A Argentina venceu neste sábado a selecção olímpica do Brasil, por 4-3.
O brasileiro Hulk, avançado do FC Porto, marcou um golo, mas foi ofuscado pela classe de Lionel Messi.
O avançado do Barcelona marcou por três vezes (31, 34, 84), num jogo em que a Argentina começou a perder, após o golo de Rómulo (23).
Depois de Messi ter dado a volta ao resultado, foi a vez de o Brasil protagonizar uma reviravolta, com golos de Óscar (56) e Hulk (72).
Só que Fernandez (75) e Messi deram um triunfo saboroso aos argentinos e uma derrota aos brasileiros, que cada vez mais criticam o seleccionador Mano Menezes.
Veja os golos
Noticia do Público
O Chelsea apostou na contratação de Hulk, e aceita pagar 38 milhões de libras (mais de 47 milhões de euros), segundo noticia o jornal britânico Guardian. O empresário do jogador e a imprensa portuguesa não dão o negócio por concluído.
O mesmo jornal inglês escreve também que, nesta fase, a aceitação do acordo por parte do avançado portista, de 25 anos, não será um obstáculo para a conclusão do negócio.
O internacional brasileiro tem uma cláusula de rescisão de 100 milhões de euros, mas o clube de Londres ofereceu praticamente metade daquele valor, apesar de o FC Porto pretender mais dinheiro para deixar sair Hulk – 60 milhões de euros –, refere também o Guardian.
Contudo, o empresário de Hulk, Teodoro Fonseca, diz que o negócio está longe de estar concluído, já que há uma diferença entre o que os ingleses oferecem e o que os portistas pretendem. Um desencontro noticiado pelo jornal desportivo A Bola desta sexta-feira e que poderá travar o negócio.
De acordo com o jornal O Jogo, o clube de Roman Abramovich ainda não apresentou uma proposta que satisfaça os portistas, mas já conhece as condições exigidas para contratar o futebolista brasileiro, que poderá representar o Brasil nos próximos Jogos Olímpicos de Londres, em Agosto.
Retirado do Público
O espectáculo começou como se impõe numa altura destas. Com a entrega do troféu de campeão nacional, o 26.º da história do FC Porto. Num estádio lotado, o Sporting ajudou com um bom jogo até ao momento em que se viu reduzido a dez (por expulsão de Onyewu) e depois a nove (Polga). Lances que definiram o rumo dos acontecimentos, já que Hulk converteria a grande penalidade antes de um lance de génio, para delírio dos adeptos, que viram a noite terminar com um espectáculo de cor e luz. O Sporting despediu-se de vez da possibilidade de lutar pela pré-eliminatória da Champions.
A festa como que inebriou os jogadores portistas. Homens como Moutinho ou Lucho estiveram longe daquilo que se lhes pedia. Foram claramente menores no confronto com a dupla Schaars-Elias. O lateral Alex Sandro ainda apareceu num ou noutro lance de ataque, mas foi uma nulidade a defender. E outros elementos da formação de Vítor Pereira tentaram adornar demasiado os lances. Demasiados pecados quando pela frente estava uma equipa que há muito não se apresentava no Dragão com organização e disposição de tentar ganhar o jogo.
O Sporting mostrou-se inicialmente mais agressivo na procura da bola e a marcar sempre em terrenos muito adiantados. Com uma defesa exemplar, com Insúa a confirmar que é um dos melhores laterais esquerdos desta Liga e Onyewu a dar uma consistência que Xandão nunca conseguiu transmitir, com Polga a exibir-se a um nível muito superior ao que lhe é habitual.
E as coisas até nem começaram da melhor forma para a formação de Alvalade. Do aquecimento vieram notícias dolorosas para Sá Pinto. Izmailov, um dos elementos fundamentais na equipa, não poderia jogar. E o mesmo aconteceu a João Pereira, lateral que foi substituído por Pereirinha. Um mal aparentemente menor.
