tinha publicado fotos da diva - chegou rapidamente.
A única condição da actriz era que a sessão fosse feita em Los Angeles. E assim foi. Com cinco horas de atraso, uma das manias da actriz, Marilyn apareceu no hotel Bel-Air, pronta para ser fotografada.
Bert Stern, nasceu em 1929 em Brooklyn. Começou por ser moço de recados numa revista. Passou por algumas publicações, foi enviado para o Japão durante a Guerra da Coreia e tornou-se num dos fotógrafos mais bem pagos do mundo com a campanha que fez para a Smirnoff, a marca de vodka.
A diva Não se espante se der por si a admirar as fotografias de Stern e a parar no estômago descoberto de Marilyn, de sobrolho franzido. É só uma cicatriz, de uma remoção da vesícula que a actriz tinha feito seis semanas antes da sessão. A promessa de que seria retocada perdeu-se com o tempo e a verdade é que a ideia de Stern era fotografá-la "em estado puro".
Muitas das fotografias foram, inclusivamente, tiradas sem maquilhagem, apenas batom e sombra dos olhos. Marilyn não precisava de artefactos.
Norma Jeane Mortenson, rapidamente rebaptizada pela mãe como Norma Jeane Baker, faria este ano 85 anos.
Teve uma infância difícil, feita de sucessivas casas de acolhimento, misturada com episódios traumatizantes protagonizados pela sua mãe que sofria de graves distúrbios psicológicos.
Marilyn foi casada três vezes, e três vezes se divorciou, com James Dougherty, Joe DiMaggio e Arthur Miller. Teve uma longa lista de amantes e de psicólogos. Foi encontrada morta, aos 36 anos, pelo seu último psiquiatra, no dia 5 de Agosto de 1962. A causa provável terá sido suicídio, mas há outras teorias.
Via Ionline