Segunda-feira, 25.06.12

Semana da Juventude em Cascais

 

Cascais dedica-se aos jovens na “Semana da Juventude 2012”, de 22 de Junho a 01 de Julho.

 

“ALTAmente Original” é o lema desta edição que promete trazer para a vila, com especial incidência na Baía de Cascais, várias actividades dentro do cinema, música, desporto, arte, profissões, voluntariado e muito mais, segundo informa o Município.

 

A pensar na faixa etária que compõe um quarto da população do Concelho, haverá um ciclo de cinema ao ar livre, com as sessões marcadas para as 22:00. “Magic Mike”, em antestreia nacional, é o grande destaque.

 

Haverá ainda uma tenda com  jogos de  entretenimento  digital,  simuladores, air bungee<>, parede de escalada, animação de rua, espetáculos, exposições, instalações, actividades ao ar livre, seminários, debates, concursos, competições, formações, workshops, edições, publicações e outros.

 

Na Praça 5 de Outubro estará em apresentação o projecto "Cascais ArtSpace 2012", que assume o espaço público como galeria expositiva de artwork de artistas nacionais e internacionais através de video projection emapping em edifícios.

 

A semana tem abertura marcada para as 21:30 de 22 de Junho, sendo que se seguirá o espectáculo de abertura “Titânico: o gigante de fogo”, marcado para as 22:00. A fechar a semana, há Noite das Estrelas, com a iniciativa “Cascais apaga as luzes para acender as estrelas”.

 

Retirado de HardMúsica



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Sexta-feira, 08.06.12

A relva vai sofrer com tanta gente. As expectativas de afluência serão largamente superadasA relva vai sofrer com tanta gente. As expectativas de afluência serão largamente superadas (Foto: Paulo Pimenta)
Previa-se aguaceiros, mas ao final da tarde, o Optimus Primavera Sound fazia jus ao nome, começando com sol, no parque da cidade do Porto, um excelente anfiteatro natural, que agora é descoberto por gente de todo o mundo.

Feriado, hora de almoço, na Baixa do Porto. Pensar-se-ia, um deserto. Mas não. Principalmente nas imediações do terminal da Rodoviária a azáfama era enorme. Via-se magotes de raparigas e rapazes, entre os 25 e os 35 anos, alguns parecendo americanos, outros da Escandinávia, vestidos com roupa descontraída, parecendo algo perdidos, carregando as respectivas malas na direcção dos táxis. 

Um grupo acerca-se, pede informações, procura um hotel na Boavista, perguntam se é perto do Parque da Cidade. Vinte minutos a pé, arriscámos. Ficam contentes com a informação, mas de repente, começa a chover, ligeiramente. Um deles, de calções e camisola de alça, ri-se. “Esperemos que isto seja passageiro.” As previsões davam aguaceiros, mas o resto da tarde trouxe um sol primaveril e pelas 17h, quando o recinto do festival abriu, a ameaça parecia dissipar-se. 

Essa era a principal incógnita que pairava sobre a cabeça de todos. Estava tudo pronto: o recinto, as bandas, a cidade, mas sobre a meteorologia não existe controlo possível. Havia até esse dado que as expectativas iniciais vão ser em muito superadas – inicialmente, os organizadores apontavam para 12 mil pessoas diárias, agora já se percebeu que serão entre 20 a 25 mil, com muita gente vinda de fora do país (cerca de 10 mil estrangeiros por dia, pelo menos). 

Durante a tarde, as esplanadas nas imediações da praia de Matosinhos estavam cheias. Essencialmente estrangeiros, franceses, italianos e até um pequeno grupo da Nova Zelândia. Dizem-nos que o Primavera é apenas um dos três ou quatro festivais da Europa que, durante um mês, irão percorrer. Estão há sete horas no Porto e dizem aquilo que é suposto dizer: apreciam o sol, a proximidade do mar, os edifícios arcaicos, o verde do Parque da cidade, ali, ao lado. 

No parque da cidade, na zona que separa Porto e Matosinhos, ao final da tarde, impera ainda a tranquilidade. As pessoas vão chegando, sem pressas. Entra-se no recinto e a primeira surpresa é a proximidade entre palcos, o que afasta a hipótese de correria entre zonas, como acontece no festival irmão de Barcelona. É um recinto sóbrio, económico, funcional, sem grandes aparatos. 

Uma espécie de anfiteatro natural, com características de relevo semelhantes ao do festival Paredes de Coura, mas no coração da cidade do Porto. Um grupo de espanhóis, vindos de Santiago de Compostela, não tem dúvidas: “Este espaço é fantástico! É sem dúvida melhor do que em Barcelona!”

Apesar de ser de grandes dimensões, é delimitado. É evidente que aquela zona, nomeadamente a relva, sofrerá com a presença massiva de pessoas, mas trata-se apenas de uma parcela. No domingo, quando o festival abandonar o parque – para se realizar na Casa da Música e no Hard Club – e se tudo decorrer dentro da normalidade, tudo indica que o parque retomará a sua existência normal. 

No recinto, o primeiro caso de sucesso são os toalhetes, oferecidos pelo principal patrocinador, que quase toda a gente coloca no chão para, diligentemente, se sentar. Há quem não tenha almoçado e aproveite para improvisar um pequeno piquenique, mas essas são excepções. Ali, o principal alimento, é a música. E essa começou com imensa gente em palco, entre músicos, um coro e um maestro, através dos Stopestra, uma orquestra portuguesa, que coloca muita energia na função, através de uma música emotiva. 

Apenas dois dos quatro palcos vão entrar em acção nesta quinta-feira. É o primeiro dia. Uma espécie de aquecimento. Mas depois da Stopestra e dos espanhóis Bigott, o ambiente promete entrar em ebulição com os ingleses Suede, o francês Yann Tiersen ou os americanos The Rapture, Mercury Rev e The Drums. Na sexta-feira haverá Wilco, Rufus Wainwright, Flaming Lips, The Walkmen ou Beach House.

 

Noticia do Público



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Segunda-feira, 04.06.12
Festival de cinema dedicado ao surf de 14 a 17 de Junho
O primeiro festival português de cinema dedicado ao surf, hoje apresentado e destinado a dinamizar a actividade e produção cinematográfica daquela actividade desportiva, decorre de 14 a 17 de Junho no cinema São Jorge, em Lisboa.

O Surf at Lisbon Film Fest (S.A.L.) «tem como objectivo, dinamizar a actividade e produção cinematográfica da modalidade, promovendo intercâmbios a nível internacional nas áreas da cultura, turismo e desporto, além de suprir uma lacuna para os cerca de 70.000 adeptos deste desporto», refere o texto de apresentação do festival, integrado na programação das Festas de Lisboa.

 

A iniciativa será aproveitada para «sensibilizar os participantes para as questões ecológicas, de preservação do meio ambiente e para uma utilização responsável dos recursos naturais, firmando o surf como modalidade desportiva responsável e embaixador da preservação do nosso planeta».

 

Durante os quatro dias de S.A.L., serão apresentados 38 filmes, seleccionados de um total de 45 que se candidataram a esta primeira edição, provenientes, além de Portugal, de países como os Estados Unidos da América, o Reino Unido e o Brasil.

 

A Deeper Shade of Blue, de Jack McCoy, precedido da curta-metragem Blue Sway, do mesmo realizador, abre o festival, no dia 14, às 21h00.

 

A exibição dos filmes em competição termina no dia 16, às 21:00, com a estreia de 'Idiosyncrasies', com a presença do realizador Patrick Trefz.

 

O dia 17, o último do certame, está reservado para a exibição de filmes fora de competição, como Summer One, de Tito da Costa, «o primeiro filme de surf português».

 

A programação do festival é complementada com exposições, palestras e concertos.

 

O 'foyer' do São Jorge irá acolher um 'work in progress' do artista plástico Pedro Zamith. Nas vitrines existentes naquele espaço estarão expostas pranchas trabalhadas pelo artista plástico Gonçalo Mar e o designer Armando Gomes. Durante o festival, o São Jorge acolhe também uma exposição de fotografia de Ricardo Bravo, acompanhada de textos do cronista de viagens Gonçalo Cadilhe.

 

A música estará representada com espectáculos dos Capitães da Areia, no dia 14, dos Voodoo Marmalade, a 15, e dos Capitão Fausto, a 16, e actuações de DJ.

 

O S.A.L. foi desenvolvido pela Surf at Lisbon Associação Cultural (SALAC) em co-produção com o cinema São Jorge e em parceria com a empresa municipal EGEAC e a Câmara Municipal de Lisboa.

 

Noticia do Sol



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O Rock in Rio regressa em 2014

O Rock in Rio regressa em 2014

O festival Rock in Rio Lisboa tem hoje pela frente as últimas horas de concertos, mas o promotor Roberto Medina já fez um balanço positivo da quinta edição, prometendo um regresso em 2014 e nos próximos anos.

 

"Portugal é para sempre", disse o empresário brasileiro Roberto Medina hoje numa conferência de imprensa no Parque da Bela Vista, acompanhado do presidente da câmara de Lisboa, António Costa, e do governador de Bueno Aires, Mauricio Macri.´

 

Lisboa - que soma cinco edições do Rock in Rio, tantas quantas já realizadas no Brasil - voltará a acolher o evento em 2014, sensivelmente nas mesmas datas.

 

Antes disso, o festival acontecerá pela primeira vez em Buenos Aires, na Argentina, e novamente no Rio de Janeiro.

 

Roberto Medina agradeceu aos portugueses por terem "acolhido o projeto de uma maneira incrível" e disse que só sairá do país se o mandarem embora.

Projeto será alargado 


Para os próximos dez anos, o fundador do festival quer alargar o projeto a mais um país na Europa, à América Latina e aos Estados Unidos, referindo estar "em conversações" com Alemanha, Perú, México.

 

"O meu sonho é ter cidades assim plantadas" por vários continentes e ter "uma grande mobilização de um grande projeto social", porque a questão social deve ser encarada como "um negócio" e não mecenato, disse.

 

No entanto, Roberto Medina admitiu que África ainda é um continente distante: "É um desafio incrível, mas eu ainda não estou preparado para isso".

 

Da parte de Portugal, o autarca António Costa mostrou-se satisfeito pela manutenção do festival em Lisboa, porque projeta a imagem da cidade no mundo.

 

"No contexto em que estamos correu muitíssimo bem (...) houve muita gente receosa que não fosse possível (...). A força do evento é tal que é possível ultrapassar a crise e isso é inspirador", disse.

 

António Costa referiu ainda que manterá com a organização do festival um protocolo de contrapartidas pelo facto de estar a ser usado o Parque da Bela Vista.

 

"É um interesse mútuo para a cidade", referiu. O festival Rock in Rio Lisboa termina hoje com Bruce Springsteen como cabeça-de-cartaz.

 

Nos quatro dias anteriores do festival contabilizaram-se cerca de 265 mil espetadores.