O problema foi mesmo a indisponibilidade do russo, ele que define as jogadas como poucos e dá outra capacidade à equipa. Para o seu lugar entrou Carrillo. Uma agradável surpresa. O peruano conseguiu aproveitar as fragilidades do jovem lateral Alex Sandro e construir um punhado de sustos para Helton. Venceu quase sempre no confronto directo com o lateral brasileiro.
Curiosamente, o Sporting conseguiu assumir o jogo, explorando as alas (com Capel e Carrillo). Mas fundamentalmente pela acção de Elias e Schaars no miolo, a bloquearem as tentativas dos portistas de saírem em ataque controlado.
Sá Pinto viu logo no primeiro minuto Wolfswinkel muito perto do golo, com Maicon a salvar quando o holandês se isolava. Assistiu a uma boa jogada de Carrillo e a uma defesa apertada de Helton, e depois a uma bomba de Insúa. O FC Porto resumia-se ao talento individual de James.
A segunda parte voltou a trazer um Sporting com mais atitude. Elias continuou imperial no confronto perante Lucho. O argentino como que não existiu, tal a exibição do internacional brasileiro a recuperar bolas e a sair a jogar. Os adeptos portistas voltaram a tremer quando estavam decorridos 51’: Polga subiu num livre e, num remate violento de ressaca, acertou no poste. Respondeu o FC Porto com uma abertura de James que Varela não aproveitou e com um remate de Hulk.
No banco, Sá Pinto (60’) deu conta que Carrillo já não rendia o que tinha rendido e trocou-o por Jeffrén, isto numa altura em que o Braga (o adversário directo dos “leões” nesta altura) já vencia.
A aposta do técnico do Sporting em tentar vencer a partida sofreu, porém, um duro golpe pela acção de Hulk. O brasileiro teve, aos 66’, uma das suas explosões e obrigou Onyewu a cometer uma falta à entrada da área, falta essa que valeu ao norte-americano o segundo amarelo e o consequente vermelho. O lance desequilibrou o jogo.
O golpe final veio em mais uma jogada iniciada em Hulk: o brasileiro tirou o cruzamento, Janko falhou, mas a bola sobrou para James que sofreu grande penalidade de Polga. O brasileiro também foi expulso e Hulk inaugurou o marcador (80’). O Dragão explodiu em festa. E repetiu a dose dez minutos mais tarde, numa arrancada de Hulk desde o meio-campo que só terminou na baliza.
POSITIVO
Elias
O internacional brasileiro foi o melhor elemento em campo. Conseguiu anular Lucho, recuperou bolas e soube sair a jogar. Encheu o meio-campo. A boa exibição de Elias foi o reflexo de um Sporting que se apresentou no Dragão a jogar para ganhar.
Hulk
Poderá ter sido o último jogo que realizou no Dragão, devido ao interesse dos grandes clubes europeus. E nem realizou propriamente um jogo de encher o olho. Mas a verdade é que decidiu a partida, com dois golos.
NEGATIVO
Alex Sandro
O jovem lateral foi o elo mais fraco de uma equipa que parecia inebriada pela festa. Sofreu em demasia com Carrillo e também com Capel. As poucas incursões que teve em termos ofensivos não foram suficientes para compensar o fracasso da prestação defensiva.
Ficha de jogo
FC Porto, 2
Sporting, 0
Estádio do Dragão, no Porto.
Espectadores 50.212
FC Porto Helton, Sapunaru (Danilo, 57’), Maicon, Otamendi, Alex Sandro, Fernando, João Moutinho, Lucho González (Defour, 64’), Varela (Janko, 57’), James Rodríguez e Hulk. Treinador Vítor Pereira.
Sporting Rui Patrício, Pereirinha, Polga, Onyewu, Insúa, Elias, Schaars (Diego Rubio, 78’), Matías Fernández (André Martins, 71’), Carrillo (Jeffren, 60’), Capel e Wolfswinkel. Treinador Sá Pinto.
