O clube informou no seu site oficial a extensão do vínculo com o actual treinador da equipa sénior até 2014.
Sá Pinto vai continuar mais um ano à frente da equipa principal do Sporting.
O clube de Alvalade anunciou sexta-feira ao final da tarde, no seu site oficial, que o técnico português e o emblema acordaram estender o vínculo, que acabava na próxima temporada (2012-13), por mais um ano, até 2014.
A informação já está na CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários).
Comunicado do Sporting
A Sporting Sociedade Desportiva de Futebol, SAD, informa ter acordado a renovação do vínculo contratual com o seu treinador Ricardo Sá Pinto por mais uma temporada, o qual continuará, assim, a orientar a equipa de futebol profissional nas épocas de 2012/2013 e 2013/2014.
A celebração do contrato será realizada oportunamente.
Retirado do Público
Os treinadores do Sporting e da Académica garantiram total ambição para o encontro de domingo, mas recusam a ideia de que o jogo do Jamor seja a salvação da época.
“Espero um jogo competitivo, que vai ser disputado entre duas equipas que têm um futebol atractivo, positivo e com jogadores de qualidade. Sabemos que uma final é para ganhar e esse será, com certeza, o nosso objectivo”, referiu o técnico dos “leões”, Ricardo Sá Pinto, durante a conferência de antevisão conjunta da final.
Por outro lado, Pedro Emanuel lembrou os 43 anos em que a Académica esteve afastada de uma final da Taça e elogiou o “esforço” dos seus jogadores, que tudo irão fazer para corresponder ao “grande entusiasmo” que se vive em Coimbra.
“Podemos ambicionar a felicidade e é o que vamos fazer. Quando fui apresentado, disse que tínhamos o sonho de chegar a uma final de uma das taças e conseguimo-lo fazer de forma extraordinária. É a cereja no topo do bolo, pelo esforço dos jogadores”, afirmou.
No entanto, ambos os técnicos rejeitaram que a partida do Jamor seja a salvação de uma época, tendo em conta que o Sporting falhou novamente a conquista do título nacional e a Académica apenas decidiu na última jornada a manutenção na Liga.
“Fizemos um final de época extraordinário, pelo que fizemos e pelo que quisemos conquistar. Este é o último objectivo, queremos conquistá-lo e tudo iremos fazer para o conseguir. O trajecto no final da época merecia ser recompensado com a conquista da Taça”, referiu Sá Pinto.
Já Pedro Emanuel recordou que “o objectivo da Académica passava pela manutenção” e, como tal, considera que a “época foi extremamente positiva”.
“Se analisarmos a nossa época de forma global, é extremamente positiva, com o benefício de estarmos apurados para a eliminatória da Liga Europa. A imagem que fica para o final é a de uma equipa competitiva, que se vai apresentar no Jamor para uma festa bonita, mas com ambição”, sublinhou.
Quanto a favoritismo, Sá Pinto assume que o Sporting tem mais “responsabilidade, pela história e dimensão dos dois clubes”, algo com que Pedro Emanuel concordou, embora realçando que “os jogadores da Académica terão níveis de ansiedade diferentes”.
Sá Pinto deixou ainda uma palavra de agradecimento ao antecessor Domingos Paciência pelo facto de lhe ter permitido “viver esta final”.
“Quero aproveitar a ocasião para agradecer à anterior equipa técnica a possibilidade que me deu de viver esta final e de liderar esta grande equipa”, disse.
No final da conferência, os dois treinadores foram desafiados a adiantar os “onze” que vão subir ao relvado principal do Jamor, mas preferiram deixar a decisão no “segredo dos deuses”.
Noticia do Público
O treinador do Sporting, Sá Pinto, introduziu duas novidades na equipa inicial: André Martins jogou no lugar de Daniel Carriço, que surgiu no banco de suplentes, e Pereirinha substituiu o castigado Izmailov.
Os “leões”, que defendiam a vantagem (2-1) alcançada na primeira mão, em Alvalade, entraram bem no encontro em San Mamés. Mas foram os bascos os primeiros a marcar: Llorente amorteceu a bola e Susaeta fez o 1-0 de pé esquerdo (17’), colocando o Athletic na frente do marcador.
A equipa de Sá Pinto procurou então recuperar a vantagem na eliminatória. Na sequência de um canto, Polga obrigou Iraizoz a uma grande defesa (33’). Aos 42’ foi Rui Patrício a brilhar, voando para travar um remate de Llorente.
O golo dos “leões” surgiu aos 44’, por intermédio de Ricky van Wolfswinkel. Na sequência de um canto, a bola sobrou para o avançado holandês que, à entrada da área, restabeleceu o empate. Só que o 1-1 não durou muito tempo. Após um excelente trabalho trabalho de Llorente, Ibai Gómez recolocou o Athletic em vantagem, deixando a eliminatória empatada.
