Quinta-feira, 21.06.12
Portugal nas meias-finais do Euro 2012

A selecção de Portugal apurou-se para as meias-finais do Euro 2012 após ter vencido a República Checa nos quartos-de-final por 1-0, com um golo de Cristiano Ronaldo aos 79 minutos.


O "capitão" da selecção esteve mais uma vez muito activo, com dois remates aos postes da baliza de Petr Cech e um golo, num fulgurante remate de cabeça.

O avançado Hélder Postiga saiu lesionado no final da primeira parte, tendo sido substituído por Hugo Almeida, que viu um golo invalidado aos 58 minutos, por fora de jogo.

Portugal vai jogar contra o vencedor do Espanha-França, marcado para sábado, 23 de Junho, às 19h45 (hora em Lisboa).

Ficha de jogo

Rep. Checa: Petr Cech; Gebre Selassie, Kadlec, Sivok, Limberský; Plasil, Pilar, Hübschman (Peckhart, 86'), Jirácek, Darida (Jan Rezek, 61'); Baros.

Portugal: Rui Patrício; João Pereira, Bruno Alves, Pepe, Fábio Coentrão; Miguel Veloso, Raul Meireles (Rolando, 88'), João Moutinho; Nani (Custódio, 84'), Cristiano Ronaldo, Postiga (Hugo Almeida, 40').

Árbitro: Howard Webb (Inglaterra)

Acção disciplinar: Amarelo para Nani (26'), Miguel Veloso (27'), Limberský (90')

Estádio: Nacional de Varsóvia

Assistência: 55.590 espectadores

 

Noticia do Público



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Quarta-feira, 20.06.12
Paulo Bento:

Em dia de aniversário, o seleccionador nacional lançou um olhar sobre o República Checa-Portugal de quinta-feira e disse desconfiar da estratégia mais defensiva anunciada pouco antes por Michal Bilek. "Normalmente, guardamos a informação mais importante para nós", atirou.


Humildade. É este o estado de espírito que Paulo Bento quer conservar durante os 90 minutos de jogo. “Se perdermos um por cento que seja da humildade, teremos muito mais dificuldades”, alerta o treinador, ressalvando que “as duas equipas partem na mesma situação". 

Sem favoritismo e de olhos bem abertos, é assim que a selecção vai entrar em campo no Estádio Nacional de Varsóvia, cujo relvado não estará nas melhores condições (situação que obrigou, inclusive, a uma alteração no calendário de treinos). “Cada vez acredito menos que 50 minutos ou uma hora de treino de adaptação tenham alguma influência no jogo do dia seguinte”, desvalorizou o técnico.

Do lado da República Checa, a grande dúvida é a inclusão ou não de Tomas Rosicky na equipa. “Jogue Rosicky ou não, não abdicaremos da nossa estratégia. O adversário joga no mesmo sistema das selecções que defrontámos até agora", atirou Bento, garantindo que está familiarizado com a forma como actuam os checos.

E o dia extra de descanso do adversário, pode fazer diferença? "Penso que, quando falamos de três e quatro dias, é mais penalizador do que uma equipa que tem quatro e outra cinco de descanso. Mas não acredito que por essa diferença isso nos passe factura”, resumiu o treinador, que ainda expressou um desejo em dia de festa. "Tentar transformar esta alegria que hoje é pessoal numa alegria colectiva”.

 

Noticia do Público



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Terça-feira, 19.06.12
Raul Meireles: “Se entendemos não falar, os portugueses só têm de respeitar” 

Raul Meireles durante o treino, com Beto e Bruno Alves

 

Após um voto de silêncio na zona mista depois do jogo com a Holanda e no dia de folga, os jogadores da selecção portuguesa voltaram nesta terça-feira aos contactos com a comunicação social.


“Todos temos direito à liberdade. Se entendemos não falar na zona mista, os portugueses só têm de respeitar, como respeitamos todas as críticas boas e más”, disse Raul Meireles, em conferência de imprensa, quando confrontado com o “black out” dos jogadores após o jogo com a Holanda.

O médio do Chelsea sublinhou ainda que “cinco jogadores falaram [na flash interview] e representaram bem o grupo”, recusando dar mais explicações sobre o assunto.

O voto de silêncio dos jogadores foi um protesto pelas críticas que têm sido feitas à selecção, especialmente a Cristiano Ronaldo, após o jogo com a Dinamarca.

