Especialista e gays dão dicas para identificar se o parceiro/a gosta de uma pessoa do mesmo sexo
O namoro não anda lá essas coisas e o parceiro (a) parece não demonstrar mais o mesmo interesse no sexo... Isso pode ser um sinal de que ele (a) esteja em dúvida sobre a própria opção sexual – seja por uma aventura bissexual ou até mesmo de repetir uma experiência homossexual do passado.
Mas será que existe alguma forma de perceber se ele ou ela é gay? De acordo com a psicóloga e especialista em sexualidade humana Carla Cecarello, os sinais nem sempre são claros. "Às vezes são meses de relacionamento para que se perceba ou para que a pessoa conte que ela é homossexual", explica.
Carla afirma que o beijo de um homossexual que se relaciona com um heterossexual não tem o mesmo calor e a mesma “ardência”'. A especialista diz que os beijos costumam ser "chochos" apenas para constar que ainda “gosta da pessoa”, que faz parte do "padrão da sociedade".
A psicóloga ainda conta que o casal – um heterossexual e outro que está “indeciso” ou é homossexual – passa muito mais a se comportar como bons amigos ou irmãos. "Normalmente, eles se dão muito bem fora da cama, são ótimos companheiros, porém, sem aquela história de pegar na mão, andar abraçadinhos, entre outros quesitos de um casal apaixonado e com a mesma química." Carla ainda ressalta que nessa situação, geralmente, o sexo é ruim e precário, por isso a relação fora da cama acaba sendo mais aprimorada.
Você desconfia...
Para uma pessoa heterossexual, existe uma demora grande em acreditar que o parceiro seja gay. "Ela fica pensando na probabilidade de uma pessoa homossexual estar dividindo a cama com ela e como explicar para a família e amigos”, afirma a psicóloga. Além disso, segundo Carla, o “hétero” pensa em como enfrentar a decepção de não ter percebido antes e ter feito a escolha errada. Por conta disso, muitos casais demoram anos para se separar definitivamente.
Será que ele é?
Carla conta que o homossexual dificilmente está disponível para o sexo. A especialista diz ainda que há sempre uma desculpa, um desinteresse excessivo e constante.
Ainda de acordo com Carla, no caso dos homens, eles acabam com dificuldade até de ficar excitado. "As ereções geralmente ocorrem nesse caso quando eles acabam fantasiando sexualmente durante a transa com outro homem", revela.
Além disso, a especialista afirma que propostas para práticas diferentes no sexo não existem.
Dicas dos gays
Segundo a relações públicas Daniela Sanches (nome fictício), de 31 anos, a tática infalível para descobrir se uma mulher é gay é jogar o charme. Se ela entra no clima, pronto. "Se você jogar um olhar fulminante, um bom papo e a pessoa retribuir, começou o jogo", conta.
De acordo com Daniela, uma 'hétero', por mais educada que seja, irá arranjar uma forma de cortar “o clima” ali mesmo. "Se ela for curiosa ou lésbica 'enrustida', certamente vai prolongar o papo. Ela vai te dar a entrada, vai se sentir lisonjeada (mesmo que não haja química com você).”
Daniela ainda conta que no meio gay um reconhece o outro. "Quase sempre o ‘radar’ funciona. Eu bato o olho e sei o que a pessoa é. Também pelo modo de olhar, se expressar e algumas vezes pelo estilo. Você percebe na reação dela. Se ela sorrir então, bingo!".
Questionada se a pessoa já nasce gay, Daniela afirma que apenas com o passar do tempo foi formando sua identidade, vivendo experiências e constituindo a personalidade.
"Alguns se 'descobrem' cedo porque se permitem viver experiências, se conhecer melhor e tem uma estrutura familiar adequada”, conta Daniela. “Outros demoram muito mais porque estão mais fechados e não se conhecem o suficiente. Tem medo de enfrentar os olhares de reprovação, por isso o apoio da família nestas horas é importante e determinante", finaliza.
A fotógrafa Thamy Teixeira (nome fictício), de 22 anos, diz que as chances das mulheres sentirem vontade de ficarem umas com as outras é enorme, pois, segundo ela, o público feminino é parecido e as mulheres estão geralmente envolvidas emocionalmente. "Esses fatores aumentam a oportunidade de termos intimidade, traição e sentimentos românticos."
Thamy diz que todos nascem bissexuais. "A sociedade direciona uma opção sexual para o lado heterossexual e retrai a pessoa quase a vida dela inteira, alienando ser heterossexual, pois homossexualidade não esta escrito da bíblia de uma maneira positiva. Muitas pessoas não aguentam essa pressão."
Truques para descobrir se ela é homossexual*:
1 – Mulher que se diz cabeça aberta e que não tem preconceito algum
2 – Mulher que usa com frequência anel no dedão
3 – Mulher que gosta de andar frequentemente com as mãos do bolso, principalmente usando calça jeans
4 – Pergunte para uma mulher que se diz hétero se ela não teria problema em beijar algumas mulheres famosas. Se ela responder, é porque tem desejos
5 – Mulheres que sempre falam ter nojo de outras mulheres abertamente –elas podem ter um desejo oculto dentro
Truques para descobrir se ele é homossexual*:
1 – Homem que tem amigo e frequenta balada GLS
2 – Homem que entende de signo
3 – Homem que tem mania de gostar muito do próprio corpo e dizer que é gostoso, sarado, entre outros elogios
4 – Quando o homem é muito homofóbico, também é um sinal
5 – Se usa cueca Calvin Klein é um indício. Gays adoram marcas
6 – Gosto musical um pouco diferente
7 – O modo que ele trata homens e mulheres na frente dos outros
8 – Homem que mexe muito no cabelo
* informações sugeridas por mulheres homossexuais
Via Band
Os pais homossexuais que educam crianças não provocam, por essa condição, infelicidade nos seus filhos. Um estudo realizado na Universidade da Virgínia (EUA) indica que as crianças são felizes de igual modo e nos casos em que têm pais do mesmo sexo parece existir maior harmonia.