Retirado do Expresso



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Sábado, 02.06.12

Lenny Kravitz no espectáculo que encerrou a noite do Palco MundoLenny Kravitz no espectáculo que encerrou a noite do Palco Mundo (Foto: Nuno Ferreira Santos)


O arranque do último fim-de-semana de Rock In Rio, em Lisboa, levou 74 mil pessoas ao Parque da Bela Vista para ver, essencialmente, os Maroon 5. Antes, os Expensive Soul foram mote para a festa dos adolescentes. Depois, Lenny Kravitz homenageou os seus heróis. Dois deles, Stevie Wonder e Bruce Springsteen, estarão neste sábado e no domingo no festival.

 

Lenny Kravitz percorreu o corredor que avança da frente do palco entre a multidão aglomerada. Cumprimentou, foi abraçado, cantou emocionado: “Let love rule”. Canção título do seu primeiro álbum, editado no longínquo ano de 1989, e última do concerto que encerrou na sexta-feira o primeiro dia do segundo fim-de-semana de Rock In Rio. Kravitz, que se construiu enquanto agregação no mesmo corpo de Beatles, Stones, Jimi Hendrix, Sly Stone ou Curtis Mayfield, era o cabeça de cartaz, mas apesar do concerto muito competente e felizmente dado à nostalgia – foi no seu passado mais remoto, indiscutivelmente o melhor da sua carreira, que seleccionou a maior parte do alinhamento –, os 74 mil que, segundo a organização, estiveram no Parque da Bela Vista guardaram a maior dose de entusiasmo para outra banda: os Maroon 5, de Adam Levine, estrelas pop criadas pela rádio que, em palco, rockam o que é possível rockar em quem não esconde o desejo de fazer palpitar corações com a ligeireza de melodias orelhudas.

Segundo um inquérito da organização do Rock In Rio, 50% dos presentes estavam ali para ver os autores de “This love” – e notou-se nos corpos que se abanaram, nas letras que se cantaram, nos gritos e apartes libidinosos dirigidos ao vocalista. O inquérito indicou também que 83% do público tinha entre 15 e 25 e, mais uma vez, não temos qualquer razão para duvidar. Ao início da tarde, de resto, respirava-se no Rock In Rio o frenesim típico da adolescência com rédea solta. Por quase todo o lado se ouviam vozes esganiçadas de felicidade e euforia, por todo o lado corriam raparigas com calções de ganga, desdenhados desde os anos 1980 mas que são pelo menos há dois Verões indumentária do lado certo do cool, e rapazes com os penteados geometricamente estudados, hoje tão habituais.

Aqueles e aquelas não estavam lá às 18h30, no Palco Sunset, para ver o entusiasmante jogo de memória soul, funk e hip hop dos Orelha Negra, acompanhados dos brasileiros Kassin e Hyldon. Estavam todos em frente ao palco Mundo, o principal, para juntarem as suas vozes às de Demo e Nu Max, os Expensive Soul. A banda de Leça da Palmeira mostrou-se uma oleada máquina de palco que aliou a capacidade de gerir multidões num festival de massas – os braços a ondular, os pedidos para que as vozes se erguessem ora à esquerda, ora à direita do palco – à precisão com que atacaram as suas canções feitas de rimas hip hop, ritmo soul e balanço reggae.

O público conhecia de cor canções como a inevitável “O amor é mágico”, o público entusiasmou-se com os apartes de “Isto é Portugal!” de Demo e um concerto pelo qual passou a comitiva olímpica portuguesa terminaria, num momento que não poderia causar senão perplexidade a quem acabasse de aterrar no Parque da Bela Vista, com umas dezenas de milhar a entoarem o hino português. Enquanto isso acontecia, mantinham-se as filas de dimensão generosa para aceder às muitas diversões e ofertas de patrocinadores. Boss AC, no Palco Sunset pouco tardaria a cantar o seu último grande êxito “É sexta-feira (bom emprego já)”.

À medida que o dia avançou, porém, a bonita visão de adolescentes a serem adolescentes foi-se desvanecendo. Primeiro com Ivete Sangalo, totalista dos Rock In Rio lisboetas que fez o que faz Ivete Sangalo – ou seja, suou muito, dançou outro tanto, cantou “Arerê” e pôs o povo a “levantar poeira”. Depois, com os Maroon 5, o Rock In Rio entrou na sua previsível normalidade. Os americanos, autores do concerto mais celebrado da noite, ocupam o palco como banda que quer rockar à séria e levar o funk às massas, mas nunca chegam a dar o passo decisivo (e parece-nos, não querem). Porque não arriscam verdadeiramente, porque as suas canções desembocam sempre no conforto do refrão previsível e da melodia testada em laboratório para se colar (e para não mais sair, goste-se ou não) aos ouvidos de todos. 

Num momento tentam uma balada soul obviamente inspirada em Stevie Wonder, no momento seguinte o funk com recheio sintético aponta directamente a Prince e, quando se sugere o contratempo do reggae em batida rock, Adam Levine não disfarça e canta alguns versos de “Roxanne”, dos Police (era “Won't go home without you”). Houve solos estrepitosos do guitarrista James Laventine e do próprio Adam Levine, porque os Maroon 5 cumprem as regras de etiqueta dos concertos rock; sentiu-se várias vezes o “disco” nas proximidades porque os Maroon 5 sabem do que o pessoal precisa para começar a dançar. No fim Adam Levine, estrela pop e cavalheiro, dedicou a última canção às “ladies”. Era “She will be loved”, a balada que começa em modo despojado – só voz, guitarra e a mulher ao nosso lado que exclama “eu vou-te pegar” – e que termina, com o público em apoteose e toda a banda a acompanhar, no tom épico que os Coldplay tornaram marca registada desde a última década. Eficientes, os Maroon 5 saciaram quem foi ao Rock In Rio para assistir ao seu primeiro concerto português. Mas não houve espaço para a surpresa, para o risco, para a fuga ao guião esperado. 

Tal não faz parte, nem do ADN da banda, nem do do Rock In Rio. Neste festival, surpresas descobrem-se, por exemplo, no pequeno palco Vodafone, dedicada quase um exclusivo a bandas recentes (e válidas e interessantes) no panorama português. Por lá passou o nervo d'Os Velhos, a agilidade pop dos doismileoito e, entre os Maroon 5 e Lenny Kravitz, os óptimos White Denim, de Austin, Texas. São uma locomotiva psicadélica incrivelmente fluída, capaz de passar de jams na galáxia Grateful Dead (mas mais infernizados que cósmicos) a boogie com cheiro a pradaria. São perfeitos no uso de cada canção como matéria moldável no momento, seguindo a inspiração. E os White Denim, como tiveram o prazer de confirmar os poucos que pararam para os ver, estavam inspiradíssimos. 

Pouco depois, quando os ouvidos ainda zumbiam do ataque sónico vindo do Texas, Lenny Kravitz surgia em palco. Enquanto viajava ao seu passado com o óptimo groove rock'n'roll de “Mama said”, com a soul aveludada de “It ain't over till it's over” ou com “Mr cab driver”, do álbum de estreia, “Let Love Rule”, sem esquecer a versão de “American woman”, original dos canadianos The Guess Who, muita gente começou a pensar em tratar da vida – ou seja, abandonar o recinto para escapar às filas para autocarros e táxis que se formariam no final. Não viram Lenny Kravitz, eterno cultor da iconografia pop na pose e em canção, celebrar a “Black & white America”, corporizada em si mesmo, através do álbum de fotografias exibido nos ecrãs. Não o viram os que saíram, mas viram os muitos que ficaram, tocar a Beatlesca “Fields of joy”, aproximar-se do gospel em “Stand by my woman” ou, já perto do final, a obrigatória “Fly away” e o sempre bem-vindo riff de “Are you gonna go my way”. 

Nada de superlativo, na sombra dos seus heróis, mas sincero. Em encore, chegaria então “Let love rule”. Encerrou a noite no Palco Mundo e tornou mais próximos os concertos dos grandes nomes da edição 2012 do Rock In Rio. Neste sábado, Stevie Wonder. No domingo, Bruce Springsteen. Certamente heróis para Lenny Kravitz.

 

Noticia do Público



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Quinta-feira, 17.05.12

Peter Gabriel é a mais recente confirmação no cartaz do Super Bock Super Bock.

 

O músico sobe ao palco principal do evento a 7 de julho, fazendo-se acompanhar pela New Blood Orchestra.

 

A 7 de julho, também marcam presença no certame Aloe Blacc, The Shins, Skrillex, Regina Spektor, St. Vincent, Little Dragon e Perfume Genius, entre outros.

 

O Super Bock Super Rock regressa à Herdade do cabeço da Flauta, junto à Praia do Meco, em Sesimbra, nos dias 5, 6 e 7 de julho.

 

Os bilhetes para o certame, que comemora este ano a sua 18ª edição, já se encontram à venda. O bilhete diário continua a custar €45, sendo que o passe de 3 dias mantém o preço de €80 (campismo incluído a partir de dia 4).

Confere o cartaz atualizado do Super Bock Super Rock:

5 de julho


Palco Super Bock


Incubus
Bloc Party
Hot Chip
Pete Doherty
Capitão Fausto

 

Palco EDP


Alabama Shakes
Bat for Lashes
Battles
Tono

 

@ Meco


Flying Lotus (Live)
Magnetic Man
Apparat Live Band
Dãm-Funk
Beatbombers
Rui Murka
Mary B

 

6 de julho


Palco Super Bock


Friendly Fires
Lana Del Rey
The Rapture
Supernada
M.I.A.

 

Palco EDP


The Horrors
Wraygunn
Oh Land
Hanni El Khatib

 

@ Meco


Kenny Larkin
Cosmin TRG
Linkwood
Rui Vargas & André Cascais
Freshkitos
Trikk

 

7 de julho


Palco Super Bock


Skrillex
The Shins
Aloe Blacc
Peter Gabriel

 

 

Palco EDP


Regina Spektor
St. Vincent
Little Dragon
Perfume Genius

 

@Meco


Ricardo Villalobos
Margaret Dygas
Joao Maria
Henriq
Jorge Caiado & Vahagn

Sara Novais

 

Retirado de Sapo Música



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Domingo, 13.05.12
Os Foots­barn The­atre vão apresentar no Porto a sua leitura de "A Tem­pes­tade", de Shake­speare
Os Foots­barn The­atre vão apresentar no Porto a sua leitura de "A Tem­pes­tade", de Shake­speare (Paulo Pimenta)

O Fes­ti­val Inter­na­cional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI), na sua 35ª edição, reduz em número de dias — 7 dias em vez das duas sem­anas habit­u­ais -, em número de espec­tácu­los, mas abre-se em exten­sões. Começa a 26 de Maio com um pról­ogo em Guimarães onde os Kinoa (Espanha) mon­tam uma box de Fór­mula 1 no meio da rua, enquanto os Xir­riq­ui­teula Teatre, tam­bém de Espanha, fazem passear girafas pelo Largo do Toural.

 

O primeiro dia completa-se com a Com­pan­hia São Jorge de Var­iedades (Brasil), que, no Espaço Ofic­ina, apre­senta “Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está, pre­cisa de se mexer”, a par­tir do uni­verso de Heiner Müller.

