Sábado, 09.06.12

Redes sociais denunciam as traições


Hoje em dia, grande parte das nossas atividades diárias é contada nas redes sociais. A partir de comunidades e grupos deixamos expostas nossas preferências e afinidades. Aplicativos são capazes de apontar onde estamos e por quanto tempo permanecemos no local.

 

Quem nunca foi marcado em uma foto sem consentimento?

 

Tanta exposição prejudica um grupo muito delicado da sociedade, o dos traidores. Basta um descuido e pronto! Aquela foto que você tirou no bar, quando deveria estar em uma reunião de negócios, está online para qualquer um ver. Ou pior... Um depoimento, uma declaração no mural pode gerar uma intriga sem procedentes. Pois é, saiba que há pessoas de olho em toda a sua movimentação nas redes sociais!

Para o Dr. Rogério Fonseca, advogado da área cível do escritório Peixoto e Cury Advogados, todas as mídias sociais, assim como outros meios eletrônicos da vida moderna, podem estimular e denunciar adultérios. Para o aumento no número de traições, a justificativa seria a maior facilidade de se relacionar com outras pessoas sem a necessidade de contato físico, permitindo encontros, em tese, sem a desconfiança do parceiro.

 

Sirley Santos Bittu, psicóloga, especialista clínica e membro da Federação Brasileira de Psicodrama, acredita que as redes sociais não estimulam o adultério. "O que acontece é que nós ainda estamos aprendendo a lidar com todas estas novidades. Agimos como se estivéssemos pensando alto. É um paradoxo, elas escrevem querendo ser ouvidas e notadas, mas se esquecem que estão sendo observadas", afirma.

 

Os traidores das redes sociais já possuem um perfil de comportamento. De acordo com a Dra. Gislaine Lisboa Santos, também do escritório Peixoto e Cury Advogados, há uma série de atitudes que geram suspeitas. "O aumento do tempo do parceiro no computador, em mídias sociais e sites de relacionamento, mudança de comportamento, em geral isolamento, são características de parceiros que estão se envolvendo com terceiros no meio virtual", revela.

 

Quem é compromissado e costuma flertar online, deve saber que estas mensagens e fotos podem ser usadas como provas em processos. "Embora ainda não exista lei específica, a jurisprudência brasileira já aceita a apresentação destes documentos como prova em processo judicial", esclarece Dr. Rogério Fonseca.


"Nas redes sociais a relação fica mais no imaginário do que no real. As relações online são superficiais. Pessoas passam uma imagem que gostaria de ser, mas não é", afirma a psicóloga Sirley Santos Bittu.

 

Quem está desconfiado não deve sair rastreando o computador alheio. Salvo algumas exceções, isto é crime no Brasil.

 

Retirado de Vila Dois



publicado por olhar para o mundo às 08:40 | link do post | comentar

Domingo, 29.04.12

Organização pretende aproximar atletas e público através das redes sociais, mas fixou regras restritivas

Organização pretende aproximar atletas e público através das redes sociais, mas fixou regras restritivas (Foto: Karl Mondon/Contra Costa Times/MCT)


Não há imagens em movimento de Atenas 1896, os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna. Apenas texto e fotografias. Os primeiros registos deste género aparecem quatro anos depois, em Paris, quando o cinema ainda era pouco mais que uma curiosidade. Leni Riefenstahl elevou o registo de imagens de desporto à categoria de arte em Berlim 1936 com “Olympia” e os primeiros Jogos com transmissão televisiva internacional foram os de Roma em 1960. Em 1991, a Internet tornou-se global, a tempo de apanhar Barcelona 1992 e em Pequim 2008 já existiam blogues, Twitter e Facebook. Mas são os Jogos de Londres do próximo Verão aqueles que estão a ser apelidados como os primeiros das redes sociais.

 

Mas serão verdadeiramente livres? Haverá uma partilha sem reservas de tudo o que seja experiência olímpica? De acordo com as regras estabelecidas pelo comité organizador, não. E as proibições não são apenas dirigidas aos espectadores. 

Os atletas também estão limitados nos conteúdos que poderão ter nas suas páginas durante os Jogos. Tudo em nome dos direitos de imagem e dos patrocinadores oficiais. A pena por desrespeitar estas regras por parte de um portador de bilhete ou de credencial dos Jogos pode ser a expulsão do evento.

Um exemplo dado por Zack Whittaker, jornalista da Zdnet.com: segundo os regulamentos, um atleta não poderia ter um vídeo na sua página de Facebook a falar sobre a sua marca preferida de cereais se esta não for uma patrocinadora dos Jogos. 

Guardian acrescenta outro exemplo extremo: e se Usain Bolt, recordista mundial dos 100m e 200m, divulgasse uma fotografia dele próprio a beber uma Pepsi, sendo que a Coca-Cola é que é o parceiro oficial dos Jogos? Poderia o jamaicano ser expulso dos Jogos? “Inconcebível”, diz Paul Jordan, especialista em “marketing”, ao mesmo jornal inglês. “Como em muitos regulamentos, algumas das sanções são muito rígidas e raramente usadas. Não haveria grande vontade em desqualificar atletas tão conhecidos [como Bolt].”

