Real Madrid confirmou nesta terça-feira extensão do vínculo com o português, que terminava em Junho de 2014 e agora vai até 2016.
"O melhor treiandor do mundo no Real Madrid até 2016", é assim que anuncia o site oficial do clube.
Depois de uma época de especulações acerca do futuro de José Mourinho no Real Madrid, nesta terça-feira o clube “merengue” confirmou a ampliação do vínculo com o técnico português.
Mourinho renovou contrato com o Real e estendeu-o até 2016, ficando mais duas temporadas, já que o anterior vínculo terminava no dia 30 de Junho de 2014.
“Temos de melhorar e jogar um futebol que não seja só para ganhar jogos, mas também conquistar adeptos”, disse José Mourinho. “Preciso de desafios que me obriguem a tentar ser cada vez melhor e o Real Madrid foi o clube que me obrigou a dar o máximo e a melhorar como treinador e profissional”, explicou no site oficial dos merengues, onde também traçou os objectivos para a próxima temporada.
“Temos de melhorar como equipa e individualmente e jogar ainda de forma mais espectacular. Estou certo que o Real ganhou muitos adeptos por esse mundo fora esta temporada, porque jogámos o melhor futebol do mundo, apesar de não termos conseguido vencer a Liga dos Campeões. Mas conquistámos a Liga mais difícil do mundo, praticando um futebol fantástico, e isso é o mais importante”, continuou o técnico, que se mostrou totalmente confiante no plantel que tem à disposição.
“Este grupo é jovem e os seus melhores dias estão para chegar. Não é um plantel em vias de extinção, não é um grupo que está a jogar os seus últimos dias de futebol ao mais alto nível. É exactamente o contrário. É uma equipa que tem tudo para crescer”, sublinhou.
Esta época que finalizou foi a segunda de “Mou” em Madrid. O português conquistou o seu segundo título vestido de “blanco” ao vencer a Liga espanhola, depois de há um ano ter vencido a Taça de Espanha.
Este ano, o Real Madrid bateu o recorde de golos (121), pontos (100) e vitórias no campeonato (32 em 38 jornadas).
Retirado do Público
A humildade não é um dos maiores atributos do vaidoso Cristiano Ronaldo, que apesar de estar farto de comparações com a estrela do Barcelona não resistiu a declarar-se "melhor do Messi".
A confissão do craque português foi feita em entrevista ao 'World Sport' da CNN Internacional e citada, hoje, por toda a imprensa espanhola.
Apesar de estar convencido de que é melhor jogador do que argentino, Cristiano Ronaldo reconhece que esta batalha entre os dois "é motivadora para ambos", razão pela qual o nível da Liga espanhola é tão elevado e Real Madrid e Barcelona as melhores equipas do mundo.
Talvez para travar apreciações futuras entre os dois, Cristiano Ronaldo acabou por reconhecer que "não gosta" que o comparem com alguém, "até porque não se pode comparar um Ferrari e um Porsche, que têm motores diferentes".
"Ele faz as melhores coisas para o Barçelona e eu faço as melhores para o Real Madrid, e as pessoas olham para os números e dizem que são incríveis", referiu o capitão da seleção nacional de futebol.
Numa época em que Lionel Messi, com 50 golos na Liga, e Ronaldo, com 46, bateram os seus próprios recordes, o internacional português foi ainda perentório em relação à superioridade do Real Madrid sobre o adversário catalão. "Os números falam por si: nove pontos de diferença são muitos em Espanha", afirmou, também seguro de que José Mourinho "é o melhor do mundo naquilo que faz".
Retirado do Expresso
Com o campeonato já resolvido, o Real Madrid entrou em campo neste domingo, frente ao Maiorca, com dois objectivos: obter uma vitória que possibilitasse à equipa atingir os 100 pontos na classificação (um feito inédito) e ajudar Cristiano Ronaldo a marcar golos, para alcançar (e se possível ultrapassar) Lionel Messi na tabela dos melhores marcadores.
O primeiro objectivo com atingido com sucesso. Os “merengues” venceram tranquilamente por 4-1, garantindo a 32.ª vitória (em 38 jornadas) no campeonato. A equipa de José Mourinho chegou aos 100 pontos e ultrapassou os 120 golos marcados. Números de outra galáxia.
