Quarta-feira, 23.05.12

Santana lopes fala da época do Sporting


O antigo presidente dos “leões” está esperançado numa nova época futebolística, "como sempre estão" os sportinguistas.


"Foi uma época de altos e baixos que não acabou bem", disse Santana Lopes à margem da conferência Tecnologias em Moçambique, organizada pela consultora portuguesa Link Think, que hoje começou em Maputo e na qual participa como orador.

"Como sempre, os sportinguistas estão esperançados numa nova época", disse, rejeitando voltar a candidatar-se à presidência do clube.

O antigo primeiro-ministro português disse ter acompanhado em Maputo a derrota do seu clube na final da Taça de Portugal frente à Académica (0-1), competição que, pela primeira vez foi patrocinada pela Santa Casa da Misericórdia, de que é o atual provedor.

"Aconteceu assim", resumiu, conformado, adiantando que "há muitos anos não se viam tantos milhares de adeptos da Académica" em festa pelas ruas de Portugal, pela conquista da Taça.

Para Santana Lopes, este desfecho "É bom para o futebol português”, como o será em Moçambique, “que clubes mais pequenos ganhem competições".

 

Retirado do Público



publicado por olhar para o mundo às 21:52 | link do post | comentar

Quinta-feira, 09.02.12
 
(Enric Vives-Rubio)
O debate televisivo que junta Fernando Rosas e Pedro Santana Lopes, na TVI24, acabou com o antigo primeiro-ministro “a perder a serenidade”. A falar sobre “as virtudes de abnegação do povo português”, Santana foi interrompido com uma observação de Rosas, que considerou estar a ouvir um algo idêntico ao discurso de Salazar. Santana não gostou da observação do antigo candidato à Presidência da República.

O programa era o “Prova dos 9”, moderado por Constança Cunha e Sá, que reúne semanalmente Santana Lopes, Fernando Rosas e ainda Francisco Assis. Antes do desentendimento entre Santana e Rosas, a toada do programa era de crítica ao Governo. Mesmo por parte de Santana Lopes, que dizia não gostar da postura professoral do Executivo.

“Parece que chegou agora um contingente de pessoas que traz alguma luz, alguma iluminação providencial, que nós todos seríamos incapazes de ver o caminho sem chegar a providência”, ironizou Santana Lopes. Fernando Rosas acrescentou: “Quando a pieguice das pessoas se transformar em revolta e em protesto, eu quero ver o que é que o primeiro-ministro diz”.

À ideia de revolta popular, Santana Lopes contrapôs: “Acho que estamos numa boa altura para exaltar as virtudes de resistência, de paciência e abnegação do povo português”. Foi este o comentário que levou Rosas a fazer uma observação sobre Salazar, que levou à exaltação de Santana Lopes.

O professor de História Contemporânea, antigo candidato presidencial, riu-se mal ouviu a palavra “resistência”. Depois, afirmou: “Parece o Salazar a falar. Desculpe lá. As virtudes da paciência? As virtudes da abnegação?” Santana Lopes levantou a voz: “E você disfarça aqui, todas as semanas, a sua ideologia. A armar em defensor do regime democrático. Eh pá, vá dar lições de democracia a outro. Chamar Salazar? Salazar é a sua tia!”

“Está a perder a cabeça, a perder a serenidade”, lamentou Fernando Rosas, com Constança Cunha e Sá e Fernando Assis em silêncio. “Você é ofensivo”, retrocou Santana, ex-presidente do PSD e actualmente vereador na câmara de Lisboa. É assim que fecha o trecho publicado pela TVI no YouTube, que pode ser visto abaixo (o programa completo pode ser visto aqui).



publicado por olhar para o mundo às 13:36 | link do post | comentar

Quarta-feira, 16.11.11

Está na altura de dragarmos o pântano em que se tornou este país. O problema não pode continuar apenas do lado de quem governa, de quem decide, de quem nos representa enquanto cidadãos. Seria demasiado fácil. Não quero viver num país onde a única esperança e alternativa viável é ir ouvir um velho jarreta a opinar do alto das suas pantufas sobre revoluções armadas. Este senhor, se vergonha tivesse na cara e depois de tudo o que andou a fazer assim que se julgou dono da liberdade de um povo, permaneceria calado até que Deus nosso senhor lhe pegasse por uma mão. Isto se Deus se esquecer das mortes que o assombram,dos atos cobardes e das prisões estúpidas decretadas em branco sobre gente inocente. Agindo da mesma forma infame que o regime que criticava e ajudou a derrubar. Ninguém é dono da liberdade. Fosse assim e eu o dono desta e o senhor Otelo estaria preso até ao fim dos seus dias, pagando pelo que provocou.

 

O problema está em nós, e cabe-nos a nós resolvê-lo. Através de atitudes, de pequenos gestos, das nossas revoltas interiores exteriorizadas, das palavras e dos atos, mudarmos efetivamente algo. E não são apenas palavras. O pequeno somatório de todas a nossas tomadas de posição no presente serão a imagem reflectida no espelho do nosso futuro. Aquilo que vamos ser enquanto cidadãos, o que vamos conseguir demonstrar enquanto país.

 

Está provado que qualquer um que governe este país, seja de que quadrante político for, o que pretende é sempre o mesmo. Guterres está onde está, Durão Barroso está onde está, Cavaco Silva está onde está, Sócrates está onde está, Mário Soares está como está, Santana Lopes - o misericordioso - está bem e recomenda-se e todos sabemos que em conjunto são os coveiros do Portugal moderno. E entre todos eles só um factor decisivo os une - os eleitores - nós.

 

Cabe-nos a nós por isso, enquanto indivíduos, pais, filhos, profissionais, criativos, cidadãos preocupados e pessoas com vontade de marcar a diferença fazermos algo para dar a volta ao estado calamitoso de coisas a que nos fizeram chegar, ao estado sufocante a que nós próprios nos deixámos chegar, uma vez mais iludidos por um bando de mentirosos de pacotilha. Os políticos portugueses não me merecem qualquer respeito.

Expludam, marquem a diferença, façam alguma coisa, tomem partidos e mostrem a cara, denunciem os crimes, exponham a vergonha, façam opções mas não se deixem nunca, mas nunca, oprimir e subjugar. Hoje somos um povo oprimido e de rastos. E isto é sem duvida o pior que nos poderia acontecer. Juntem-se solidariamente mas não se calem. Não aceitem tudo sem lutar pelos direitos que muitos perderam a vida para serem uma realidade, o direito a podermos sonhar com um futuro, a ter esperança. Lutem, levantem-se do sofá, da cadeira do escritório ou do banco de jardim e lutem pelo que nos estão a sonegar. Usem os punhos se preciso mas não se deixem esmagar. Porque uma coisa é certa, Passos Coelho, este filho adoptivo da senhora Merkel, será apenas mais mais um a ficar bem e a deixar-nos mal. E o próximo que vier irá ter exatamente a mesma atitude cobarde e de profunda falta de respeito pelo povo. Vamos acabar com esta palhaçada. Por nós, e não contra eles.


Via 100 Reféns



publicado por olhar para o mundo às 08:32 | link do post | comentar

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