Sexta-feira, 25.11.11
Uma activista da organização não governamental PETA 'vestiu' hoje a pele de uma cobra e 'ocupou' o centro histórico de Macau para exortar os consumidores a não adquirirem produtos fabricados à custa da morte cruel de animais exóticos.

A campanha da PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais) é protagonizada por uma activista asiática, que se despiu no Largo do Senado em defesa dos animais, tendo apenas o corpo pintado como a pele de cobra, segurando um cartaz onde se lê: «Os animais sofrem por causa das peles exóticas», 'slogan' que já percorreu outras cidades asiáticas como Taipé ou Banguecoque.

 

«A PETA quer que turistas e consumidores saibam que os animais exóticos são esfolados vivos, espancados até à morte ou mortos de outras formas cruéis só por causa da sua pele», refere a organização num comunicado, justificando, assim, a campanha de sensibilização que está a desenvolver na Região Administrativa Especial chinesa, que acolhe mais de 25 milhões de turistas por ano.

 

De acordo com aquela organização não governamental, marcas de moda internacionais como a Victoria's Secret e a H&M já concordaram em deixar de fabricar e vender produtos à base de peles de animais exóticos, mas outras, como a francesa Hermès, continuam a lucrar à custa do sofrimento dos animais.

 

Por isso, Ashley Fruno decidiu despir-se de preconceitos por constatar que «anualmente milhões de animais são alvo de uma crueldade inqualificável, tudo para que a indústria da moda possa fazer malas, cintos e sapatos».

 

«Ao desistirem de utilizar peles de animais exóticos nas suas colecções, empresas como a Victoria's Secret e a H&M enviaram a mensagem de que a crueldade não está nunca na moda», acrescentou.

 

A PETA desenvolveu uma investigação sobre o comércio de animais exóticos na Indonésia, alegando que os répteis são esfolados vivos. «Todos os anos, milhões de animais, como cobras e lagartos, são alvo de tortura para darem origem a botas, cintos, malas e outros artigos de moda», alerta a organização.

 

O Largo do Senado, marcado pela arquitectura colonial portuguesa, foi o local escolhido para o protesto da PETA por integrar o centro histórico de Macau, onde se cruzam diariamente milhares de turistas.

 

A organização decidiu realizar esta semana a sua campanha na capital mundial do jogo, que acolhe inúmeras lojas de marcas de luxo internacionais nos vários hotéis-casino.

 

Via Sol



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