Árbitro Pedro Proença, de Lisboa. AmarelosSapunaru (14’), Carrillo (16’), Onyewu (20’ e 66’), João Moutinho (41’), Fernando (42’ e 90+3’), Lucho (49’) e Hulk (83’). Vermelho por acumulação Onyewu (66’) e Fernando (90+3’). Vermelho directo Anderson Polga (80’).
Via Público
Vítor Pereira está muito perto de conduzir o FC Porto ao seu 26.º título de campeão nacional, depois de ter vencido neste sábado em casa do Marítimo, por 2-0. A equipa portista só precisa de mais dois pontos para garantir o bicampeonato e até pode fazer a festa já neste domingo, se o Benfica não vencer em Vila do Conde.
O jogo nos Barreiros pode ser visto um pouco como um retrato da época dos portistas, que andaram entre a segurança de um campeão nos momentos decisivos e uma irregularidade inexplicável noutras ocasiões.
Sabendo que este era um jogo decisivo para o título, o FC Porto entrou de forma afirmativa. Vítor Pereira voltou a surpreender, ao dar a titularidade a Varela, em detrimento de Janko. Tantas vezes criticado nesta época, desta feita, o treinador portista viu a sua opção resultar em pleno. O tridente ofensivo mais móvel (com Hulk no meio), bem apoiado por Moutinho e Lucho, foi o pólo de um início de jogo dominador dos campeões, em que conseguiram chegar à vantagem.
Apesar de jogar no meio, Hulk foi o desequilibrador do costume e podia ter marcado logo aos 12 minutos, não fosse ter rematado contra Rúben. O golo portista acabou por surgir de grande penalidade, após um lance infantil de Fidelis, que meteu a mão na bola. Hulk não desperdiçou da marca dos 11 metros, apontando o seu 13.º golo na Liga.
O início prometia uma equipa de gala, mas a verdade é que depois do golo o FC Porto entrou num modo de gestão, entre o tranquilo e o preguiçoso. O golo da tranquilidade demorou a aparecer, não só porque Salin contrariou o remate de James (37’) e Hulk falhou, quando estava isolado (68’), mas porque a equipa portista reduziu demasiado a velocidade.
Tanta sobranceria poderia ter saído caro. É que o Marítimo reagiu tarde (só nos 20 minutos finais), mas podia ter marcado, não fosse Helton ter parado o remate de Fidelis (69’) e Benachour ter falhado o alvo por centímetros (71’).
Sob pressão, Vítor Pereira viu-se obrigado a reforçar o meio-campo com Defour, abdicando de Varela, e mais tarde até colocou em campo um terceiro central (Rolando) para deter a reacção dos madeirenses.
O sofrimento dos portistas só se transformou em alívio, quando Djalma foi derrubado na área. Hulk, que pouco antes oferecera um golo a Lucho (falha escandalosa), voltou a marcar de penálti. Foi o 14.º golo do brasileiro. Um golo que abre as portas do título.
POSITIVO
Hulk
É um jogador com velocidade e recursos acima dos companheiros. Marcou de penálti nas horas decisivas e ainda construiu um par de boas jogadas. Boa nota também para Moutinho e Lucho, apesar de este ter quebrado no final.
Helton e Maicon
Um campeão também se faz de segurança defensiva. O guarda-redes e o central ajudaram o FC Porto a ficar muito perto do título.
NEGATIVO
Fidelis
Incrível e desnecessária a forma como cometeu penálti logo no início da partida. No ataque, só se mostrou em duas ou três jogadas.
James Rodríguez
É um jogador com enorme potencial, mas tem feito uma época com altos e baixos. O colombiano até podia ter marcado no Funchal, mas cometeu demasiados erros.