A segunda parte trouxe várias oportunidades de golo: Rui Patrício voltou a brilhar para travar o remate de Susaeta, e depois viu Llorente enviar a bola ao poste (52’). Passados dois minutos, foi Insúa a acertar nos ferros de Iraizoz, na sequência de um livre.
O Athletic continuou melhor, com Llorente a criar muitas dificuldades à defesa “leonina”. E foi o avançado internacional a resolver a partida e a eliminatória para a equipa de Marcelo Bielsa: após um bom trabalho de Ibai Gómez na esquerda, Llorente atirou a bola, que ainda bateu no poste antes de entrar (88’). Estava feito o 3-1 para o Athletic.
O golo de Llorente evitou o prolongamento e matou o sonho europeu do Sporting. A formação orientada por Sá Pinto falhou o objectivo de disputar uma terceira final europeia. Será a equipa basca a marcar presença na final da Liga Europa, dia 9 de Maio em Bucareste.
Via Público
Foi um Sá Pinto sorridente, confiante e a desdobrar-se entre o português e o castelhano aquele que surgiu nesta quarta-feira na sala de imprensa do Estádio San Mamés, em Bilbau. O treinador, que quis deixar claro que o Sporting já escreveu “uma página bonita da história”, assumiu a ambição de chegar à final da prova como treinador, depois de já o ter conseguido como jogador, em 2005, na então Taça UEFA.
“Não mudamos nunca, independentemente do adversário. Encaramos todos os jogos para ganhar”.
Uma vez mais, Sá Pinto deixou claro que a identidade do Sporting não varia em função do adversário, nem tão pouco em função do apoio dos adeptos num estádio rival. “Conheço o ambiente. É fantástico, de grande motivação para os jogadores. Não nos irá amedrontar. Vivemos ambientes iguais ou piores, em Manchester, Kharkiv, mas sobretudo em Varsóvia”, desvalorizou.
Do Athletic, Sá Pinto espera o mesmo de sempre. Posse de bola, circulação e aposta no jogo aéreo. “Têm jogadores como Javi Martínez, Aurtenetxe, Llorente... É um ponto forte do Athletic, mas estamos preparados para os parar. Espero que não tenham tanta sorte como em Lisboa. O golo em Alvalade não foi um erro, foi um detalhe de futebol”, ironizou.
Quando confrontado com as duas grandes ausências desta segunda mão, De Marcos no Athletic e Izmailov no Sporting, o técnico foi peremptório: “São dois elementos de grande qualidade. Quem perde é o futebol”. E se o jogo resvalar para as grandes penalidades? “Temos de estar preparados. Temos de ter a capacidade de resolver as dificuldades”.
Via Público
Sá Pinto deixou claro que a aposta do Sporting para o que falta jogar na temporada é a Liga Europa. E, a pensar na segunda mão das meias-finais frente ao Athletic de Bilbau, na quinta-feira, fez uma pequena revolução na equipa que defrontou o Nacional na Choupana.
Mas os “leões” não se ressentiram e chegaram à vantagem aos 11’: Diego Rubio rematou à meia-volta para o 1-0. Um grande pontapé de fora da área, por Renato Neto, resultou no segundo golo do Sporting (31’).
A reacção do Nacional surgiu poucos minutos depois. Mateus reduziu a desvantagem antes do intervalo.
O plano de Sá Pinto sofreu uma contrariedade no início da segunda parte, com a expulsão de Diego Rubio. O avançado chileno jogou a bola com a mão e viu o segundo cartão amarelo, deixando os “leões” em inferioridade numérica.
A equipa de Pedro Caixinha tirou partido disso para chegar ao empate. Após vários ressaltos, Keita – que tinha entrado minutos antes – rematou à entrada da área para o 2-2 (74’).
Mas o empate durou pouco. Logo a seguir, Wolfswinkel (que tinha entrado para o lugar de André Martins) foi derrubado na área pelo guarda-redes Marcelo. O avançado holandês não vacilou na conversão da grande penalidade, fazendo o 3-2 final.
Os “leões” voltaram a ganhar na Choupana, algo que não acontecia desde a temporada de 2006-07. A equipa de Sá Pinto mantém-se no quarto lugar, com 53 pontos – menos seis que o terceiro, Sporting de Braga.
Via Público
Sporting está focado na recepção ao Athletic de Bilbau, na Liga Europa, e “sabe filtrar os factores adversos”, afirmou nesta quarta-feira o treinador, Sá Pinto, referindo-se à polémica envolvendo o vice-presidente Pereira Cristóvão.