Questionado sobre a prestação do capitão da equipa nacional, Meireles sublinhou a satisfação do grupo com Cristiano Ronaldo. “Nem sempre no futebol as coisas correm como nós queremos. O que é importante é que o Cristiano é um dos jogadores mais profissionais que já encontrei, é o nosso líder, no campo não há quem queira mais ganhar do que ele”, garantiu o médio do Chelsea, elogiando a prestação de Ronaldo no jogo contra a Holanda.

Jogadores ainda não pensam nas meias-finais

Neste primeiro dia de trabalho após a qualificação para os quartos-de-final do Euro 2012, Raul Meireles não quis saltar etapas no trajecto de Portugal no Europeu, garantindo que os jogadores ainda não estão a pensar nas meias-finais, mas sim concentrados no encontro de quinta-feira (19h45) com a República Checa. “Nós já vimos alguns jogos. Não começaram bem, como nós, e depois deram uma resposta fantástica. Esperamos uma equipa forte, vai ser um jogo difícil, mas vamos fazer tudo em campo para eliminar os pontos fortes da República Checa”, prometeu.

O internacional português reconheceu que, neste momento, não há favoritos. E desvalorizou a derrota nos quartos-de-final do Euro 1996, frente à selecção checa. “O que passou há uns anos passou, faz parte do futebol. Não há favoritos, porque a Alemanha e Holanda eram favoritos e nós passámos. Vamos fazer tudo para ganhar”, disse Meireles.

Satisfeito com o desempenho individual, apesar do cansaço acumulado, Raul Meireles apontou a boa organização da selecção e os “jogadores fortíssimos na frente que podem fazer a diferença” como pontos determinantes para a caminhada até aos quartos-de-final. “Isto é uma equipa, não são individualidades, todos estão centrados em jogar para a equipa”, destacou, elogiando o trabalho do seleccionador Paulo Bento.

 

Noticia do Público



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Segunda-feira, 18.06.12
Mec -  A República Checa é, em termos técnicos, altamente papável 

Que bela selecção é a portuguesa. Nunca foi tão pouco apoiada ou mais malfadada. Nunca Cristiano Ronaldo, apesar de todos os esforços, foi tão criticado. Não acrescento “injustamente” porque CR é sempre injustamente criticado.


Até agora direi mesmo que as duas melhores selecções são a alemã e a portuguesa. Jogam com a mesma alegria e o mesmo espírito colectivo, de amadores. A Alemanha nunca esteve a perder. Nem nunca perdeu. Mas Portugal perdeu mas esteve quase a empatar (contra a Alemanha) e esteve a perder mas acabou por ganhar (contra a Holanda). Isto significa que Portugal cresceu mais do que a Alemanha.

A má notícia, se a final, com um quê de sorte e outro quê de mérito, for, outra vez, Portugal contra a Alemanha, é que a Alemanha, uma vez mais, ganhará. Talvez. Porque a boa notícia é que já pensamos em Portugal como finalista. A próxima equipa que temos para derrotar é a República Checa – que é, em termos técnicos, altamente papável.

São os adeptos portugueses que perderam. Estão de castigo. Quase sozinhos, os jogadores da selecção mostraram-nos que não precisam de nós, nem das nossas expectativas aziagas.

Cristiano Ronaldo continuou a ser o herói que tem sempre sido. Marcou dois golos mas já poderia ter marcado mais três.

Estamos quase lá. Ora bem.

 

Por Miguel Esteves Cardoso

 

Retirado do Público



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Jogadores da selecção Portuguesa

Dezasseis anos depois, Portugal e República Checa voltam a defrontar-se nos quartos de final de um Campeonato da Europa de futebol. Em 1996, o famoso chapéu de Karel Poborsky a Vítor Baía ditou o adeus da Seleção Nacional à prova disputada em Inglaterra (1-0).


Nessa ocasião Portugal venceu o Grupo D, à frente da Croácia, enquanto que a seleção checa ficou em segundo lugar no C, atrás da Alemanha, equipa para a qual perderia o troféu depois. 

Doze anos depois surgiu a vingança, no Euro2008. Portugal e Rep. Checa encontraram-se no Grupo A, e a equipa das quinas venceu o duelo de Genebra, por 3-1. Deco marcou um golo, tal como Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma, que fazem parte da atual campanha. A Rep. Checa não foi além da fase de grupos, enquanto que a equipa das quinas venceu o grupo, mas foi afastada nos quartos de final pela Alemanha. 

