Quinta-feira, 03.11.11

Quando se está grávida, saber lidar com observações diárias (muitas delas deselegantes e inapropriadas) por parte de alguns colegas de trabalho, ser descriminada profissionalmente ou ter fazer entender a um superior que se sente mal disposta continuamente, não é nada fácil e representa mais um grande desafio para quem enfrenta a vida de saltos altos.

 

É exatamente por isso que decidi escrever sobre este tema, não apenas para tentar motivar as grávidas trabalhadoras, mas também para sugerir formas de dar a volta por cima neste tipo de situações confrangedoras, o que pode fazer toda a diferença e melhorar o ambiente de trabalho.

 

Qual a melhor altura para anunciar a gravidez na empresa?

 

Se sente necessidade de querer anunciar (ou alertar) os seus colegas para a sua gravidez deve primeiramente ter em atenção o tempo de gestação em que se encontra. Se a sua gravidez está apenas no início tem muito tempo para dar a boa nova. Por outro lado, se não há sintomas secundários (enjoos, tonturas, etc.) dê tempo ao tempo, a não ser que precise de dispensa em horário laboral (por exemplo, para ir a consultas).

 

Nesse caso, convém avisar a chefia da razão dessas ausências, que podem tornar-se frequentes. Atenção, mesmo numa boa relação com a chefia, nunca deixe de apresentar as devidas justificações médicas, para que um dia mais tarde esteja salvaguardada, se precisar.

 

Se possível, anuncie que está grávida numa altura em que concluiu com sucesso um projeto de responsabilidade. Deste modo, mostra que a sua produtividade não foi negativamente influenciada por se encontrar grávida.

 

Não aceite bullying nem discriminação disfarçada de paternalismo

 

Mesmo que o seu estado de gravidez não lhe permita executar a totalidade das suas tarefas, não é motivo para se deixar perseguir psicologicamente, ou sequer aceitar a estafada frase "gravidez não é doença", ou outras "pérolas" provocadoras do género. Realmente a gravidez não é uma doença, mas um processo que modifica por completo, física e emocionalmente, uma mulher que, além de ter de lidar com isso, ainda tem de pensar permanentemente na segurança do feto.

 

Se sentir que há uma descriminação subtil por parte dos seus superiores hierárquicos, como, por exemplo, retirarem-na (ou afastarem-na) de um projeto de grande responsabilidade; convidarem-na menos vezes a deslocar-se em trabalho ou mesmo justificarem com a gravidez uma avaliação abaixo da que sabe ser a sua. Para lidar com tudo isto e muito mais, saiba que pode reivindicar, caso chegue a ponto de ter de o fazer se se sentir prejudicada. Para tal, antes de qualquer ação, deve conhecer muito bem os direitos das grávidas .

 

Indumentária: entre a grávida profissional e a profissional grávida

 

O que vestir para trabalhar quando se está grávida não tem de ser um problema. É natural que tenha de mudar alguns hábitos, faça-o com alegria - as grávidas emanam normalmente uma beleza única, própria do período que estão a viver - e com a noção de que uma apresentação cuidada pode ser aplicada a qualquer situação.

 

Camisas de seda largas, vestidos de malha, túnicas e calças de modelo com o cós em malha são algumas alternativas para quem está grávida e precisa de ter uma indumentária cuidada no emprego.

 

Evite os saltos altos, sobretudo muito altos. Existem modelos elegantes e confortáveis.

 

Quanto a indumentárias, veja alguns bons exemplos na imagem a seguir.

 

title="A vida de saltos altos - Gravidez: saiba defender-se do bullying no trabalho" src="http://aeiou.expresso.pt/users/0/14/onde-encontrar-roupas-para-gestantes-3093.jpg" alt="" width="500" height="462" border="0" />


Já agora, aproveite e goze bem a sua gravidez, por todos os motivos e mais algum, mas sobretudo, por si e pelo seu futuro filho. Lembre-se: se há momentos únicos que não se repetem, este é um deles.

 


Via A Vida de saltos altos



publicado por olhar para o mundo às 00:33 | link do post | comentar

Domingo, 28.08.11

Professoras grávidas impedidas de progredir na carreira por não serem avaliadas

 

Muitas escolas negam avaliação de desempenho mesmo às docentes que a solicitam. Resultado: não avançam na carreira. Sindicato dos professores pede alterações a lei "discriminatória".

 

Há agrupamentos de escolas que se têm recusado a avaliar o desempenho de professoras e educadoras de infância que foram forçadas a interromper as aulas por estarem perante uma situação de gravidez de risco ou em gozo de licença de maternidade e que, deste modo, se vêem impedidas de progredir na carreira. O argumento é o de que as professoras não cumpriram o tempo mínimo de serviço com a entidade avaliadora (escola), que é de seis meses.

A denúncia partiu do Sindicato dos Professores do Norte (SPN), que garante ter vindo a deparar-se com "inúmeras situações de discriminação de professoras que, por razões de gravidez de risco e/ou gozo de licença de maternidade, estão a ser penalizadas, nomeadamente na sua posição na lista graduada para concurso, na progressão na carreira e na colocação em concursos de oferta de escola". 

Teresa Fernandes é uma das professoras que não viram o seu desempenho avaliado, apesar de o ter solicitado junto dos directores dos agrupamentos de escolas de Canelas e de Arouca, onde esteve colocada no ano lectivo de 2008/2009. "Entreguei relatórios de auto-avaliação, os objectivos mínimos nas datas estipuladas, mas nenhuma das escolas me avaliou", diz esta professora do ensino básico. "Sinto uma enorme revolta por não ter sido avaliada, apesar de ter cumprido mais de 11 meses de serviço naquele ano. Só que foram repartidos por duas escolas, não fazendo os seis meses obrigatórios em nenhuma delas", explicou ao PÚBLICO Teresa Fernandes. 

