Com base numa combinação de ambiente e cuidados de saúde com cultura e infra-estruturas, a cidade australiana de Melbourne está agora em primeiro lugar noCity Liveability Ranking, elaborado pela Economist Intelligence Unit, que faz parte do grupo que edita a revista "The Economist".
De acordo com este relatório, a cidade australiana conseguiu obter a melhor pontuação global num ranking que analisa as condições de vida dos seus habitantes, nomeadamente em termos de estabilidade, cuidados de saúde, cultura, ambiente, educação e infra-estruturas.
A cidade canadiana de Vancouver, que estava à frente de Melbourne, passou agora para terceiro lugar, depois de quase uma década de liderança.
Em segundo lugar está a capital da Áustria, Viena.
Sete das dez melhores cidades para viver estão localizadas na Austrália e no Canadá.
Do quarto ao décimo lugar estão, por esta ordem, Toronto (Canadá), Calgary (Canadá), Sydney (Austrália), Helsínquia (Finlândia), Perth (Austrália), Adelaide (Austrália) e Auckland (Nova Zelândia).
As dez piores cidades para viver são, do pior para o menos mau, Harare (Zimbabwe), Daca (Bangladesh), Port Moresby (Papua-Nova Guiné), Lagos (Nigéria), Argel (Argélia), Trípoli (Líbia), Carachi (Paquistão), Douala (Camarões), Teerão (Irão) e Abidjan (Costa do Marfim).
“Pela primeira vez em quase uma década dando conta das melhores cidades para viver, Vancouver já não está no topo do nosso ranking de 140 cidades”, disse a Economist Intelligence Unit (EIU).
A EIU informou ainda que os países europeus sofreram uma ligeira queda em termos de condições de vida por causa da actual crise financeira e económica.
“Isto é particularmente visível na Grécia, onde as medidas de austeridade e consequentes protestos conduziram a uma queda de 2,5 por cento em termos de qualidade de vida em Atenas. É a única cidade da Europa Ocidental abaixo do limiar dos 80 por cento. (...) Consequentemente, Atenas está agora abaixo de San Juan, em Porto Rico, e de Montevideo, no Uruguai”, indicou ainda a EIU.
Via Público