Dezasseis anos depois, as duas seleções voltam a encontrar-se nos quartos de final de um Campeonato da Europa.Estes foram os dois únicos duelos entre Portugal e Rep. Checa. Acrescente-se, no entanto, que a Seleção Nacional defrontou dez vezes a Checoslováquia, e conseguiu três vitórias e dois empates. 

Histórico de duelos:
Euro1996 (23 de Junho): PORTUGAL-Rep. Checa, 0-1 (Poborsky, 53m)
Euro2008 (11 de Junho): PORTUGAL-Rep. Checa, 3-1 (Deco, 8m; Ronaldo, 63m; Quaresma, 90m)(Sionko, 17m)

Saldo:
2 jogos 1 vitória 0 empates 1 derrota

Histórico com a Checoslováquia:
Particular (24/01/1926): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-1
Particular (12/01/1930): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-0
Apuramento para o Mundial66 (25/04/1965): Checoslováquia-PORTUGAL, 0-1
Apuramento para o Mundial66 (31/10/1965): PORTUGAL-Checoslováquia, 0-0
Apuramento para o Euro76 (30/04/1975): Checoslováquia-PORTUGAL, 5-0
Apuramento para o Euro76 (12/11/1975): PORTUGAL-Checoslováquia, 1-1
Apuramento para o Mundial86 (14/10/1984): PORTUGAL-Checoslováquia, 2-1
Apuramento para o Mundial86 (25/09/1985): Checoslováquia-PORTUGAL, 1-0
Apuramento para o Mundial90 (06/10/1989): Checoslováquia-PORTUGAL, 2-1
Apuramento para o Mundial90 (15/11/1989): PORTUGAL-Checoslováquia, 0-0

Saldo:
10 Jogos 3 vitórias 4 empates 3 derrotas

 

Retirado do Push



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Quinta-feira, 14.06.12
Euro 2012, as contas da classificação de Portugal 

Para Portugal o caminho mais simples será ganhar à Holanda e torcer por uma vitória da Alemanha sobre a Dinamarca

A vitória desta quarta-feira sobre a Dinamarca (3-2) desanuviou o ambiente em torno da selecção portuguesa, mas nem por isso trouxe certezas ao futuro da equipa nacional no Euro 2012. Na última jornada do Grupo B, frente à Holanda (domingo às 19h45, TVI), só a vitória interessa à formação de Paulo Bento. Mas, mesmo ganhando, Portugal pode ficar fora dos quartos-de-final. Por outro lado, até se pode apurar perdendo com os holandeses.


São vários os cenários em cima da mesa. Para Portugal o caminho mais simples será ganhar à Holanda e torcer por uma vitória da Alemanha sobre a Dinamarca (o empate entre estas duas equipas também serve). A selecção portuguesa também pode empatar com a Holanda, desde que a equipa de Joachim Löw se imponha aos dinamarqueses.

Porém, uma vitória da Dinamarca sobre a Alemanha, por 3-2 (ou 4-3, 5-4, etc), colocaria imediatamente as duas selecções na próxima fase, em detrimento da portuguesa. É que, neste cenário, Portugal seria eliminado, mesmo vencendo a Holanda.

As três equipas somariam seis pontos e seria necessário recorrer aos outros critérios de desempate definidos pela UEFA. Os pontos conquistados nos jogos entre as três equipas (seis) não desfariam o nó. A diferença de golos (zero) também não. Seria então necessário recorrer à alínea c) (golos marcados nos jogos entre as equipas empatadas), o que ditaria a eliminação de Portugal. Com três golos marcados frente a dinamarqueses e alemães, a selecção de Paulo Bento estaria em desvantagem face aos rivais no caso de a Dinamarca ganhar à Alemanha por qualquer resultado pela margem mínima acima de 4-3. E mesmo um 3-2 a favor da Dinamarca eliminaria Portugal. É que nesse caso os nórdicos teriam cinco golos marcados, contra três de Portugal e da Alemanha. Neste caso, a UEFA reaplica o confronto directo, com desvantagem para Portugal face aos alemães.