Só no dia 28 o FITEI chega ao Porto, em parce­ria estre­ita com o Teatro Nacional S. João (TNSJ), onde os Foots­barn The­atre, que têm estado em residên­cia em Guimarães na sua tenda mul­ti­cul­tural, apre­sen­tam a sua leitura de "A Tem­pes­tade", de Shake­speare, inti­t­u­lado "Indian Tem­pest". Na sua colab­o­ração com o TNSJ, o FITEI tem duas das suas estreias abso­lu­tas, com os Ensem­ble (Por­tu­gal) de regresso a Molière para apre­sentarem “O doente imag­inário”, ence­nado por Rogério de Car­valho e “As inter­mitên­cias da morte”, com o grupo brasileiro Ítaca Teatro e os por­tugue­ses Trigo Limpo e Quinta Parede, a par­tir do texto de José Sara­m­ago e com ence­nação de José Caldas. 

“As lágri­mas amar­gas de Petra von Kant” são pre­texto para duas visões difer­entes, uma mais de acordo com o texto orig­i­nal, a do Teatro do Bol­hão (Por­tu­gal) e outra num espetáculo de teatro e dança pelo grupo Sol Picó (Espanha) que apre­senta “Petra, la Mujer Araña y el puton de abeja Maya”.

Segundo a Lusa, o orça­mento do fes­ti­val para este ano é de 220 mil euros, con­tra uma esti­ma­tiva ini­cial de 380 mil euros, enquanto em 2011 foi de 315 mil euros. Em declar­ações na con­fer­ên­cia de imprensa, o direc­tor Mário Moutinho disse que “o FITEI, bem como out­ras estru­turas das artes céni­cas em Por­tu­gal, sofr­eram um corte bru­tal de 38%”. Com menos din­heiro do Estado, que rep­re­sen­tava cerca de 50 por cento do orça­mento, o fes­ti­val tam­bém fica com capaci­dade mais reduzida para encon­trar a outra metade do din­heiro. “Os próprios mece­nas estão com alguma difi­cul­dade para apoiar o fes­ti­val e dizem-nos que se é um fes­ti­val mais pequeno é mais difí­cil apoiarem”, afir­mou Mário Moutinho, citado pela Lusa.

Esta edição conta com exten­sões a Felgueiras, Faro, Viseu e Guarda e ainda dois espec­tácu­los fora de por­tas em Coim­bra e Santa Maria da Feira, em parce­ria com o Teatrão e o Imaginarius.

 

Retirado do Público



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Sexta-feira, 04.05.12
Cascais Music Festival
Erykah Badu estreia-se em Portugal no dia 19 de Julho DR

Dez concertos entre 16 e 29 de Julho

 

Antony and the Johnsons, Morrissey e Erykah Badu são algumas das confirmações para o Cascais Music Festival, um novo festival que entre 16 e 29 de Julho vai apresentar dez concertos, anunciou esta quinta-feira a promotora Everything is New.

 

O festival marca assim o regresso de Antony Hegarty e a sua banda a Portugal, depois de ter actuado em em 2009 em Lisboa, Porto e Braga. A novidade para o concerto do dia 25 de Julho é que ao lado de Antony and the Johnsons estará a Orquestra Sinfonietta de Lisboa.

 

Também de regresso aos palcos portugueses está Morrissey, o vocalista e letrista dos lendários The Smiths, que em 2006 actuou em Paredes de Coura. O britânico, que se lançou numa carreira a solo depois do fim dos Smiths e que já conta com nove álbuns de originais, tem concerto marcado para o dia 24 de Julho. 

 

Pela primeira vez em Portugal, Erykah Badu actua no dia 19 de Julho. A norte-americana, conhecida pelo seu estilo único, que passa pelo R&B, Hip-Hop e Soul, vem apresentar a Cascais os álbuns “Baduizm” ou “Mama's Gun”.

 

Em comunicado, a organização anunciou ainda o concerto dos Keane a 16 de Julho, o primeiro dia do festival, e Melody Gardot actua no dia a seguir, 17. A cantora de jazz norte-americana, vem apresentar o seu último trabalho, o álbum “The Abscence”, inspirado em Lisboa, onde viveu durante algum tempo.

 

No dia 20 de Julho é a vez do fadista Carlos do Carmo subir ao palco e para o dia 22 foram anunciados os Manu Chão. Xavier Rudd e Donavon Frankenreiter actuam no dia 23 de Julho e, para terminar, o dia 27 fica a cargo dos Pink Martini e a fadista Mariza fecha o festival.

 

Todos os concertos do festival vão acontecer no Hipódromo Manuel Possolo. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais e o preço varia entre os 20 euros e os 55 euros, dependendo do espectáculo e dos lugares. A organização criou ainda pacotes turísticos que incluem “Bilhete Espectáculo + Hotel” e “Bilhete Espectáculo + Jantar”.

 

retirado do Ipsilon



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Quinta-feira, 26.04.12

Festival i, as artes por miúdos!
19 e 20 Maio, em Águeda
http://www.dorfeu.pt/i 
http://issuu.com/dorfeu/docs/i2012

No auge da primavera, a 19 e 20 de Maio, Águeda vai ser palco de mais um Festival i. Nesta 4ª edição, a d’Orfeu propõe uma nova série de fascinantes propostas artísticas para o público infantil. A festa das artes em família promete ser imparável e com uma diversificada oferta cultural de arregalar os sentidos: desde a descoberta da música barroca até à animação circense, passando por histórias de encantar, teatro de pasmar e baile sem parar!

Durante todo o fim-de-semana - sábado 19 e domingo 20 -, Águeda é invadida pelo festival ao longo do dia, criando-se um roteiro cultural em vários locais: Espaço d’Orfeu, Auditório do CEFAS, Biblioteca Municipal Manuel Alegre, Auditório Ana Paula Silva (Orfeão de Águeda) e pelas ruas da cidade. Na véspera do início do festival, na sexta 18 Maio, o Espaço d’Orfeu receberá turmas escolares para assistir aos primeiros espectáculos.

A produção nacional preenche na totalidade o programa desta 4ª edição do Festival i, um evento non-stop dedicado à infância enquanto público, não só do futuro, mas já do presente. Dias 19 e 20 de Maio, em Águeda, as artes do espectáculo trocadas por miúdos!

A pulseira individual é válida para todo o festival e tem o custo de 6€, havendo desconto para adultos se acompanhados por criança(s) e portadores Cartão d'Orfeu. O acesso é gratuito para famílias com duas gerações de portadores Cartão d'Orfeu. As pulseiras podem ser adquiridas antecipadamente na d'Orfeu até ao dia 18 de Maio ou durante o festival nos respectivos locais dos espectáculos.

O programa detalhado pode ser consultado no sítio www.dorfeu.pt/i e nas redes sociais da d'Orfeu. Mais informações através do email dorfeu@dorfeu.pte do telefone 234603164. O i é uma iniciativa d’Orfeu, com o apoio oficial do Município de Águeda e da Direção-Geral das Artes. Todos ao i!


http://www.dorfeu.pt/
http://dorfeu.blogspot.com/
http://www.facebook.com/dOrfeuAC



d’Orfeu Associação Cultural
Instituição Cultural de Utilidade Pública  |  Estatuto de Superior Interesse Cultural



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Terça-feira, 24.04.12

FMM Sines: Otis Taylor, Socalled, Lofti Bouchnak e L'Enfance confirmados no cartaz

 

Otis Taylor, Socalled, Lofti Bouchnak e L’Enfance são as mais recentes confirmações no cartaz do FMM Sines 2012 – festival que regressa a Sines nos dias 19, 20, 21, 26, 27 e 28 de julho.

Nascido em Chicago em 1948, o bluesman Otis Taylor é praticante de um estilo de blues criado por si - o “trance-blues” -, onde a crueza da canção negra americana se cruza com o rock psicadélico e o jazz e ganha uma componente não menos genuína mas mais hipnótica em palco.Cantor, guitarrista, banjista e tocador de harmónica, Otis Taylor é também um criador de canções, bebendo principalmente na riqueza da experiência histórica dos afroamericanos.

A sua carreira teve um interregno entre 1977 e 1995, mas, desde que se dedicou por completo à música, a sua produção discográfica tem sido impressionante, ao ritmo de quase um álbum por ano desde a estreia, em 1997, com “Blue Eyed Monster”.

“White African” (2001) foi o disco que o estabeleceu na cena blues norte-americana, acumulando, a partir de aí, prémios e nomeações para prémios, incluindo o mais prestigiado do género - o prémio W. C. Handy - e várias distinções da revista “DownBeat”. Em 2004, foi considerado o melhor entertainer de blues do ano pelos leitores da revista “Living Blues”, ex-aequo com a lendária Etta James.

“Contraband”, o seu 12.º álbum, lançado em fevereiro de 2012, é mais um testemunho dos blues como força contra a violência e como género capaz de se reinventar sem perder os princípios.

O artista canadiano Socalled (Josh Dolgin) não podia ser mais diversificado e inclassificável. A sua lista de ocupações criativas inclui pianista, acordeonista, produtor, compositor, arranjador, rapper, cantor, jornalista, fotógrafo, cineasta, mágico, cartoonista e construtor de fantoches.

Com formação clássica de piano, começou muito cedo a interessar-se pelo jazz e depois pelo hip-hop, um género que considera universal devido à elasticidade com que se funde com músicas de todas as origens e tradições.

A descoberta da sua voz aconteceu precisamente quando começou a misturar o rap com as músicas dos seus antepassados judeus.Hoje, ele, que trabalhou com um dos mestres do revivalismo klezmer, o clarinetista David Krakauer, situa-se neste território hebraico urbano, mas a sua música transpõe outros horizontes.

Colaborador prolífico com outros artistas e noutros projetos, tem quatro discos em nome próprio: “HiphopKhasene” (2003), “The So Called Seder” (2005), “Ghettoblaster” (2007) e “SleepOver” (2011).

O projeto At-tufuula al-hamra’ nasceu da iniciativa do cantor tunisino Lofti Bouchnak, quando viu a banda franco-italiana L’Enfance Rouge a atuar na televisão Al Jazeera e ouviu o seu álbum de fusão rock / música árabe “Trapani-Halq al Waady”(2008).

Lofti Bouchnak é um dos maiores, se não o maior cantor árabe vivo. Nasceu em 1952 e foi criado na medina de Tunis entre músicos de rua, encantadores de serpentes e cafés cantantes. Além do “malouf” tunisino, estilo musical com raízes andaluzas, domina a música de todo o mundo árabe como cantor, alaudista e compositor.

Com François Cambuzat (voz e guitarra), Chiara Locardi (voz e baixo) e Jacopo Andreini (bateria), L’Enfance Rouge é, desde 1995, um dos mais aclamados grupos de rock progressivo da Europa.

Presente já uma vez no FMM Sines, em 2009, a sua música tem uma componente política assumida e um interesse especial pelas relações Norte-Sul, sobretudo as relações entre as duas margens do Mediterrâneo (Europa e Norte de África).

Além destes, já está também confirmada a presença no festival de Marc Ribot, Astillero, Dhafer Youssef, Gurrumul e Narasirato, Mari Boine (Noruega), JuJu (Gâmbia/Reino Unido), Oumou Sangaré & Béla Fleck (Mali / EUA), Hugh Masekela (África do Sul), Fatoumata Diawara (Mali), Bombino (Níger – Cultura Tuaregue) e Jupiter & Okwess International (R. D. Congo).

