Terça-feira, 19.06.12

Tablet microsoft (Microsoft)

 

É uma mudança histórica na estratégia da Microsoft. Após três décadas em que desenvolveu software e deixou para os outros o fabrico dos computadores, a empresa apresentou uma linha de tablets de marca própria, chamada Microsoft Surface, para competir com o iPad.

 

O anúncio foi feito numa apresentação em Los Angeles, que começou cerca das 0h de terça-feira (hora de Lisboa). Há uma semana que o evento vinha a gerar grande expectativa e estava rodeado de um secretismo que é mais típico da Apple. 

Os tablets Microsoft Surface têm um ecrã de 10,6 polegadas (um pouco maior do que o do iPad) e estão equipados com portas USB. Há dois modelos. Uma versão é mais fina e leve e está equipada com o Windows RT (a versão do Windows 8 para os processadores ARM, que tipicamente são usados em dispositivos móveis) – será vendida com 32GB e 64GB. Um modelo superior oferece um ecrã de mais qualidade, mais conectividade (três portas USB em vez de duas), surge em 64GB e 128GB e está equipado com o Windows 8 Pro e processador Intel. Não há referências a câmaras nas especificações técnicas dos modelos e os preços não foram divulgados.

O Windows 8, que chegará ao mercado depois do Verão, foi desenvolvido para ser usado tanto em computadores convencionais como em tablets e é o primeiro sistema da Microsoft desenhado para se adaptar a este género de aparelhos – a interface tanto suporta o uso de rato e teclado como toques e gestos no ecrã. 

Na apresentação, o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, sinalizou a mudança de paradigma que esta jogada representa para a Microsoft com um tipo de afirmações que se assemelham às proferidas por executivos da Apple, ao defender a integração de software e hardware. “Acreditamos que qualquer intersecção entre humanos e máquinas pode ser melhorada quando o hardware e o software são considerados em conjunto”, afirmou Ballmer.

Foi precisamente a estratégia de decidir fazer apenas software e deixar que outras marcas criassem computadores compatíveis com o Windows que deu à Microsoft a liderança sobre a Apple na década de 1980. Agora, a empresa parece adoptar, pelo menos em parte, a estratégia da rival. 

"A integração entre hardware e software passa a ser reconhecida pela Microsoft como essencial para poder dar aos consumidores um produto cuja experiência seja melhor e que possa competir com o popular iPad", explica ao PÚBLICO Francisco Jerónimo, analista da IDC.

Para além de concorrer directamente com a Apple, a Microsoft vai agora competir ainda com actuais parceiros, as empresas que fabricam computadores com Windows e que também se preparam para fazer chegar ao mercado tablets com este sistema.

A Microsoft mostrou ainda nesta noite uma capa protectora para o Surface que tem um teclado físico integrado. O acessório estará disponível em várias cores.

O Surface vai concorrer com o iPad, que veio, em 2010, praticamente inaugurar um segmento em que a Microsoft até já tinha feito experiências, mas quase sem consequências.

"Há pontos fortes muito importantes e diferenciadores" no Surface, analisa Francisco Jerónimo, notando que um deles é o teclado físico da capa. "Por outro lado, é muito importante a integração do Office. Esta será a killer application para que este produto da Microsoft seja atractivo face aos Android e ao iPad".

O analista, porém, antevê um potencial problema: "Pelas indicações dadas, o preço não se perspectiva que seja baixo o suficiente para poder competir em mercados sensíveis a este factor, como é o português".

Nos últimos dois anos, o iPad tem sido o líder isolado e a referência no segmento, apesar da profusão de aparelhos com sistema operativo Android e de marcas como a HP e a RIM (dos BlackBerry) terem tentado soluções com sistemas operativos próprios, que não convenceram os consumidores. O tablet de baixo custo da Amazon também não fez sombra ao dispositivo da Apple.

Apesar da nova estratégia que mostrou nesta noite, a Microsoft não é inteiramente alheia ao fabrico de electrónica de consumo, onde tem tido resultados díspares. Em 2006, lançou o leitor de música Zune, para concorrer com o iPod, que foi um falhanço. Pelo contrário, a consola Xbox é um sucesso de vendas. Para além disto, a empresa fabrica há muito periféricos como ratos e teclados – algo que Ballmer sublinhou durante a apresentação.A Microsoft já pôs também o pé nos canais de retalho, com lojas dedicadas aos produtos da empresa e, inspirada na Apple, com a presença em superfícies de venda (incluindo em Portugal) de “gurus Microsoft” – funcionários que têm como objectivo ajudar potenciais clientes a escolher produtos.