Mas se a Dinamarca ganhar à Alemanha por dois ou mais golos de diferença (2-0, 3-1, 4-2, etc), uma vitória frente à Holanda apura Portugal para os quartos-de-final do Euro 2012. 

Por outro lado, uma vitória da Alemanha sobre a Dinamarca simplifica as contas de Portugal, a ponto de uma derrota com a Holanda pela margem mínima (1-0, 2-1, etc) chegar para seguir em prova. Isto porque a Holanda faria três pontos, tantos quantos Portugal e Dinamarca. No desempate entre as três equipas, valeriam os golos marcados, o que interessa à equipa nacional. Já perder por mais de um golo frente à Holanda (com vitória alemã sobre a Dinamarca) seria o fim da caminhada lusa no Euro 2012.

Critérios de desempate da UEFA

Em caso de igualdade entre duas ou mais equipas na fase de grupos, a UEFA aplica os seguintes critérios:
- a) pontos somados nos jogos entre as equipas empatadas; 
- b) diferença de golos nos jogos entre as equipas empatadas; 
- c) número de golos nos jogos entre as equipas empatadas; 
- d) diferença de golos nos jogos da fase de grupos; 
- e) número de golos nos jogos da fase de grupos; 
- f) coeficiente da UEFA; g) registo disciplinar na fase final da prova; 
- h) sorteio. 

Nota: Se após aplicar a alínea c restarem só duas equipas empatadas, volta a aplicar-se a alínea a (dos pontos no confronto directo).

 

Noticia do Público



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Quarta-feira, 13.06.12

José Mourinho

 

Sou português há 47 anos e treinador de futebol há dez. Sendo assim, sou mais português do que treinador. Posto isto, para que não restassem dúvidas, vamos ao que importa...

 

As Selecções Nacionais não são espaços de afirmação pessoal, mas sim de afirmação de um País e, por isso, devem ser um espaço de profunda emoção colectiva, de empatia, de união. Aqui, nas selecções, os jogadores não são apenas profissionais de futebol, os jogadores são além disso portugueses comuns que, por jogarem melhor que os portugueses empregados bancários, taxistas, políticos, professores, pescadores ou agricultores, foram escolhidos para lutarem por Portugal. E quando estes eleitos a quem Deus deu um talento se juntam para jogar por Portugal, devem faze-lo a pensar naquilo que são - não simplesmente profissionais de futebol (esses são os que jogam nos clubes), mas, além disso, portugueses comuns que vão fazer aquilo que outros não podem fazer, isto é, defender Portugal, a sua auto estima, a sua alegria.

 

Obviamente há coisas na sociedade portuguesa incomparavelmente muito mais importantes que o futebol, que uma vitória ou uma derrota, que uma qualificação ou não para um Europeu ou um Mundial. Mas os portugueses que vão jogar por Portugal - repito, não gosto de lhes chamar jogadores - têm de saber para onde vão, ao que vão, porque vão e o que se espera deles.

 

Por isso, quando a Federação Portuguesa de Futebol me contactou para ser treinador nacional, aquilo que senti em minha casa foi orgulho; do que me lembrei foi das centenas e centenas de pessoas que, no período de férias, me abordam para me dizerem quanto desejam que eu assuma este cargo. Isto levou-me, pela primeira vez na minha vida profissional, a decidir de uma forma emocional e não racional, abandonando, ainda que temporariamente, um projecto de carreira que me levou até onde me levou.

 

Desculpem a linguagem, mas a verdade é que pensei: Que se lixem as consequências negativas e as críticas se não ganhar; que se lixe o facto de não ter tempo para treinar e implementar o futebol que me tem levado ao sucesso; por Portugal, eu vou!

 

E é isto que eu quero dizer aos eleitos para jogar por Portugal: aí, não se passeia prestigio; aí, não se vai para levar ou retirar dividendos; aí, quem vai, vai para dar; aí, há que ir de alma e coração; aí, não há individualidades nem individualismos; aí, há portugueses que ou vencem ou perdem, mas de pé; aí, não há azias por jogar ou por ir para o banco; aí, só há espaço para se sentir orgulho e se ter atitude positiva.

 

Por um par de dias senti-me e pensei como treinador de Portugal. E gostei. Mas tenho que reconhecer que o Real Madrid é uma instituição gigante, que me «comprou» ao Inter, que me paga, e que não pode correr riscos perante os seus sócios e adeptos. Permitir que o seu treinador, ainda que por uns dias, saísse do seu habitat de trabalho e dividisse a sua concentração e as suas capacidades era impensável.

