Quarta-feira, 15.02.12
Activista num protesto contra a morte por apedrejamento no Irão
Activista num protesto contra a morte por apedrejamento no Irão (Thierry Roge/Reuters)
O Irão alterou o seu código penal para deixar de executar sentenças de morte por apedrejamento e banir a pena de morte para menores condenados em tribunal.

Segundo o anterior código penal, o adultério era um dos crimes em que a pena capital por apedrejamento – também conhecida por lapidação – era aplicada, recordou o “Financial Times”. Activistas iranianos citados por aquele jornal calculam que nas últimas três décadas perto de uma centena de homens e mulheres terão sido apedrejados até à morte por decisão dos tribunais.

Igualmente saudada foi a decisão de proibir os juízes de ordenarem a execução de menores. De acordo com o último relatório da Human Rights Watch, o regime iraniano lidera a lista de execuções de condenados com menos de 18 anos. No ano passado, há notícia de três jovens executados e a organização de defesa dos direitos humanos calcula que haja actualmente uma centena no corredor da morte. 

A reforma terá já recebido o aval do Conselho dos Guardiões – o influente organismo que entre outras funções tem por missão garantir que as leis do país não contrariam a lei islâmica (sharia) – e deverá entrar “em breve” em vigor, adianta a imprensa iraniana.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 08:31 | link do post | comentar

Quarta-feira, 28.12.11

 

Sakineh pode ser apredejada até à morte a qualquer momento (vídeo)  Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/sakineh-pode-ser-apredejada-ate-a-morte-a-qualquer-momento-video=f696664#ixzz1hs1fMluu

Está presa há cinco anos. Sob a bárbara tortura das chibatadas confessou o crime: adultério e cumplicidade no assassinato do marido. Qualquer pessoa teria confessado fosse o que fosse desta forma. Mas Sakineh Ashtiani acabou, mesmo assim, por ser condenada pelas autoridades iranianas. Pena de morte, por apedrejamento. Quando se pensava que tal veredito estava suspenso, graças à pressão internacional, o caso volta à estaca zero e Sakineh pode morrer a qualquer momento.

 

O caso arrasta-se desde 2006. Cinco anos de vida de uma mulher, que todos os dias acorda sem saber se vai ser o último. Se vai ou não ser enrolada num lençol branco, enterrada na areia até aos ombros e golpeada com pedras até fechar os olhos para sempre, como manda a tradição desta prática desumana. Por si só, esta tortura da dúvida é uma morte lenta demasiado dolorosa.

 

A história de Sakineh, de 43 anos, correu mundo pela mão dos ativistas dos direitos humanos. Pelo meio, o seu filho, o seu advogado e dois jornalista alemães foram detidos. Mas o caso nunca foi totalmente silenciado.  Em julho deste ano, mais 300 mil pessoas de todo o mundo - entre elas inúmeras figuras públicas -  assinaram uma petição que serviu, em boa parte, de volte face à decisão da sharia. Os líderes iranianos quiseram abafar mais um escândalo e afastar as atenções, sob risco de consequências políticas. Por outro lado, não querem demonstrar que estão a ceder às pressões do Ocidente. Pelo meio fica em jogo a vida de uma mulher. De forma atroz. Absurdamente injusta.

Irão: 385 enforcamentos em apenas um ano

Relembro que dados da Amnistia Internacional revelam que, apenas no ano passado, foram executadas 388 pessoas no Irão, quase todas enforcadas. Em espera para morrer por lapidação há dez homens e quatro mulheres. Agora, novamente Sakineh.

 

Em pleno dia de Natal a confusão voltou a ser lançada: a iraniana recebeu nova ordem de execução na prisão. Em dúvida fica apenas se será por apedrejamento ou enforcamento. De imediato sugiram novos apelos da Amnistia Internacional e dos governos alemão, francês e espanhol.

Agora, chegou também a vez de todos nós darmos o nosso pequeno contributo. Dar voz a Sakineh é dar voz a todas as mulheres que sofrem tais barbáries. Assinar a petição não custa nada e pode ajudar a salvar uma vida. Demora apenas 10 segundos e pode fazê-lo aqui . Eu já o fiz e você?

 

 



Via A vida de Saltos Altos



publicado por olhar para o mundo às 22:16 | link do post | comentar

Quinta-feira, 15.12.11
O "manifestante" sucede ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg.
O "manifestante" sucede ao fundador do Facebook, Mark Zuckerberg.
Time Magazine/AP

"Da Primavera Árabe a Atenas, do Ocuppy Wall Street a Moscovo", pode ler-se na capa da revista norte-americana.