Para o portador de bilhete para uma das 26 modalidades que fazem parte dos Jogos há limitações sobre o tipo de fotografias e vídeos que pode colocar na internet. E a regra é suficientemente vaga para permitir várias interpretações. “Imagens, gravações de vídeo e de som dos Jogos feitas por um portador de bilhete não podem ser usadas para outro fim que não seja o uso privado e doméstico e um portador de bilhete não pode vender, transmitir ou divulgar vídeo e ou som, incluindo em redes sociais e na internet em geral”, diz o regulamento.

Caberá então à organização decidir o que é que é uso privado. Mas qual é o critério e como é que vai ser controlado? “Vamos ter uma abordagem de senso comum. Nós vendemos os direitos de transmissão, mas vamos conseguir controlar tudo? Claro que não. A Internet mudou o mundo e nós não somos tolos. A realidade é que vivemos num mundo em que meter coisas no Facebook está sempre a acontecer e não há muito que possamos fazer sobre isso”, diz à BBC Keith Mills, do comité organizador londrino.

Comité Português fixará regras

Da parte do Comité Olímpico de Portugal, serão estabelecidas regras específicas para a comitiva portuguesa dentro do regulamento interno no que diz respeito à utilização dos media sociais. Para já, o COP actualiza regularmente uma página no Facebook.

Mesmo com todas estas restrições, a organização dos Jogos pretende aproximar os atletas do público através das redes sociais e criou uma espécie de aldeia olímpica virtual, uma plataforma que agrega as contas de Twitter e Facebook dos atletas olímpicos.

“Com o lançamento do Hub, estamos a criar uma mudança de paradigma na comunicação durante os Jogos Olímpicos”, considera Alex Huot, responsável olímpico pelas redes sociais.

Entre o “top 5” dos atletas mais seguidos deste Hub, onde já estão mais de 1000 atletas, estão sem surpresa três basquetebolistas norte-americanos: LeBron James (14.477.055 seguidores), Kobe Bryant (12.203.912) e Dwyane Wade (8.435.136). 

Os tenistas Roger Federer (10.433.685) e Rafael Nadal (10.424.258) completam a lista dos cinco mais seguidos. Para já, Naide Gomes é a única atleta portuguesa integrada neste Hub, contando com 4382 seguidores.

 

Retirado do Público



publicado por olhar para o mundo às 10:30 | link do post | comentar

Quinta-feira, 08.03.12

Usar as redes sociais para encontrar antigos amigos, vizinhos ou colegas já há muito que não é novidade. No entanto, utilizar o Facebook para encontrar filhos biológicos que foram dados para adoção levanta problemas bem mais complicados e, no mínimo, é preocupante.

 

Não há dúvidas que as redes sociais estão a transformar o conceito do segredo ou do sigilo. Nas redes, a exposição da vida privada está praticamente ao alcance de tudo e de todos, sobretudo para quem for imprudente.

 

O jornal The New York Times , por exemplo, relata o caso de uma mãe que consegue finalmente encontrar o filho biológico - que tinha dado para adoção dezasseis anos antes -, após alguns meses de pesquisa no Facebook. O mesmo jornal relembra que a Internet aumentou a velocidade com que se pode efetuar uma procura de um paradeiro ou simplesmente seguir o rasto de alguém. Por conseguinte, os adolescentes adotados (e mesmo algumas crianças em situação idêntica) são facilmente encontrados pelos pais biológicos nestas redes sociais e, pior, precisamente quando se encontram no momento mais vulnerável para o desenvolvimento da sua identidade. Por outro lado, há também registo de vários casos em que acontece o inverso: são os próprios adotados que tomam a iniciativa de procurar os pais biológicos através do Facebook, sem sequer informarem os pais adotivos.

 

A verdade pode ser um choque

 

O grande problema desta complexa situação surge quando os pais biológicos encontram os filhos que deram para a adoção antes mesmo destes saberem que foram entregues a outra família, o que pode causar grandes distúrbios, não só para as crianças ou adolescentes, mas também para os próprios pais adotivos. Há toda uma estrutura familiar que entra em derrocada.

Invasão não planeada

 

Também o jornal inglês The Guardian publica uma entrevista a Jonathan Pearce (responsável pela Adoption UK, entidade que apoia famílias adotivas no Reino Unido), onde afirma que cada vez mais tem de lidar com as consequências dessa "comunicação intrusiva e não planeada", alertando para o facto de ser cada vez mais difícil garantir a confidencialidade, quer de quem adota, quer de quem é adotado.

 

É importante não esquecer que, até há bem pouco tempo, o contacto correto dos pais com os filhos que foram dados para adoção devia ser feito unicamente através de um assistente social ou intermediário legal do processo de adoção. Agora, com as redes sociais - onde não parecem existir fronteiras para nada no que toca à informação privada -, torna-se muito mais difícil impedir situações que podem ter consequências devastadoras para todos os envolvidos. Pelo contrário, fica tudo bem mais facilitado, já que basta uma data de nascimento, o nome e a localidade para a pesquisa ter uma forte probabilidade de ser bem sucedida.