Já o segundo objectivo ficou incompleto. Cristiano Ronaldo marcou o primeiro aos 19’, mas não voltaria a festejar um golo e ficou assim a quatro golos dos 50 de Messi, que se sagra “pichichi” da Liga espanhola.
Como consolo, o internacional português alcançou uma marca histórica: marcou aos 19 adversários que o Real Madrid defrontou na Liga espanhola. Foi a primeira vez que tal aconteceu num campeonato a 20 equipas em Espanha.
Karim Benzema (23’) e Mesut Özil (49’ e 58’) fizeram os restantes golos do Real Madrid frente ao Maiorca, que conseguiu minimizar os danos com um golo de Gonzalo Castro (52’).
Villarreal despromovido
O “submarino amarelo”, como é conhecido o Villarreal, foi ao fundo na derradeira jornada da Liga espanhola. A equipa que chegou a brilhar nas competições europeias – esteve nas meias-finais da Liga dos Campeões em 2005-06 e na mesma fase da Taça UEFA/Liga Europa em 2003-04 e 2010-11 (eliminada pelo FC Porto) – perdeu (0-1) em casa com o Atlético de Madrid e fará companhia a Racing de Santander e Sporting de Gijón.
Um golo de Falcao, aos 88’, traçou o destino do Villarreal, atirando-a para o segundo escalão do futebol espanhol. O Saragoça, que estava em lugar de descida no início da jornada, conseguiu salvar-se com uma vitória (2-0) no terreno do Getafe. Hélder Postiga fez o segundo golo da formação aragonesa.
Veja os golos do Real Madrid-Maiorca (vídeo: YouTube)
Retirado do Público
Fim do ciclo Guardiola-Barcelona em Espanha. Depois de três anos de hegemonia do Barça, Mourinho devolveu o título ao maior campeão do país.
Pep Guardiola estava no hospital quando recebeu o convite para ser treinador principal do Barcelona. O catalão treinava a equipa B e hesitou, mas o coração bateu mais forte e aceitou o desafio. Substituiu o holandês Rijkaard e, no dia 8 de Maio de 2008, o presidente Laporta pôde anunciar o seu nome. O Barça desatou a ganhar, varreu tudo, campeonatos (três), Champions (duas), Mundial de Clubes (dois), enquanto o rival Real definhava em Madrid. Para pôr um fim ao reinado déspota de Pep, Florentino Pérez foi buscar para o seu clube "o melhor treinador do mundo", como disse na sua apresentação a 31 de Maio de 2010 – ontem, José Mourinho saiu do País Basco com o título de campeão espanhol.
A vitória em Bilbau sobre o Athletic por 0-3 deu o campeonato aos blancos, que assim quebraram uma série de três anos de hegemonia do Barcelona. E fez desatar a euforia na capital de Espanha. A fonte Cibeles, símbolo maior da festa merengue, rapidamente foi inundada por milhares de pessoas.
Há um ano festejaram ali o primeiro, e até ontem o único, título da era-Mourinho, que foi a Taça do Rei. Mas soube a pouco no imenso orgulho dos adeptos do Real.
Mourinho não desistiu e fez o que sempre fez nas equipas que treinou – excepção para o Benfica (um curto período de 11 jogos) e Leiria (apenas meia temporada) – sagrou-se campeão. Tinha sido assim com o FC Porto, Chelsea e Inter de Milão. Com o Real Madrid fê-lo na segunda época: "As minhas equipas são sempre melhores nas segundas temporadas", disse um dia o português.
Para isso, o Real teve de ir a Camp Nou destronar o rei com uma vitória por 1-2 à 35.ª jornada, ficando com a Liga a um passo, graças aos 7 pontos de vantagem. Ontem, encerrou as contas a duas rondas do final.
Com 49 anos, Mourinho foi campeão em quatro países diferentes e igualou os feitos de Ernst Happel (o austríaco venceu na Áustria, Holanda, Bélgica e Alemanha) e Giovanni Trapattoni (o italiano ganhou a Série A, Alemanha, Portugal e Áustria). Mas o português foi melhor na sua tarefa: fê-lo nas três Ligas mais difíceis da Europa.
O Barcelona tinha ganho o seu jogo (4-1 ao Málaga) e obrigava o Real a vencer se quisesse festejar já o título. Ambos os clubes caíram eliminados nas meias-finais da Champions e o consolo virou-se para a Liga espanhola.