“A nossa equipa está totalmente concentrada, envolvida e focada neste grande jogo. Todos os factores adversos à equipa, ela própria sabe filtrar, ultrapassar ou dar-lhes a importância que tem de dar nestas circunstâncias. A nossa equipa não se desvia um milímetro dos seus objectivos”, disse o técnico, em conferência de imprensa, no Estádio José Alvalade, em Lisboa.
O Sporting vai disputar a primeira mão das meias-finais da prova europeia com a equipa basca a partir das 20h05 de quinta-feira, sob arbitragem do sueco Jonas Eriksson, numa semana ainda marcada pela investigação que decorre e o alegado envolvimento de Paulo Pereira Cristóvão num esquema para colocar em causa o árbitro auxiliar José Cardinal.
Um dos capitães de equipa, o brasileiro Anderson Polga, também desvalorizou o sucedido, vincando que o plantel está habituado a acontecimentos do género.
“Estamos acostumados, já aconteceu em todo o lado. Surgem sempre coisas, mas não deixamos entrar no nosso trabalho. Estamos apenas focados no que é importante, a competição e o nosso trabalho diário”, afirmou o defesa central.
Sá Pinto elogiou o futebol do Athletic Bilbau, sobretudo com o técnico argentino Marcelo Bielsa, que equiparou aos homólogos do Real Madrid e do Barcelona, o português José Mourinho e o catalão Pep Guardiola, como “os três melhores treinadores do Mundo”.
“É uma equipa muito equilibrada em todos os momentos de jogo, muito perto do jogo do Barcelona, não sei se é um ‘Barça B’, como diz a imprensa”, disse, reconhecendo algum ascendente do adversário, “uma superequipa, que já está na final, segundo a Comunicação Social”.
O treinador dos “leões” avaliou os pontos fortes do conjunto de Bilbau, que “privilegia a organização ofensiva”, “chega a zonas de finalização de forma rápida e vertical, com seis ou sete jogadores” e apresenta “grande mobilidade e criatividade”, além de “um ritmo alto e muita intensidade ao longo de todo o jogo, sempre frenética”.
“Os nossos argumentos são confiar nas nossas capacidades, qualidades, concentrar-nos no que temos de fazer, mantendo o equilíbrio, jogando o nosso futebol de qualidade sempre que o podermos fazer. Não tememos ninguém, somos o Sporting, com 106 anos de história, com carreira de respeito também na Europa, mas somos humildes. Vamos dar tudo e lutar até ao final”, vincou.
Polga recusou atribuir favoritismos e defendeu que o Sporting, com o seu “trabalho, dedicação e esforço”, tem condições “para seguir em frente nesse sonho que é de todos”.
“As quatro equipas ainda em prova têm capacidade de vencer. Todos nós sabemos do valor desta equipa e da forma como se entrega, mas também sabemos das nossas qualidades. Temos de acreditar nas nossas competências, com respeito pelo adversário, sempre com os pés bem assentes no chão”, concluiu.
Via Público
1. O Benfica não teve força mental para impor a qualidade do seu jogo e foi derrotado por um Sporting que encontrou uma fórmula segura para exponenciar as qualidades e disfarçar as debilidades frente a adversários com gula. Artur foi o melhor benfiquista, o que não abona a favor de quem não esteve à altura de um candidato ao título. Jorge Jesus demorou meio jogo a perceber que Elias não deixava Rodrigo jogar. Sá Pinto ganhou a guerra ao mestre da táctica.
2. Primeira parte intensa e competitiva. O Benfica entrou melhor, mas isso acontecia também em resultado da estratégia que o Sporting assume nos confrontos mais exigentes: linhas baixas (para atenuar a lentidão dos centrais), aposta clara no erro do adversário e nas saídas rápidas.
3. Em resultado da entrada vigorosa do Benfica ou porque já estivesse estabelecido, Elias passou a policiar Rodrigo, que se eclipsou. A certa altura, era como se jogassem dez contra dez. O regressado Elias tem mais aptidão do que o promissor André Martins para o duplo pivot com Schaars.
4. O ímpeto benfiquista esfumou-se rapidamente e o ritmo do jogo baixou um pouco, como pareceu ser vontade do Sporting, que investia num jogo de sombras – o próprio Matías Fernández tentava controlar as acções de Javi e prejudicar a primeira fase da organização ao Benfica. Ao mesmo tempo, o Sporting aproveitava as muitas bolas recuperadas para fazer contra-ataques simples, mas venenosos. João Pereira deixava sob pressão Emerson. E Matías sentia-se como peixe na água na posição central, onde é capaz de queimar linhas. Wolfswinkel mostrava dinâmica, como no lance em que recebeu o lançamento de Insúa e Luisão fez penálti.