A revista "Time" anunciou que a personalidade do ano de 2011 é o "manifestante", depois de um ano marcado por manifestações por todo o mundo

 

"Da Primavera Árabe a Atenas, do Ocuppy Wall Street a Moscovo", refere a revista na capa, que apresenta na capa a imagem de um jovem com a cara tapada por um lenço.

 

2011 foi um ano repleto de manifestações um pouco por todo o mundo. A Primavera Árabe trouxe o fim das ditaduras de Ben Alí na Tunísia, de Hosni Mubarak no Egito e de Muammar Kadhafi na Líbia. A revolta atravessou fronteiras e chegou à Europa e aos EUA.

 

A publicação passa em revista outras décadas marcadas por revoluções, como os anos 1960, que ficaram marcados pelos protestos pelos direitos civis e contra a guerra do Vietname, ou os anos 1970, onde são referidos os protestos no Irão e em Portugal.

 

O "manifestante" foi eleito "por ter capturado e impulsionado um sentimento mundial de esperança na mudança", pode ler-se nesta edição da revista.

Outros candidatos

Em segundo lugar na lista deste ano a revista colocouo almirante William McRaven, que liderou a missão secreta que em maio liquidou Osama Bin Laden. E na terceira posição ficou o artista dissidente chinês Ai Weiwei, que esteve secretamente detido durante 81 dias no início do ano.

 

No ano passado, a "Time" distinguiu o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, de 26 anos, e em 2009  elegera o presidente do Banco Central norte-americano, Ben Bernanke.

 

A "Time" elege a personalidade do ano desde 1927. Já foram distinguidas figuras históricas como Franklin D. Roosevelt, Winston Churchill, Joseph Estaline ou Adolf Hitler.

Via Expresso


publicado por olhar para o mundo às 17:05 | link do post | comentar

Sábado, 11.06.11

Véu islâmico retirou sonho olímpico às mulheres iranianas

 

Imediatamente antes do início do jogo de qualificação diante da Jordânia, chegava a notícia: a selecção feminina do Irão tinha sido banida pela FIFA por causa do véu islâmico.


O sonho de o Irão ter uma equipa a competir no torneio de futebol feminino nos Jogos Olímpicos de 2012, em Londres, foi destroçado por uma decisão inesperada: o véu islâmico que as jogadoras usam durante as partidas infringe as regras da FIFA. A notícia foi conhecida instantes antes do início do jogo de qualificação diante da Jordânia, e a partida já não se realizou. No relvado, as jogadores já tinham alinhado para o começo da partida, e algumas receberam com lágrimas e consternação o facto de serem impedidas de jogar.

As futebolistas iranianas jogam com um fato de corpo inteiro e um lenço na cabeça. A responsável pelo futebol feminino da Federação iraniana, Farideh Shojaei, disse à agência Reuters que já tinham sido feitas alterações ao equipamento das mulheres no ano passado, após uma decisão da FIFA. “Fizemos as correcções solicitadas e já jogámos um encontro depois”, disse a responsável, sublinhando que se acreditava que tivesse sido aprovado pelo organismo dirigido por Joseph Blatter.

“Não fomos impedidas de jogar a ronda seguinte, e eles não encontraram nada errado. Isso significou que não havia obstáculos no nosso caminho, e que podíamos participar nos Jogos Olímpicos”, acrescentou a mesma responsável.

Nas regras da FIFA para o torneio de futebol em Londres 2012 pode ler-se que “jogadores e árbitros não devem exibir mensagens de cariz político, religioso, comercial ou pessoal, ou slogans em qualquer língua ou forma nos equipamentos de jogo”.

Mas para cumprir o código de vestuário islâmico, obrigatório no Irão, as futebolistas iranianas jogam com fatos de corpo inteiro e a cabeça coberta por um lenço. “[O presidente da Federação iraniana, Ali] Kafashian, levou-o à FIFA e mostrou-o ao senhor Blatter. E ficou provado que estava de acordo com o regulamento da FIFA, que diz que o equipamento deve ser despojado de política ou religião”, apontou Shojaei.

“Na verdade, este equipamento não é religioso nem político, nem fará com que alguém se magoe em campo. Eles provaram isso, o senhor Blatter aceitou-o e nós participámos nos Jogos Olímpicos”, vincou a responsável da Federação iraniana.