Até ao momento, ainda não há informação sobre o preço dos bilhetes para o festival de world music, que comemora este ano a sua 14ª edição.
Sara Novais
Retirado de Sapo Música


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Sexta-feira, 09.03.12
O austríaco Fennesz, uma das figuras mais consensuais da electrónica contemporânea, toca amanhã com Manuel MotaO austríaco Fennesz, uma das figuras mais consensuais da electrónica contemporânea, toca amanhã com Manuel Mota (DR)

Música, vídeo, performance e instalação no Teatro Maria Matos, na discoteca Lux e na Faculdade de Belas Artes. O festival SuperStereo DEMOnstration começa esta quarta-feira em Lisboa.

 

É um festival errante, com três edições em dez anos, mas que nem por isso deixa de ser menos estimulante. São três dias de música, arte sonora, vídeo, performance e instalação, divididos pelo Teatro Maria Matos, pela discoteca Lux e pela Faculdade de Belas Artes, em Lisboa. 

Hoje é o arranque com performances de Carlota Lagido e também de Luís Elgris e Fernando Fadigas (ver texto ao lado), no Maria Matos. Nos restantes três dias sobressai a música, com nomes como Fennesz, Chris & Cosey ou Atom™. Por trás do evento estão duas estruturas: o Pogo, mais ligado ao teatro, performance e vídeo, e a Variz, mais ligada à música.

Desde a primeira edição, em 2002 na ZDB, que estão juntas, diz Miguel Sá, da Variz. "O Pogo assume mais o lado da produção, a vertente mais estrutural, enquanto a Variz está mais próxima da programação, embora não existam realidades estanques."

O SuperStereo DEMOnstration, assim se chama o festival, assume- -se como projecto multidisciplinar ou, como resume Miguel Sá, "trata-se de cruzar disciplinas onde há uma imensa possibilidade poética". Noutra perspectiva: "A ideia é impulsionar áreas, como a música electrónica mais exploratória, que são cinzentas, não definidas, em aberto." 

Amanhã, o austríaco Fennesz e o português Manuel Mota tratarão de testar o conceito. O último é um guitarrista de recursos, mas que se apresenta ao piano, propondo para este instrumento uma abordagem tão original como a que desenvolve com a guitarra. Depois, Fennesz tratará de mostrar porque é uma das figuras mais consensuais da electrónica contemporânea, um lugar onde as fronteiras entre abstracção e desenho melódico, experimentação e sensibilidade pop, harmonia e distorção são abolidas. Desde o álbum "Endless Summer" (2001) que se consagrou como máximo representante de uma geração de guitarristas que utilizam as possibilidades digitais como extensão instrumental. 

Em Lisboa apresenta o seu novo álbum utilizando um objecto - Protótipo [432] - que viu pela primeira vez em 2007, em Lisboa, no festival Número Projecto. "Essa peça estava exposta no festival e ele ficou curioso com as suas potencialidades", conta Miguel Sá. O objecto é da autoria do arquitecto lituano Bernardas Bagdanavicius, um complexo instrumento de forma cúbica composto por grelhas e estruturas que suportam 432 cordas de guitarra entrecruzadas. Será estreado no festival. 

Também quinta, mas já no Lux, a electrónica terá um cariz mais lúdico e festivo, destacando-se o concerto do alemão Uwe Schmidt, uma das mais carismáticas figuras das electrónicas desde os anos 1990, que ao longo dos anos tem assumido vários disfarces (Senõr Coconut, Erik Satin, Lisa Carbon Trio, Flanger...). Em Lisboa assumirá o alter-ego Atom™ e sua prestação terá uma vertente audiovisual forte, sendo a música pré-programada e improvisada, o que leva a que cada actuação seja diferente. 

Sexta, atenções viradas para o duo Chris & Cosey, ou seja Chris Carter e Cosey Fanni Tutti, dois dos fundadores dos históricos Throbbing Gristle, peças-chave para perceber parte significativa da música mais exploratória do nosso tempo. Nos anos 1980, a dupla criou uma série de registos marcantes, assentes numa sonoridade electrónica pós-industrial, e não dá concertos há mais de uma década. 

Na mesma noite haverá ainda Rafael Toral com, nas suas palavras, "electrónica pós-free-jazz", tendo a acompanhá-lo um duo de electrónica e bateria com Afonso Simões (Gala Drop, Curia). Para fim de festa, o objecto Protótipo [432] voltará à acção, para ser manipulado por Manuel Mota, Marco Franco e os The Producers. 

Nas tardes dos três dias, há trabalhos em vídeo a passar em contínuo na sala de audiovisuais da Faculdade de Belas Artes de Lisboa, tendo como ponto de partida a arte sonora.

 

Via Público



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Quarta-feira, 07.03.12
Bonnie Tyler encerra o festival no dia 8 de Setembro
Bonnie Tyler encerra o festival no dia 8 de Setembro (DR)

Cascais vai ter pela primeira vez um festival de música dedicado aos anos 1980, o ERP Remember Cascais. Durante dois dias, 7 e 8 de Setembro, vão passar pelo Hipódromo Manuel Possolo, em plena vila, nomes como Ali Campbell dos UB 40, Alphaville, Bonnie Tyler ou os portugueses Sétima Legião.

 

ERP Remember, que tem como referência o Rewind Festival, que acontece todos os anos em Inglaterra e na Escócia, e que pretende celebrar a década de 1980, assume-se como “um festival de memórias a acontecer ao som de um vibrante encontro de gerações”. Assim no primeiro dia actuam F.R. David, Alphaville e Ali Campbell, o líder dos UB40, enquanto no dia 8 sobem ao palco Boney M com Liz Mitchel, Sétima Legião e Bonnie Tyler.

Segundo o comunicado da organização, os anos 1980 foram o tema escolhido para o festival por “ter sido uma década marcante tanto para o mundo, onde se assistiu a importantes mudanças nos campos político, social e cultural, como para as memórias de cada um, com tal intensidade que estas memórias habitam no imaginário das gerações posteriores”. É por isso que, garantem, o festival é um acontecimento para todas as idades.

No primeiro dia do festival surge como nome mais Ali Campbell, vocalista e fundador dos UB40, banda que surgiu há 30 anos em Birmingham, Inglaterra, e que vendeu mais de 70 milhões de discos em todo o mundo. 

Atrás não ficam os Alphaville, responsáveis por um dos maiores hits da década de 1980, “Forever Young”, que ainda hoje passa nas rádios. A banda alemã distinguiu-se no synthpop que surgiu na cena musical do pós-punk. Em Cascais vão apresentar o seu último trabalho “Catching Rays on Gigante”, que saiu para as lojas em 2010.

Foi também com um hit, “Words don't come easy”, que F.R. David marcou a década, que vem homenagear a Portugal.

O segundo dia do festival fica marcado pelo regresso aos palcos dos portugueses Sétima Legião, que estão em digressão comemorativa dos 30 anos da banda fundada em 1982 por Rodrigo Leão, Pedro Oliveira e Nuno Cruz, e que viria a marcar o pop-rock nacional dessa década, deixando como marcas temas como “Sete mares”, “Por quem não esqueci” ou “Glória”.

Antes dos portugueses actuam Boney M e Liz Mitchell que trazem a Cascais temas como “Rivers of the Babylon” ou “Baby Do You Wanna Bump”.

O encerramento do festival fica a cargo de Bonnie Tyler, a cantora do País de Gales que nos anos 1980 se destacou no Rock and Roll, com sucessos como “Total Eclipse of the Heart” (ver vídeo abaixo).

Os bilhetes estão à venda nos locais habituais e têm o preço de 30 euros (um dia) e 50 euros (dois dias).

Bonnie Tyler





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Sexta-feira, 02.03.12
Os Smashing Pumpkins em Dezembro no Campo Pequeno, em Lisboa
Os Smashing Pumpkins em Dezembro no Campo Pequeno, em Lisboa (Rui Soares)

Smashing Pumpkins, Linkin Park, Offspring e Limp Bizkit são as novas confirmações para o Festival Rock in Rio, que se realiza no Parque da Bela Vista, Lisboa, entre 25 e 26 de Maio e 1 e 3 de Junho de 2012. As quatro bandas sobem ao palco principal do evento, a 26 de Maio.

 

É o regresso a Portugal dos Smashing Pumpkins, depois de em Dezembro terem passado pelo Campo Pequeno. Formados em 1988 na cidade de Chicago, a banda levou três anos a lançar o álbum de estreia “Gish”, que a crítica considerou como um dos discos mais influentes do “rock”. O segundo álbum, “Siamese Dream” (1993), ultrapassou os quatro milhões de exemplares vendidos, enquanto “Mellon Collie And The Infinite Sadness” (1995) passou os dez milhões. A banda trará a Portugal clássicos e algumas canções novas do álbum “Oceânia”.

Também de regresso, e em especial ao Rock in Rio, onde actuaram em 2008, estão os norte-americanos Linkin Park e Offspring. 

Com álbum novo desde então, “A Thousand Suns”, editado em 2010, os Linkin Park trazem a Lisboa temas como “What I've Done”, “Somewhere I Belong”, “Numb”, “Crawling” e “In the End”.

Já os Offspring, que se preparam para lançar um novo trabalho este ano, poderão dar a conhecer ao público português alguns temas novos, mas êxitos como “Pretty Fly (For a White Guy)”, “Why Don’t You Get a Job?” ou “Original Prankster” não serão esquecidos. 

Êxitos também não faltam aos Limp Bizkit, banda liderada por Fred Durst e que já vendeu mais de 33 milhões de discos em todo o mundo. “Nookie”, “My Generation”, “Rollin” e “My Way” são algumas das canções que poderão ser ouvidas no Parque da Bela Vista. 

No mesmo fim-de-semana, (dia 25) já estão confirmados os Metallica, Evanescence, Mastodon, Sepultura e Tambours Du Bronx. No dia 1 de Junho sobem ao palco Lenny Kravitz, Maroon 5, Ivete Sangalo e Expensive Soul, ao passo que no dia 3 actuam os Xutos & Pontapés, James e Bruce Springsteen & The Street Band. Para 2 de Junho ainda não existem confirmações.

Os bilhetes para cada dia custam 61 euros e podem ser comprados na FNAC, em 69 sucursais do Millennium bcp, nos postos de abastecimento da BP (30 euros + 1500 pontos BP Premium) e no site oficial do festival.

 

Via Público



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Quarta-feira, 29.02.12
Susana Sousa Dias integrava a direcção desde 2011Susana Sousa Dias integrava a direcção desde 2011 (Miguel Manso)

A realizadora Susana Sousa Dias assume a partir desta terça-feira a direcção do festival DocLisboa, juntamente com Ana Jordão, Cinta Pelejà, e Cíntia Gil, substituindo Anna Glogowski. A investigadora brasileira abandonou o cargo por motivos pessoais, anunciou a Apordoc, Associação pelo Documentário.


Com a saída de Glogowski, que se manterá ligada ao festival de cinema português dedicado ao documentário como consultora de programação, o DocLisboa passará a ter uma direcção colectiva. Augusto M. Seabra mantém-se como programador associado.

