Segunda-feira, 30.01.12
A reunião de preparação da última edição impressa
A reunião de preparação da última edição impressa (Alexander Klein/AFP)
O jornal francês La Tribune despede-se das edições em papel, passando apenas a existir em versão digital, mas a mudança ocorre num clima de tensão entre trabalhadores e administração.

A edição de segunda-feira terá um caderno especial de oito páginas dedicado ao jornalismo e à história do La Tribune, fundado em 1985 como uma publicação dedicada à economia.

A extinção do La Tribune em papel é considerada “um acontecimento em si mesmo”, mas em causa estão possíveis despedimentos de trabalhadores, consoante o investidor interessado em comprar a publicação.

Em jogo estão dois interessados: o grupo France Economie Régions, associado ao Hi-Media, e o Financière patrimoniale d’Investissements. Ambos querem abandonar a versão diária de papel, embora um deles defenda a periodicidade semanal.

A incerteza quanto ao futuro do jornal foi recebida entre os trabalhadores com apreensão, uma vez que desconhecem quem fica e quem rescinde com o periódico.

Valérie Decamp, presidente do jornal, acredita que o fim da edição de La Tribune em papel e “o virar de uma página na imprensa francesa”, mas o espírito do La Tribune "deverá permanecer intacto”. 

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 17:20 | link do post | comentar

Segunda-feira, 11.07.11
O caso do jornal domina a actualidade britânica
O caso do jornal domina a actualidade britânica (Paul Hackett /Reuters)

O News of the World (NoW) vai fechar, mas está longe de deixar de ser notícia. É o assunto que domina a actualidade nos media britânicos e as conversas de café: a cada minuto que passa, a actualidade mostra maior extensão e gravidade das escutas telefónicas.

 

Os comentários a criticar Cameron, a legitimidade do negócio de Murdoch na compra do Sky e o pedido de abertura de um inquérito público têm chovido na imprensa, à esquerda e à direita. “Há muita indignação e exigência” de abertura de um inquérito público ao que se passou, diz ao PÚBLICO Brian Cathcart, professor de jornalismo na Kingston University e colunista de “New Statesman”.

Jornalistas e polícia estão no centro do que mais tem provocado acessos comentários – mas sobretudo três pessoas: o barão dos media Rupert Murdoch, que se preparava para fechar a compra do serviço de televisão por satélite BSkyB, a directora-executiva da News International, Rebekah Brooks, e o primeiro-ministro britânico David Cameron, que se sabe ter relações próximas com Brooks e teve como assessor de imprensa Andy Coulson, ex-director do NoW.

As consequências são imprevisíveis. De manhã, Michael White, editor e comentador do “Guardian” já previa ao PÚBLICO que Murdoch, que controla 40 por cento da imprensa britânica, iria ter que despedir pessoas – só não especulava sobre em que empresa. A decisão final sobre o negócio da BSkyB também foi adiada. Mas é ainda “demasiado cedo” para prever as consequências políticas, disse. 

Brian Cathcart escreveu que os ministros não querem um inquérito público. Porquê?, perguntamos. “Há muitos (políticos) com esqueletos no armário” -–que é como quem diz com relações próximas a Murdoch e ao NoW. “Um inquérito teria que questionar algumas pessoas...” Cathcart lembra que há cinco anos que se sabe das escutas e os políticos têm um papel na razão pelo qual não foi exposto. Isto porque “Murdoch tem uma enorme influência na política britânica” – não só no actual Governo Conservador-Liberal Democrata como nos Trabalhistas. “Pode falar com primeiros-ministros sem que isso fique registado em qualquer lugar.” Importante, considera, é descortinar a influência de Murdoch, da sua empresa e de outros jornais na política britânica. “Seria saudável para a democracia britânica.” 

Martin Rosenbaum, autor de “Soapbox to Soundbite: Party Political Campaigning in Britain Since 1945”, observador dos media, acha que os políticos têm tido uma relação ambivalente com os tablóides que, “certo ou errado, têm um enorme poder”. Mas “este é um momento de viragem na relação entre os media e a política”: “Não me surpreenderia se daqui a dez anos se olhasse para trás e dissesse que este foi o momento em que os media perderam poder.” 