Dupla penalização

Esta professora, de 32 anos, falhou uma segunda avaliação, desta vez por causa de uma gravidez de risco. No ano lectivo de 2009/2010, Teresa Fernandes foi colocada nos Açores e, devido à sua gravidez de risco, só trabalhou até inícios de Janeiro de 2010. Depois teve de parar e a avaliação do seu desempenho ficou por fazer. "Fui prejudicada por causa de uma gravidez de risco e licença de maternidade e agora não posso avançar um valor na graduação", afirma, inconformada.

A professora revelou ainda que tentou reverter esta situação, propondo no início do ano lectivo 2010/2011 ao director do agrupamento de escolas de Arouca, onde foi colocada, que a nota de avaliação do desempenho que viesse a obter fosse extensiva ao ano anterior, mas a sua pretensão saiu gorada. "Ainda insisti, mas de nada valeu", adiantou, dizendo que se lhe tivesse sido concedida essa avaliação podia avançar um valor na graduação, tendo em conta que a sua classificação no último não lectivo foi de "muito bom".

Graça Pereira, professora de Educação Física e Desporto numa escola de Espinho, engrossa o grupo de docentes que não conseguiram subir de escalão porque não foi avaliada o ano passado pela escola onde fora colocada. A história desta professora, de 42 anos, cruza-se também com uma gravidez de risco que a impossibilitou de participar em duas aulas assistidas no primeiro período do ano lectivo 2010/2011, um requisito que é exigido no processo avaliativo. 

Um mês após o início das aulas, Graça Pereira sofreu um acidente de trabalho quando estava a dar uma aula e ficou de baixa médica, e foi na sequência desse acidente que descobriu que estava grávida. Tendo em conta o historial de abortos que sofrera antes, foi-lhe decretada gravidez de alto risco. Para progredir ao terceiro escalão da carreira docente, esta professora do ensino secundário tinha de apresentar um relatório intermédio de avaliação até ao dia 30 de Novembro de 2010, mas o seu estado não lhe permitiu participar nas duas aulas observadas que precisava de fazer. Perante o silêncio da escola, a professora tentou perceber o que se passava, tendo sido informada que não reunia todos os requisitos para poder ser avaliada. 

Mudar a lei

"Acho isto muito injusto, porque a minha situação não me permitia fazer as duas aulas", declarou ontem ao PÚBLICO, sustentando que ainda fez uma exposição do seu caso na tentativa de ascender ao terceiro escalão da carreira, mas sem qualquer sucesso.Estes e outros casos constam de um documento que o Sindicato dos Professores do Norte enviou ao Presidente da República, primeiro-ministro, ministro da Educação e Ciência, entre outras entidades, e no qual o SPN critica o "comportamento discriminatório" dos directores de escolas e agrupamentos. O sindicato apela, por isso, a que "sejam introduzidas alterações e adequações legais necessárias ao pleno exercício do direito ao trabalho e progressão na carreira em igualdade" e que "seja reforçada a fiscalização de actos praticados à margem da lei que possam inibir o exercício daqueles direitos". Um novo modelo de avaliação está neste momento a ser negociado entre os sindicatos e o Ministério da Educação e Ciência, que já fez saber que o quer ver aprovado ainda antes do início do próximo ano lectivo. 

José Manuel Costa, do SPN, explicou ao PÚBLICO que a legislação em vigor que regula a carreira e a avaliação de desempenho (Estatuto da Carreira Docente) "é insuficiente", porque não contempla excepções. "A legislação devia salvaguardar que não houvesse nenhum prejuízo para quem não fosse avaliado devido a uma situação de maternidade de risco", diz. Isto porque, frisa, "a legislação prevê que a avaliação seja considerada para efeitos de graduação em concursos".

Também o Bloco de Esquerda entregou esta semana no Parlamento uma pergunta dirigida ao Ministério da Economia e do Emprego onde relata estas situações.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 10:51 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Domingo, 20.02.11

Uma gravidez sem estrias é possível?
Entre 50% a 90% das mulheres grávidas ficam com estrias, sendo as mulheres mais jovens as mais afectadas. Há como escapar a esta perseguição?

Primeiro veio o sentimento avassalador ao descobrir que estava grávida. Depois os planos para o bebé – o nome, as roupas, o quarto. Preocupa-se em fazer os exames todos necessários a uma gravidez bem sucedida; leva a cabo uma alimentação saudável. Depois? Depois vêm as estrias! Entre 50% a 90% das mulheres grávidas ficam com estrias, sendo as mulheres mais jovens as mais afectadas. Há como escapar a esta perseguição?

Estrias – um problema que afecta a maioria das mulheres, sendo que as grávidas não fogem à regra. Muito pelo contrário. Uma gravidez provoca grandes transformações no corpo da mulher, sendo que as estrias são uma das que mais incomoda. Não fique deprimida com este facto. Faça um esforço para prevenir esta situação e aceite-a se ela acontecer. Mais importante que umas riscas no corpo é o bebé que vai segurar nos braços.

Durante a gravidez, as estrias vão localizar-se sobretudo na barriga e nos seios

 

 

O que são afinal as estrias?

 

 

 

Via Sapo Família



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