Sexta-feira, 08.06.12
Grécia e Polónia empatam na estreia: Karagounis falha penálti

 

Polónia e Grécia empataram (1-1) na partida inaugural do Euro 2012. Os anfitriões estiveram em vantagem no marcador e chegaram a jogar em superioridade numérica, mas a equipa de Fernando Santos reagiu na segunda parte. A Grécia até podia ter passado para a frente, mas Karagounis desperdiçou uma grande penalidade.


A festa começou colorida, com a cerimónia de abertura do Campeonato Europeu. E os adeptos da casa tiveram motivos para celebrar aos 17’, quando Lewandowski inaugurou o marcador. O panorama ainda melhorou mais para a Polónia quando a Grécia ficou reduzida a dez jogadores. Papastathopoulos foi expulso por acumulação de cartões amarelos (44’), numa decisão discutível do espanhol Carlos Velasco Carballo.

Mas, no segundo tempo, a equipa orientada por Fernando Santos reagiu. Salpingidis, lançado ao intervalo pelo técnico português, fez o 1-1 aos 51’. Seguiu-se uma fase de equilíbrio, até que o inevitável Salpingidis foi derrubado na área pelo guarda-redes polaco (69’). Szczesny foi expulso, entrando o suplente Tyton. Este revelou-se um gigante na baliza, defendendo o penálti apontado pelo ex-Benfica Karagounis.

Depois do brilharete obtido em 2004, com uma vitória a abrir o Europeu organizado por Portugal (e depois novo triunfo na final sobre os anfitriões), a Grécia começou o Euro 2012 com um empate. Ainda não foi a vitória em solo polaco, algo que a selecção grega nunca conseguiu. Mas um ponto é um ponto.

 

Noticia do Público



publicado por olhar para o mundo às 19:08 | link do post | comentar

Euro 2012 

Entre Polónia e Ucrânia, foram gastos cerca de 38 mil milhões de euros em obras

Em condições normais, 8 de Junho de 2012 seria o dia em que a UEFA respiraria de alívio. Seria o dia em que Michel Platini diria para si mesmo: “Saiu-me um peso dos ombros”. Não é o caso. O dia que marca o arranque do 14.º Campeonato da Europa de Futebol é o dia em que todas as dúvidas começam a ser esclarecidas. Sim, é verdade que os estádios estão prontos e correspondem às expectativas, mas quase tudo o resto é uma incógnita. Sobretudo na Ucrânia.


Vamos rebobinar. A 18 de Abril de 2007, a candidatura da Polónia e da Ucrânia à organização do Euro 2012 bateu as propostas da Itália e da Croácia

Hungria. A decisão vinha de encontro à política de descentralização do futebol. Depois da aposta da FIFA na África do Sul para o Mundial 2010 (e do aval à Rússia para 2018 e ao Qatar para 2022), a UEFA respondeu abrindo as fronteiras a Leste.

“A primeira fase final de um Europeu disputada na Europa de Leste é um marco para a história da UEFA”, regozijou-se o presidente do organismo, Michel Platini, que não teve problemas em alargar os critérios de avaliação e aliviar o caderno de encargos dos organizadores, quando percebeu que não podia exigir-lhes o mesmo que aos países que desde 1960 já tinham acolhido o torneio.

As dores de cabeça começaram cedo. Em finais de 2008, as obras no Estádio Olímpico de Kiev derrapavam e as dificuldades de financiamento, impostas pela crise económica, agravavam o cenário. Platini mostrava-se preocupado mas não disposto a ceder, admitindo a hipótese de a Ucrânia manter o estatuto de anfitriã com a maioria dos jogos a ser disputada na Polónia.

De então em diante, o trajecto foi feito de curvas e contracurvas. Em Setembro de 2009, o dirigente francês anotou “o franco progresso” feito pelos ucranianos e confirmou que as quatro cidades-sede do país fariam parte do calendário. Em Maio de 2010, ameaçou com a transferência do torneio para a Alemanha e Hungria para, três meses depois, revelar que “o ultimato” deixara de fazer sentido. Um ano mais tarde, a Ucrânia já estava “virtualmente pronta”.

A Polónia também não tinha começado com o pé direito. Em Setembro de 2008, a federação foi suspensa por envolvimento num caso de corrupção e Platini não apreciou a intromissão do Governo no caso. Mas aceitou. Como aceitaria abdicar da maioria dos acessos viários previstos nos dossiers de candidatura.

Para Martin Kallen, director operacional da UEFA, essa é uma questão menor: “Há alguns troços [de estradas] incompletos. A viagem de uma cidade para outra levará mais tempo. Isso não é assim tão importante”. Tomando como exemplo o calendário de Portugal, a viagem de Opalenica até Lviv demorará de carro cerca de 9h50: num trajecto de 737km, só 244 são cobertos por auto-estrada.

Mas esse, de facto, não é o maior dos problemas que a dinâmica campanha de marketing em torno do Euro 2012 esconde. Nas últimas semanas, especialmente depois de dois engenhos explosivos terem detonado em Uzhgorod e Dnipropetrovsk, têm chovido reservas e receios face ao nível de segurança que as autoridades ucranianas conseguirão garantir.

O currículo de alguns grupos de adeptos polacos e ucranianos, ligados a movimentos extremistas e anti-semitas, adensa ainda mais as preocupações. Os responsáveis do departamento de segurança da Ucrânia reconhecem que os “hooligans podem criar problemas de ordem pública passíveis de degenerar em xenofobia”, mas ressalvam que não há razões para alarme.