 

Perante uma situação tão delicada e que levantar tantas questões, deixo uma pergunta para abrir o debate: como é que se pode impedir ou proteger as crianças e os adolescentes adotivos na era das redes sociais, que parece ter vindo para ficar? Não basta proibir ou pensar que é fácil, pois isso é ignorar a verdadeira dimensão do problema. Daí que o melhor mesmo seja pensar no assunto com ponderação e tentar ajudar a produzir conclusões úteis e eficazes, afinal de contas está em causa um ecossistema tão delicado como as relações entre membros de famílias adotivas.

 

Via A Vida de saltos Altos



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Quinta-feira, 03.11.11
Robots criam contas e fazem amigos nas redes sociais
Nem sempre o que parece é. E se já havia quem se fizesse passar por quem não é nas redes sociais, agora há quem tenha amigos virtuais, que são, não pessoas, mas robots

O projecto, que levou à criação de robots para a abertura de falsas contas nas redes sociais, principalmente no Facebook foi desenvolvido por uma equipa de investigadores da Universidade da Columbia britânica, em Vancouver, no Canadá, e teve como objectivo alertar, mais uma vez, para a facilidade com que se aceitam amigos nas redes sociais.

 

A experiência durou oito semanas, e os robots criaram perfis com nomes falsos, enviaram pedidos de amizade de forma aleatória e tiveram uma elevada percentagem e de respostas positivas.

 

Os pedidos de amizade seguiram para 5.053 utilizadores do Facebook, sendo que eram enviados 25 pedidos por dia a partir de cada conta para que estas mensagens não fossem detectadas como spam. Na primeira fase da experiência foram aceites 976 pedidos de amizade. Numa segunda fase foram enviados pedidos de amizade a 3.517 amigos dos amigos que se fizeram na primeira fase. E aqui a aceitação dos pedidos foi de 59 por cento.

 

Para os investigadores tal facto mostra que quem recebe um pedido de amizade nas redes sociais de alguém que já é amigo de um amigo, mesmo que virtual, tem menos cuidado e responde mais vezes positivamente à solicitação.

 

De acordo com os investigadores os mecanismos de segurança existentes nas redes sociais não são os mais eficazes a detectar perfis falso. Segundo a experiência apenas 20 por cento dos perfis falsos foram bloqueados, depois de algum membro da rede social ter percebido que se tratava de mensagens de spam.

 

Via Sol



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Sexta-feira, 21.10.11

 

alt="A vida de saltos altos - Põe um like ou não digas que não avisei! (vídeo)" width="350" height="267" />

 

Diz um ditado que "em briga de marido e mulher ninguém mete a colher". Mas talvez esta máxima perca o sentido quando são os protagonistas da história que abrem a porta da sua vida e quando o resultado é -  no mínimo - surreal. Ora hoje as velhas discussões de casal saltam para as redes sociais, sendo as consequências muitas vezes infelizes.

É o caso da mais recente discussão no Facebook que foi noticiada esta semana no estado do Texas, nos EUA. Benito Apolinar, 36 anos, escreveu no seu mural uma mensagem evocando o aniversário da morte da sua mãe e enquanto vários amigos colocaram um "like" na publicação, a mulher ignorou a mensagem. Tal atitude levou a uma discussão com a sua esposa de quem estava recentemente separado, tendo-a mesmo agredido quando foi levar os filhos a sua casa.

"É impressionante como toda a gente gosta do meu status, menos tu, que és minha mulher. Devias ser a primeira colocar um like", alegou Benito.

O indivíduo foi preso acusado por agressão física e será presente a julgamento no dia 22 de dezembro. Digam-me se esta história não é inacreditável? E porquê? Porque este homem não sabe o valor do não, nem do conceito do Facebook.

 

Redes sociais: aproximam ou afastam?

Não há dúvida de que as redes sociais mudaram as nossas vidas. Pode dizer-se que o Facebook é a nova novela da vida real, e por vezes a feira das vaidades, mas há limites e devo dizer que muitas vezes fico espantada com a falta de bom senso e de realidade das pessoas. Afinal, as redes sociais aproximam as pessoas, mas também afastam a cada dia, como consequência do seu uso irresponsável.

As relações interpessoais mudaram em alguns casos para pior. E a culpa é das pessoas que não as sabem usar. São namorados que se zangam pelo status do seu parceiro/a, colegas de trabalho que ficam irritados por não serem aceites como amigos no Facebook, familiares ou ex-namorados que controlam a vida dos outros pelas redes sociais. Há que perceber que todos temos uma bolha e que a nossa liberdade acaba quando começa a do outro. Mas, na verdade, há muitos que deixam de viver a sua vida para viver a dos outros.  

"Somos aquilo que partilhamos"

Como defende Charles Leadbeater, especialista em inovação e criatividade, "deixámos de ser aquilo que possuímos e passámos a ser o que partilhamos com os outros", como as mensagens, as fotografias ou a presença em eventos agendados no Facebook .