 

Creio, por conseguinte, que o feedback que saiu de Madrid e chegou à Federação levou a que se anulasse a reunião e não se formalizasse o pedido da minha colaboração.

 

Para tristeza minha e frustração do presidente Gilberto Madail.

 

Mas, sublinho, agora já a frio: foi e é uma decisão fácil de entender. Estou ao leme de uma nau gigantesca, que não se pode nem se deve abandonar por um minuto. O Real decidiu bem.

 

Fiquei com o travo amargo de não ter podido ajudar a Selecção, mas fico com a tranquilidade óbvia de quem percebe que tem nas suas mãos um dos trabalhos mais prestigiados no mundo do futebol.

 

Agora, Portugal tem um treinador e ele deve ser olhado por todos como «o nosso treinador» e «o melhor» até ao dia em que deixar de ser «o nosso treinador». Esta parece-me uma máxima exemplar: o meu é o melhor! Pois bem, se o nosso é Paulo Bento, Paulo Bento é o melhor.

 

Como português, do Paulo espero independência, capacidade de decisão, organização, modelagem das estruturas de apoio, mobilização forte, fonte de motivação e, naturalmente, coerência na construção de um modelo de equipa adaptada as características dos portugueses que estão à sua disposição. Sinceramente, acho que o Paulo tem condições para desenvolver tudo isso e para tal terá sempre o meu apoio. Se ele ganhar, eu, português, ganho; se ele perder, eu, português, perderei. Mas eu também quero ganhar.

 

No ultimo encontro de treinadores que disputam a Champions League, quando questionado sobre o poder dos treinadores nos clubes, ou a perda de poder dos treinadores face ao novo mundo do futebol, sir Alex Fergusson disse (e não havia ninguém com mais autoridade do que ele para o dizer!) que o poder e a liderança dos treinadores depende da personalidade dos mesmos, mas que depende muitíssimo das estruturas que os rodeiam. Clubes e dirigentes fragilizam ou solidificam treinadores.

 

Eu transponho estas sábias palavras para a selecção nacional: todos, mas todos, neste país devem fazer do treinador da selecção um homem forte e protegido. E quando digo todos, refiro-me a dirigentes associativos, federativos e de clubes, passando pelos jogadores convocados e pelos não convocados, continuando pelos que trabalham na comunicação social e terminando nos taxistas, políticos, pescadores, policias, metalúrgicos, etc. Todos temos de estar unidos e ganhar. E se perdermos, que seja de pé.

 

Mas, repito, há coisas incomparavelmente mais importantes neste país que o futebol. Incomparavelmente mais importantes¿ Infelizmente!

 

Aproveito esta oportunidade para desejar a todos os treinadores portugueses, aos que estão em Portugal e aos muitos que já trabalham em tantos países de diferentes continentes, uma época com poucas tristezas e muitas alegrias.

 

 

Ao Xico Silveira Ramos, manifesto-lhe a minha confiança no seu cargo de Presidente da ANTF.

 

Um abraço a todos.

 

José Mourinho



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Varela marcou o golo da vitória contra a Dinamarca

 

Portugal venceu (3-2) a Dinamarca em Lviv, na Ucrânia, em jogo da segunda jornada do Grupo B do Euro 2012.

A selecção portuguesa chegou à vantagem aos 24 minutos, com o defesa-central Pepe – mais tarde considerado o melhor jogador em campo – a marcar de cabeça ao primeiro poste, na sequência da marcação de um pontapé de canto apontado pelo médio João Moutinho.

O 2-0 surgiu aos 36 minutos: o extremo Nani centrou da direita e o avançado Hélder Postiga, à entrada da pequena área, entre o guarda-redes dinamarquês e um defesa, marcou com o pé direito.

Mas, cinco minutos depois, a Dinamarca reduziu a desvantagem por intermédio do avançado Nicklas Bendtner, que fez o 2-1 de cabeça. A dez minutos dos 90, os dinamarqueses chegaram à igualdade, novamente através de um cabeceamento de Bendtner.

Aos 87 minutos, o extremo Silvestre Varela, que tinha entrado três minutos antes para substituir o médio Raul Meireles, marcou o terceiro golo da selecção portuguesa, após cruzamento da esquerda do lateral Fábio Coentrão.