Ronaldo 44, Messi 46
O Barça não só ganhou como o fez com a arte goleadora de Messi: o argentino marcou três golos (46 golos no campeonato) e fugiu a Ronaldo (chegou a San Mamés com 43).
O primeiro grande momento saiu dos pés do português, mas o penálti saiu direito aos pés de Iraizoz – o guarda-redes basco não havia defendido nenhuma das 29 grandes penalidades anteriores e Ronaldo não falhava há 22 seguidas na Liga espanhola.
Seria Higuaín a abrir a noite. O argentino que tinha marcado o golo do último título do Real Madrid (no dia 4 de Maio de 2008, em Pamplona) apontou agora o primeiro. E deixou as portas do San Mamés abertas à festa no mesmo sítio em que o Real já tinha festejado em 1980 e 2003.
Depois foi Ozil, ainda na primeira parte, a fazer o 0-2, com assistência de Ronaldo. E o português marcaria o último, um remate colocado de cabeça, deixando a luta pelo Pichichi ainda em aberto (44 contra os 46 de Messi) para os jogos com o Granada e Maiorca – os maiorquinos são a única equipa que esta época não sofreu golos do camisola 7 madridista, um recorde ainda possível para o português.
Veja os golos
Noticia do Público
O Barcelona é conhecido pela aposta na formação de jogadores, mas nesta altura também é o clube do mundo que mais gasta em salários, segundo o ranking elaborado pela ESPN Magazine em conjunto com o SportingIntelligence.com.
O clube catalão gasta numa época 217 milhões de dólares (163,8 milhões de euros), o que significa uma média anual de 8,6 milhões de dólares (6,4 milhões de euros) por cada jogador.
O Real Madrid surge no segundo lugar, com uma média de 7,7 milhões de dólares (5,8 milhões de euros) anuais por cada jogador, embora no montante global seja o terceiro, atrás da equipa norte-americana de basebol New York Yankees. Os Yankees gastam por ano 197 milhões de dólares (contra 194 do Real Madrid), mas como têm um plantel mais extenso a média por jogador é mais baixa (6,186 milhões de dólares).
O ranking da ESPN analisou 278 equipas, 14 ligas, dez países, sete modalidades e 7925 atletas, concluindo-se que o futebol domina os gastos em salários.
Entre os dez clubes que mais custos com pessoal assumem, estão sete clubes de futebol: além de Barcelona e Real Madrid, Manchester City, Chelsea, Milan, Bayern Munique e Inter de Milão também surgem no “top ten”.
Os três intrusos são duas equipas de basebol (Yankees e Philadelphia Phillies) e uma dos Los Angeles Lakers.
Alargamento aos 20 primeiros, o futebol continua em maioria, com dez clubes.
“A subida de salários no futebol europeu é persistente. Há muito mais estabilidade e limite nos desportos americanos”, analisa Nick Harris, editor do SportingIntelligence.com.
Os dados mostram também que equipas de basquetebol, como os Lakers, ou de basebol, como os Yankees, estão a pagar menos agora do que há ano, ao contrário do que acontece no futebol europeu.
“O Barcelona e o Real Madrid são os dois clubes de futebol com mais glamour. Não é uma surpresa estarem na frente”, acrescentou Harris, nada surpreendido com a liderança dos dois colossos espanhóis, seguidos de perto pelo Manchester City.
Neste ranking, não há clubes portugueses, que obviamente estão longe destes padrões.
Desta época ainda só existem dados parciais sobre os clubes portugueses, mas na época passada o FC Porto gastou 50 milhões em salários, contra 42,3 milhões do Benfica e 29,6 do Sporting.
Noticia do Público
Penáltis deixam Real Madrid fora da final da Champions
No desempate na marcação de grandes penalidades, a equipa de José Mourinho falhou três dos quatro remates. Cristiano Ronaldo foi um dos que falhou, abrindo as portas ao Bayern Munique.
O jogo começou da melhor maneira para o Real Madrid. Um penálti logo nos minutos iniciais convertido por Cristiano Ronaldo, dava vantagem aos “merengues” face ao resultado registado na primeira mão (vitória do Bayern por 2-1, valendo a favor do Real o golo marcado fora).
Pouco depois, o segundo golo de Cristiano Ronaldo parecia escancarar as portas da final à equipa de José Mourinho.