5. O Benfica acusou o golo e, pior, parecia preso num colete de forças. Novamente com os centrais e o trinco de elite à disposição, Jesus olhava incrédulo para o relvado. Não havia sinal do vendaval ofensivo que normalmente caracteriza a sua equipa. Dois lances inconsequentes para a cabeça de Cardozo não chegavam para contrariar o jogo cínico mas eficaz do Sporting.
6. O Benfica precisava de fazer algo. Jesus abdicou de Rodrigo para lançar Djaló, passando Bruno César para uma posição mais central. Mas Gaitán continuava um desaparecido em combate (só se viu pouco antes de ser substituído), Witsel não chegava para as encomendas e Javi García só se distinguia pelos excessos físicos e pelos disparates, principalmente em dois lances (50’ e 61’) que só não tiveram prejuízos graves porque ontem Wolfswinkel só sabia marcar de penálti. A entrada de Djaló trouxe velocidade, mas percebeu-se que o avançado acusou o regresso a Alvalade.
7. Javi García acabou, naturalmente, por ser sacrificado. Nélson Oliveira entrou para tornar o Benfica ainda mais de tracção à frente. Após Izmailov falhar por pouco um golo olímpico, Sá Pinto respondeu com a troca de Schaars por Carriço, o que libertou Elias para um papel que ele ainda sabe fazer melhor (médio de transição). Mas Wolfswinkel continuou a desperdiçar.
8. A expulsão (justa) de Luisão foi a última imagem forte de um Benfica ontem demasiado fraco e incapaz de contrariar a teia montada por Sá Pinto. Com menos tempo de recuperação da jornada europeia, o Sporting foi sempre mais forte e mais rápido. E também mais inteligente. O Benfica não teve estofo de campeão e acusou a responsabilidade.
9. O jogo teve três lances de alguma dúvida nas áreas. Artur Soares Dias só julgou mal um lance, ao não marcar a falta de Polga sobre Gaitán, no primeiro minuto. Assinalou bem o penálti do golo e não tiveram razão os sportinguistas quando reclamaram falta de Garay sobre Wolfswinkel, aos 25’. bprata@publico.pt
Bruno Prata
Retirado do Público
Ricardo Sá Pinto diz que o Sporting está “confiante e motivado” para o jogo frente a um Benfica “sem pontos débeis”, garantido que o objectivo é conquistar os três pontos.
“A equipa está preparada, sabe a importância do jogo e vamos encarar este jogo como todos os outros. Estão em jogo três pontos, frente a uma equipa com qualidade, bons jogadores, boa dinâmica e um adversário difícil. Queremos estar à altura, fazer um bom jogo e conquistar os três pontos”, disse o técnico, em conferência de imprensa.
Na véspera de defrontar os “encarnados” no “derby” lisboeta que encerra a 26.ª jornada da Liga de futebol, o treinador disse não encontrar fragilidades no seu adversário feira, afirmando que o Benfica tem um plantel de qualidade.
“O Benfica não tem pontos débeis, não há qualquer jogador que eu reconheça que não tem qualidade para estar naquele plantel. Tem várias soluções para cada posição e isso para o técnico do Benfica é motivo de satisfação”, referiu.
Sá Pinto explicou que a sua equipa tem tido uma grande exigência “física e emocional” com vários jogos nas últimas semanas, mas defendeu que os resultados positivos ajudam a ultrapassar alguma fadiga que possa existir.
“Temos tido uma exigência física e emocional, com uma sucessão de jogos que não é normal e ainda nesta altura da época, mas os resultados têm sido positivos e a equipa está confiante e motivada. Estes factores ajudam a ultrapassar a fadiga”, salientou o treinador dos “leões”.
Sobre a importância do jogo, Sá Pinto recusou a ideia de que a responsabilidade seja apenas do Benfica, garantindo que no Sporting a pressão é diária.
“Estar no Sporting não é para todos. A pressão neste clube é diária, a ambição de ganhar o próximo jogo está sempre presente e não muda nada a nossa forma de estar, apesar do que outros possam dizer. Não abdicamos de nenhum resultado, de nenhum ponto e de nenhuma vitória, lutamos sempre pelos três pontos e é isso que vamos fazer”, explicou.
O treinador disse ainda que as estatísticas nada querem dizer e que não dá importância aos dados ou curiosidades relacionadas com os diferentes jogos.
“Nestes grandes jogos, entre duas grandes equipas, não me parece que haja coincidências sobre a forma como as equipas chegam ao jogo. Estão as duas num bom momento e espero um grande jogo de futebol”, referiu.
Sá Pinto admitiu que um jogo entre Sporting e Benfica tem sempre “pressão e expectativa” entre todos os intervenientes, afirmando que o objectivo é vencer o primeiro “derby” da sua carreira como técnico.