O golo de Varela deu a primeira vitória a Portugal no Euro 2012, depois da derrota (0-1) frente à Alemanha na ronda inaugural do Grupo B. A selecção lusa volta a jogar no próximo domingo (19h45, TVI) com a Holanda, em encontro da terceira e última jornada da fase de grupos.

Ficha de jogo

Arena de Lviv, na Ucrânia
Assistência: 30 mil espectadores

Dinamarca - Portugal, 2-3
Ao intervalo: 1-2
Marcadores: 
0-1, Pepe, 24 minutos
0-2, Hélder Postiga, 36' 
1-2, Nicklas Bendtner, 41' 
2-2, Nicklas Bendtner, 80' 
2-3, Varela, 87'

Dinamarca Stephan Andersen, Lars Jacobsen, Simon Kjaer, Daniel Agger, Simon Poulsen, William Kvist, Niki Zimling (Jakob Poulsen, 16'), Dennis Rommedahl (Tobias Mikkelsen, 60'), Christian Eriksen, Michael Krohn-Dehli (Lasse Schone, 90') e Nicklas Bendtner

Portugal Rui Patrício, João Pereira, Pepe, Bruno Alves, Fábio Coentrão, Miguel Veloso, Raul Meireles (Varela, 84'), João Moutinho, Nani (Rolando, 89'), Hélder Postiga (Nelson Oliveira, 64') e Cristiano Ronaldo

Árbitro: Craig Thomson (Escócia)
Acção disciplinar: cartão amarelo para Raul Meireles (29'), Jakob Poulsen (56') e Cristiano Ronaldo (90'+2')

 

Noticia do Público



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Sexta-feira, 08.06.12
Cristiano Ronaldo e o jogo com a Alemanha: “Eu acredito”

Foi uma das expressões que mais vezes saíram da boca de Cristiano Ronaldo na antevisão do jogo de estreia no Euro 2012: “Eu acredito”. O capitão da selecção acredita que Portugal vai ganhar à Alemanha e que a ausência de favoritismo pode retirar pressão equipa.


“Não sentimos ansiedade. Talvez no dia do jogo a adrenalina esteja um pouco mais activa. A equipa está bem, confiante e preparada”. Palavra de capitão, palavra de estrela maior do Euro 2012. Cristiano Ronaldo chega ao torneio com uma grande época nas pernas, mas lembra que agora a história é outra: “Agora estou na selecção. Acredito nesta equipa. Vamos ver o que acontece”.

Entre elogios à Alemanha como um todo – “Não tem pontos fracos, é muito coesa” – e a algumas das individualidades, como Özil e Khedira, companheiros de equipa em Madrid, o avançado português aponta novamente aos “detalhes” como o factor decisivo para a partida. “A equipa que errar menos e estiver melhor nos detalhes ganhará a competição”.

Um dado do jogo que não será propriamente um detalhe para Portugal é a presença ou ausência de Nani. Paulo Bento, relegado para segundo plano numa conferência de imprensa com concorrência desigual, não desfez o tabu: “O Nani treinou-se ontem, irá fazer o treino de hoje e depois iremos avaliar a sua condição. Veio de alguns dias de paragem, com uma lesão num sítio onde já tinha tido problemas. Após o treino veremos como está”.

O que já está decidido é quem joga à frente da defesa: Miguel Veloso ou Custódio? O seleccionador já tomou a decisão mas guardou-a até amanhã, dia “Vamos tentar jogar olhos nos olhos com uma grande selecção. Será das poucas actividades em que os portugueses podem competir com os alemães. Não irá resolver os problemas do nosso país, mas temos a ambição de começar bem o Campeonato da Europa”.

 

Retirado do Público



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Terça-feira, 05.06.12
Manuel José arrasa selecção: “É um circo autêntico” 

 

O treinador Manuel José criticou nesta terça-feira a forma como tem decorrido a preparação de Portugal para o Euro 2012, qualificando-a como “um circo autêntico”.


“O Beto disse ontem que precisavam de uma vitória com urgência, mas nada fizeram para concentrar os jogadores de forma a preparar um jogo crucial [frente à Alemanha]. Em 80% das vezes, o primeiro jogo determina o futuro. Isto não é profissional. Anda um país inteiro atrás de uma selecção que passa a vida em festas e mais festas e charretes. É um circo autêntico”, disse o ex-treinador de Sporting e Benfica, em declarações à rádio TSF.