Ficha de jogo
Marítmo, 0
FC Porto, 2
Estádio dos Barreiros, no Funchal
Espectadores: Cerca de 5.000
Marítimo Salin; Briguel, Robson, Roberge (Pouga, 81), Rúben Ferreira; João Luiz (Heldon, 46), Rafael Miranda, Olberdam; Danilo Dias (Benachour, 62), Fidelis e Sami. Treinador: Pedro Martins
FC Porto Heldon; Sapunaru, Maicon, Otamendi, Alex Sandro; Fernando, João Moutinho, Lucho González (Rolando, 88); Hulk, James (Defour, 75) e Varela (Djalma, 63). Treinador: Vítor Pereira.
Árbitro Paulo Baptista, de Portalegre
Amarelos Rafael Miranda (20' e 89'), Rúben Ferreira (31), Robson (48), Alex Sandro (55), Benachour (67), Olberdam (69),Hulk (74) e Heldon (84).
Vermelho Rafael Miranda (88)
Golos
0-1, por Hulk, aos 16' (g.p.)
0-2, por Hulk, aos 89' (g.p.)
16’ e 89’ (ambos de g.p.)
Via Público
1. Confesso que não assisti ao jogo FC Porto-Manchester City com a devida atenção. Não posso, por isso, garantir que tenha havido manifestações racistas vindas das bancadas e dirigidas a jogadores da equipa inglesa. Mas de uma coisa estou certo: nunca tinha ouvido os adeptos dos dragões gritar “Hulk, Hulk, Hulk”. A bem dizer, e atendendo à forma simiesca como isto soa, custa-me a crer que alguém usasse tal mensagem à laia de apoio.
É muito dura esta questão do racismo. Por um lado, o politicamente correcto tão em voga nos dias de hoje tanto exacerba manifestações individuais (como se viu no caso Evra/Suarez) como é capaz de as virar contra a vítima (será que Javi Garcia insultou mesmo Alan? – nunca saberemos, porque a denúncia foi recebida com ameaça de sanções… ao alegado ofendido).
Eu gosto de traçar uma linha entre o que é evidente aos olhos do público e o que devia ficar apenas entre dois adversários em campo. Acho que os segundos casos, sem aproveitamentos oportunistas ou ressabiamentos diversos, não deviam vir cá para fora. Muita gente discorda. E fazem bem. Este é um tema que não se deve calar. E da discussão há-de sair alguma luz.
Mas quando a coisa entra no domínio público (e, com a denúncia feita por Evra, foi isso o que aconteceu em relação a Suarez), então a justiça desportiva deve ser implacável. Agora são dois jogadores do City a queixarem-se de cânticos racistas no Dragão. Um deles, Yaya Touré, chegou mesmo a alvitrar que “talvez em alguns países não esperem ver jogadores negros”, o que diz muito sobre o seu conhecimento da sociedade portuguesa, em geral, e do futebol luso, em particular…
Adiante. Não farei de juiz num caso em que não disponho de todos os elementos. Mas também não deixo que me chamem parvo. E foi isso que alguém do FC Porto quis fazer – a mim e a todos os que seguem o futebol com alguma atenção – com a estratégia básica de tentar tornar natural o cântico “Hulk, Hulk, Hulk”, entoado até aos limites da azia em Setúbal.
2. Pertenço ao grupo dos que não gostam mesmo nada de Sá Pinto. O seu perfil psicológico, o seu temperamento explosivo, a naturalidade com que passa à agressão física dizem-me que está aqui tudo o que não quero ver num líder. Que a actual direcção do Sporting o tenha colocado a tutelar os escalões de formação (depois de ter saído do clube exactamente devido a um episódio de violência), é daquelas coisas que não têm explicação.
Agora foi promovido a treinador da equipa principal. Não sei o que vale Sá Pinto com técnico. Mas o facto de não gostar dele não me impede de reparar nos sinais de delírio colectivo que se vive nas bancadas de Alvalade. Ouvir os adeptos a assobiarem a equipa assim que esta fazia dois passes para trás no jogo com o Paços de Ferreira dá um claro sinal de como será difícil a vida para quem quer que envergue aquela braçadeira de treinador.