Em plena era digital, se uma empresa não estiver na Web e nas redes sociais é quase como se não existisse. Já para as pessoas, as redes sociais podem servir para fins profissionais ou pessoais - como reencontrar velhos amigos, levantar o ego, arranjar affairs ou camuflar a solidão. No entanto, cabe a cada um impôr os seus limites e o grau de exposição e medir o seu impacto ao nível das relações interpessoais. Se isto acontece com os cidadãos adultos, assusta-me às vezes pensar nas consequências nos nativos digitais, crianças que já nasceram neste mundo virtual. Por isso, defendo que os programas escolares deviam ter uma disciplina de ética para a Internet, com destaque para as redes sociais. Afinal,a educação cívica começa em casa e continua na escola ou não?

Veja um vídeo que satiriza o uso das redes sociais:

 



Via Expresso



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Segunda-feira, 17.10.11

O caso tem despertado uma sucessão viral de comentários no Facebook. Uma utilizadora desta rede social, Joana Couve Vieira, difundiu um printscreen em que a EDP anuncia ver-se obrigada a apagar umpost da sua autoria. A EDP sublinha que não houve censura mas antes o cumprimento do código de conduta.

 

A história resume-se assim: Joana Couve Vieira declarou-se contra o plano nacional de barragens na página da EDP remetendo para a seguinte página: Eu não pedi um Plano Nacional de Barragens.

Em resposta, a EDP escreveu, na caixa de comentários ao post: “Olá Joana. De acordo com o Código de Conduta da nossa página, que estabelece as normas de utilização da mesma e que deve ser respeitado por todos, somos obrigados a eliminar o seu post. Agradecemos a sua compreensão e convidamo-lo [sic] a participar na nossa comunidade com as suas críticas construtivas. Sugerimos que consulte o nosso Código de Conduta aqui: http://www.facebook.com/grupo.edp?sk=app_228506590493791”.

Em declarações ao PÚBLICO, a EDP afirmou: “O código de conduta da EDP é igual ao código de conduta do Facebook, que é obrigatório para qualquer pessoa que utilize esta rede social. Não houve aqui nenhuma prática de censura. Basta verificar todo o histórico da página da EDP para se perceber que há um conjunto de críticas que nós mantemos na página e que nunca foram apagadas”.

O PÚBLICO confirmou isso mesmo. Estão hoje disponíveis muitos comentários negativos para a EDP sobre este printscreen divulgado por Joana Couve Vieira e outros comentários não relacionados com este episódio, mas que criticam a actuação da empresa, como por exemplo este, com data de hoje: “Para que é que uma empresa que tem um monopólio precisa de estar consecutivamente a gastar milhões a mudar de imagem?”

Entretanto, por volta das 12h30 de hoje, a EDP também colocou online na sua página do Facebook um comunicado em que lamenta a “situação gerada” e apela à “compreensão de todos para o cumprimento dos princípios de utilização presentes no Código de Conduta” da empresa. 

Igualmente contactada pelo PÚBLICO, Joana Couve Vieira enviou-nos por e-mail a sua posição sobre este assunto: "Nunca pensei que esta simples publicação no Facebook tivesse esta repercussão, mas fico contente que tenha acordado outros para o problema. Não me incomoda muito ter sido banida, incomoda-me sim o que a EDP anda a fazer a este país, às pessoas e à Natureza, marketizando mentiras, sem que nada seja feito para o impedir".

O Caso Ensitel

No final do ano passado, uma cliente da Ensitel, Maria João Nogueira, foi intimada judicialmente por esta cadeia de lojas portuguesa que vende aparelhos de electrónica a apagar textos do seu blogue pessoal que criticavam a actuação da empresa.

Em causa estavam alguns textos relativos à empresa escritos ao longo de 2009. Nesses textos, Maria João Nogueira, autora do blogue jonasnuts.com, descreveu a forma como a Ensitel se recusou a trocar um telemóvel defeituoso. Após uma série de tentativas de troca e de devolução do dinheiro, o caso acabou em tribunal, onde o juiz deu razão à Ensitel.

Durante este tempo, Maria João Nogueira - responsável pela gestão da comunidade de blogues do portal Sapo e uma presença frequente nos círculos da blogosfera nacional - foi descrevendo a sua saga online. E foi precisamente para obrigar a autora a apagar a descrição dos acontecimentos que a Ensitel intimou a sua ex-cliente no final de 2010. 

Contactada pelo PÚBLICO, Maria João Nogueira recorda que todo o caso ficou encerrado ainda em finais de 2010. Remetendo-nos para um post publicado no seu blogue pessoal, a autora escreveu, no dia 31 de Dezembro de 2010: “De acordo com o mail que recebi da Ensitel, está concluído todo este processo. Os senhores reconheceram um erro, pediram desculpas (que eu aceitei), aprenderam com o erro e, de acordo com o que referem no comunicado, vão estar mais atentos. Vão também retirar de imediato a acção judicial. Era tudo o que eu queria. Por mim, este episódio Ensitel fica encerrado”.Apesar de encerrado, este caso veio demonstrar a capacidade de reacção da comunidade online. Fenómenos como este são conhecidos como o “efeito Streisand”. Isto acontece quando alguém tenta retirar ou minimizar a publicação de algo na Internet, obtendo com essa acção o efeito contrário. O nome vem da tentativa levada a cabo pela artista Barbra Streisand de retirar uma fotografia da sua mansão de uma colecção de fotos públicas da costa da Califórnia.