“São clubes com uma história enorme do futebol português e estes jogos têm alguma pressão e expectativa, mas espero um dia de festa. Vai ser o meu primeiro ‘derby’ como treinador e como qualquer um quero ganhar este jogo”, frisou.
Sobre a mensagem a passar aos jogadores, o técnico assumiu que é algo que faz diariamente, não sendo necessárias palavras motivadoras extra para o próximo jogo.
“Há valores que passo diariamente e regras que estão estipuladas. A este nível quase não é preciso estipular regras, os jogadores sabem o que podem e não podem fazer, não sou do tipo de impor ou de ser ditador. Defendo máxima liberdade, máxima responsabilidade”, concluiu.
Via Público
O treinador do Sporting, Ricardo Sá Pinto, garantiu nesta quarta-feira que a equipa está preparada para o encontro com o Metalist Kharkiv, mas não com “excesso de confiança” por ter afastado o Manchester City da Liga Europa de futebol.
“Não acredito que haja excesso de confiança, antes pelo contrário. Conhecemos bem o adversário, sabemos que tem qualidade, capacidade, fez uma fase de grupos exemplar. Da nossa parte, a forma de abordar o jogo será a mesma de sempre, com seriedade, rigor e vontade de o ganhar”, disse.
Na antevisão do encontro da primeira mão dos quartos-de-final da Liga Europa, o técnico afirmou que não vê pontos fracos no Metalist, formação que apresenta o melhor ataque da Liga Europa, com 25 golos.
“Não vejo pontos fracos. Uma equipa que chegou aos quartos-de-final sendo quase sempre superior, e que é forte em todos os seus sectores, é um adversário difícil”, disse Sá Pinto, garantindo: “A equipa está preparada e na máxima força para o jogo”.
Sá Pinto, que ainda não perdeu em Alvalade desde que assumiu o comando técnico do Sporting, considerou que as vitórias surgem da conjugação de uma série de factores: “Tentar sempre jogar um futebol de melhor qualidade possível, respeitar o adversário e estar sempre concentrado e equilibrado durante todo o jogo”.
O treinador recusou assumir o favoritismo para o jogo de quinta-feira frente ao actual terceiro classificado da liga ucraniana, porque “em alta competição não existem factores casa nem favoritos”.
Ricardo Sá Pinto considerou que os jogadores devem “estar sempre motivados, seja em que competição for” e mostrou-se satisfeito com o plantel que tem à sua disposição.
“Tenho 27 grandes profissionais que me preenchem na plenitude como treinador e para as minhas exigências”, referiu.
O defesa Emiliano Insúa também garantiu que a equipa está preparada para o encontro de quinta-feira, e disse conhecer o adversário.
“Vimos muitos jogos deles (Metalist), sabemos que temos pela frente um adversário de qualidade, temos que estar preocupados, com a mesma preocupação com que enfrentamos a nossa equipa anterior. Temos que estar tranquilos e respeitar o adversário”, referiu.
O defesa argentino, que disse conhecer bem os compatriotas que alinham na formação ucraniana, recusou estabelecer os objectivos do Sporting para a presente edição da Liga Europa.
“O plantel tem que pensar jogo a jogo, temos que enfrentar este com a mesma confiança e humildade com que jogamos o anterior”, afirmou.
O encontro entre o Sporting e a formação ucraniana disputa-se na quinta-feira (20h05, SIC)), no Estádio José Alvalade, em Lisboa, sob arbitragem do alemão Wolfgang Stark.
Sporting ou Metalist vão defrontar nas meias-finais da Liga Europa o vencedor de eliminatória que coloca frente a frente os alemães do Schalke 04 e os espanhóis do Athletic Bilbau.
Via Público
Sá Pinto, treinador do Sporting, garantiu nesta sexta-feira que ainda não enfrentou nenhuma equipa que tivesse sido superior aos "leões".
“Ainda não encontrei nenhuma equipa desde que cá estou que tenha sido superior ao Sporting, nem em termos de qualidade de jogo, nem em termos de oportunidade, nem em posse de bola. Temos sido muito penalizados e acho que esta equipa não merece”, disse o treinador sportinguista, que defendeu que quando a equipa se desconcentra é muito penalizada.
Na antevisão do jogo com o Feirense, “lanterna vermelha” da prova, Sá Pinto garantiu que a derrota da última jornada no terreno do Gil Vicente (2-0) teve “reflexos normais”. “Os jogadores do Sporting gostam de ganhar e de fazer jogos perfeitos e isso passava pelo último jogo, queríamos muito ganhar, não conseguimos. [A derrota] Teve reflexos normais numa equipa que quer ganhar, mas continuamos confiantes e empenhados”, disse.