Só que uma falta cometida por Pepe sobre Mario Gómez na área do Real deu a oportunidade a Robben de colocar tudo igual entre as duas equipas. E o holandês não falhou.
No segundo tempo, o jogo foi mais dividido, com o Bayern a responder sempre com perigo à postura mais ofensiva do Real, mas o resultado não se alterou, levando a partida para prolongamento.
No tempo extra, nenhuma das equipas arriscou em demasia, tornando inevitável a decisão na marca das grandes penalidades.
Cristiano Ronaldo foi o primeiro a tentar a sua sorte para o Real, mas o português falhou. Algo que Kaká imitou. Só que Kroos e Lahm, para o Bayern também falharam, colocando tudo na mesma entre as duas equipas.
Seguiu-se Sérgio Ramos, que atirou por cima da barra, deixando a Schweinsteiger a responsabilidade de decidir. E o médio alemão não falhou.
O Bayern Munique jogará em casa a final da Liga dos Campeões frente ao Chelsea, que se disputa no dia 19 de Maio.
Via Público
Treinador conseguiu a primeira vitória em dez visitas a Camp Nou. Esta (1-2) bastou para estar a um passo do 32.º título do Real Madrid graças ao golo de Cristiano Ronaldo, que ofuscou Messi.
Pep Guardiola chegou ao Santiago Bernabéu a 2 de Maio de 2009 com quatro pontos de vantagem sobre o Real Madrid, a quatro jornadas do final da Liga espanhola. Tal e qual como agora. Na altura, admitiu que viajava ao estádio do grande rival para atacar o campeonato. Ganhou, goleou por 2-6 e saiu como grande vencedor. Nessa noite brilhou Messi (com dois golos) e o Barcelona regressou à Catalunha com o título praticamente na mão. Três anos depois, os papéis inverteram-se. O momento foi de Ronaldo e do Real.
José Mourinho pisou um relvado que lhe é maldito, ele que foi ali adjunto de Van Gaal nos primeiros passos da carreira. Mas os anos seguintes tornaram-no persona non grata em Camp Nou. Ontem, entrou em silêncio (um black out a que se auto-impôs achando-se perseguido pela impensa desde o dia 4 de Abril) e saiu calado, mas a celebrar por dentro com a vitória por 1-2. O Real bateu o seu próprio recorde de golos numa Liga (107 em 1989-90 com Toschak), leva agora 109, arrastado por esse monstro goleador que é Cristiano Ronaldo. O português atingiu os 42, um recorde na Liga espanhola, num território que estava vedado à festa blanca desde Dezembro de 2007. Mais: o avançado bateu a sua marca goleadora (54, contra os 53 de 2010-11) e está à beira de outro registo histórico - caso marque na última ronda ao Maiorca, alcançará o que nunca nenhum outro jogador alcançou, que é marcar a todos os adversários numa temporada. Ronaldo escolheu o palco do maior rival para atingir os 300 golos, menos de 10 anos depois do "bis" ao Moreirense (3-0), a 7 de Outubro de 2002, quando festejou os seus primeiros remates certeiros, estava ainda no Sporting.
O Real pode já celebrar o título de campeão na próxima semana, caso vença o Sevilha em casa e o Barcelona perca em Vallecas, com o Rayo. A quatro jornadas do fim e sete pontos de avanço (com 12 pontos em disputa), não há dúvidas sobre o êxito de Mourinho.
Guardiola desiste da Liga
A condição de líder dos madridistas mudou o habitual guião do clássico e o Barça saiu abatido e sem discussão na sua própria casa. Foi um triunfo indiscutível do Real, mais defensivo, que conseguiu neutralizar as ofensivas do rival. Os blancos foram a negação dos blaugrana: no primeiro golo Khedira aproveitou a desorientação da defesa para fazer o 0-1, na outra ocasião, Ronaldo desfez o 1-1, três minutos após o golo de Alexis, para mandar calar o Camp Nou, gelado com o golo do português. Cristano foi maior que Messi, e Ozil superior a Xavi ou Iniesta.
Uma superioridade que se foi mostrando ao longo da Liga, mas que se engasgou nas últimas rondas. A diferença de 10 pontos que o Real tinha para o Barça foi-se esfumando para mirrar e ficar em apenas quatro. Uma vitória dos catalães, colocaria a luta pelo título ao rubro, com apenas um ponto de diferença. Mas Karanka disse que Mourinho pediu ataque durante o jogo. E foi isso que aconteceu. Guardiola desistiu de vez.
