Terça-feira, 06.12.11

Mensagem atravessou o Atlântico até aos Açores

Mensagem atravessou o Atlântico até aos Açores (Foto: Miguel Madeira)

Curtis Kipple é um rapazinho de 10 anos que vive em Brockport, no estado de Nova Iorque. Ana Ponte é uma açoriana de 25 anos. Dois desconhecidos que o Atlântico pôs em contacto depois de a criança americana ter escrito uma mensagem lançada ao mar dentro de uma garrafa em Março passado.

Quando escreveu a carta, Curtis Kipple frequentava o quarto ano (agora já anda no quinto). Explicou nela o quanto gostava de videojogos e de jogar futebol com o pai. 

Depois de escrita, a carta foi enrolada e enfiada numa garrafa de vidro verde. Em Março, a missiva foi lançada ao mar por pescadores dos Outer Banks, ao largo da Carolina do Norte.

Finalmente, na semana passada (oito meses depois), a garrafa deu à costa na ilha Terceira, Açores. Foi a jovem Ana Ponte, de 25 anos, quem escreveu um email em Inglês e Português que enviou para a escola de Curtis, a Fred W. Hill School, em Brockport.

“O meu irmão e o meu pai acordaram cedo esta manhã e foram para o mar para apanharem uns peixes muito abundantes aqui e encontraram uma garrafa com uma mensagem de um rapaz chamado Curtis Kipple”, escreveu Ana Ponte no e-mail que enviou para o endereço da escola.

O e-mail surpreendeu o actual professor do quinto ano de Curtis, Chris Albrecht, que organizou o projecto do envio de mensagens dentro de garrafas para ensinar geografia e escrita de cartas formais aos seus alunos. “Fiquei completamente surpreendido”, disse Albrecht citado pelo jornal local “Democrat and Chronicle”. “Os alunos demoraram um mês a escrever as cartas e quando o projecto ficou pronto achei que ia dar em nada”, disse o professor, citado pelo mesmo jornal.

Quando o professor contou a Curtis que a sua mensagem tinha sido encontrada nos Açores e que uma jovem tinha respondido ao e-mail, a criança ficou “emocionada”, relata o educador. “Foi uma coisa muito especial.” “Cerca de 80% dos meus alunos nunca viram o oceano. O facto de a garrafa de Curtis ter atravessado o Atlântico é uma coisa fantástica”.

A garrafa de Curtis não foi a primeira a ser encontrada (em Junho já tinha sido encontrada outra na região da Nova Escócia, no Canadá) mas foi a que viajou até mais longe. Mais de 4000 quilómetros.

A professora do quarto ano de Curtis, Amy Stoker, ajudou o professor Chris Albrecht a pôr em marcha este projecto e diz que “a parte incrível desta história não é que duas garrafas tenham sido encontradas, mas que as duas pessoas que as encontraram tenham perdido tempo a contactar-nos. É incrivelmente excitante”.

Stoker e Albrecht esperam conseguir repetir este projecto e contam que já receberam dezenas de cartas e e-mails de todo o país a perguntar mais informações sobre o projecto.

Os professores esperam igualmente conseguir manter o contacto com a família Ponte. 

“Este projecto excedeu largamente as minhas expectativas mais optimistas. Foi uma maneira óptima de ensinar os alunos sobre parágrafos e geografia. Mas o facto de as cartas terem realmente sido encontradas é espantoso”.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 19:39 | link do post | comentar

Sábado, 10.09.11
Culbertson fotografou a partir do espaço uma pluma de fumo a erguer-se da ponta sul de Manhattan
Culbertson fotografou a partir do espaço uma pluma de fumo a erguer-se da ponta sul de Manhattan (NASA)

Há uma nuvem de fumo perturbadora, e a certeza de que algo de muito grave aconteceu em Manhattan. O astronauta norte-americano Frank Culbertson estava na Estação Espacial Internacional mas só agora divulgou as imagens do atentado de 11 de Setembro vistas do espaço.

 

A nuvem de fumo que saía das Torres Gémeas foi tão intensa que pôde ser vista a mais de 300 quilómetros da Terra. As notícias sobre os atentados chegaram depressa à Estação Espacial Internacional, mas Culbertson nem precisou de as ouvir para perceber que tinha acontecido uma catástrofe.

O astronauta estava com dois cosmonautas russos – Vladimir Dezhurov e Mikhail Tvurin – a orbitar em volta da Terra quando passaram sobre Nova Iorque e viram a nuvem de fumo. Começou a filmar e registou o momento da derrocada da segunda torre.

“Não sabia exactamente o que se estava a passar, mas soube que era muito mau porque a nuvem era grande e percebia-se que havia destroços a cobrir Manhattan. Foi realmente doloroso, foi como ver uma grande ferida no meu país”, contou ao Huffington Post. Estava a ler um romance de Tom Clancy, e de repente pareceu-lhe estar a viver esse romance.

Culbertson também se lembra de sentir que era muito irónico estar a bordo de uma nave espacial com a missão de melhorar a vida na Terra a assistir à destruição dessa vida com “um acto tão terrível”. Nessa altura, a mensagem que enviou nada teve a ver com a sua missão: “Estou a ver Nova Iorque e o fumo dos incêndios. As nossas orações e pensamentos vão para as pessoas que estão aí”. E adiantou: “Espero que as pessoas responsáveis por isto sejam levadas à justiça.”