 

Via Público



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Terça-feira, 29.03.11

 

Blitz reedita edição número um

 

 

 

A revista Blitz reedita com a edição de abril o primeiro número da publicação, quando ainda era jornal, informou hoje a Impresa, que edita o título.

 

A comemorar o 27.º aniversário, a Blitz, revista especializada em música e cultura popular, teve a primeira edição em novembro de 1984, com a cantora Siouxie na capa.

 

O último número enquanto jornal surgiu a 24 de abril de 2006, sendo o título convertido posteriormente para o formato de revista em junho do mesmo ano.

 

A edição de abril da revista Blitz, dirigida pelo jornalista Miguel Cadete, é editada na quarta-feira.

 

Via IOnline



publicado por olhar para o mundo às 13:34 | link do post | comentar

Quarta-feira, 09.03.11

 

A vergonhosa capa do jornal A Bola

O jornal "A Bola" é para mim uma espécie de resquício em forma de folhetim diário da visão futebolística dos tempos antigos. Vive às custas da imagem de um clube porque esta continua a vender, já o fado nem tanto, Fátima lá está e o outro senhor, a quem convinha ter o povo feliz e embriagado, sereno e de mordaça, faz tijolo há muito tempo. Mas o jornal continua a viver numa espécie de redoma de impunidade futebolístico-intelectual sem grande intelecto, dando-se ao luxo de produzir capas facciosas e tendenciosas como a de ontem. Vale tanto como um folheto do Lidl, mas com muito menos variedade.


 

Pouco lhes importa se menorizam e enxovalham neste processo de defesa cego a um só clube os adeptos, as equipas, e todos os profissionais de clubes alheios. Uma total ausência de respeito pelos restantes. Aproveitando-se deliberadamente de um país em que a maioria é benfiquista, o jornal "A Bola" chuta para canto a isenção e dá-se ao luxo de criar capas como esta que vemos mais acima. Palavras para quê? Lendo o jornal, o Sporting de Braga parece não ter jogado e marcado dois golos e pelos vistos o FC Porto também não havia ganho ao Vitória de Guimarães no dia anterior, precisou por isso do Sr. Carlos Xistra. E o Roberto não sofreu um golo do meio campo, coisa que nem nos jogos dos infantis se vê. Foi tudo ilusão. Lá teremos daqui a algum tempo e a custo que fazer uma capa a dizer "FC PORTO CAMPEÃO ". Imagino o sofrimento e o ambiente pesado na redação.


Acho que qualquer pessoa minimamente inteligente percebe que o Benfica não precisa disto. Um benfiquista não precisa que um órgão de informação não oficial do clube produza contra-informação permanente que visa exclusivamente encobrir, aligeirar ou justificar desaires. Vitórias enaltecidas como se da batalha de Aljubarrota se tratassem. Miminhos e agrados. As contratações melhores do mundo. Jesus é Deus na terra e Deus Pai Nosso Senhor que se lixe ou vá treinar o Alverca. Agora entende-se a reunião da direção do clube com alguns meios de comunicação social há alguns meses ("definir estratégias"-  disseram então...)

O Benfica é muito maior que o jornal "A Bola" e levantar-se-á por ele próprio se cair. Não precisa do andor ou de empurrões em formato de papel. É isso que distingue os clubes ditos grandes dos outros. Nem o jornal "O Jogo", que todos adoram apontar, e com alguma razão, como o jornal oficial do Porto clube, foi capaz alguma vez de produzir uma capa deste calibre. Reles. E jamais em tempo algum menosprezou uma vitória do Benfica. Nunca vi. Nunca li. Mostrem-me.

Esta capa do jornal "A Bola" é provavelmente o maior nojo jornalístico-desportivo dos últimos 20 anos. É de uma azia inexplicável, inqualificável e inadmissível entre profissionais (não todos certamente) mas ajuda em parte a explicar porque é que o FC Porto tem a garra que tem e é neste momento o único clube a ser visto e considerado como "grande" fora de portas. São estas coisas que alimentam o Dragão. Cá dentro continuam a ser tratados como os saloios do costume pela mesquinha e bolorenta comunicação. Mérito a quem o tem. Enorme FC Porto.


PS: Não entendo como ainda há pessoas, adeptos de outros clubes que não o Benfica, que continuam a escrever opinião neste jornal de propaganda avermelhada como se nada se passasse. Devem ser mesmo muito bem pagas.

 

Via 100 Reféns



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