Fernando Batista, head office da agência de comunicação especializada em relações públicas digitais LEWIS PR, comenta este episódio da EDP afirmando que as empresas “têm de assimilar de uma vez por todas que (...) haverá sempre quem discorde” nas redes sociais. “Na lista dos públicos-alvo também existe um grupo (grande ou pequeno) que é o das pessoas que não gostam da marca”, indica Fernando Batista neste post .

“Só porque se indica um comentário contrário ao que é a política da empresa, não quer dizer que se esteja a ser ofensivo. Pelo contrário, demonstra que se está a ser pluralista e a reconhecer que existem outros pontos de vista. É necessário dialogar com quem quer que seja. Dialogar é falar e ouvir também. Marca que não ouve o que os outros têm para dizer é uma marca surda!”, escreve ainda este consultor.

Fernando Batista acrescenta ainda: “Agir de forma imediata e apagar todo e qualquer comentário, bloqueando o acesso aos utilizadores também não é boa política (...) Nas redes sociais a máxima de Ford ‘digam bem ou mal, o que me interessa é que falem!’ não funciona”.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 20:56 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Sexta-feira, 23.09.11

O Facebook está a mudar...outra vez, e hoje é dia de apresentar as novidades. Directamente de São Francisco para a Internet, Mark Zuckerberg vai anunciar o que vai acontecer à maior rede social do planeta ao final desta tarde, mas o burburinho já invadiu as redes sociais.

 

Os mais atentos já apanharam algumas das modificações, que têm vindo a ser desvendadas ao longo desta semana. A mais controversa até agora tem sido a opção designada de "Ticker", que tem causado algum desconforto entre os utilizadores. Este "ticker", localizado no canto superior direito da página do Facebook, é uma espécie de sumário dos posts efectuados pelos amigos do utilizador, actualizado em tempo real. Se alguma coisa despertar a curiosidade do utilizador, este pode passar com o rato por cima do post e ver mais informação sobre o mesmo, como comentários e "gostos" e interagir com o post sem sair da página.

 

O que tem chateado os utilizadores acerca desta nova funcionalidade é o facto de se "colar" à barra do chat, o que pode ser incomodativo. Na prática, estando essa funcionalidade "agarrada" ao chat, não importa onde, no Facebook, está o utilizador: a informação vai continuar a ser actualizada, em tempo real, à sua frente. A nova funcionalidade tem tão poucos adeptos que até já há quem arranje alternativas para não a ver, como diminuir o tamanho da janela do browser ou, até, colar um post-it no ecrã.

 

Já a nova funcionalidade, chamada "Top Stories", serve para dar destaque a algumas publicações que possam ser importantes para o utilizador, dando preponderância às mesmas quando se entra na rede social. Para os mais "perdidinhos", as "Top Stories" (histórias mais importantes) aparecem com uma tag azul no canto esquerdo. O utilizador também pode escolher marcar um determinado post de um amigo como uma "Top Story", bastando para isso clicar no botão da direita do post e assinalar essa opção.

 

Também os álbuns de fotografias sofreram modificações. Agora, sempre que um álbum for adicionado e gerar uma notificações ou post, este aparece com três fotografias em destaque (uma grande e duas ligeiramente mais pequenas). Uma pequena mudança que certamente agradará aos mais preocupados com a estética das páginas.

 

Outra mudança que, muito provavelmente, vai passar despercebida de muitos acontece nas notícias mais recentes. Agora, em vez de haver um "refresh" automático das mesmas, aparece em cima da barra uma indicação dos posts que foram gerados pelos seus amigos em temos real, um pouco à semelhança do que acontece no website do Twitter.com. Desta forma, o utilizador vê as novas notificações quando clica na barra indicada e a página não é actualizada tantas vezes.

 

Mais mudanças: foram lançadas, igualmente recentemente, as "Listas de Amigos", que funcionam um pouco à semelhança dos "Círculos" do Google+, e servem para partilhar informação com grupos específicos de pessoas em vez de toda a gente. Uma nova maneira de fazer frente à rede social da Google? Talvez, mas a resposta dos utilizadores não tem sido muito convincente.Outro lançamento que causou alguma confusão foi a transformação do botão de subscrição.

 

Mas, e voltando ao início do post, isto são tudo mudanças que foram sendo notadas pelos utilizadores ao longo desta semana. Ou seja, são dados adquiridos, foram experienciadas por (quase todos) e até já geraram muita conversa. O que vem aí na conferência que Mark ZUckerberg vai dar hoje em São Francisco poderá e deverá ser bem mais do que pequenas mudanças no design da rede. Por isso é que todos os olhos estão postos hoje, quinta-feira, no F8.