Estar longe da Terra naquele dia poderá parecer um alívio, mas para o astronauta norte-americano foi uma imensa solidão. “É difícil descrever como é ser o único americano fora do planeta num dia como este. Sinto que deveria estar aí com todos vós, a lidar com isto, a ajudar de alguma forma. É devastador.”

O vídeo e as fotos captados por Culbertson foram agora divulgados pela NASA. Culbertson já está reformado.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 22:14 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Terça-feira, 26.07.11
Cheryle Rudd e Kitty Lambert foram as primeiras a casar
Cheryle Rudd e Kitty Lambert foram as primeiras a casar
Doug Benz/Reuters

 

Os primeiros casamentos entre pessoas do mesmo sexo em Nova Iorque foram hoje realizados na cidade norte-americana que recentemente aprovou uma lei que autoriza as uniões homossexuais, revelou a Associated Press.

As ativistas dos direitos dos homossexuais Kitty Lambert e Cheryle Rudd foram as primeiras a ser declaradas casadas em Niagara Falls, pouco depois da meia-noite de sábado.

Nova Iorque tornou-se em junho no sexto estado norte-americano a permitir casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Dezenas de casais fazem fila 

Dezenas de casais homossexuais fazem hoje fila às portas do Registo Civil de Manhattan e de outros condados de Nova Iorque para se casarem no primeiro dia de união entre pessoas do mesmo sexo neste Estado norte-americano.

Outros casais já deram o "sim" este domingo em Nova Iorque, como a reverenda Carmen Hernandez Ver e Doris De Armas, que se casaram no Registo Civil de Bronx, um dos cinco condados de Nova Iorque.

Hernandez, uma das ativistas hispânicas mais conhecida por defender os direitos da comunidade homossexual e lésbica da cidade, e De Armas foram casadas pela juíza Yetta Kurland, outra conhecida defensora dos direitos sociais.

"Foi uma honra casar a Carmen Hernandez e Doris De Armas na frente de toda a comunidade do Bronx", disse Kurland, num comunicado, citado pela agência de notícias Efe.

"Estamos juntas há dois anos e muito felizes" 

Entre aqueles que esperavam às portas de registo civil de Manhattan para se casarem estavam o casal de porto-riquenhas Sheila e Evelyn, que chegaram ao local às 06:00 (11:00 em Lisboa) para conseguirem ser das primeiras a cumprir o sonho do casamento.

"Estamos juntas há dois anos e muito felizes", disse Sheila, que veio com a namorada de Porto Rico para se casarem na cidade dos arranha-céus, regressando na segunda-feira à ilha para comemorarem o casamento com família e amigos.

Nova Iorque é a cidade do Estado que mais solicitações de cidadãos recebeu para realizar casamentos ao longo deste domingo (2.661 pedidos), o que levou as autoridades a realizar um sorteio público para escolher os casais que hoje poderiam realizar o seu sonho, no total de 823.

Não se sabe quantos casais são do mesmo sexo, já que essa informação não era pedida.

Nova Iorque tornou-se, a 24 de junho, o sexto estado norte-americano a permitir a união formal de pessoas do mesmo sexo após uma longa batalha parlamentar. No final, a proposta do governador Andrew Cuomo passou, com 33 votos a favor e 29 contra.

"Foi uma noite incrível" 

O primeiro casal a unir-se ao abrigo da nova lei foram Kitty Lambert e Cheryl Rudd, de 54 e 53 anos, respetivamente, que celebraram o seu casamento na cidade de Niagara Falls, tendo como pano de fundo as famosas cataratas e uma chuva de fogo de artifício.

"Foi uma noite incrível", disse Lambert a vários meios de comunicação social locais, após a cerimónia à meia-noite de sábado.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo é permitido nos Estados de Massachusetts, New Hampshire, Vermont, Connecticut e Iowa, Washington DC e agora em Nova Iorque. A Califórnia proibiu esta união civil depois de a colocar e referendo em 2008. 

 



Via Expresso



publicado por olhar para o mundo às 08:02 | link do post | comentar

Sexta-feira, 25.02.11

Proibido fumar nas praias e parques publico de Nova Ioruqe

 

A lei já tinha sido aprovada pela assembleia do município a 2 de Fevereiro e prevê a aplicação de uma multa de até 100 dólares para quem acender um cigarro em Times Square, por exemplo. Ao justificar a aplicação da lei, Bloomberg sublinhou que “é preciso garantir que os espaços públicos são espaços saudáveis”. E adiantou: “Os parques e praias livres de fumo irão tornar-se locais mais saudáveis para todos, serão espaços abertos de ar limpo para actividades saudáveis”.

A lei, aprovada por 36 votos contra 12, irá abranger 1700 parques e 22 quilómetros de praias, portos e passeios marítimos. A nova legislação, que se assemelha a outras que já foram aplicadas em Chicago e São Francisco, vem tornar mais restritiva a lei sobre o tabaco que se encontra em vigor desde 2002 e que proíbe fumar em bares e restaurantes.

Bloomberg sublinhou que, devido a essa legislação, nos últimos nove anos passou a haver menos 350 mil fumadores em Nova Iorque. Mas tal como tem acontecido em muitas outras situações, a lei foi também criticada por quem considera que a autarquia está a intrometer-se demasiado nos direitos dos fumadores.

Para defender a lei, Bloomberg citou o criador do Central Park, Frederic Law Olmstead, que considerava os parques “pulmões da cidade, refúgios onde se pode escapar às ruas abarrotadas, ruidosas e contaminadas”.

 

Via Público



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