Segundo o comunicado da Apordoc, Susana Sousa Dias, Ana Jordão, Cinta Pelejà e Cíntia Gil foram escolhidos para o cargo por já estarem envolvidos no DocLisboa, não tendo sido necessário procurar nomes de fora. Sobre a nova direcção, a Apordoc destaca o “mérito inequívoco sem se resguardar no conservadorismo que tantas vezes mina a capacidade de renovação de instituições e projectos”. 

“Quisemos trazer à luz novos valores, confiando na sua capacidade humana, intelectual e de trabalho para empurrar o DocLisboa para o futuro, em diálogo intenso com o presente e humilde aceitação da herança que recebem”, continua o comunicado. 

Anna Glogowski, que foi directora de documentários da estação de televisão francesa Canal + entre 1984 e 2002, trabalha no DocLisboa desde 2007 e assumiu o cargo de directora em Janeiro de 2011.

Com um percurso conhecido no festival, Susana Sousa Dias, que em 2010 recebeu o Grande Prémio do DocLisboa com o seu documentário “48”, já fazia parte da direcção de Anna Glogowski.

Por seu lado, Ana Leonor Jordão, que durante quatro anos foi directora de produção na Jumpcut – Produtora de Teatro e Cinema, transita da Apordoc, onde executava desde 2010 o cargo de directora de produção, para o DocLisboa. Também a espanhola Cinta Peleja integrava desde 2009 a equipa da Apordoc, tendo sido responsável pela coordenação da programação no festival. Em 2011 comissariou, com António Loja Neves, a retrospectiva «Movimentos de Libertação em Moçambique, Angola e Guiné-Bissau (1961-1974)» no DocLisboa. Já a investigadora do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto, Cíntia Gil, integrou o comité do festival.

Sobre a edição do DocLisboa, que celebra este ano dez anos, a nova direcção fez saber que as secções competitivas do festival (Competição Internacional Curtas e Longas, Investigações, Competição Nacional Curtas e Longas) vão continuar, assim como a secção Heartbeat e a secção Riscos. Também garantidas estão duas retrospectivas, sendo uma centrada na obra de um autor e outra temática, a ser comissariada por Federico Rossin (curador e crítico de cinema independente, co-director artístico do NodoDoc Fest de Trieste). 

Para breve ficam as novidades, que incluem o anúncio de duas novas secções, que “decorrem de mudanças naturais do próprio festival e do contexto específico do documentário contemporâneo”, lê-se na nota divulgada hoje. 

Para a nova direcção, a edição de 2012, que acontece entre 18 e 28 de Outubro, será pensada “como um lugar onde a coexistência (de filmes, pessoas, ideias, visões, pontos de vista) pode ser transformada em inscrição no real”. “Procuramos que o festival traga consigo uma energia crítica que se conjugue com o esforço daqueles que trabalham pelo cinema independente em Portugal e no mundo, que resistem e lutam pela existência de condições autónomas de exibição, discussão, formação de públicos e pensamento crítico”, acrescenta a direcção.

 

Via Público



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Quinta-feira, 19.01.12
Andanças não se realiza este ano e procura um novo palco

O festival de danças tradicionais Andanças, que há 17 anos se realiza em Carvalhais, São Pedro do Sul, vai ter este ano uma pausa para que a organização possa repensar o modelo e encontrar uma nova localização. Ana Martins, da associação PédeXumbo, que organiza o festival, explicou que o Andanças vai mudar de lugar "estritamente por razões de sustentabilidade ambiental" e que o concelho de São Pedro do Sul se mantém como uma das possibilidades para que em 2013 este volte a ter lugar.

 

Com cerca de 30 mil pessoas na sua última edição em Carvalhais, o Andanças, criado há 17 anos pela PédeXumbo para a promoção das danças tradicionais, deixou de ter "capacidade para crescer de uma forma ambientalmente sustentável" e a necessidade de um novo espaço "surgiu como essencial para a sua continuidade". Celorico da Beira é uma das possibilidades, mas a divulgação da nova localização do Andanças só será divulgada no final do próximo Verão, disse Ana Martins.

Para que os amantes da dança não sintam "saudades" do festival, a PédeXumbo está a organizar uma versão do Andanças em Mudança já para Celorico da Beira, entre 1 e 5 de Agosto, que terá na sua programação uma ideia nova, com 24 horas consecutivas de danças, que se chamará Danças na Água e decorrerá nas águas e margens do rio Mondego.

Ana Martins admitiu à agência Lusa que Celorico da Beira é uma forte possibilidade para a nova localização do Andanças, porque já tem toda a infra-estrutura montada e tem acesso por comboio, "o que se integra na ideia de sustentabilidade ambiental perseguida pela organização", e ainda o suporte paisagístico da serra da Estrela, igualmente importante nessa dimensão de sustentabilidade. Dar uma maior abrangência ao festival, com artistas de todo o mundo, é ainda um dos objetivos da PédeXumbo.

O Andanças já é um dos maiores festivais de danças tradicionais da Europa. A organização sublinha que as parcerias com a Câmara de São Pedro do Sul e com a Junta de Freguesia de Carvalhais foram um "sucesso" e que apenas a questão do espaço físico onde tem decorrido o festival impõe uma alteração. Além da mudança geográfica do Andanças, Ana Martins deixou ainda outra certeza: "Na edição de 2013, o festival vai surgir com outro 

 

Via Público



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Quarta-feira, 07.12.11

Loud Festival não vai acontecer

 

A Câmara Municipal de Setúbal desmentiu, em comunicado, a realização do Music Loud Festival, que dava conta das atuações de Phoenix e The Vaccines em Setúbal, no Parque da Algodeia, entre os dias 7 e 9 de junho.

 

“…a Câmara Municipal desmente a realização de qualquer festival no local indicado e desconhecemos quem são os organizadores do evento publicitado”, pode ler-se no facebook do município.

 

Recorde-se que, num comunicado destinado a esclarecer a veracidade do festival, publicado no facebook do Music Loud Festival, a organização do suposto evento havia assegurado que o mesmo tinha sido aprovado pela Câmara Municipal de Setúbal e demais entidades competentes: “O Festival foi aprovado pela CMS  e entidades competentes (MAI, SPA, PSP de Setúbal). Todos os requisitos/licenças foram emitidos, apresentados e aprovados na IGAC – Inspeção-Geral das Atividades Culturais”.

 

Ainda de acordo com o facebook do evento, o Music Loud Festival contaria com três palcos. O Palco Music (o palco principal) iria receber, ao longo dos três dias, 18 bandas (seis por dia, quatro internacional e duas nacionais), cujas atuações iriam decorrer entre as 18h00 e as 2h00. O Palco Loud iria contar com um total de 30 bandas nacionais, cujas performances iriam decorrer entre as 16h00 e a 1h00. PelaTenda Eletrónica All Night, entre a 1h00 e as 6h00, iriam passar 15 DJs nacionais e internacionais – cinco por dia.

 

Via Palco Principal



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Segunda-feira, 05.12.11
Raúl Ruiz (terceiro a contar da direita) com o elenco e a equipa do filme, em San Sebastián, em Setembro de 2010
Raúl Ruiz (terceiro a contar da direita) com o elenco e a equipa do filme, em San Sebastián, em Setembro de 2010 (Foto: Vincent West/Reuters)
O muito aplaudido Mistérios de Lisboa, do realizador Raúl Ruiz, que morreu em Agosto, foi nomeado em três categorias do Satellite Award, prémios da Internacional Press Academy dos Estados Unidos. As nomeações incluem a categoria de melhor filme estrangeiro. A directora de arte Isabel Branco vai a votos nas categorias de melhor direcção artística e melhor guarda-roupa.

Estas nomeações da adaptação cinematográfica do livro homónimo de Camilo Castelo Branco surgem dias depois de o círculo de críticos de cinema nova-iorquinos, o New York Film Critics Circle (NYFCC), ter atribuído postumamente ao realizador chileno o Special Award2011.

O filme, co-produzido em 2010 pela portuguesa Clap Filmes, foi muito bem recebido tanto pela crítica como pelo cinema comercial. Na competição da IPA, cuja lista de nomeados pode ser consultada aqui, vai concorrer com mais nove filmes, cinco dos quais europeus (belga, húngaro, francês, finlandês e russo) e um deles, Nannerl, la soeur de Mozart, produzido em França em 2010, da mesma distribuidora da longa-metragem de Raúl Ruiz, a Music Box Films.

A adaptação da obra oitocentista, com argumento de Carlos Saboga e produzida por Paulo Branco, roda à volta do destino de Pedro da Silva (João Baptista), um órfão de um colégio interno que, através do padre Dinis (Adriano Luz), descobre a identidade da mãe, a condessa Ângela de Lima (Maria João Bastos).

Mistérios de Lisboa é uma da centena de obras de Ruiz. Estreou-se nos Estados Unidos quatro dias depois de o cineasta morrer a 1 de Agosto de 2011. O filme tinha feito um percurso internacional bem sucedido que lhe valera já o Prémio Louis Delluce, em San Sebastián (Espanha), e o Prémio da Crítica na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Em Portugal, a longa-metragem (4h26) estreou-se em Outubro de 2010 e foi mais tarde exibida na RTP em formato de minissérie em seis episódios.

O livro de Camilo Castelo Branco chegou a estar no top das vendas de uma Fnac de Paris, depois do sucesso internacional do filme que, dias depois da morte de Ruiz, contava já com mais de 100.000 espectadores em França.

A ligação de Raúl Ruiz a Portugal vinha dos anos de 1980. Depois de Le Territoire, La Ville des Pirates e Les Destins de Manoel, o realizador partiu para a rodagem de Mistérios de Lisboa, altura em que adoeceu, embora meses mais tarde começasse a preparar As Linhas de Torres com a mesma produtora portuguesa.

 

Via Público



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Sábado, 12.11.11
 
Já são conhecidos os primeiros nomes para a primeira edição do festival Optimus Primavera Sound, que se realiza no Porto de 7 a 10 de Junho de 2012. Björk, Yo La Tengo, Codeine, Neon Indian, Other Lives e Jeff Mangum foram os nomes avançados esta sexta-feira pela organização. Estes seis nomes confirmados actuam também no homólogo de Barcelona, San Miguel Primavera Sound, que celebra a sua décima segunda edição de 30 de Maio a 3 de Junho.

Na sua primeira saída de Barcelona, cidade onde o festival acontece desde 2001, o Primavera vai receber a islandesa Björk, que lançou este ano o aclamado “Biophilia”. Este será assim um regresso da artista a Portugal, depois de ter passado por cá em 2008 no Festival Sudoeste para apresentar o álbum “Volta” (2007). “Biophilia”, que chegou às lojas em Outubro, é um álbum multimédia, que junta a música a aplicações para iPad.

Também o trio rock norte-americano Yo La Tengo está confirmado na primeira edição do Primavera. Antes de chegar ao Parque da Cidade, onde se realiza o Primavera, a banda de Ira Kaplan, Georgia Hubley e James McNew tem uma série de concertos agendados nos Estados Unidos, já esgotados. 

Entre os nomes anunciados o destaque vai também para os Codeine, que anunciaram esta semana o regresso aos palcos. A banda nova-iorquina, que vai reeditar numa edição especial os seus três trabalhos, os álbuns “Frigid Stars” (1990) e “The White Birch” (1994), e o EP “Barely Real” (1992), já tem concertos marcados para o All Tomorrow’s Parties em Londres e também para o Primavera Sound, em Barcelona. 