 

Quem já viu (e escreveu sobre o assunto) diz que o Facebook pretende, com as mudanças, revitalizar o seu relacionamento com os utilizadores, criando uma relação mais emotiva e uma verdadeira ligação emocional com quem usa a plataforma. Ao certo, apenas se sabe que será lançado o serviço de música do Facebook, o Facebook Music, que já fez correr muita tinta no passado. Ontem mesmo, um dos empregados do Facebook, Ji Lee, deixou escapar alguns pormenores sobre o serviço, explicando que dará o utilizador poderá ouvir o que os amigos estão a ouvir ao mesmo tempo. O twit foi rapidamente apagado, mas a informação já estava cá fora: o Facebook Music vai permitir que o utilizador partilhe com os amigos o que está a ouvir, em directo, através do novo "Ticker".

 

Muito mais deverá ser apresentado (novos botões de "gosto", como o "lido", "visto", "quero" ou "ouvido" e, claro está, diversas parcerias entre a rede social e empresas relacionadas com a distribuição de música, para suportar a nova funcionalidade) , dizem muitos especialistas, que garantem que a rede social nunca mais será a mesma. A prova dos nove será tirada hoje, por volta das 18h30 (hora portuguesa).

 

Via Nós na rede



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Sexta-feira, 15.07.11

Selecionamos algumas coisas que a rede de Zuckerberg pode fazer para manter seu domínio, apesar do sucesso do novo site da Google.

À medida que a invasão do Google+ continua, o Facebook está sentindo o calor causado por seu novo rival. Apesar da rede social da Mark Zuckerberg possuir mais de 700 milhões de usuários, algumas pessoas estimam que o novo site da Google pode atingir a casa dos 20 milhões já neste final de semana. Isso significaria um crescimento de mais 1 milhão de novos usuários por dia desde o lançamento do serviço, quando Zuckerberg pareceu ir para o ataque, alertando o mundo que sua empresa iria, em troca, anunciar “algo impressionante”.

Na conferência de imprensa realizada na semana seguinte, o CEO do Facebook protestou (talvez um pouco demais)  dizendo que o seu site não estava preocupado com o incrível sucesso da rede social da Google. Mas os recursos anunciados naquele dia, incluindo a videochamada em parceria com o Skype e o chat em grupo, parecem claramente direcionados ao Google+. No entanto, essas novidades parecem não ter colocado fogo no mundo, como esperava Zuckerberg. O que o Facebook pode fazer para ganhar a multidão de volta?

O CEO do Facebook chamou a conferência de imprensa de “o início da temporada de anúncios", por isso o site com certeza ainda tem mais truques na manga para competir com o Google+. Mas que tipo de serviços o Facebook irá oferecer? E será que essas novas ferramentas realmente vão ajudar a manter o site no topo do mercado das redes sociais?

Segue abaixo uma lista de 5 coisas que o Facebook poderia fazer para competir com a força e possibilidades do Google+.

Faça novos Amigos
O Facebook certamente tem a vantagem agora quando o assunto é base de usuários, mas a companhia não pode apenas fingir que o Google+ vai seguir os passos dos antecessores Wave ou Orkut e morrer em silêncio.

Se as duas empresas se afastarem, os usuários frustrados por terem que se repetir e subir as mesmas fotos várias vezes vão acabar escolhendo a rede social mais nova em vez da velha e cansada. Como referência, é possível lembrar da batalha Facebook x MySpace entre 2004 e 2010 – com a diferença que dessa vez o Facebook está arriscado a cometer os erros do MySpace.

Em vez disso, o Facebook deveria deixar as diferença de lado e permitir que os usuários do Google+ importem seus amigos do Facebook. O site de Zuckerberg deve lidar com o Google+ da mesma maneira que lidou com o Twitter: permitindo que os usuários do Google+ compartilhem suas atualizações no Facebook e, em troca, abrir seu conteúdo para a rede da Google.

Imagine exportar seus amigos do Facebook para o Google+, organizá-los em Círculos menores e em um Círculo maior do “Facebook”, e então atualizar seu status no Google+ com a hashtag #fb (como o Twitter permite que você faça) para fazer com que o update apareça no seu feed de notícias do Facebook.

No final das contas, o Facebook iria facilitar um maior compartilhamento em seu site, ao receber atualizações do Google+ e do Twitter integradas em seu feed de notícias, o que ajuda na vida dos anúncios mais direcionados. E talvez com uma aliança mais “light” entre Facebook, Google+ e Twitter, os usuários possam construir redes sociais mais intrincadas – e nenhuma delas precisa morrer.

Construa um Ecossistema
O Facebook possui cerca de 700 milhões de usuários por uma razão: é funcional. Por mais que todo mundo goste de reclamar, o site tem muitos ótimos recursos – como o chat e eventos – que parecem difíceis de ficarem melhores em outro lugar. Mesmo assim, se o Facebook quiser sobreviver, precisa combinar diferentes recursos juntos de uma maneira que mantenha as pessoas no site.