"Quero dar os parabéns ao Real Madrid pela vitória e pela Liga que vão ganhar", disse no final o técnico do Barcelona. Pep via uma série de 54 jogos sem perder no seu estádio interrompida. Foi a primeira vitória de Mourinho em dez visitas a Camp Nou, ele que se estreou com uma goleada por 5-0, sofrida numa das suas piores noites na carreira. Depois disso, tentou tudo. Jogou ultra-defensivo e voltou a perder, desta feita de forma "suja" como lhe chamou a imprensa. Parece, agora, ter encontrado o antídoto.
Não concedeu espaços ao adversário, sem hipóteses para as habituais transições rápidas. Só por uma vez, na primeira parte, conseguiu assustar Casillas, mas Xavi, com a baliza aberta, rematou ao lado. No segundo tempo, defendeu, Tello e Xavi estiveram perto, mas sem sucesso. Ao golo de Alexis, entrado um minuto antes, Ronaldo respondeu com outro. E aí tornou-se dono da noite. Ele e Mourinho, que saiu em silêncio.
Notícia substituída no dia 22 de Abril às 16h28
Veja o vídeo dos golos
Via Público
Bayern venceu por 2-1 no primeiro jogo das meias-finais da Champions. Uma vitória curta sobre a equipa de Madrid, que marcou um golo com assistência de Ronaldo.
A tradição manteve-se em Munique: o Bayern venceu o Real Madrid. Em 10 jogos, os bávaros venceram 9 e empataram um. Uma supremacia que se manteve sob a lei de Gómez.
Cristiano Ronaldo não marcou mas assistiu para o golo do Real Madrid, que saiu nesta noite de terça-feira com uma derrota por 2-1 no primeiro jogo das meias-finais da Liga dos Campeões.
Ribéry marcou primeiro, ainda na primeira parte, mas o Real respondeu no segundo tempo com um golo do alemão Ozil, após assistência do português.
Quando se esperava que o jogo terminasse com um empate, o poderoso avançado Gómez fez o 2-1 em cima do minuto 90, deixando o Bayern em vantagem, curta, para o jogo da segunda mão, na quarta-feira dia 25 de Abril.
Retirado do Público
José Mourinho tinha consciência da importância do “derby” contra o Atlético de Madrid: não falou à imprensa antes do jogo e não revelou a lista de jogadores convocados.
A equipa do argentino Diego Simeone estava apostada em surpreender e colocar um ponto final à série de 12 anos sem vitórias sobre o Real Madrid, em jogos oficiais.
O golo de Falcao, a fazer o 1-1 (55’) ajudou a esse objectivo. Mas houve demasiado Cristiano Ronaldo na partida, e os “colchoneros” não resistiram.
O guarda-redes Courtois tinha sido impotente para travar uma bomba de Cristiano Ronaldo, na marcação de um livre (25’) ainda na primeira parte. E também não conseguiu segurar o remate em arco com que o internacional português fez o 2-1 (68’).
O “hat-trick” ficou completo aos 83’, na marcação de uma grande penalidade a castigar falta sobre Higuaín.
Callejón fechou o resultado, marcando um golo três minutos depois de ter entrado em campo, a substituir Di María.
Com esta vitória o Real Madrid mantém os quatro pontos de vantagem sobre o Barcelona na classificação da Liga espanhola, quando faltam seis jornadas para o final da prova. E daqui a pouco mais de uma semana há um “clássico” em Camp Nou.
Retirado do Público
Numa altura em que se multiplicam os rumores sobre uma eventual saída de José Mourinho do Real Madrid no final da época, Cristiano Ronaldo veio a público dizer que o treinador vai continuar.
“Mourinho vai continuar connosco”, garantiu Cristiano Ronaldo, na conferência de imprensa de antevisão do jogo de quarta-feira com o CSKA de Moscovo, da segunda mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões.
A resposta de Ronaldo surge no dia em que saíram notícias em Espanha, especulando sobre o facto de Rui Faria, adjunto de Mourinho, ter comprado um Ferrari e o ter matriculado em Londres, o que poderia ser um indício de um regresso do técnico a Inglaterra.
Sobre a sua continuidade em Madrid, Mourinho foi parco em palavras: "Se o meu futuro depende desta eliminatória? A resposta é não, só se o clube o fizer. Não faço depender as minhas decisões com ganhar ou perder um jogo”, afirmou.
