Quando o Japão sofreu um terramoto e um tsunami em março de 2011, as imagens de destruição total percorreram o mundo. Onze meses depois, veja como o país recupera a grande velocidade.
A população japonesa está a diminuir de forma acentuada. Um estudo aponta a razão: falta de interesse por sexo, no Japão. Quase metade da população tem uma vida sexual pouco ativa, o que provoca um efeito demográfico.
Um estudo encomendado pelo Ministério da Saúde do Japão e divulgado pela agência EFE prevê que a população nipónica registe uma forte descida, até 2060, estimada em cerca de 30 por cento.
Segundo esta pesquisa, à queda da natalidade juntar-se-á um natural envelhecimento da população, que se prolongará de forma gradual ao longo de quase meio século. Estima-se ainda que quatro em cada dez japoneses tenham mais de 65 anos.
A razão desta quebra de natalidade e envelhecimento da população está relacionada com a fraca atividade sexual, de acordo com o estudo. Grande percentagem dos casais que participaram na investigação governamental não tem uma vida sexual ativa: 40 por cento.
O desinteresse pelo sexo reflete-se de forma clara nas respostas dadas pelos casais entrevistados. Quase 20 por cento dos homens justificam que o cansaço, após um dia de trabalho, interfere na atividade sexual.
No caso das mulheres, uma em cada quatro fala em problemas conjugais relacionados com estes atos. O receio de engravidar também reduz as práticas sexuais. E por isso a taxa de natalidade está em quebra.
Via PT-Jornal
Popular revista anunciou os vencedores do concurso de fotos. Divididas por três temas (Natureza, Pessoas e Lugares), foram também destacadas imagens com menções honrosas e as escolhas do público.
Chama-se projecto Tsunami. O mesmo nome do fenómeno que após um violento sismo deixou o Japão devastado, com milhares de mortos e perante o risco de um desastre nuclear. Trata-se de uma iniciativa lançada por um grupo de artistas que pediu a ilustradores que representassem a sua visão do sismo. O objectivo é que esses trabalhos sejam leiloados e o dinheiro reverta para as vítimas da catástrofe.
A ideia partiu de um movimento que já se fazia sentir pelas redes sociais e acabou por ser solidificado por Jean-David Morvan, Sylvain Runberg, Aurélie Neyret, Kness & Made e a comunidade CFSL.net.
Com esta iniciativa, estes e outros ilustradores pretendem reunir ajuda de “forma efectiva para as vítimas da catástrofe”, através de leilões das peças originais, cujo valor da venda será entregue à organização Give2Asia, e da realização de um trabalho colectivo cujos benefícios revertam para o mesmo organismo, que depois os irá aplicar no Japão.
Desde o lançamento do projecto, chegaram várias ilustrações ao site Tsunami, imagens para o Japão, no qual se pode ver uma selecção dos trabalhos enviados.
O círculo vermelho que representa o Sol na bandeira do Japão existe em grande parte das ilustrações. Geishas que choram lágrimas de sangue, representações de locais devastados pelo sismo e tsunami, crianças perdidas em cenários dantescos, super-heróis “derrotados” pela natureza, e um outro momento de humor acanhado. Há um pouco de tudo na criatividade dos artistas que já participaram.
Via Público
A conclusão é de Kenneth Hudnut, a principal autoridade geológica nos Estados Unidos, em declarações à CNN.
A mudança foi percebida pelo movimento de uma estação do sistema de navegação GPS, assim como através de dados cartográficos das autoridades nipónicas, justificou Hudnut.
Por sua vez, o instituto italiano para a Geofísica e Vulcanología, calculou que o terramoto, de magnitude de 8.9 na escala de Richter, deslocou o eixo da rotação da Terra em 10 centímetros. A verificar-se, tratar-se-á da maior deslocação deste tipo desde o sismo registado em Chile em 1960.
O sismo no Japão terá deslocado o eixo de rotação da Terra em cerca de dez centímetros, indicou hoje o Instituto italiano de Geofísica e Vulcanologia, citado pela agência AFP.
"Os resultados preliminares de estudos efetuados pelo Instituto Nacional italiano de Geofísica e Vulcanologia indicam que o sismo no Japão terá deslocado o eixo de rotação da Terra em cerca de dez centímetros", indicou o diretor de investigação, Antonio Piersanti, num comunicado divulgado no sítio do instituto na internet.
Este movimento "é muito mais importante do que o do grande sismo de Sumatra em 2004 e provavelmente fica atrás do do Chile, em 1960".
A agência espacial italiana é, contudo, mais reservada, estimando que é preciso recolher mais informação antes de estabelecer a medida exata do movimento, divulga a agência noticiosa italiana Ansa.
A modificação do eixo da Terra pode ter repercussões sobre a duração do dia solar, mas trata-se de mudanças mínimas e impercetíveis, da ordem de alguns milionésimos de segundo.
A agência noticiosa japonesa Kyodo adianta que o violento sismo e o subsequente maremoto, que afetaram hoje o nordeste do Japão, terá provocado a morte a mais de mil pessoas.
O balanço agrava-se de minuto para minuto e, segundo o mais recente balanço provisório da polícia, já se registam 378 mortos, 584 desaparecidos e cerca de 950 feridos.
Via Ionline