Sá Pinto considerou que o Sporting que eliminou o Manchester City da Liga Europa é o mesmo que na passada segunda-feira foi derrotado em Barcelos. “Não acho que esta equipa tenha duas caras, a equipa tem estado sempre de uma forma séria e profissional a encarar todos os jogos”, disse.
Para o encontro de sábado, às 20h15, Sá Pinto disse esperar um Feirense “organizado, combativo, forte nas bolas paradas, com jogadores muito rápidos no momento da transição, e certamente, muito motivado”.
Sem querer comentar a arbitragem polémica de Bruno Paixão no embate com o Gil Vicente, Sá Pinto desejou que no encontro de sábado o árbitro Vasco Santos (Porto) “faça um grande trabalho e seja uma mais-valia para o confronto”.
Com a equipa no quinto lugar da Liga, a 15 pontos do FC Porto, líder, Sá Pinto não quis estabelecer metas para a Liga, garantindo que o Sporting “pensa no próximo jogo e em conquistar a vitória”.
Sá Pinto admitiu que os nove jogos que a equipa disputou em 33 dias têm sido “violentos”, mas assegurou que “os jogadores estão envolvidos e querem estar sempre bem”.
O técnico assegurou que tem alternativas no plantel, mas reconheceu que, em alguns casos, as mudanças podem afectar a dinâmica da equipa. “As mudanças, se forem muitas, podem não ajudar na dinâmica da equipa. Temos que ter cuidado na forma como preparamos o jogo, porque a equipa está com boa dinâmica”.
O Sporting ocupa a quinta posição da Liga, com 41 pontos, menos um que o Marítimo, quarto classificado, e menos 15 que o FC Porto, líder da prova.
O Feirense, que não ganha há 10 jogos, é o “lanterna vermelha” da competição, com 17 pontos.
Via Público
O treinador do Sporting acredita no apuramento para os quartos-de-final da Liga Europa, apesar do valor do Manchester City.
Na antecipação do jogo de quinta-feira, da segunda mão dos oitavos-de-final da Liga Europa, em Manchester (20h05, SIC), o técnico mantém a “convicção” na qualificação e prometeu uma postura “igual ao primeiro jogo”, que terminou com uma vitória por 1-0.
“O acreditar e a postura dos jogadores, a forma como demonstraram esse acreditar no primeiro jogo foi o suficiente para chegar à segunda mão desta eliminatória com a possibilidade de passarmos”, vincou Sá Pinto.
Porém, também se mostrou consciente de que o Manchester City é “forte, vai jogar em casa, vai estar motivado, vai querer mudar a história deste jogo, vai querer marcar e passar a eliminatória”. “Tem muitos argumentos em termos técnicos, quer individual quer colectivamente para o fazer, e sabemos da sua valia”, vincou o treinador português sobre o segundo classificado da Premier League.
Mesmo assim, o técnico disse que é preciso “continuar a acreditar” porque “tudo é possível em alta competição”.
Via Público
O treinador do Sporting, Ricardo Sá Pinto, afirmou que o “segredo” para vencer na quinta-feira o Manchester City, em jogo da Liga Europa de futebol, passa pela organização e pelo “espírito de sacrifício, união e rigor”.
“É um adversário logicamente difícil. O segredo para o ultrapassar tem a ver com a forma organizada como vamos estar dentro do campo, como vai ser interpretado o que vai ser pedido ao longo do jogo, com espírito de sacrifício, união e rigor”, disse.
Na antevisão ao encontro da primeira mão dos oitavos-de-final da Liga Europa, Sá Pinto considerou que, “através da estratégia que está pensada”, para o embate com o líder da liga inglesa, o Sporting poderá “ter um resultado positivo”.
“Teremos que estar no máximo das nossas faculdades e colectivamente temos que funcionar como é pedido. Conto com a postura da equipa”, afirmou Sá Pinto, que no sábado averbou frente ao Vitória de Setúbal a primeira derrota no comando técnico dos “leões”.
Sá Pinto, que se manifestou “confiante” na equipa, garantiu conhecer bem o adversário, mas recusou atribuir favoritismo aos ingleses, que na ronda anterior afastaram o FC Porto, com um agregado de 6-1 nos dois encontros.
“Estou focado no que a equipa pode, quer e vai fazer. Conheço bem o adversário, é forte, vai em primeiro na Liga [inglesa], com mais golos marcados, menos sofridos, tem jogadores fortes em todos os sectores”, disse, acrescentando: “Somos o Sporting, jogamos em casa, não tememos ninguém”.
O guarda-redes Rui Patrício admitiu que o encontro “vai ser complicado”, mas, tal como o treinador, apontou o espírito de equipa como uma das qualidades do Sporting.