Cristiano Ronaldo também disse estar feliz em Madrid. “Estou com os melhores e aprendo todos os dias", afirmou, citado pelo site do jornal “Marca”. "Só quero continuar neste clube. O mais importante é o Real Madrid como instituição."
Confrontando com as declarações de Silvio Berlusconi – o presidente do Milan disse que sonha ter Ronaldo no clube –, o português desvalorizou: “Os meus sonhos não estão no futebol. Se Berlusconi teve esse sonho, só lhe posso dizer que estou muito bem aqui. A Liga italiana não é a que mais gosto, mas respeito-a muito e as suas equipas são difíceis”, disse citado pelo site do jornal “Ás”.
Na conversa com os jornalistas, o internacional português foi ainda questionado sobre o feito de Lionel Messi, autor de cinco golos frente ao Bayern Leverkusen.
“Fico contente por ele e pelo futebol. Não sei se algum dia serei capaz de marcar cinco golos. Espero que sim”, respondeu Ronaldo.
Duelo com Benfica? “Seria bom”
Numa conferência de imprensa em que elogiou o CSKA e não deu a passagem do Real aos quartos-de-final como garantida (após o 1-1 em Moscovo), Cristiano Ronaldo falou ainda de um possível embate com o Benfica na próxima fase.
“Seria bom, é verdade que sim. Mas primeiro quero passar amanhã. O 1-1 é um resultado perigoso, mas confio que faremos um bom jogo e passaremos. E depois logo veremos o que dita o sorteio”, disse o português.
Via Público
José Mourinho não estava preocupado com as reduzidas dimensões do campo de Vallecas, mas sim com a sua equipa. E a verdade é que o Real Madrid teve grandes dificuldades para ultrapassar o Rayo Vallecano neste domingo, em jogo a contar para a jornada 25 da liga espanhola.
Só um golo de calcalnhar de Cristiano Ronaldo desbloqueou o nulo e deu o triunfo por 1-0 aos "merengues", que irão manter uma confortável vantagem na liderança sobre o Barcelona, que defronta neste domingo o Atlético Madrid.
Cristiano Ronaldo e Pepe, que fez 29 anos e cumpriu o seu 100.º jogo na liga pelo Real - Coentrão entrou na segunda parte - foram titulares num jogo em que o Rayo Vallecano, equipa de um bairro de Madrid, foi um adversário muito complicado para os homens de José Mourinho. E até teve razões de queixa da arbitragem. Aos 20', Sérgio Ramos deu uma cotovelada a Diego (ex-Sp. Braga) dentro da área "merengue". Ficou um penálti por assinalar e Ramos devia ter sido expulso.
O momento que decidiu o jogo aconteceu já na segunda parte aos 53'. Depois de um canto, jogada confusa na área do Rayo, a bola vai ter a Cristiano Ronaldo, que, fora da pequena área e com um calcalhar, faz o único golo da partida, naquele que foi o seu 29 golo na liga nesta temporada. Foi ainda o seu segundo golo de calcanhar na temporada, ele que já havia feito o mesmo contra o Málaga.
O calcanhar de Ronaldo
Vía Público
São 27 golos em 22 partidas disputadas no campeonato. Com este registo, Cristiano Ronaldo já seria o melhor marcador em 47 temporadas da história da Liga espanhola.
As contas foram feitas pelo diário desportivo espanhol “Marca”: com os 27 golos que já marcou, Cristiano Ronaldo seria o melhor marcador do campeonato em 47 temporadas da história da Liga espanhola.
Depois de se ter sagrado “Pichichi” na época passada, com 41 golos, Cristiano Ronaldo continua num ritmo imparável. Se conseguisse manter a média, o internacional português poderia chegar aos 46 golos nas 38 jornadas do campeonato.
O último futebolista a sagrar-se melhor marcador da Liga espanhola com um número de golos inferior ao que Cristiano Ronaldo já marcou em 2011-12 foi Ruud van Nistelrooy. Na época 2006-07, o holandês apontou 25 golos em 37 partidas.
O diário “Marca” conclui que, se Cristiano Ronaldo alcançar o “Pichichi” pelo segundo ano seguido seria o primeiro futebolista a vencer o prémio duas vezes consecutivas desde a década de 1980, quando Hugo Sánchez se sagrou melhor marcador em quatro épocas seguidas.