“Não estou nem pouco mais ou menos optimista. Mas é a realidade”, acrescentou Manuel José, muito crítico do mediatismo à volta da selecção.

“Isto parece um circo à volta da selecção. Fiquei com a ideia no jogo com a Turquia que estavam a transmitir imagens de jogadores a serem massajados. Isto não pode acontecer de forma nenhuma. Parece o 'Big Brother'. Não acho que estejam criadas as condições para obter sucesso”, considera Manuel José, para quem não há tranquilidade.

“Tenho o maior respeito e simpatia pelo Paulo Bento, mas acho que, talvez devido à juventude, se está a deixar levar. Nunca deveria de ter permitido isto. Os jogadores têm de estar conscientes e concentrados no seu dever e no que sabem fazer, que é jogar futebol. Com este circo todo é evidente que eles não se concentram, mas mesmo sem isto, Portugal não é favorito. Não temos a equipa do passado", concluiu.

 

retirado do Público



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Segunda-feira, 04.06.12
Cavaco pede energia, Ronaldo promete equipa “concentradíssima” 

Cavaco Silva com Cristiano Ronaldo

 

Foi no cenário bucólico do Palácio de Belém que a selecção nacional se despediu de Portugal rumo à Polónia e Ucrânia, onde vai disputar o Euro 2012. A equipa de Paulo Bento foi recebida por Cavaco Silva, que aproveitou a ocasião para desejar “o maior sucesso desportivo” à selecção.


“Não será uma tarefa fácil para a selecção, mas os portugueses confiam e têm muita esperança. Tenho a certeza que cada jogador colocará o seu talento ao serviço do conjunto”, afirmou o Presidente da República. “O povo português agiganta-se nos momentos particularmente difíceis”, lembrou Cavaco Silva, sublinhando que a selecção tem “uma grande responsabilidade para com as gerações mais novas.”

O Presidente concluiu com desejos de sucesso para o Campeonato Europeu, frisando que a equipa nacional fará a sua estreia (frente à Alemanha) na prova no próximo sábado, dia 9 de Junho, véspera do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas: “Estou certo, os portugueses estão certos, que não faltará a vontade, não faltará a determinação, não faltará a energia por parte de todos, jogadores e equipa técnica para que logo no primeiro jogo saia honrado em termos desportivos o nome de Portugal.”

Antes do discurso de Cavaco Silva, tanto o presidente da Federação, Fernando Gomes, como o seleccionador Paulo Bento e o capitão Cristiano Ronaldo prometeram o máximo empenho para o Euro 2012. “Esta equipa está empenhada, concentradíssima para fazer um grande trabalho no Europeu. Vamos estar preparados”, garantiu Cristiano Ronaldo, que entregou a Cavaco Silva uma camisola da selecção nacional, com o número um e o nome nas costas.

A comitiva dirigiu-se de seguida para o Aeroporto de Lisboa, onde apanhou o avião para a Polónia. A chegada a Poznan está prevista para as 21h15 (menos uma hora em Portugal).

Da parte da manhã, a selecção treinou-se no Estádio da Luz perante pouco mais de uma centena de adeptos. Os titulares do encontro de sábado frente à Turquia (derrota por 1-3) realizaram treino ligeiro, enquanto os restantes 12 testaram sobretudo a finalização. Fábio Coentrão, Nani e João Moutinho, todos com traumatismos, estiveram ausentes da sessão.

 

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Sábado, 02.06.12
Ronaldo Falhou penalty 

Ronaldo falhou um penálti, quando Portugal perdia por 1-2

A uma semana de se estrear no Euro 2012 frente à Alemanha, a selecção portuguesa perdeu neste sábado frente à Turquia por 3-1 em jogo disputado no Estádio da Luz.

Depois do empate sem golos frente à Macedónia em Leiria, a formação orientada por Paulo Bento voltou a mostrar pouco e até falhou um penálti na segunda parte, em que Cristiano Ronaldo permitiu a defesa do guardião turco.

Perante um Estádio da Luz praticamente cheio, foi a Turquia que marcou primeiro, com Bulut a desviar para a baliza de Rui Patrício aos 35’. O mesmo Bulut voltou a marcar aos 52’, aproveitando mais uma falha defensiva da selecção portuguesa.