 

Noticia do Público



publicado por olhar para o mundo às 08:52 | link do post | comentar

Quinta-feira, 12.01.12

O CEO da Microsoft, Steve Ballmer

Na apresentação que a Microsoft faz anualmente antes da abertura da CES, a maior feira de tecnologia de consumo do mundo, a empresa revelou mais detalhes sobre o Windows 8 e apresentou novos telemóveis com Windows Phone 7.
Como habitual, o CEO da Microsoft, Steve Ballmer, protagonizou, esta madrugada (fim da tarde, na hora de Las Vegas), uma demonstração de tecnologias da Microsoft, entre as quais o Windows 8, que chega este ano ao mercado e que é o primeiro sistema da empresa concebido para equipar tanto computadores como tablets. Sem novidades de maior face ao que já se conhecia, a Microsoft mostrou como a nova interface de utilização – chamada Metro e semelhante à do Windows Phone 7, o sistema para smartphones – pode ser controlada tanto com gestos, como com o rato e o teclado e revelou alguns detalhes de funcionamento que ainda não tinham sido tornado públicos. Em exibição estavam alguns tablets e computadores (da nova categoria ultrabooks, portáteis ultra-finos e leves de que o Macbook Air, da Apple, é um precursor) já equipados com o sistema e de marcas como a Samsung e a Dell.

No Windows 8, as aplicações são dispostas num ecrã inicial de forma análoga ao que acontece num smartphone e num conceito muito diferente das versões do Windows que a Microsoft lançou até agora. Quando abertas, estas aplicações ocupam o ecrã inteiro – o objectivo, segundo a Microsoft, é focar a atenção do utilizador. No Windows 8 usado na exibição estavam, entre outras, aplicações do New York Times, do eBay e o popular jogo Cut The Rope, que se popularizou como aplicação para smartphones.

Antes, o evento – que contou com outros executivos em palco para além de Ballmer – tinha arrancado com o Windows Phone 7, que foi adoptado pela Nokia e que as duas empresas esperam que seja em 2012 uma terceira plataforma, alternativa ao iPhone e aos telemóveis Android – por ora, o Windows Phone 7 tem uma quota de mercado reduzida.

Ballmer destacou a parceria com a Nokia, mas também frisou que a Microsoft está a trabalhar com outros fabricantes, falando da Samsung e mostrando um novo modelo fabricado pela HTC.

O CEO da Microsoft revelou também um novo telemóvel Nokia com Windows Phone 7, destinado ao mercado dos EUA. Chama-se Lumia 900, tem um ecrã de 4,3 polegadas, com uma resolução de 800 por 480 pixeis, 512 MB de RAM, uma câmara de oito megapixels e um processador de 1,4Ghz. O aspecto é idêntico ao dos modelos Lumia 800 (outro dos telemóveis com Windows da marca finlandesa) e N9 (este comercializado em Portugal, mas ainda com o sistema MeeGo).

A Nokia apresentara já, no final do ano passado, dois outros modelos equipados com Windows Phone 7, fruto da parceria estabelecida com a Microsoft em Fevereiro. O Lumia 800 começou por estar disponível em alguns mercados europeus (mas ainda não em Portugal) e o Lumia 710, de gama mais baixa, começou por ser comercializado sobretudo aos mercados asiáticos. Agora, ambos os modelos vão também ser comercializados nos EUA este ano.

A apresentação da Microsoft marca um fim de um ciclo, já que esta decidiu deixar de abrir a CES. Com o evento a perder importância (dado que muitas grandes empresas, com a Apple e a Amazon, optam por apresentar as novidades em eventos próprios), o presidente da associação que organiza a feira, Gary Shapiro, fez questão de mostrar que se tratou de uma separação amigável e afirmou que ficaria “chocado” se no futuro um executivo da Microsoft não voltasse à feira.


publicado por olhar para o mundo às 08:22 | link do post | comentar

Domingo, 30.10.11
Medida vai abranger os computadores mais antigos
Medida vai abranger os computadores mais antigos (DR)
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) avisou esta semana as direcções das escolas de todo o país que não vai pagar a renovação de licenças de utilização desoftware da Microsoft dos perto de 50 mil computadores distribuídos entre 2004 e 2007, pelo que aquelas deverão mudar para um sistema de utilização livre, tipo Linux.