Via Público
A equipa de Guardiola não conseguiu evitar a derrota (2-3) frente ao Osasuna e ficou à mercê do Real Madrid, que pode ampliar para dez pontos a vantagem na classificação.
Um relvado gelado (estavam dois graus negativos quando a partida começou) e algumas poupanças com vista ao encontro de terça-feira contra o Bayer Leverkusen, da primeira mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, ditaram a derrota do Barcelona diante do Osasuna.
Com Xavi, Iniesta e Fabregas no banco de suplentes, o Barcelona entrou praticamente a perder: Dejan Lekic, logo aos quatro minutos, fez o 1-0 para a equipa de Pamplona. O mesmo jogador fez o segundo golo do Osasuna aos 22’, antecipando-se à defesa “blaugrana”.
Alexis Sánchez reduziu a diferença no início da segunda parte, mas não passaram mais de cinco minutos até à resposta do Osasuna: Raúl García fez o 3-1 e repôs a vantagem da equipa de Pamplona.
Aos 73’ Cristian Tello marcou o segundo golo do Barcelona, mas a formação catalã já não teve tempo para chegar pelo menos ao empate. Mascherano chegou a introduzir a bola na baliza, num lance invalidado pelo árbitro da partida. Já na primeira parte os “blaugrana” se tinham queixado de um golo mal anulado.
Esta derrota deixa o Barcelona com os mesmos 48 pontos na classificação. Pep Guardiola pode ver o Real Madrid afastar-se ainda mais (neste momento está a sete pontos), dependendo do resultado da equipa de José Mourinho na recepção do Levante.
Via Público
O Real Madrid apresentou-se diferente, de peito aberto, na missão mais difícil que tinha esta época: entrar Camp Nou e sair de lá, do palco de todos os pesadelos de Mourinho (é o estádio do mundo onde jogou mais vezes fora e nessas nove vezes nunca ganhou), com a reviravolta na eliminatória depois da derrota no Bernabéu na primeira mão (1-2) dos quartos-de-final da Taça. E esteve perto de o conseguir. Recuperou dois golos de desvantagem, mas não foi suficiente e o empate (2-2) qualificou o Barcelona e eliminou os blancos.
Desta vez, Mourinho não fez invenções. Sem adaptações, vestiu um figurino que não envergonhou o Real, ao contrário do que aconteceu no primeiro jogo, quando colocou Altintop na defesa e Pepe no meio-campo, andando atrás da bola que o adversário roubou. Nesta quarta-feira, voltaram todos às suas posições de origem. Com isso a equipa soltou-se perante o seu maior inimigo — em dez jogos, com o desta quarta-feira, venceram apenas um. O Barcelona, esse, jogou como sempre, desde que Guardiola chegou ao banco em 2008.
Higuaín podia ter marcado aos 10 segundos de jogo — e depois Cristiano Ronaldo ou Ozil, este último atirou à barra.
Pepe jogou mesmo, depois das dúvidas que caíram sobre a sua utilização devido ao pisão sobre Messi, e foi um dos melhores em campo. Ronaldo até marcou um golo e Messi ficou em branco. Mas isto tudo… não chegou.
Golo de Ronaldo
À falta de eficácia de um melhor Real no primeiro tempo, respondeu o Barça. Com dois golos. Primeiro, uma jogada monumental de Messi a isolar Pedro (que entrara a substituir o lesionado Iniesta) e este bateu Casillas (43’); dois minutos depois Alves, com um remate de longe, fez o 2-0. O jogo e a eliminatória pareciam estar entregues.
Mas o Real não desistiu e calou o Camp Nou. O golo de Ronaldo (68’), após assistência de Ozil (fintou Pinto e atirou para a baliza deserta), abriu o coração dos merengues. Quatro minutos depois, Benzema empatou e o sonho do Real ficava apenas a um golo de distância.
Não chegou. Esse golo nunca apareceu, ao contrário dos cartões e das expulsões. Desta vez, foi Sergio Ramos — oito das últimas 9 expulsões nos clássicos foram de jogadores do Real. Mourinho e Pepe, os mais odiados, fazendo lembrar aquele 23 de Novembro de 2002 quando Figo regressou a Camp Nou com a camisola blanca, saíram derrotados mas sem vergonha do que fizeram, ao contrário de há uma semana na sua própria casa, em que se “sujaram para nada”.