Apesar de o Facebook ser uma ótima plataforma para muitas coisas, não é a parada obrigatória para serviços na web que o Google está se tornando rapidamente.  Lembre que o Facebook e a Google estão competindo para ser destinos da rede “always on”. O problema com a abordagem modular do Facebook é que me dá muitas razões para sair. Muitas vezes me pego navegando fora do Facebook para alguns serviços essenciais que o site não fornece, ou fechando a janela quando já fiz minhas coisas na página.

E o Facebook não está de olhos fechados para o problema. Na conferência de imprensa da última semana, Zuckerberg falou de uma visão para o futuro em que o Facebook faria parcerias com outros sites para levar o compartilhamento pela rede. Mesmo que você esteja no Hulu, por exemplo, ainda estaria compartilhando no Facebook.

Mas eu gostaria de ter mais compartilhamento no próprio Facebook. O site precisa pensar em seus serviços não como apps modulares, individuais, mas como serviços conectados, da mesma forma que a Google. Os recursos grupos, chat e eventos estão começando a ganhar um pouco de integração, mas a gigante das redes sociais ainda tem um longo caminho antes que um usuário possa, por exemplo, organizar, criar e compartilhar um evento apenas no Facebook.

Livre-se dos Apps
Quando o Facebook lançou sua plataforma de Apps há alguns anos, parecia algo legal no início. Você podia adicionar vários dispositivos ao seu perfil, como um quiz de política, ou um app em que seus amigos podiam desenhar imagens suas. Para mim, a curiosidade passou rápido, e – com algumas poucas exceções – os Apps tornaram-se mais um incômodo do que um benefício.

A plataforma Apps permitiu algumas funcionalidades legais e úteis. Por exemplo, é possível fazer login em outros serviços, como StumbleUpon, usando sua conta no Facebook. E a plataforma permite que o usuário faça upload de fotos do seu computador para o Facebook, com o iPhoto (para Mac) – sem precisar entrar no site do Facebook.

Mas os incômodos superam os benefícios da plataforma atualmente (e como serviços como Flickr e Twitter mostram, você não precisa de algo tão grande quanto o Facebook Apps para fazer integração com outros apps e sites possíveis). Meu feed do Facebook está lotado de mensagens de amigos sobre o FarmVille. A qualquer hora do dia, sempre tenho vários pedidos e convites de apps esperando por mim.

Acima de tudo, os Apps tiram um pouco do que tornou o Facebook uma alternativa atraente ao MySpace em primeiro lugar. Em seus primeiros anos, o Facebook era um site limpo e bem desenvolvido que tornava fácil se conectar com as pessoas que você conhecia. A chegada dos Apps foi um golpe bem significativo. E apesar de o Google+ ainda precisar de alguns ajustes, ele já faz um bom trabalho em conseguir fazer algo pelo qual o Facebook era conhecido.

Concorra com o “Círculos”
Se a principal inovação do Google+ (até agora) são os chamados Círculos, e a ideia de que seu gráfico social não se resuma ao binário “amigo” ou “não amigo”, então o Facebook poderia competir de forma bastante rápida. O site de Zuckerberg já tem um recurso de Listas, apesar de poucas pessoas usarem. Na interface Amigos, você pode clicar em Gerenciar Lista de Amigos, e começar a dividir seu gráfico social. Você pode até colocar amigos em mais de uma lista, assim como pode colocá-los em vários Círculos no Google+. Atualmente, as Listas são controladas apenas para controlar quem pode ver determinadas partes do seu perfil. Você também pode enviar mensagens para uma lista, mas há um limite de 20 recipientes por mensagem.

Realmente, tudo que o Facebook precisa fazer é tornar o recurso de Listas mais proeminente e onipresente. Se o Facebook permitisse que posts na mural, compartilhamento de vídeo e fotos, convites de eventos e todos os outros níveis de compartilhamento fossem enviados para listas específicas, a companhia conseguiria essencialmente reproduzir a funcionalidade do Círculos. Obviamente, o Facebook gostaria de incitar os usuários a colocarem seus amigos em uma lista cada sempre que adicionarem um amigo, e toda a interface do Listas precisa de ajustes, mas esses são problemas que pode resolver a curto prazo. A tecnologia básica – a parte difícil – já é parte da plataforma.

Diminua as notificações
Facebook, eu e você tivemos algo bom por um tempo. Ao contrário do MySpace, você não tinha muitas crianças de 13 anos, não permitia texto com “brilho” ou papéis de parede bizarros nos perfis, e você facilitou o processo de entrar em contato com as pessoas que conheço há muitos anos.

Então de repente o meu feed de notícias ficou cheio de coisas com as quais não me importo.

Eu realmente não quero saber toda vez que meus amigos viram amigos de alguém que eu não conheço. Apesar de podermos esconder alguns amigos e apps para limpar a bagunça, as opções para isso ainda são limitadas. Ou eu posso esconder um único post ou apagar completamente para que a pessoa não apareça mais no meu feed de notícias. Por que não apenas dar a opção de esconder as notificações quando alguém muda sua foto de perfil, ou quando entram ou saem de um relacionamento?

