A mulher tomar a iniciativa na hora da conquista não é uma atitude antiga, pelo contrário.
O psicólogo especialista em relacionamentos amorosos Thiago de Almeida, autor do livro "A arte da paquera - Inspirações à realização afetiva" (Editora Letras do Brasil, 2011), afirma que homens e mulheres têm posicionamentos diferentes na hora de seduzir, embora os dois tenham um papel ativo na paquera. "As mulheres podem usar de gestos que incentivam a aproximação do rapaz. Mexer nos cabelos e nos brincos, sorrir e lançar olhares são algumas delas", diz.
Já eles emitem sinais mais claros quando estão interessados. Quando a mulher age da mesma forma, os homens tende a se assustar. "Não é que as mulheres estejam erradas em agir desta maneira, são os homens que se sentem acuados", esclarece Thiago de Almeida. "Os homens tímidos tendem até a gostar de mulheres mais atiradas, elas assumem o papel que eles não têm coragem", completa.
É preciso tomar cuidado com comportamentos exagerados. A participante do BBB12 Renata Dávila tem errado muito nesta edição. Após um rápido affair com Jonas, a loira se mostrou completamente apaixonada, porém o Mister disse ter se arrependido dos beijos trocados. A partir daí, a mineira decidiu jogar todo o seu charme para reconquistar o bonitão. Ela tentou danças sensuais, chorou, mostrou carência e tentou convidá-lo para debaixo do edredom. Uma de suas últimas táticas foi a de provocar ciúmes, mas de nada adiantou.
"Esse comportamento errático reflete insegurança. Tentar fazer uma triangulação, provocando ciúmes, faz com que muitos homens a vejam como vulgar", opina Almeida. "Ela tem que ser segura, mas agir com naturalidade. Quem quer vai atrás, se ele tiver interesse vai te procurar", complementa. O psicólogo afirma que quando a mulher cria uma personagem especialmente para seduzir ela não tem força para remover as barreiras criadas depois.
Via Vila Dois
Encontrar uma pessoa bacana para construir um relacionamento exige tempo e muita disposição. Talvez esse acabe sendo um dos motivos que levam mulheres que já são mães a deixarem um pouco de lado suas vidas amorosas.
Entretanto, a dedicação a um filho não pode ser empecilho para se viver um novo amor. Ainda mais porque há homens por aí que não se importam com o fato de terem que incluir uma criança no relacionamento.
Para a psicoterapeuta e psicanalista Lea Michaan, a mulher que já é mãe e está disposta a viver um novo amor não pode - e nem deve - ficar presa a um só papel. "Ela precisa transitar por todas as funções que cabem a ela: dona de casa, profissional, mãe, mulher. O filho vai crescer e viver sua própria vida. E se ela não cuidar de si própria certamente vai culpar este filho e impedir que ele siga seu caminho", esclarece.
Na hora de "ir à caça", Lea acha que a mulher não deve dizer logo de cara que tem um filho. Afinal de contas, ela tem o direito de se preservar. "O ideal é que ela comente da criança numa segunda oportunidade. Antes é importante saber o grau de envolvimento que ela e essa pessoa pretendem ter", sugere. "O filho já tem a carência de uma figura paterna, portanto, o certo é evitar qualquer tipo de frustração".
Lea recomenda também que a mulher crie um vínculo bacana com o parceiro antes de apresentá-lo ao filho. "Separadamente, converse com a criança. Diga a ela que você conheceu um homem legal e a importância que esta pessoa tem na sua vida. Peça para que seu filho o conheça e sempre ressalte que, apesar da chegada do rapaz, a sua relação com a criança não será abalada", recomenda.
A opinião da criança sobre o novo namorado da mãe não pode deixar de ser ouvida. "Procure saber o que ela achou. Caso a opinião seja negativa, tenha discernimento para identificar se a crítica é verdadeira ou apenas ciúmes. Se for necessário, tenha uma conversa franca com ela e com o parceiro juntos".
Um namoro pode acabar, mas o filho é para sempre. Por este motivo, a criança deve ser sempre prioridade na vida da mãe. "Nunca deixe seu filho de lado por conta do relacionamento. Encontre um momento do dia para se dedicar integralmente a ele. Seja quando ele chega da escola ou quando você chega do trabalho. Somente depois vá ao encontro do namorado", aconselha Lea.
Aos finais de semana, a mãe também precisa incluir a criança nos programas. "Caso o homem não tenha interesse em participar desses eventos, é um alerta de que ele não serve para namorar você", afirma a psicanalista. "Outro ponto importante é preservar a sua intimidade. Lembre-se de fechar a porta quando for se deitar com seu parceiro. É difícil para o filho conviver com a sexualidade da mãe".
Em situações como essa, é normal a família dar opiniões, uma vez que está preocupada com o bem-estar da criança. Para lidar com isso é preciso ter equilíbrio. "Eu penso que os familiares querem o bem da criança e, por isso, opinam. A mulher deve escutar sempre os conselhos, mas se realmente quiser levar o namoro adiante, deve defender sua posição, alegando que se ela tiver um companheiro será melhor para o filho e que o lado feminino dela também precisa de cuidados".
Portanto, tenha a certeza de que um filho não atrapalha sua vida amorosa. Esta pode ser a grande chance de conhecer alguém verdadeiramente responsável e que queira lutar para fazer você feliz e adotar seu filho de coração.
Via Vila dois