Também dos Estados Unidos, vêm os Other Lives para apresentar em Portugal o seu mais recente trabalho, “Tamer Animals”, editado na Europa em Agosto.

Alan Palomo, mais conhecido pelo seu projecto a solo Neon Indian, vai apresentar no Porto o sucessor do álbum de estreia “Psychic Chasms”,“Era Extraña”, escrito e gravado em Helsínquia, na Finlândia, e que contou na produção com Dave Fridmann, conhecido por já ter trabalhado com nomes como Mogwai e Flaming Lips.

O americano Jeff Mangum, vocalista e guitarrista dos Neutral Milk Hotel e um dos fundadores da Elephant 6, vai passar por Portugal depois de uma digressão pelos Estados Unidos. Em Março o músico vai ainda ser o curador do festival britânico All Tomorrow’s Parties. 

Os primeiros mil bilhetes para o Optimus Primavera Sound foram postos à venda logo após o anúncio do festival a um preço especial de 65 euros e esgotaram em apenas 48 horas. Agora, até ao dia 31 de Dezembro a organização pôs à venda um número ilimitado de bilhetes gerais a 75 euros, que podem ser comprados na Ticketline, Ticketmaster, Seetickets UK, Paypal e também através da página de Facebook.

Via Público



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Domingo, 06.11.11

"Inquietos", de Gus van Sant, abre oficialmente o Lisbon & Estoril Film Festival

"Inquietos", de Gus van Sant, abre oficialmente o Lisbon & Estoril Film Festival (DR)

 

Chegados à quinta edição do Lisbon & Estoril Film Festival, e primeira a acontecer igualmente em Lisboa, a oferta de filmes é tal que vale a pena desenhar um pequeno percurso diário por momentos altos do festival. Uma escolha possível de entre inúmeras, levando em conta que muitas das antestreias apresentadas chegam já às salas nas próximas semanas. Siga-nos!
Hoje, 4
A abertura oficial faz-se com "Inquietos", o novo filme de Gus van Sant ("Milk", "Paranoid Park"), que chega às salas de cinema portuguesas na próxima quinta-feira, com a presença do actor Henry Hopper. Mas o acontecimento forte da noite será a inauguração da retrospectiva dedicada a William Friedkin com o seu último filme, "Killer Joe", que só estreará em Portugal para o ano que vem. Vai ser no Centro de Congressos do Estoril, às 21h e às 23h30.

Sábado, 5
Há quatro convidados de peso a dividirem as atenções: Paul Giamatti (apresentando "Nos Idos de Março", de George Clooney, que estreará na próxima semana), Mathieu Amalric (acompanhando "L"Illusion Comique", adaptação para televisão da produção da Comédie Française da peça de Corneille) e Luc Dardenne (mostrando "O Miúdo da Bicicleta", em salas a 15 de Dezembro). Mas, a termos de escolher um, seria o recluso francês Léos Carax, que o festival homenageia com uma retrospectiva integral, e que apresenta o seu filme maldito com Juliette Binoche "Les Amants du Pont-Neuf", nunca estreado em Portugal, vai ser no Monumental, em Lisboa, às 17h.

Domingo, 6
David Cronenberg pode estar entre nós para mostrar a sua mais recente obra, "A Dangerous Method", com Viggo Mortensen, Keira Knightley e Michael Fassbender - mas o filme chega às salas no próximo dia 24, enquanto a oportunidade de ver em sala uma das obras maiores de mestre Vincente Minnelli, "Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse", no Casino Estoril, às 15h30, não acontece todos os dias. 

Segunda-feira, 7
No Centro de Congressos do Estoril, pode-se ver em grande écrã a mini-série que Todd Haynes rodou para a HBO com Kate Winslet, "Mildred Pierce". Mas há um filme extraordinário na secção competitiva: "Oslo, August 31st", notável adaptação pelo norueguês Joachim Trier de um romance de Pierre Drieu de la Rochelle anteriormente filmado por Louis Malle. A ver no Casino Estoril, às 15h30. 

Terça-feira, 8
Num dia que mostra o único filme português a concurso, "A Vingança de Uma Mulher", de Rita Azevedo Gomes, e o documentário que Elfi Mikesch dedicou a Werner Schroeter, "Mondo Lux", o destaque vai para um dos objectos mais inclassificáveis do cinema recente: "Target", uma perturbante sátira futurista do russo Aleksandr Zeldovich que é um dos pontos altos da competição, no Monumental, em Lisboa, às 21h.

Quarta-feira, 9
Matthew Barney está entre nós para mostrar três dos seus filmes mais recentes - mas é também a oportunidade de ver "Policeman", do israelita Navad Lapid, e de descobrir um dos filmes mais falados de uma cinematografia em ascensão que pouco se vê entre nós. Acontece no Centro de Congressos do Estoril, às 19h. 

Quinta-feira, 10
"L"Apollonide - Souvenirs de la Maison Close", féerie do cineasta francês Bertrand Bonello sobre o quotidiano num bordel francês da Belle Époque, gerou celeuma em Cannes 2011. Enquanto não chega às nossas salas (algures no próximo ano), Bonello estará entre nós para o apresentar, no Centro de Congressos do Estoril, às 21h30. 

Sexta-feira, 11
Dia forte de antestreias a competir entre si, com a exibição de "Melancolia", do polémico dinamarquês Lars von Trier (estreia a 1 de Dezembro), e "O Deus da Carnificina", adaptação da peça de Yasmina Reza por Roman Polanski com Jodie Foster, Kate Winslet, John C. Reilly e Christophe Waltz (estreia a 29 de Dezembro). O que não tem previsão de chegar cá é "Abrir Puertas y Ventanas", da argentina Milagros Mumenthaler que foi o vencedor-surpresa do Festival de Locarno. No Casino Estoril, às 21h30.

Sábado, 12
Outro dia fortíssimo de antestreias: "Drive", de Nicolas Winding Refn, com Ryan Gosling, que também chegará às nossas salas em Dezembro, e "Faust", do russo Alexander Sokourov, Leão de Ouro em Veneza. Mas a nossa escolha vai para "I Wish", a mais recente obra do japonês Hirokazu Kore-Eda, autor dos belíssimos "Ninguém Sabe" e "Andando", sobre dois meios irmãos que desejam que a família se reencontre. É no Monumental, em Lisboa, às 16h30. 
Domingo, 13
Se conseguiu não ir a nenhuma das antestreias, pronto, ainda tem uma a que pode ir. É o novo de Pedro Almodóver, "A Pele em que Vivo", que faz o encerramento oficial do festival. Acontece no São Jorge, em Lisboa, às 19h, antes de chegar às salas de cinema, a 17.


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Sábado, 05.11.11
Uma espetada de queijo e enchidos.

Uma espetada de queijo e enchidos. Daniel Rocha

 

Passeámos entre "tasquinhas", concursos de petiscos e demonstrações culinárias, com um almoço alentejano pelo meio. Deixamos-lhe quatro pistas para saborear o Festival Nacional de Gastronomia, onde se reúnem restaurantes e produtores de todo o país, até 6 de Novembro.

 

Alberto e o porco bísaro


Ainda há um minuto estávamos a ser apresentados a Alberto Fernandes e já ele nos aparece com um prato de presunto de porco bísaro e uma garrafa de vinho branco na mão. Senta-se a conversar connosco na mesa de madeira corrida ao lado do local de venda dos seus enchidos Bísaro na Feira de Santarém. Atrás do balcão, a tia, de cabelo branco e sorriso doce, vai atendendo os clientes enquanto Alberto, 27 anos, explica como este é um negócio de família que vem já do avô, o senhor Roberto, que até aparece no livro de Figuras Notáveis e Notórias Brangançanas, e também do pai, que continua em actividade.

Em Trás-os-Montes, Alberto deixou os 120 porcos de raça bísara soltos nos campos a comer abóbora, castanha e os cereais que fazem o sabor especial desta carne que a Bísaro Salsicharia Tradicional transforma depois em alheiras, chouriças, salpicão, azedo (enchido feito com carnes de porco e aves, com pão de trigo, azeite, colorau, alho e sal, preparado com tripa grossa e curado pelo fumo de lenha) ou butelo (feito com costela, suã, rabos e barbada do porco e também curado pelo fumo de lenha).

Quem o ouve falar percebe que Alberto tem uma paixão pelo negócio da família. Conta como há vinte anos se trabalhava apenas com o porco normal, porque o bísaro era considerado um animal "que não dava rendimento, porque em 120 quilos tinha 50 de gordura". Mas depois começou-se a cruzar com outras raças e foram-se conseguindo "óptimos resultados", que melhoraram ainda mais quando há cerca de ano e meio os animais passaram a andar à solta no campo.

E foram trabalhando também as receitas, reduzindo a quantidade de azeite das alheiras, por exemplo, para as aproximar do gosto dos consumidores de hoje. Agora vendem para as grandes superfícies e vão às feiras (foram recentemente convidados para uma no Japão). E quem quiser conhecer de perto a terra dos porcos bísaros pode sempre alugar uma das casas tradicionais adaptadas a turismo rural que Alberto e a família têm em Gimonde, Bragança.

 

Cacilda e os bolos


Cacilda Correia aparece, sorridente, no meio dos tabuleiros cheios de bolos da sua casa Pousadinha. Na parede atrás dela uma grande fotografia mostra duas freiras (na verdade duas funcionárias vestidas de freiras) a preparar os ricos recheios de ovos e amêndoas da doçaria conventual de Tentúgal. Os célebres pastéis lá estão, dourados e alinhados num dos tabuleiros.

Mas Cacilda conta-nos histórias de outros doces menos conhecidos. Os lacinhos, por exemplo, criação dela - inspirados no "presunto doce" do convento, são feitos com massa de amêndoa, fios de ovos e ovos moles - ou as carmelitas, também com massa de amêndoa, os fios de ovos, os ovos moles e ainda chila.

 

 

 

Via Público



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Terça-feira, 25.10.11
A obra de William Friedkin vai ser objecto de um miniciclo
A obra de William Friedkin vai ser objecto de um miniciclo (DR)
A quinta edição do Lisbon & Estoril Film Festival 2011, a primeira a abranger Lisboa, vai contar com dez antestreias nacionais, 11 filmes em competição e mais 11 fora da competição. Grandes nomes do cinema e realizadores emergentes são a aposta de Paulo Branco, produtor e director artístico do certame.

Os novos filmes de George Clooney ("Nos Idos de Março"), Pedro Almodóvar ("La Piel que Habito"), Gus van Sant ("Restless"), David Cronenberg ("A Dangerous Method"), Lars von Trier ("Melancholia"), Roman Polanski ("Carnage"), Nicolas Winding Refn ("Drive"), Bertrand Bonello ("L'Apollonide (souvenirs de la maison close)"), Jean-Pierre e Luc Dardenne ("Le Gamin au Vélo") e Agusti Villaronga ("Pa Negre") têm a antestreia nacional marcada para a edição deste ano. 