Para já, Sá Pinto conseguiu um bom resultado fora na Liga Europa e venceu o seu primeiro jogo de campeonato em Alvalade. A equipa, que alguns adeptos insistem em ver como um conjunto de artistas pagos a peso de ouro e que os desilude a torto e a direito, terá de superar muita coisa para dar a volta por cima, a começar pela sua própria falange de apoio. Como se diz que as claques organizadas têm muito poder dentro do Sporting, e essas gostam muito do actual técnico, parece-me evidente que há claras brechas na família de Alvalade.
Para já, Sá Pinto está a sair-se bem. Tenho dúvidas que ele mereça. Mas o Sporting tem de ser maior do que isso.
3. O Benfica perdeu em Guimarães. Foi a primeira derrota na Liga e proporciona, para já, nova emoção na prova, com a reaproximação do FC Porto. Para os encarnados, foi daquelas noites em que nada, nem mesmo as coisas mais óbvias, saem bem. Passes falhados, desaproveitamento total das bolas paradas, hesitações tácticas.
Jorge Jesus não abordou bem a partida. Para não ter de escolher entre Cardozo e Rodrigo, acabou por deixar ambos órfãos lá frente, muito longe de um Aimar demasiado preso à posição, sem a protecção de Witsel (no banco) e Javi García (de fora). Mais tarde, com o belga em campo, o argentino soltou-se e viu-se algum Benfica. Se a fórmula tem resultado, porquê inventar?
Resta dizer que os jogadores do V. Guimarães foram exemplares na entrega ao jogo. Foram sempre os mais rápidos sobre a bola e conseguiram pressionar no campo todo ao longo de quase toda a partida. Mereceram ganhar.
Via Público
O Comité Disciplinar da FIFA está a analisar todas as transferências mediadas pelo empresário Juan Figger, entre elas as de Hulk e Walter para o FC Porto, depois de ter sido informada de “eventuais irregularidades”.
“Nesta fase não existe qualquer investigação oficial. Falar de consequências disciplinares é, neste momento, especulativo”, explicou fonte da FIFA.
Segundo a agência Bloomberg, a FIFA estaria a investigar todas as transferências mediadas pelo agente uruguaio, que também negociou com o FC Porto Hulk e Walter (entretanto emprestado ao Cruzeiro) por intermédio do clube Atletico Rentistas, também do Uruguai.
A mesma agência escreve que Figger começa por colocar os seus jogadores no Atletico Rentistas para depois os negociar com outros clubes, canalizando as verbas para a Lamico, uma empresa deste agente FIFA, segundo o presidente daquele pequeno clube uruguaio, Mario Bursztyn.
Desde 2010, a FIFA regula todas as transferências por intermédio de uma base de dados, a Transfer Matching System, onde são registados todos os dados das transferências de jogadores, permitindo à FIFA avaliar a legalidade dos negócios.
O artigo 18 do regulamento de transferências barra a interferência de terceiros na independência dos clubes, em matéria de política laboral, transferências e desempenho.
Se verificada alguma destas ingerências de terceiros, “o Comité Disciplinar da FIFA pode impor medidas disciplinares aos clubes que não cumpram as obrigações previstas”, como refere o ponto 2 do mesmo artigo.
Via Público
Não vejo o porquê de tanta polémica em relação ao facto dos "irresponsáveis" benfiquistas após o final da partida terem dado de imediato ordem para serem desligadas as luzes do estádio e acionado o sistema de rega. Isto porque a luz tinha sido apagada há muito. Quanto à água a única justificação que encontro passa pela necessidade de diluir a exibição do árbitro, que esteve ao nível que se esperava - miserável.