O aniversário de “Mou”, faz nesta quinta-feira 49 anos, pode ser bem mais descansado apesar da eliminação. É que, pelo menos a exibição, lançou a escada à conquista do campeonato.
Ficha de jogo
Barcelona 2
Real Madrid 2
Jogo em Camp Nou, em Barcelona.
Barcelona
Pinto; Dani Alves, Piqué, Puyol, Abidal; Xavi, Busquets, Iniesta (Pedro, 30’); Messi, Fábregas (Thiago Alcântara, 70’), Alexis (Mascherano, 79’).
Treinador Pep Guardiola.
Real Madrid
Casillas; Arbeloa, Pepe, Sérgio Ramos, Fábio Coentrão; Diarra (Granero, 52’), Xabi Alonso; Ozil, Kaká (Callejón, 61’), Cristiano Ronaldo; Higuaín (Benzema, 61’).
Treinador José Mourinho.
Árbitro Teixeira Vitienes
Amarelos Diarra (25’), Sérgio Ramos (33’ e 88’), Messi (45’+1’), Granero (90’), Pepe (90’+2’).
Vermelho Sérgio Ramos (88’).
Golos
1-0, por Pedro, aos 43’;
2-0, por Dani Alves, aos 45’+3’;
2-1, por Cristiano Ronaldo, aos 68’;
2-2, por Benzema, aos 72’.
Via Público
|
Hoje, na meia-final da Liga dos Campeões frente ao Barcelona, José Mourinho já terá uma nova ferramenta à disposição: o "Mourinho Tactical Board", software criado por uma empresa portuguesa.
José Mourinho é tão especial, tão especial, tão especial, que não tem um iPad nem um simples tablet, tem um... 'Moupad'. Ok, talvez seja exagero: José Mourinho tem de facto um tablet normal, mas com um software muito especial, chamado "Mourinho Tactical Board" .
Os mais fervorosos adeptos de futebol devem certamente estar recordados do mítico jogo de computador "Championship Manager" (que, atualmente, tem a companhia do 'irmão' "Football Manager"), lançado em 1992 - e que deixou muito boa gente sem dormir noites a fio.
Pois bem, o que José Mourinho e a equipa técnica do Real Madrid têm agora à disposição (em Windows PC, MAC OSx, Linux e Android - variante iPad ainda está em desenvolvimento) é uma espécie de "Football Manager", versão avançada, ainda que um dos criadores do software se ria com a comparação simplista e explique que "o design é essencialmente funcional".
Pedro Araújo é um dos diretores da empresa portuguesa Forward Green, sediada em Barcelos, e um dos criadores do software mais "especial" do mundo, que já está à venda para o público em geral (por €39,95). "Foi a equipa técnica [do Real Madrid] que nos solicitou um software que fosse de encontro às necessidades que eles têm", explica o gestor de 34 anos.
Depois de muito planeamento e reuniões com os treinadores, desde outubro do ano passado, surgiu finalmente o "Mourinho Tactical Board", que já foi destacado pelo jornal espanhol "Marca" como sendo uma das ferramentas de estimação do técnico do Real Madrid.
O "Mourinho Tactical Board" não é mais do que uma aplicação de gestão e planeamento tático (como se pode ver na fotogaleria acima), que ultrapassa em larga medida o famoso bloco de notas do técnico português. "Permite trabalhar o posicionamento global tático, lances de bolas paradas e colocar informação sobre a equipa adversária", explica Pedro Araújo.
O programa tem a aprovação de José Mourinho mas pode ser utilizado por qualquer treinador ou adepto. "Quem compra são os treinadores e pessoas ligadas ao futebol e ao desporto, as vendas têm sido razoáveis. Temos vendido em todo o mundo - desde a China aos EUA e ao Sri Lanka".
Em Portugal, Pedro Araújo diz desconhecer se o software já é utilizado por alguma equipa profissional. Mas, dado o toque de Midas de José Mourinho, é provável que não demore muito a que tal suceda. "Tudo o que está na aplicação foi pedido e aprovado - por José Mourinho, portanto o feedback não podia ser mais positivo".
Depois de brilhar nos mindgames, Mourinho também se coloca na linha da frente das novas tecnologias. Hoje, às 19h45, na meia-final da Liga dos Campeões... cuidado, Barcelona.
Via Expresso