Esta campanha centra-se em dois pontos fundamentais: contribuir para a mudança de atitudes e comportamentos alimentares das famílias portuguesas e conseguir ter uma alimentação equilibrada e saudável, por menos dinheiro.
"Há dois milhões de pessoas com fome em Portugal. São pessoas com grandes dificuldades económicas. Mas não é só uma fome de quem não come, é uma fome de quem come mal. São carências de ferro, cálcio, iodo, vitaminas e outros nutrientes essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo. É uma fome que nasce das más escolhas alimentares e que mata aos poucos.
Destrói o aproveitamento escolar, causa diabetes, complicações cardiovasculares, facilita infecções, obesidade e outros problemas de saúde. Mas o mais curioso é que esta fome é mais fácil de matar do que parece. Mata-se com uma alimentação equilibrada, não comendo só doces e gorduras e não exagerando nos refrigerantes. Mata-se com os nutrientes que estão na comida caseira. Comida que até é mais barata pois sai mais barato fazer uma refeição completa em casa do que comprar um pacote de bolachas. E é a comer bem que se pode ajudar a acabar com esta fome." (retirado do site Comer bem é mais barato )
Partilho esta iniciativa e recomendo que visitem o site, encontram lá toda a informação, receitas e vídeos que podem consultar.
Congratulo, também, todos os que contribuíram para esta iniciativa: Fundação Gulbenkian, Fundação EDP e a SIC, com o apoio da DECO e da Associação Portuguesa dos Nutricionistas.
Portugal tem mais idosos e mais doentes do que Espanha e a esperança de vida saudável aos 65 anos é significativamente superior no país vizinho, revela um estudo comparativo feito pelosinstitutos de estatística dos países ibéricos.
Enquanto as mulheres e os homens espanhóis têm, aos 65 anos, uma média de 9,8 e 8,6 anos de vida saudável pela frente, nos portugueses essa esperança não vai além dos 6,6 anos e 5,4 anos respetivamente.
A comparação faz parte de “A Península Ibérica em Números/La Península Ibérica en Cifras”, publicação da responsabilidade dos Institutos Nacionais de Estatística de Espanha e de Portugal, correspondente a 2010.
O documento apresenta um conjunto de indicadores estatísticos oficiais agrupados em 15 temas que compara os dois países.
Segundo esta edição, a esperança de vida à nascença das mulheres espanholas (84,7 anos) em 2009 era a mais elevada da União Europeia. A esperança de vida à nascença das portuguesas (81,8 anos) ocupava uma posição intermédia no ranking dos 27 países.
No mesmo ano, a população com 65 ou mais anos representava 17,6 por cento em Portugal e 16,6 por cento em Espanha (em relação à população total de cada um), posicionando-os no grupo de países da UE em que esta faixa populacional apresenta percentagens mais elevadas.
O documento refere que, em 2008, 72,9 por cento dos espanhóis consideravam o seu estado de saúde “bom” ou “muito bom”, contra 48,6 por cento dos portugueses com essa perceção.
No mesmo ano, a percentagem dos portugueses com problemas de saúde ou uma incapacidade de longa duração (29,5 por cento dos homens e 36,6 por cento das mulheres) era superior à registada emEspanha (27,6 por cento dos homens e 32,8 por cento das mulheres) e também à média da União Europeia (28,7 por cento dos homens e 32,8 por cento das mulheres).
Em Portugal e Espanha as principais áreas de licenciatura foram “Saúde e serviços sociais”, “Engenharia, indústrias e construção” e “Gestão e administração”.
Em 2009, o PIB per capita em paridades de poder de compra em Portugal e em Espanhacorrespondia, respetivamente, a 79 por cento e a 104 por cento da média europeia, enquanto a produtividade dos dois países - medida pelo valor do PIB e nível de volume de emprego - representava 74 por cento e 111 por cento da média europeia, respetivamente.
No mesmo ano, a dívida das administrações públicas em Portugal (76,1 por cento do PIB) mantinha-se superior à média europeia (74,0 por cento) e à registada em Espanha (53,2 por cento), enquanto o défice das administrações públicas neste país (11,1 por cento do PIB) era superior quer ao valor português (9,3 por cento), quer ao europeu (6,9 por cento).
Em 2009, a taxa de desemprego em Espanha (18,0 por cento) foi a mais elevada da União Europeia, posicionando-se Portugal na oitava posição desse ranking, com 9,6 por cento.
A nível regional, os valores mais altos registaram-se em: Canárias, Andaluzia, Melilla, Comunidade Valenciana e Região de Múrcia.
Em 2009, os “empregadores com nível de instrução primário e secundário inferior” representavam, em relação ao total de empregadores, 78,9 por cento em Portugal, 48,1 por cento em Espanha e 26,6 por cento na União Europeia.
Portugal liderava em número de assinaturas de telefones móveis por 100 habitantes em Portugal: 151, contra os 111 em Espanha e 125 na União Europeia.
Via Ionline