A luz foi apagada por várias pessoas que nada têm a ver com o Benfica ou a sua estrutura. Apagou-a o Hulk, o Varela e o Falcão, o Guarin o Moutinho e o treinador André Villas-Boas. Apagou-a o Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa e todo o staff do FC Porto com um planeamento brilhante de toda a época desportiva. Uma vitória histórica. O FC Porto dizimou qualquer réstia de esperança que desde a época passada andava em permanência, de uma forma quase doentia, a ser alimentada pela imprensa (sabemos qual, falei aqui sobre ela com exemplos claros). A ideia da fénix vermelha renascida. O mito sebastianista da "bola" do antigamente. O gigante adormecido que entreabriu o olho. Enfim, as tretas do costume que alguns pasquins adoram promover para vender papel e o povinho andar feliz e esperançado. Vendado.
Parabéns aos jogadores do Benfica que honraram a camisola e souberam perder em campo. Foram dignos da enorme camisola que ostentam. Infelizmente não são apenas eles o clube Benfica. E quem não sabe perder raramente merece ganhar. A azia dos dirigentes benfiquistas foi ontem para além de tudo o que eu já tinha visto em campeonatos ditos de primeira linha.
Não têm moral. Uma vergonha. Comportaram-se como dirigentes de uma agremiação de aldeia do interior perdido de um qualquer país da América Latina. E se calhar por estas e por outras é que o Benfica de há 30 anos para cá não passa de um clube que vive de migalhas de vitórias que o FC Porto nas suas épocas de quebra lhe vai deixando. O Benfica só existe quanto o FC Porto não está ao seu nível. E este ano esteve. O FC Porto é o melhor clube português da atualidade e internamente é imbatível há muitas décadas, por muito que alguns teimem em querer apagar a luz deste facto.
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Para os que adoram apregoar sobre a moral e bons costumes no futebol, para quem passa a vida a falar em campeonatos viciados e a apelar à justiça, para quem adora aparecer em bicos dos pés na televisão em reuniões intimistas com secretários de Estado do desporto a dar uma de inocente, impoluto e defensor da verdade desportiva com meia dúzia dedossiers debaixo do braço, para quem mais não fez do que aplaudir a comissão disciplinar da Liga do ano passado após ter castigado os jogadores do Braga e do Porto pergunto: porque estão tão caladinhos agora? O Braga perdeu o campeonato na última jornada, recordam-se? O Porto não voltou a perder com Hulk em campo, estão lembrados?
"Caso seja provada a agressão, Jesus incorre numa pena de 23 dias a nove meses. A tentativa de agressão prevê uma suspensão de oito dias a três meses." CM
Porque não querem saber o que se passa no interior da Liga de clubes para que um treinador que agrediu um jogador de uma equipa adversária ao vivo, a cores e em directo continue a pisar os relvados três meses após o "incidente" sem ter sofrido entretanto qualquer punição? Porque não se questionam qual a razão para a agressão que todos vimos em canal aberto (e não só meia dúzia no quentinho do estúdio do canal Benfica ou numa sala obscura de direcção) continuar em banho-maria? Por que razão pôde este treinador continuar a empurrar, insultar e tentar agredir jogadores adversários nos jogos subsequentes, como aconteceu contra o Maritimo, sem que nada se tenha passado?
A Liga está à espera de quê? Da Páscoa? A época que celebra a ressurreição de Jesus de Nazaré para finalmente ter a ousadia de tratar este caso com a mesma agilidade que o fez em relação aos treinadores de outros clubes?Convém esclarecer que este Jesus não é de Nazaré, é ali da Amadora. E a única ligação a Deus para além da fé que deve ter, e muita para continuar a acreditar no título, é a comparação descabida que ouvi um conhecido comentador benfiquista fazer, provavelmente defeito profissional de cineasta, ao afirmar que "Jesus é melhor que Mourinho". Coitado do Mourinho, mas que mal fez ele a Deus? Esperem...mas Mourinho não é Deus? Jorge é filho de Mourinho? Tem lógica Jesus era filho de José.
PS: Os senhores da comissão disciplinar da Liga estão à espera de quê? Que o Benfica faça os dois jogos com o Porto para finalmente pendurarem Jesus na cruz? Ou vão castigá-lo durante as férias, de forma a não prejudicar o "calendário" avermelhado?
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