Atualmente o Facebook tem muita bagunça, mas não ouso “silenciar” nenhum amigo porque não quero tirá-los de meu radar social. Dê-nos mais controle para filtrar o que vemos em nosso feed de notícias, e talvez, apenas talvez, eu volte para “cutucar” alguém. Até lá, o Facebook acabou para mim. Estou mudando para o Google+, a nova rede social atraente do pedaço.

 

Via IDG News



publicado por olhar para o mundo às 15:07 | link do post | comentar

Quarta-feira, 16.02.11

Facebook e redes sociais levam casais mais rapidamente para a cama

 

Uma sondagem norte-americana comprova que a internet e os telemóveis ajudam homens e mulheres a encontrar o par ideal mais depressa, e a levar novos casais para a cama mais cedo

 

De acordo com o inquérito das revistas ShapeMen's Fitness, citado pela Reuters, 80% das mulheres e 58% dos homens afirmam que conseguem encontrar um parceiro sexual mais depressa, e mais rapidamente levá-lo para a cama graças a redes sociais como o Facebook.

 

A explicação é simples. As redes virtuais não só proporcionam uma 'montra' para solteiros, como a informação disponível sobre cada pessoa ajuda os potenciais interessados a separar o trigo do joio, e ter a certeza de que a relação tem algum futuro.

 

Pelo menos 70% das mulheres e 63% dos homens pesquisam o nome do seu objecto de interesse antes de dar o passo em frente. Nem de propósito, o primeiro convite é habitualmente feito à distância: 65% fazem-no através de mensagens SMS, 49% enviam o convite pelo Facebook, vencendo a timidez e o receio da rejeição na cara.

 

Uma vez dada luz verde, o papel da tecnologia nas relações não desaparece. Cerca de 72% das mulheres inquiridas admitem ter procurado informação sobre as ex-namoradas do seu novo par no Google e no Facebook. E para não deixar arrefecer a paixão, os casais optam pelo SMS como ferramenta ideal para 'abrir o apetite'.

 

Quando tudo corre mal, o assunto também se resolve pela Internet ou pelo telemóvel: 43% das mulheres e 27% dos homens já receberam uma SMS a dizer que a relação estava terminada.

 

E depois do adeus? 81% dos inquiridos continuam amigos dos ex-namorados no Facebook, e 75% admitem visitar regularmente o perfil dos antigos amantes.

 

Via SOL



publicado por olhar para o mundo às 17:31 | link do post | comentar

Sexta-feira, 11.02.11

Mulher a amamentar

 

 

A história é simples: Leslie Power Labbe, uma psicóloga clínica de Santiago do Chile, tinha colocado como imagem de perfil no Facebook uma fotografia sua a amamentar o filho. Quando a rede social soube disto apagou-lhe o perfil. Mas o caso provocou tanta polémica que o Facebook voltou atrás

 

Tudo começou no dia 31 de Janeiro, quando a chilena recebeu um e-mail do Facebook dizendo que a sua fotografia era considerada ofensiva e que violava as condições de uso de imagens da empresa. “Eles mandaram-me uma notificação, na qual me informavam que a conta tinha sido encerrada por ter uma fotografia que atentava contra indivíduos e grupos e que o Facebook zela por aquilo que está dentro do seu domínio”, explicou Leslie Power Labbe ao “La Tercera”.
A política do Facebook no que toca à eliminação de contas indica expressamente que serão submetidas a ela todos os perfis que sejam denunciados como infractores da política de conduta estabelecida.
As condições de uso da rede social proíbem o upload de imagens consideradas obscenas e pornográficas. No tópico Termos e Condições (no fundo da página, à direita) pode ler-se, no ponto 3, que os utilizadores não poderão publicar conteúdo que “incite ao ódio, ameaçador, pornográfico, que incite à violência ou que contenha nudez ou violência gráfica ou gratuita”.
“Fotos que contêm um peito completamente exposto, por exemplo, violam esses termos (sobre material obsceno, pornográfico ou sexualmente explícito) e devem ser retiradas”, avisou a rede social na nota enviada à chilena.
O que não se percebe é porque é que o Facebook considerou que uma cena de aleitamento, com um peito parcialmente exposto, é considerada uma cena de nudez.
Prontamente, a jovem reenviou um e-mail para o Facebook argumentando que usava o perfil do Facebook para o seu trabalho. “A minha conta não é pessoal. Publicava aí notícias e investigações relacionadas com as neurociências e com o aleitamento”, disse ao “La Tercera”.
Leslie exerce há mais de 14 anos como psicóloga clínica e é perita em desenvolvimento infantil. 
Os argumentos de Leslie parecem ter surtido efeito. Apesar de o Facebook não a ter contactado novamente nem ter explicado porque decidiu reabrir a conta, o que é certo é que a chilena voltou hoje a ter Facebook, noticiou a rádio chilena Bio-Bio.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 13:01 | link do post | comentar

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