Em competição, que segundo a organização no site do festival "privilegia sobretudo a abrangência de um vasto leque de territórios europeus de menor visibilidade internacional, dando a conhecer cinematografias que de outra forma não chegariam ao grande público", vai estar um filme português, "A Vingança de Uma Mulher", de Rita Azevedo Gomes, que se inspirou no conto "La vengeance d'une femme", que faz parte de "Les diaboliques" de Barbey d'Aurevilly, publicado em 1874.

O comité de selecção, responsável pela escolha dos filmes a concurso, seleccionou ainda os filmes: "Amnistia", de Bujar Alimani; "Don't Follow Me Around", de Dominik Graf; "One Minute of Darkness", de Christoph Hochhäusler; "Sport de Filles", de Patricia Mazuy; "Twilight Portrait", de Angelina Nikonova; "Beats Being Dead", de Christian Petzold; "La Guerre Est Déclarée", de Valérie Donzelli; "Oslo, August 31st", de Joachim Trier"; "Target", de Alexander Zeldovich; e "Une Vie Meilleure", de Cédric Kahn.

O júri do festival será composto pelos escritores J. M. Coetzee, Paul Auster, Peter Handke, Don de Lillo e Siri Hustvedt, pelo realizador Luca Guadagnino, pelo violinista Gidon Kremer e pelo artista plástico José Barrias.

Fora da competição, o festival vai exibir o vencedor do Leão de Ouro em Veneza, "Faust" de Alexander Sokurov, a mais recente obra de Philippe Garrel, "Un Été Brûlant", e "Killer Joe", de William Friedkin - objecto de uma retrospectiva, com oito filmes, entre os quais "Bug", "The Boys in the Banda", "The Birthday Party" ou "Viver e Morrer em Los Angeles". "I Wish", de Hirokazu Koreeda; "Los Pasos Dobles", de Isaki Lacuesta; "Las Razones Del Corazón", de Arturo Ripstein; "Tokyo Park", de Shinji Aoyama; "Abrir Puertas y Ventanas", de Milagros Mumenthanler; "La Folie Almayer", de Chantal Akerman; "Policeman", de Nadav Lapid; e "Saudade", de Katsuya Tomita, são os filmes que compõem esta secção paralela à competição. 

E estarão no festival Léos Carax, Matthew Barney, David Cronenberg, Yasmina Reza, Christopher Doyle, Paul Giamatti, Miquel Barceló, os Dardenne...

Para lá das salas habituais (Centro de Congressos de Estoril, Casino Estoril, Casa de Santa Maria e Casa das Histórias), o festival prolonga-se este ano para os cinemas Monumental e Nimas (geridos por Paulo Branco), Centro Cultural de Belém, Torre de Belém, Mosteiro de São Vicente de Fora e Museus da Politécnica. 

 

Via Público



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Quarta-feira, 05.10.11
O festival espanhol é um dos mais procurados na europa 
É a primeira vez que o festival espanhol se vai realizar noutro país. A Ritmos precisou de ano e meio para levar o Primavera ao Porto 
As datas já estão definidas e são quatro dias para assinalar na agenda do próximo ano, com sublinhados e pontos de exclamação. De 7 a 10 de Junho de 2012, o Parque da Cidade, no Porto, recebe o Primavera Sound, naquela que é a primeira internacionalização do evento.Ainda não é possível saber por que nomes aguardar até lá, mas José Barreiro, da Ritmos, adianta ao PÚBLICO que serão "entre 60 a 80 artistas".
Barcelona é a cidade natal deste festival de música independente que se realiza, anualmente, desde 2001, nos últimos dias de Maio ou nos primeiros de Junho. A eventual parceria com a produtora do Porto tem sido alvo de especulações nos últimos meses, mas só desde há duas semanas é certo um Primavera português, que acontece dias depois do espanhol (30 de Maio a 3 de Junho).
Por ser, além de um festival, uma "marca muito forte na música", a organização do Primavera Sound recebe ofertas de toda a Europa para que este se concretize noutras cidades. O sucesso da Ritmos - produtora responsável pela organização do Festival de Paredes de Coura - é, assim, um "orgulho muito grande", diz José Barreiros.Ao todo, foram necessários cerca de 18 meses de trabalho para que o Porto fosse escolhido, num processo em que a Ritmos precisou de "conciliar muitas partes", entre as quais a Câmara Municipal do Porto. A autarquia garante o uso do Parque da Cidade e "uma verba para apoio logístico", através da Porto Lazer. "Queremos que a câmara veja, no Primavera Sound, um evento que também vai contribuir para a melhoria do Parque da Cidade. Isso para nós é fundamental", reitera o membro da organização.
Mil bilhetes já à venda 

"O Primavera Sound decorrerá em quatro palcos e, no dia de apresentação, 7 de Junho, o conceito do festival é levado à cidade", garante José Barreiro. "Queremos que se estenda a algumas salas e praças da cidade, bem como a alguns locais não convencionais."A partir desta segunda-feira vão estar à venda os primeiros mil bilhetes, a um preço de 65 euros, "para premiar aqueles que conhecem a marca Primavera Sound e são fiéis ao nome", explica Barreiro. Mais tarde, a partir de Novembro, o preço sobe para 75 euros e, até Junho de 2012, o valor vai crescendo."
Os parceiros do Primavera Sound viram em nós, para além da honestidade, um gosto musical semelhante. Agora é preciso pôr todo o nosso 'know-how' ao serviço do festival", remata José Barreiro.


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Quarta-feira, 28.09.11
O Trama 2011 vai sair de Serralves e espalhar-se pela cidade do Porto
O Trama 2011 vai sair de Serralves e espalhar-se pela cidade do Porto (DR)

Haverá concertos, performances, dança, instalações, cinema, teatro, conferências, e até uma corrida de carros telecomandos sobre uma pista de vinil... Será assim na sexta edição do festival Trama, que vai decorrer de 13 a 16 de Outubro em vários espaços – convencionais uns, outros nem tanto – da cidade do Porto. “Gostava que o Porto fosse uma cidade tramada”, disse hoje João Fernandes, director artístico do Museu de Serralves, na apresentação do programa deste festival que já ganhou raízes e deixou marcas no calendário urbano portuense.

Como tem acontecido nas edições anteriores, o Trama 2011 vai sair dos muros de Serralves e mostrar as potencialidades cénicas, e mesmo dramáticas, de múltiplos lugares na Baixa portuense, da estação de S. Bento ao Museu Militar, do Ateneu Comercial à Livraria Latina, do Hotel D. Henrique à Faculdade de Belas Artes e de Letras, do Passos Manuel ao Lofte e também ao espaço público... Ao todo, estarão em cena 37 projectos reunindo 92 participantes de 18 nacionalidades; uma trama de experiências estéticas singulares e colectivas que as programadoras Cristina Grande a Rita Castro Neves apresentam como “uma conspiração de artistas, que acrescenta cidade à cidade”.

O programa abre ao final da tarde (19h00) do dia 13, no auditório da Faculdade de Belas Artes, com o professor, músico e artista multidisciplinar canadiano Christof Migone a fazer a conferência “Sonatic Somatic: Performances of the Unsound Body”, na exploração sonora do corpo e da linguagem; e encerra, na noite de 16 de Outubro, no Auditório de Serralves, com um prometedor concerto para 15 extintores pelo músico sueco Sven-Äke Johansson.

Entre tudo o que irá acontecer pelo meio, aqui ficam algumas notas. Na área da performance, WOL é um duo sueco (Lovisa Johansson+Wenche Tankred) que se estreia em Portugal apresentando no Porto três peças diferentes, “Wheel Barrow Poetry”, “Etude in Red” e “Cincumflex” – trabalhos sobre o tema da moda e questões de género, em performances visuais e sonoras que questionam as convenções sociais. Outro performer com presença repetida no programa será Paulo Mendes, com as intervenções “S de Saudade, Restos de Colecção”, “S de Saudade, a Tortura da Memória” e “Silêncio, ordens, preces, ameaças, elogios, censuras, razões, que querem que eu compreenda do que eles dizem”, todas elas tendo em comum o desejo de abordar os anos do Estado Novo e de “tratar o apagamento da memória da História portuguesa, e de uma sociedade que não conseguiu ainda exorcizar e libertar-se da fantasma de Salazar”, explicou hoje o artista na conferência de apresentação do Trama. 

 

Via Público



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Segunda-feira, 19.09.11

 

Festival O gesto Orelhudo 

Iniciativa ímpar no panorama cultural português, o Festival “O Gesto Orelhudo” comemora dez edições com mais uma singular programação dedicada à musicomédia internacional. Este ano, o festival deixa a mítica tenda do Espaço d’Orfeu e estreia-se num novo local: a antiga Junta dos Vinhos, na baixa da cidade. De 4 a 8 de Outubro, com pré-abertura a 30 de Setembro, Águeda faz O Gesto Orelhudo!

Há gestos que nos surpreendem, nos fascinam e até nos mudam. A história resistente de um festival tem conseguido fazer tudo isso a Águeda. Vão completar-se 10 desses gestos.

O Gesto Orelhudo é um festival de musicomédia, termo nascido da orelhuda ideia de casar a música e o humor. Mas a diversidade artística da programação faz com que do  intimista ao hilariante vá a distância de uma orelha à outra.

Começou por se realizar na Casa do Adro, em Águeda (1999 e 2001), passou depois pelo Auditório de  Recardães (2002 e 2005), regressou à cidade para tornar mítica a tenda  do Espaço d’Orfeu (desde 2006) e chega agora ao seu novo telhado: a antiga Junta dos Vinhos, espaço municipal que se assume como palco para novas manifestações.
 
O programa especial desta 10ª edição inclui bravos repetentes (Bernard Massuir, Oskar & Strudel, Trigo  Limpo teatro ACERT, Teatro Necessario e Artelier?), óptimas estreias,  não só no festival como no país (Cia. dos Palhaços, Mozart Group e Gadjo) e o envolvimento de projectos criativos locais (Fanfarra Kaustika e "Mal-Empregados", a nova criação d’Orfeu). Há ainda o cruzamento de públicos com o circuito OuTonalidades que, para além do habitual encerramento festivo, terá também honras de pré-abertura no local, na sexta-feira anterior, a 30 de Setembro.
 
Este festival é uma iniciativa conjunta da d’Orfeu Associação Cultural e da Câmara Municipal de Águeda, parceria ininterrupta desde 2006, com o apoio da Direcção-Geral das Artes, para além de inúmeros outros organismos. Um festival que, à 10ª edição, é ele próprio uma marca de Águeda.

 

ÁGUEDAantiga Junta dos Vinhos

4 a 8 Outubro 2011

http://www.dorfeu.pt/ogestoorelhudo



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Sexta-feira, 29.07.11
Setubal organiza a sua

 

Setúbal organiza a sua "Festa do Teatro" em Agosto

O Festival Internacional de Teatro de Setúbal, que decorrerá naquela cidade de 19 a 28 de Agosto, será um marco cultural na região, reforçando, a nivel nacional, o papel da cidade de Setúbal no panorama da arte de Talma.

 

Teatro, música, curtas-metragens, exposições, debates, espectáculos de sala e de rua, criações artísticas emergentes e de natureza pluridisciplinar, fazem da Festa do Teatro  uma festa de interacção e comunicação entre os artistas e a comunidade, incentivando o gosto pela cultura em todas as suas vertentes, para além de desenvolver a capacidade crítica e de divulgar novas práticas artísticas. 