Os representantes das duas associações de dirigentes escolares desvalorizam o problema, que em 2010 obrigou a uma despesa de 1,16 milhões de euros.

Um dos argumentos utilizados pelo MEC na circular enviada às escolas é também o adoptado pelos directores para desdramatizar a questão. Sublinha o MEC que os 111.491 computadores distribuídos em 2009 no âmbito do Plano Tecnológico da Educação possuem licenciamento definitivo do sistema Microsoft. A questão coloca-se, portanto, apenas em relação aos equipamentos distribuídos anteriormente - 31.558 computadores portáteis e 19.358 de secretária, todos com opção de utilização de sistemas Linux ou Microsoft, este na modalidade de licenciamento por subscrição. 

"Uma boa parte destes equipamentos, dada a sua idade, não estará em boas condições de funcionamento e não suporta as versões mais recentes dos produtos Microsoft", pode ler-se na circular do MEC. 

Tanto José Eduardo Lemos, da Associação de Dirigentes Escolares, como Adalmiro Fonseca, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, admitem que muitos dos computadores já não se encontram em funcionamento e desvalorizam a necessidade de migrar para um software de utilização livre. "Terá de ser analisado caso a caso. Nuns valerá a pena pagar a licença, noutros justificar-se-á adoptar o Linux, que permite reduzir esta despesa", admite José Eduardo Lemos, cuja escola, a Secundária Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim, está equipada com 300 computadores, dos quais "apenas 20 a 30 são anteriores a 2009". 

Adalmiro Fonseca diz também que a situação não prejudicará o funcionamento da sua escola e repete a opinião de colegas, "a quem tem ouvido que a utilização de software livre é o futuro". Defende que teria sido preferível dispor de mais tempo para que todos se adaptassem ao Linux, mas está confiante de que "o processo não será dramático".

De acordo com informação dada ao PÚBLICO pelo MEC, até ao ano lectivo de 2009/10 o pagamento das licenças à Microsoft foi assegurado pelo Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação. Em Junho deste ano, as escolas viram reforçados os seus orçamentos em 1,16 milhões de euros para procederem ao pagamento das licenças para 2010/11, que caducaram a 31 de Setembro.

O MEC aconselha a proceder à renovação dos contratos "apenas para os servidores em boas condições de funcionamento e para os quais não seja viável a migração para um sistema do tipo Linux" . E vai avisando que, mesmo nestes casos, não está em condições de assumir essa despesa.

 

Via Público



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Sexta-feira, 07.10.11
Microsoft traz televisão para Xbox 360
Antes do final do ano a consola Xbox 360, da Microsoft, vai permitir a visualização de conteúdos televisivos

O anúncio foi feito pela empresa, que referiu estar a preparar o lançamento do Xbox Live, um sistema online para a área do entretenimento que irá permitir aceder a conteúdos de mais de 40 produtores de televisão através da Xbox 360.

 

«O dispositivo permitirá aos utilizadores ver a suas séries de televisão e ouvir as suas músicas favoritas, e aceder, de forma fácil, a conteúdos de vários fornecedores, bem como interagir com esses conteúdos», referiu Frank X. Shaw,vice-presidente da área de comunicação da Microsoft.

 

Entre os conteúdos a ser disponibilizados estão programas de canais como Bravo, Comcast, HBO GO, Verizon, BBC, Telefónica, Televisa, ZDF e Mediaset.

 

O lançamento que está previsto para o Natal ocorrerá em vinte países.

 

Via Sol



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Terça-feira, 01.03.11

Microsoft anuncia corretor ortográfico para o novo acordo

 

Microsoft Portugal anunciou hoje a integração de novos corretores para o Acordo Ortográfico disponíveis para os utilizadores do Office 2010 e Office 2007.

A integração dos novos corretores ortográficos resulta do trabalho desenvolvido nos últimos meses por linguistas nacionais do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC) e membros do MLDC, o Centro de Investigação e Desenvolvimento da Microsoft em Portugal, informa a empresa em comunicado.

"A Microsoft Portugal lança este novo recurso para responder às necessidades dos muitos utilizadores do Office que, por razões profissionais ou por escolha pessoal, escrevem de acordo com as novas regras ortográficas", sublinha a empresa.

O conjunto de corretores ortográficos é disponibilizado de forma gratuita através de atualizações disponíveis na página Internet da Microsoft (www.microsoft.pt/acordoortografico).

 

Via Ionline



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