“Vai ser um jogo muito complicado. Sabemos que o Manchester City é uma equipa muito forte, mas nós somos o Sporting, vamos jogar em casa, e vamos lutar até ao fim fortes e unidos”, afirmou o internacional português.
Rui Patrício assegurou que a “equipa sabe o que falhou na derrota (1-0) com o Vitória de Setúbal” e não se vai deixar abalar pelo desaire da última jornada.
“Sabemos o que é que falhou neste jogo (com Vitória de Setúbal) e acredito que não nos vai abalar, somos profissionais e vamos demonstrar amanhã (quinta-feira) que somos uma excelente equipa”, afirmou Rui Patrício.
O encontro da primeira mão dos “oitavos” da Liga Europa entre o Sporting e o Manchester City disputa-se pelas 18h (SIC) de quinta-feira, no estádio José Alvalade, sob arbitragem do espanhol Carlos Velasco Carballo.
O jogo da segunda mão está agendado para 15 de Março, em Manchester.
Via Público
Um golo sofrido que deixou algumas dúvidas, uma exibição horrível durante meia parte, um penálti falhado, pouco futebol jogado e mais alguma polémica à mistura. Estes foram alguns dos ingredientes da primeira derrota do Sporting sob comando de Ricardo Sá Pinto (1-0 em Setúbal), que deixa os “leões” a 11 pontos do Braga.
É certo que o Sporting se pode queixar de algumas decisões da equipa de arbitragem, mas também não se pode esquecer que falhou um penálti e que deu meia parte de avanço a um rival que apareceu transfigurado em relação ao que fez há duas semanas frente ao FC Porto.
Rejuvenescida pela ausência de alguns habituais titulares (Ney, Neca, Meyong), a equipa de José Mota foi muito aguerrida. Já a equipa de Sá Pinto surgiu em campo sem garra, com pouca iniciativa e sem capacidade de criar perigo.
A diferença de atitude foi de tal ordem que o facto de o Vitória ter chegado ao intervalo a vencer por 1-0 só espantou quem não viu o que aconteceu no Bonfim. A equipa da casa criou quatro boas oportunidades de golo durante os primeiros 45 minutos, contra nenhuma do Sporting.
E como se não bastasse aos “leões” que Capel fosse o único capaz de criar alguns desequilíbrios, a defesa estava ainda pior. Polga e Xandão cometeram falhas graves. Na primeira delas, Targino isolou-se e acertou no poste (12’). À segunda (20’), Bruno Amaro isolou-se, permitiu a defesa a Patrício e na recarga fez o 1-0, num lance que deixou dúvidas sobre se foi um golo verdadeiro ou um golo-fantasma.
Xandão cortou a bola, mas, segundo o árbitro assistente, o esférico já tinha ultrapassado completamente a linha de baliza. No estádio ficaram dúvidas, embora numa das repetições televisivas dê a sensação (sem certeza absoluta) de que a bola terá mesmo ultrapassado a linha. Certo é que fica outra vez demonstrado quão útil será a tecnologia de baliza, se o International Board aprovar a 2 de Julho um dos sistemas que seleccionou para testes finais.
E se a tecnologia teria sido algo útil para confirmar a total legitimidade do golo sadino, pelo contrário não era necessária nenhuma máquina para perceber que o Vitória de Setúbal era a melhor equipa em campo e que dificilmente o Sporting conseguiria jogar pior do que na primeira parte.
Conhecido pelo discurso forte para os jogadores, Sá Pinto deve ter tentado abanar a equipa ao intervalo, altura em que avançou com duas substituições: Carrillo e Matías entraram para os lugares de Carriço e Schaars. Os dois sul-americanos deram outra dinâmica ao Sporting, que conseguiu finalmente criar um lance de perigo, com Izmailov a obrigar Diego a uma boa defesa (52’).
A pressão leonina acabou por resultar num penálti, por suposta falta de Hugo Leal sobre Rubio (84’) – antes, Matías caíra na área num outro lance, bem mais merecedor de falta (69’). Só que a noite não era mesmo do Sporting e Diego defendeu o penálti de Matías para o poste. Com a quinta derrota na prova, os “leões” deixam agora o quarto lugar à mercê do Marítimo
e ir à Champions é cada vez mais uma miragem.
POSITIVO
Bruno Amaro e Diego
Foram dois dos principais rostos de um Vitória renascido. O médio marcou o golo e correu quilómetros. O guarda-redes voltou a ser especialista nos penáltis e garantiu três pontos.
NEGATIVO
Ribas
Tinha a responsabilidade de liderar o ataque na ausência de Wolfswinkel (doente). Foi uma nulidade, tal como quase toda a equipa. Salvaram-se Capel e Matías.