Zita Ferreira Braga

 

Via HardMusica



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Sábado, 16.07.11
Este fim-de-semana há Festival da Melancia
Mais de mil litros de sumo aguardam os visitantes do Festival da Melancia, no Ladoeiro, hoje e amanhã. É o sétimo ano em que esta freguesia de Idanha-a-Nova celebra o fruto que cresce às cinco mil toneladas, nos campos daquela zona de regadio.

«A junção de calor, sol e terras regadas, não barrentas, faz com que esta região seja perfeita para a produção de melancia», diz António Galante, da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e responsável pelo festival.

 

Em 2011 mantém-se a qualidade do fruto apanhado em anos anteriores, só as temperaturas baixas deste Verão impedem que a melancia cresça mais. «Ainda sonho ter uma melancia de 50 quilos», confessa António Galante, para quem um dos momentos altos do festival é a atribuição do prémio da melancia mais pesada. Já aconteceu pesarem uma com 32 quilos, mas o mais provável é encontrar-se agora melancias à volta dos 20.

 

A variedade mais abundante para venda e degustação é a melancia riscada. A partir deste fruto é possível fazer sumo, gaspacho ou compotas. Nestas últimas, pode aproveitar-se a parte encarnada e também a branca, junto à casca: «O doce da casca, como lhe chamamos, está a ter um sucesso inesperado». Galante assegura que é «superior» ao doce da polpa de melancia, mas demora mais tempo a preparar – fica a ‘marinar’ em sal e limão, depois coze durante três horas.

 

A melancia é uma aposta de uma região onde já se cultivou dez mil toneladas deste fruto por ano. Apesar da redução da quantidade produzida em relação à farta década de 60, o número de agricultores aumentou nos últimos anos.

 

Via Sol



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Quinta-feira, 14.07.11
Os Arctic Monkeys são os cabeças de cartaz do primeiro dia do festival
Os Arctic Monkeys são os cabeças de cartaz do primeiro dia do festival (Paulo Pimenta)

A banda britânica Arctic Monkeys é cabeça-de-cartaz no primeiro dia de Super Bock Super Rock. Na sua décima sétima edição e pelo segundo ano consecutivo, o festival instala-se na Herdade do Cabeço da Flauta, no Meco. Para hoje há ainda as actuações de Beirut e Tame Impala.

 

Ainda antes de serem anunciadas pela promotora Música no Coração diversas alterações, já os bilhetes voavam a bom ritmo. A música, claro. Os Portishead e os Arcade Fire, lendas regressadas e lendas em construção, levaram a que esgotassem, primeiro, os bilhetes para amanhã. Os Strokes, Ian Brown e Slash, em cartaz na noite de sábado, e os supracitados Walkmen ou Beirut (ambos no Palco Super Bock, hoje, às 20h20 e 23h, respectivamente) fizeram o resto. Anteontem, estavam esgotados os passes para os três dias, mas a organização dizia que, mediante cancelamento de reservas e a "confirmação em concreto da lotação do espaço", serão disponibilizadas mais entradas. São esperadas cerca de 30 mil pessoas por dia. 

No festival estará a geração indie que surgiu após a explosão da Internet e da quase implosão da indústria discográfica tradicional. Estarão bandas que não passam habitualmente nos antigos canais prioritários de divulgação - as rádios de grande audiência e as televisões em canal aberto. Estarão as que ascenderam do frenético passa-palavra informático ao estatuto de, pelo menos, futuros clássicos (Arcade Fire, Arctic Monkeys, Walkmen), figuras de culto associadas (os Junip de José Gonzalez, Beirut, El Guincho) ou veteranos que atravessaram sem mácula os ventos de mudança (Portishead ou, pela carga icónica dos Stone Roses, Ian Brown). 

Os nomes portugueses em cartaz, de resto, são representativos do mesmo. Hoje, sobem a palco Sean Riley & The Slowriders (Palco Super Bock, 19h15) e os Glockenwise (Palco EDP, 20h00). Amanhã, além de Rodrigo Leão e The Gift, actuarão Legendary Tiger Man, B Fachada e Noiserv. Sábado, os X-Wife e os PAUS, cujo álbum de estreia, a editar nos próximos meses, é antecipado com grande expectativa.

 

Via Público



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Terça-feira, 05.07.11
Os Scorpions têm concerto marcado para o dia 31 de Julho
Os Scorpions têm concerto marcado para o dia 31 de Julho (DR)

 

A banda alemã é a mais recente confirmação do novo festival de Espinho, o Fest In, que se realiza entre os dias 29 de Julho e 1 de Agosto, na Nave Desportiva da cidade. Os Scorpions tem concerto marcado para o dia 31 de Julho.

 

Os alemães vêm apresentar a Portugal o seu mais recente trabalho, “Sting in the Tail”, editado em 2010. O álbum é apontado pelo próprio grupo como o seu último disco de originais. Este concerto poderá ser então a última oportunidade para os fãs portugueses verem os Scorpions em acção. “Get Your Sting and Blackout World Tour” poderá ser também a última digressão da banda, que conta já com mais de 45 anos de carreira.

Entre as mais recentes confirmações do festival estão também Asher Lane, no dia 1 de Agosto, e Legend, a banda de tributo a Bob Marley, que actuam a 30 de Julho.

Estes nomes juntam-se assim aos já confirmados Panic! At The Disco, Shaggy, Jimmy Cliff, Fonzie e Parov Stelarç.

O Fest In Espinho realiza-se na Plataforma do futuro Estádio do Sporting Clube de Espinho, Junto à Nave Desportiva. Os bilhetes para o festival estão à venda a partir desta terça-feira nos locais habituais e têm o preço de 20 euros (um dia) e 59 euros (quatro dias).

 

Via Público



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Segunda-feira, 04.07.11
Festival de Teatro de Almada arranca com programação de luxo
É o grande acontecimento do Verão, o maior festival português de teatro – movimentando cerca de 30 mil espectadores – e um dos mais importantes da Europa. Este ano, a 28.ª edição do Festival de Teatro de Almada, de 4 a 18 de Julho, exibe uma intensa programação de luxo (há dias com 7 espectáculos em diferentes palcos) apesar dos tempos de crise.

Como diz Joaquim Benite, o carismático encenador e director do festival, num texto distribuído à imprensa «e assim – graças à crise – o Festival de Almada torna-se provavelmente mais forte e combativo. E prepara-se melhor para o futuro».

 

É com espírito de missão que a pequena equipa de Almada encara a responsabilidade de montar um festival «com a mesma qualidade de sempre, embora com menos cerca de 100 mil euros» (o valor exacto deste ano, obtido com recurso a novos patrocínios, é de 580 mil euros).

 

Ferruccio Soleri, o mítico Arlequim, actualmente com 82 anos, e que desde 1963 interpreta a personagem, é o homenageado deste ano. Retratos da Commedia Dell’Arte é a peça que traz ao Teatro Nacional de São João (TNSJ), dia 13, ao CCB , a 14, fechando o festival, a 18, em Almada. «Ele é o maior Arlequim do século XX, o maior especialista mundial de Commedia Dell’Arte», considera Benite.

 

«O nome mais forte do festival» é, segundo o seu director, Patrice Chéreau. O director do Théàtre de La Ville de Paris, e um dos maiores encenadores franceses, traz I Am the Wind, de Jon Fosse (numa colaboração com o londrino Young Vic) no dia 17, ao Teatro Municipal de Almada. Nome sonante do cartaz é também Joël Pommerat. O seu mais recente espectáculo, Círculos/Ficções, terá três actuações no D.Maria II.

 

Solveig Nordlund encena Do Amor, a peça mais recente do sueco Lars Noren, voltando assim ao autor com o qual se estreou como encenadora. «É uma peça minimalista, sobre onde acaba e começa o amor e sobre a importância de ter filhos», explica Solveig. Do Amor é uma das 11 peças produzidas de propósito para esta edição, nas quais se inclui a encenação por Joaquim Benite de A Rainha Louca, de Alexandre Delgado.

 

Os 29 espectáculos programados (alguns repetem) desenrolam-se em 14 palcos, incluindo, além das salas de Almada, vários teatros da capital (como o D.Maria II ou o São Luiz) e o TNSJ. E pela primeira vez o festival vai a Coimbra.

 

Mas apesar da diversidade, assegura Benite, o programa foi desenhado para que um espectador ávido consiga ver todas as peças. «No ano passado houve seis pessoas que nos garantiram que viram o festival todo!». O preço do ‘passe’ é 70 euros, mais barato que um festival de rock . E os desempregados não pagam nas salas de Almada.

 

Via Sol



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Domingo, 03.07.11

Cartaz fechado para o Festival Paredes de Coura

 

Kings of Convenience, The Joy Formidable e Linda Martini foram as últimas bandas anunciadas para o palco principal

 

O cartaz completo para a 19.ª edição do Festival de Paredes de Coura, a realizar-se entre 17 e 20 de Agosto, foi anunciado. Kings of Convenience, The Joy Formidable e Linda Martini foram as últimas bandas anunciadas para o palco principal, que terá o nome de Ritek, empresa angolana que patrocina o festival.

 

João Carvalho anunciou ainda a restante programação do palco secundário, o after-hours e o Jazz na Relva, e um novo palco, o palco JN, uma parceria entre o jornal e o festival que promove um concurso de bandas para procurar novos talentos musicais na área do pop- rock. As bandas vencedoras actuarão neste espaço entre os dias 17 e 20 de Agosto.

 

A praia fluvial do Tabuão recebe este ano mais uma edição do Festival Paredes de Coura abrindo oficialmente as portas aos campistas a 17 de Agosto, dia em que actua Vladimir Dynamo, Crystal Castles, Wild Beasts e Omar Soleyman, no palco dois, também conhecido como secundário e no fim da noite como after-hours.

 

No palco after-hours, para o qual ainda não havia nomes atribuídos, actuam Riva Strarr e Delorean (dia 18), Mixhell e Metronomy (dia 19), Terry Hooligan Vs Rico Tubbs e Orelha Negra (dia 20).

 

No dia 18 o palco principal recebe Pulp, Blonde Redhead, Warpaint, Twin Shadow e Crystal Stilts enquanto Esben & the Witch, We Trust, Here We Go Magic e Murdering Tipping Blues actuam no palco secundário.

 

Kings of Convenience e The Joy Formidable foram as grandes novidades anunciadas. As bandas juntam-se aos Deerhunter, Marina & the Diamonds e Battles no dia 19 de Agosto.

 

Ainda não eam também as bandas portuguesas a actuar em Paredes de Coura. You Can't Win, Charlie Brown sobem ao palco no dia 19, juntando-se a Jamaica, Le Butcherettes e Chapel Club nas actuações do palco secundário.

 

No dia 20 o palco principal recebe Linda Martini, para o qual já estavam confirmados Dead From Above 1979, Two Door Cinema Club e Foster the People. No mesmo dia mas no palco secundário mais uma banda portuguesa. Peixe Avião sucedem aos confirmados No Age, Viva Brother e Kurt Vile.   

 

Os bilhetes para esta edição estão à venda nos locais habituais e têm o preço de 40 euros (um dia) e 75 euros (passe 4 dias).

 

Via Ipsilon



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