“Durante cada partida, cerca de 20 especialistas vão acompanhar a situação a partir de uma sala de controlo”, explica à AFP Markian Lubkivsky, director do comité organizador ucraniano, acrescentando que haverá 22.000 polícias destacados para os dias de jogo. “Temos um número suficiente de agentes para todas as situações”, vinca Serhiy Pohotov, em nome do Ministério da Administração Interna e de um Governo enredado num clima de instabilidade política, de que o caso Yulia Tymochenko é o espelho mais fiel. Muitos políticos europeus já anunciaram um boicote em protesto contra a detenção da líder da oposição. A UEFA passou ao lado da questão. “Não estou preocupado. O meu papel não é fazer política ou interferir em tudo”, atalhou Platini.

Durante largos meses, o líder da UEFA também assobiou para o lado quando se falou na escassez e má qualidade do alojamento na Ucrânia. Acabaria por intervir já muito depois de a escalada de preços ter atingido valores estratosféricos: em alguns casos, as tarifas dos hotéis chegaram a custar 80 vezes mais que o normal. Só em Abril deste ano apertou o cerco aos proprietários, que rotulou de “bandidos e viagaristas”. Só em Abril deste ano é que o Governo ucraniano prometeu regular os preços.Em matéria de risco global, Polónia e Ucrânia estão separadas por uma distância maior do que a fronteira que as divide. O ponto de interrogação que começa a desfazer-se nesta sexta-feira está inteiramente do lado ucraniano. Markiyan Lubkivsky, esse, não tem dúvidas: “Cumprimos um longo período de preparação. Estamos prontos”.

Michel Platini não poderia estar mais de acordo. No discurso que fez em Varsóvia, na quarta-feira, deixou repetidas palavras de agradecimento aos anfitriões. “Tem sido um projecto imenso, nenhum dos países tinha organizado um torneio desta dimensão. Estamos nos metros finais de uma longa corrida”, afirmou. Longa e dispendiosa. Entre Polónia e Ucrânia, foram gastos cerca de 38 mil milhões de euros em obras. “Estamos prontos”, reitera o presidente da UEFA. Hoje arranca o mês de todos os exames.

 

Noticia do Público



publicado por olhar para o mundo às 08:27 | link do post | comentar

Quarta-feira, 29.02.12

Um Portugal mais que apagado empatou na Polónia


Um nulo foi o que a selecção portuguesa obteve no jogo particular contra a selecção polaca, no estádio que receberá a partida inaugural do Euro 2012.


O jogo servia para tomar o pulso à selecção portuguesa quando faltam 100 dias para o início do Campeonato da Europa. O adversário era uma das equipas anfitriãs da prova (a par da Ucrânia), que estreava o novo estádio de Varsóvia.

Na primeira parte, foi Portugal quem teve as oportunidades de golo mais perigosas. Tirando um mau atraso de Nélson a que se juntou uma desatenção de Bruno Alves que isolou Jelen – o polaco acabou por permitir a defesa de Rui Patrício – os jogadores mais perdulários foram os portugueses.

Nani destacou-se no desperdício. Dois remates bem colocados do jogador do Manchester United obrigaram o guarda-redes polaco a duas defesas difíceis. Cristiano Ronaldo, num contra-ataque, também pôs à prova o dono da baliza adversária. Mas a maior perdida de todas surgiu já no período de compensação da primeira parte, quando Nani, sozinho, frente ao número um polaco, voltou a esbanjar, rematando ao lado.

Na segunda parte, Portugal baixou bastante o ritmo e quase deixou de incomodar o adversário. Já com Manuel Fernandes em campo, que substituiu João Moutinho ao intervalo, foi a Polónia que mais perto esteve de marcar, num remate à entrada da área de Obraniak bem defendido por Rui Patrício.

A sucessão de substituições em ambas as equipas também não ajudou a que a qualidade do futebol melhorasse e foi a Polónia que acabou melhor, obrigando Rui Patrício a duas defesas apertadas perto do fim do encontro. 

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 22:24 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Quinta-feira, 16.02.12

O mesmo Sporting com um pouco mais de sorte na Polónia

Sporting empata em Varsóvia com o Legia, por 2-2, e coloca-se em vantagem nos 16 avos-de-final da Liga Europa.


Apesar do resultado positivo dos lisboetas e dos quatro golos apontados, o jogo, disputado num relvado em péssimo estado, começou por ser muito mau jogado. Não originou praticamente lances de perigo em nenhuma das balizas no primeiro tempo, registando as estatísticas apenas um remate, que deu em golo, do Legia, perante a passividade da defesa leonina. A titularidade de Izmailov foi a novidade apresentada pelo novo treinador leonino, mas o russo não esteve feliz e acabou por ser substituído ao início da segunda parte, tal como Schaars (supostamente por questões físicas). Para os seus lugares entraram Daniel Carriço e Pereirinha.

O reatamento trouxe um Sporting mais determinado e a equipa lisboeta haveria mesmo de chegar ao golo, aos 60', por Carriço, na sequência de um livre de Matías Fernandez. O empate iria durar até aos 79', quando os polacos voltaram a colocar-se em vantagem, com um golo de Gol que começou num fora-de-jogo.

O melhor dos portugueses ainda estava para vir. Aos 88', André Santos (entrado aos 74' para o lugar de Carrillo), apontou um belo golo de trivela, restabelecendo a igualdade. Um golo que coloca os "leões" em vantagem para o jogo da segunda "mão", em Alvalade, dia 23 da próxima semana.

 

Via Público



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