A parentalidade homossexual foi alvo de uma pesquisa nos Estados Unidos, que tentou avaliar a felicidade das crianças, consoante a composição do seu agregado familiar: casal heterossexual, dois pais e duas mães.
A grande conclusão deste estudo, segundo a investigadora Charlotte Patterson, é que, independentemente daquele agregado, “todas as crianças estão igualmente bem”, o que indica que não há qualquer relação entre a sua felicidade e a sexualidade dos pais.
Aquela docente da Universidade da Virgínia refere, em declarações à agência Lusa, que “esta é a principal conclusão que deve ser retirada deste estudo”, que analisou 104 famílias, com casais formados por homem e mulher, dois homens ou duas mulheres.
Há aparentes vantagens na educação da criança por parte de um casal homossexual: “Os casais formados por pessoas do mesmo sexo parecem partilhar a educação dos filhos de forma mais igualitária, em comparação com os heterossexuais”.
O facto de se eliminar o conceito de que a mãe está mais próxima do filho do que o pai, mais envolvido nas tarefas profissionais, fica normalmente colocado de lado nestas famílias, porque não existe essa separação. “Ambos provavelmente trabalham e envolvem-se de forma equilibrada”, sustenta Charlotte Patterson.
Nos casais heterossexuais existe uma repartição de tarefas na educação dos filhos, conclui este estudo, que surge em vésperas da primeira conferência internacional sobre parentalidade lésbica, gay, bissexual ou transgénero, que decorre em Lisboa, com a presença de Patterson.
Esta professora – vista como uma referência mundial na psicologia da orientação sexual – indica que a homossexualidade “não parece ter qualquer interferência” na felicidade e qualidade da educação dos menores.
“As crianças com pais são felizes parecem estar bem. Os casais infelizes nas suas relações transportam para as crianças esse sentimento. O facto de os pais se darem bem e o grau de satisfação com o relacionamento são, isso sim, questões com efeitos nas crianças”, sublinha a investigadora.
Segundo Charlotte Patterson, a pesquisa carece de ser aprofundada, em virtude da idade das crianças analisadas. O estudo envolveu filhos com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos, cujos comportamentos e dinâmica de família ficaram gravados em vídeo.
Portugal vai discutir esta questão, num quadro de ausência de legislação para a adoção por parte de casais homossexuais. A ILGA é a entidade organizadora desta conferência que decorre na capital.
Via PT Jornal
Há situações que ocorrem com pouca frequência nas nossas vidas e acabam nos deixando numa verdadeira "saia justa". Tudo bem que as mulheres estão acostumadas a receber elogios e convites, cheios de segundas intenções, seja disfarçado de entradas para cinemas ou reservas naquele restaurante famoso. Mas como agir quando o convite vem de outra mulher?
Convenhamos, receber uma cantada homoafetiva não é rotineiro.
Pela repressão que ainda há na sociedade não é fácil para um homossexual expressar seus sentimentos sem temer a reação do outro. Aliás, dificuldade em expressar sentimentos é algo comum a todas as pessoas. A consultora pessoa Renata Mello afirma: "Acima de tudo é preciso lembrar que estamos falando de amor, de afeto, de interesse, de tesão. Esses sentimentos não têm sexo".
Numa situação delicada como essa, o ideal é ter muito jogo de cintura, não se alterar e respeitar a opção de cada um. A consultora recomenda discrição. "Caso isso aconteça, procure agir de maneira mais natural possível. Não grite, nem dê show, para não expor a outra pessoa. Pense que é sempre difícil lidar com sentimento de quem está afim de você". Renata sugere que se procure usar o mesmo tom de voz. "É uma forma de criar identificação do outro por você", justifica. Se por acaso a cantada for agressiva, não leve em consideração, mantenha a sutileza. Essa dica vale para todas as circunstâncias.
Alguns detalhes podem fazer a diferença. Por exemplo, se você já conhece a pessoa que demonstrou interesse a saída pode exigir mais cuidado para não magoá-la ou ofendê-la. "Diga que você entende os sentimentos dela, mas que não consegue oferecer reciprocidade neste nível de envolvimento, mas apenas de amizade", recomenda Renata. "Se afastar não é o melhor caminho, pode ser entendido como preconceito. Seja natural. Amores não correspondidos fazem parte da história de todas as pessoas", completa.
Se você estiver conhecendo a interessada naquele momento, a conversa poderá ser mais breve. A consultora exemplifica: "Apenas diga: ‘sinto muito, não estou interessada’. Se a pessoa insistir sugiro que, mesmo que não seja verdade, que coloque um namorado, ou marido na parada". Não deixe nunca de ser educada. Renata mostra como: "Se a pessoa te elogiar, agradeça o elogio e pronto".
Este não é um fato que tenha hora e local para acontecer. "Lembre-se, você está lidando com sentimentos. E assim sendo, o cuidado e o respeito com o outro tornarão as relações a seu redor saudáveis e duradouras", finaliza a consultora.
Via Vila dois