Qualquer que venha a ser o resultado da queixa do Irão, é improvável que a equipa, penalizada com uma derrota por 3-0 por não ter alinhado no jogo de qualificação em Amã, na Jordânia, consiga qualificar-se para 2012, admitiu Shojaei. “É extremamente difícil prever qual será o desfecho desta situação, mas acho improvável porque os jogos preliminares não se vão repetir”, apontou.

“Os países que investiram, gastaram tempo e dinheiro e participaram na segunda ronda vão claramente recusar-se a repetir estes jogos, especialmente se nesta semana vier a saber-se que equipa chega à fase final. Por isso é extremamente improvável”, acrescentou a mesma responsável.

FIFA diz que Federação iraniana foi avisada

Em reacção ao caso, a FIFA disse que o Irão foi avisado sobre as regras do código de vestuário que levaram a que a selecção feminina daquele país fosse impedida de alinhar na partida. Segundo o organismo que tutela o futebol mundial, Irão e Jordânia foram relembrados, antes do jogo de sexta-feira, sobre as regras em causa, algo que terá levado a Jordânia a não seleccionar várias jogadores.

“A decisão da FIFA de Março de 2010, que permitiu que as jogadoras fossem autorizadas a utilizar algo que lhes cobrisse a cabeça mas não que tapasse as orelhas e o pescoço, continua em vigor”, explicou a FIFA, por e-mail, à agência Reuters.

“Apesar das garantias iniciais de que a delegação iraniana tinha compreendido isto, as jogadoras subiram ao relvado com o ‘hijab’ e a cabeça e pescoço totalmente cobertos, o que constitui uma infracção às Leis do Jogo”, continua o organismo dirigido por Blatter. “Os responsáveis pelo jogo e o árbitro decidiram por isso aplicar os regulamentos, o que levou a que a partida fosse cancelada”, concluiu a FIFA.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 17:53 | link do post | comentar

Terça-feira, 07.06.11

FIFA proíbe as futebolistas do Irão de ir aos Jogos Olímpicos por excesso de roupa

Selecção de futebol feminino do Irão foi proibida de ir aos Jogos Olímpicos

A equipa iraniana de futebol feminino foi banida pela FIFA dos Jogos Olímpicos de Londres, no próximo ano, por estar demasiado tapada em termos de vestuário. É tudo uma questão de pescoço e orelhas que,  segundo a FIFA Woman's Association, devem estar sempre destapados.

 

Essa regra colide, porém, com os preceitos religiosos do Irão, onde as regras islâmicas de vestuário feminino impõe às mulheres que tapem as orelhas e o pescoço, no fundo, a cabeça toda.

 

O Irão vai apresentar queixa desta decisão à própria FIFA.

 

Via Ionline



publicado por olhar para o mundo às 08:12 | link do post | comentar

Segunda-feira, 28.02.11
 
O Irão ameaça boicotar os Jogos Olímpicos em Londres se a organização não substitiur o logótipo oficial que, segundo Teerão, soletra a palavra «Zion».

O design do logótipo, uma representação do ano 2012, tem sido criticado por se assemelhar a inúmeras coisas, de uma suástica a um acto sexual. No entanto, o governo iraniano defende que o símbolo representa uma conspiração pró-israelita.

 

Numa queixa formal ao Comité Olímpico Internacional, Teerão apelou a que o símbolo seja substituído e os designers«confrontados», avisando que os atletas iranianos poderão, de outra forma, ser ordenados a manterem-se longe dos Jogos a realizar em Londres.

 

De acordo com a agência notíciosa iraniana, a carta afirma que«Como documentos da internet provaram, usar a palavra 'zion' no logótipo dos Jogos Olímpicos de 2012, é uma acção desonrosa e está contra os louváveis valores olímpicos».«Não há dúvida que a negligência do assunto, da vossa parte, poderá afectar a presença de alguns países nos Jogos, especialmente o Irão», podia-se ler na missiva.

 

A carta, proveniente do comité olímpico iraniano, não deixa claro a que «documentos da internet» se refere.

 

Entre as queixas que acompanharam a apresentação do logótipo em 2007, encontravam-se algumas teorias, nomeadamente em sites sobre teorias conspirativas. Uma dessas teorias é de que o logo que forma o ano 2012, poderia ser rearranjado de forma a soletrar a palavra «zion».

De acordo com a organização dos Jogos de 2012, o logotipo«representa a figura 2012 e nada mais».

 

 

 

Via Sol


publicado por olhar para o mundo às 19:37 | link do post | comentar

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