Incidentes no final
Assim que o árbitro terminou o jogo, Carrillo agrediu um adversário. Foi expulso. E sucederam-se as cenas lamentáveis.
Árbitro
O jogo foi difícil de dirigir, com vários casos, mas André Gralha só lançou mais combustível para a fogueira. Poupou várias vezes a expulsão a Suswam, deixou por marcar um penálti e marcou outro que não era. E mais erros houve.
Ficha de jogo
V. Setúbal, 1
Sporting, 0
Jogo no Estádio do Bonfim, em Setúbal.
V. Setúbal Diego, Peter Suswam (Tengarrinha, 64’), Ricardo Silva, Amoreirinha, Miguelito, Hugo Leal, Bruno Amaro, Bruno Gallo, Rafael Lopes (Bruno Severino, 75’), Targino (Djikiné, 90+5’), Igor.
Treinador José Mota.
Sporting Rui Patrício, Arias, Xandão, Polga (Diego Rubio, 76’), Insúa, Carriço (Matías Fernández, 46’), Schaars (Carrillo, 46’), Elias, Izmailov, Capel, Ribas.
Treinador Sá Pinto.
Árbitro André Gralha (Santarém).
Amarelos Peter Suswam (14’), Ricardo Silva (27’), Capel (39’), Ribas (58’), Igor (65’), Elias (66’), Insúa (90’), Bruno Severino (90+2’), Bruno Amaro (90+3’).
Vermelho André Carrillo (após o final do jogo).
Golos 1-0, por Bruno Amaro, aos 19’.
Via Público
Oito meses e meio depois de ter sido apresentado em Alvalade, Domingos Paciência deixou de ser treinador do Sporting. Ricardo Sá Pinto é o sucessor.
O Sporting já oficializou a rescisão do contrato com Domingos Paciência em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Os “leões” confirmam igualmente que Ricardo Sá Pinto, até agora treinador dos juniores, assume o comando da equipa principal do Sporting, com contrato válido até 30 de Junho de 2013.
A administração da SAD do Sporting colocou um comunicado na página oficial do clube na Internet em que explica os argumentos para a saída de Domingos Paciência: “Entendeu a Administração da Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD, rescindir contrato com o seu treinador Domingos Paciência, por entender que quer a eliminação da fase de grupos da Taça da Liga, quer o 5.º lugar actual na Liga Zon/Sagres, não correspondem aos objectivos propostos para este primeiro ano de mandato.”
“Mais informamos, que chegámos a acordo com o treinador Domingos Paciência, a quem agradecemos a forma empenhada e profissional com que se dedicou ao Sporting Clube de Portugal, desejando as maiores felicidades na sua carreira futura”, pode ainda ler-se.
A demissão de Domingos Paciência, de 43 anos, surge na sequência da derrota (0-2) sofrida na Madeira, diante do Marítimo.
A 16 pontos da liderança
Os “leões” ocupam o quarto lugar da classificação, com os mesmos pontos dos insulares. A equipa de Alvalade está já a oito pontos do Sporting de Braga, terceiro classificado, e a 16 pontos do líder Benfica.
Nos 35 jogos (em todas as competições) em que orientou a equipa do Sporting, Domingos Paciência obteve 19 vitórias (54%), sete derrotas e nove empates.
A equipa foi contestada no aeroporto, aquando do regresso a Lisboa. Após esse incidente, o presidente do Sporting, Godinho Lopes, tinha reafirmado a confiança no técnico: “[A saída de Domingos Paciência] é uma questão que não faz sentido. Os resultados do clube não satisfazem, mas a equipa [técnica] que dirige o Sporting é outra coisa”, sublinhou o dirigente, admitindo que “há ainda um longo caminho a percorrer”.
Sá Pinto, de 39 anos, começou a carreira de treinador em 2010-11 como adjunto de Pedro Caixinha na União de Leiria e nesta temporada assumiu o comando da equipa de juniores do Sporting.
Antes, o antigo futebolista já tinha sido director-desportivo dos "leões", entre 12 de Novembro de 2009 e 21 de Janeiro de 2010, cargo que abandonou após um desentendimento com Liedson, após um jogo da Taça de Portugal frente ao Mafra.
Comunicado do Sporting à CMVM
“Nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248º, nº1 al. a) do Código dos Valores Mobiliários, o Conselho de Administração da Sporting Clube de Portugal –Futebol, SAD vem informar ter rescindido o contrato de trabalho com o Treinador Domingos Paciência.
Mais se informa que Ricardo Sá Pinto passará a exercer as funções de Treinador da Equipa Principal do Sporting, até ao dia 30 de Junho de 2013.”
Via Público