Mais de metade dos portugueses dizem fazer sexo pelo menos duas vezes por semana, um pouco acima da média mundial, apesar de 40% desconfiar que o parceiro usa desculpas para não ter relações, revela um estudo internacional.
54% dos 1001 portugueses que responderam Inquérito Global sobre Disfunção Eréctil dizem ter sexo pelo menos duas vezes por semana, 15% acima da média mundial que se situa nos 39%.
O sábado é o dia eleito pelos inquiridos para fazer amor, apesar de mais de metade (55%) admitir que as probabilidades de ter relações sexuais são as mesmas aos dias de semana e ao fim-de-semana.
Mesmo assim, três em cada quatro (74%) preferem o sábado, revela o inquérito realizado a pessoas com mais de 33 anos, que apontam a segunda-feira como o dia menos apetecível.
Comparando os habituais dias de trabalho com os de descanso, cinco por cento dos inquiridos tem mais probabilidade de ter relações sexuais aos dias de semana contra 41% que aponta para os fins-de-semana.
A maioria diz não ter preferência pela hora (52%) nem pela estação do ano (61%), mas é a partir das dez da noite que as hipóteses aumentam (segundo 29% dos inquiridos) e é no verão que sabe melhor (30%).
Apenas 13% confessa gostar mais de ter relações sexuais na primavera, 6% prefere o inverno e 3% opta pelo outono, revela o estudo, divulgado hoje, no Dia Europeu da Saúde Sexual.
O estudo indica ainda que 94% dos portugueses tem relações espontâneas, ao contrário de outros 2% que planeiam com 15 minutos de antecedência. Os restantes 5% organizam-se com 30 minutos, uma, duas, quatro ou doze horas de antecedência. Havendo ainda um por cento que programam com um ou dois dias de antecedência.
Quatro em cada dez desconfia que o parceiro usa desculpas para não ter sexo: os homens suspeitam duas vezes mais (52%) do que as mulheres (25%).
Em mais de metade dos casos (52%) as pessoas que responderam ao inquérito acreditam que não existem quaisquer problemas subjacentes para não ter vontade. Em 24% dos casos são apontados problemas mentais e emocionais (24%), seguidos de problemas físicos e médicos.
Ter um caso é apontado por 5% dos inquiridos. Comparando homens e mulheres, eles acreditam mais que a parceira esteja com problemas emocionais (26%) e elas suspeitam mais que eles têm um caso amoroso (21%).
Na realidade, um em cada três inquiridos admitiu usar desculpas para evitar relações sexuais, sendo a razão mais frequente o cansaço e a fadiga. Entre as mulheres, 44% admite usar desculpas enquanto entre os homens apenas 25% apresenta justificações.
Entre as desculpas mais usuais surge o cansaço e fadiga (83%), seguida das dores de cabeça (24%), musculares (15%) ou de articulações (13%).
Entre os inquiridos, 85% sente que a disfunção erétil provoca tensão no relacionamento e 23% dos inquiridos (sobretudo mulheres) já discutiram a saúde sexual com o médico.
No estudo questionou 1001 portugueses: 60% eram homens e 40% eram mulheres e 75% dos inquiridos tinham entre 34 e 45 anos e 23% tinham entre 46 e 60 anos. Apenas três por cento tinham mais de 60 anos.
Via Expresso