Na ligação entre o Montijo e o Cais do Sodré haverá a supressão diária de duas carreiras no período da manhã (quatro ligações, contabilizando idas e voltas), uma delas antes a hora de ponta e outra depois, e de duas carreiras ao sábado (quatro ligações) e duas ao domingo (quatro ligações), ambas durante a manhã.
A ligação entre Cacilhas e o Cais do Sodré também vai sofrer reduções, com a supressão de quatro carreiras diárias (um total de oito idas e voltas), uma delas de manhã e três após as 21:45, e de nove carreiras ao sábado e nove ao domingo (nove idas e nove voltas, em cada um dos casos).
A maior redução está prevista para a travessia Seixal - Cais do Sodré, com menos cinco viagens diárias durante a semana (10 idas e voltas), três das quais entre as 10:05 e as 15:30 e duas entre as 19:05 e as 20:30, e menos seis ao sábado e menos seis ao domingo (um total 12 idas e voltas em cada dia do fim de semana).
A ligação Trafaria - Belém, que esteve para ser desativada na primeira versão da estratégia para o setor dos transportes, mantém-se, sofrendo uma redução de duas viagens durante a semana (quatro idas e voltas), a primeira delas da manhã e uma na hora de almoço, bem como uma diminuição de três ao sábado e de três ao domingo (seis ligações em cada um dos dias).
Na ligação da Soflusa (empresa do mesmo grupo) entre o Barreiro e o Terreiro do Paço, haverá menos três carreiras diárias (seis ligações) e a frequência das carreiras ao fim de semana passa para os 60 minutos.
Os trabalhadores do grupo condenam a redução das carreiras, pois consideram-na "um erro que não defende o serviço público", e já anunciaram plenários, com a paralisação de atividade, nas duas empresas.
Na Soflusa o plenário está agendado para segunda-feira, com as ligações a pararem entre as 13:25 e as 16:20 no sentido Barreiro - Terreiro do Paço, enquanto que no sentido inverso vão estar paradas entre as 13:25 e as 16:50.
Na empresa Transtejo, o plenário realiza-se na quarta-feira, com paralisação da atividade entre as 14:50 e as 16:50. Os trabalhadores ameaçam avançar para novas greves.
A Câmara do Seixal também está contra a redução de carreiras e enviou na sexta-feira um ofício ao ministro da Economia e do Emprego em que demonstra o seu desagrado com a decisão.
Via Sapo Notícias