Nani reduziu para 2-1 aos 57’, após cruzamento de Ronaldo e o empate podia ter acontecido aos 65’, mas Ronaldo falhou um penálti, que havia castigado uma falta de Emre sobre o estreante Miguel Lopes.

O 3-1 aconteceu já perto do final do encontro, um lance em que Ricardo Costa rematou contra Pepe e a bola foi para dentro da baliza de Eduardo.

 

Retirado do Público



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Sexta-feira, 01.06.12
Paulo Bento mostra confiança na equipa 

Paulo Bento diz que no jogo com a Macedónia não houve um problema de empenho

 

Paulo Bento não está demasiado preocupado com a falta de golos da selecção portuguesa. Nem com os assobios. Nesta sexta-feira, em Óbidos, o seleccionador português confessou-se como um “optimista por natureza” e, por isso, espera golos e uma vitória no particular deste sábado, na Luz, frente à Turquia, o último jogo antes da partida para a Polónia, depois de um empate sem golos e com muitos assobios em Leiria com a Macedónia.


"A finalização deixou-nos alguma preocupação, por termos criado pouco no último jogo. O jogo com a Macedónia não foi um problema de empenho, foi de desempenho. A verdade é que tivemos alguma lentidão no processo ofensivo e é isso que vamos tentar corrigir. A Turquia é uma equipa que vai jogar de forma diferente”, frisou Paulo Bento, desvalorizando o facto de Portugal ainda não ter ganho nem ter marcado qualquer golo nos dois jogos que fez em 2012 (0-0 frente à Polónia e à Macedónia): "Muito dificilmente seremos uma equipa sem confiança, sou optimista mas também realista. Estou preocupado, mas sem exageros."

A repetição na Luz, que irá esgotar, dos assobios ouvidos em Leiria também não preocupa Bento. "Acredito que vai ser um bom ambiente. Ao público, assobiar é um direito que lhes assiste, mas não acabaremos o jogo mais cedo se isso acontecer. Não vou substituir um jogador só porque está a ser assobiado. Tem de ter personalidade e carácter para enfrentar os momentos mais adversos", garantiu o seleccionador nacional.

No dia de despedida de Óbidos como base da selecção portuguesa, Paulo Bento fez um balanço positivo do estágio. "Se tivesse de dar nota ao estágio, daria a nota máxima. Os jogadores foram inexcedíveis com o treino e com as regras, sairemos daqui muito melhor do que chegamos", disse o técnico, admitindo, no entanto, que é impossível colocar todos os jogadores no mesmo patamar físico: "Vêm de contextos diferentes. Não há essa possibilidade e o que é fundamental é colocar todos nos nossos princípios de jogo e que tenham capacidade de executar as suas funções dentro de determinado contexto."

Bento voltou ainda a falar das responsabilidades de Cristiano Ronaldo na selecção portuguesa, frisando que não se pode pedir ao jogador do Real Madrid que resolva todos os problemas: "Não acredito que a pressão lhe trave o rendimento, que tem sido bom na selecção. Não fazendo os dois primeiros jogos, ainda foi o nosso melhor marcador. Não tem a pressão de resolver todos os nossos problemas, mas esperemos que resolva alguns. Ter um dos melhores jogadores do mundo não é suficiente. Era bom deixar de comparar o rendimentos dos jogadores nas equipas e nas selecções. Ele tem treinado sempre e bem. Vamos tentar gerir da melhor forma, o que não queremos é que ele tenha a pressão de que tudo tem de ser resolvido por ele."

Sobre a revelação de Luiz Felipe Scolari de ter sido pressionado pelo FC Porto para não convocar Vítor Baia enquanto foi seleccionador português, Paulo Bento diz que apenas tem boas memórias do técnico brasileiro, referindo, no entanto, que nunca irá ceder a esse tipo de influências: "Não estava lá nesse tempo. O que registo dele são os resultados, os melhores da selecção. O que eu exigi foi liberdade total para fazer as minhas escolhas, que tenho tido sem qualquer tipo de pressão. Isso é sinal de respeito pelas minhas funções."

 

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Segunda-feira, 28.05.12
Rui Patrício só quer pensar no Euro 2012 e deixa o futuro para mais tarde 

Rui Patrício não quer pensar agora sobre a sua continuidade em Alvalade ou uma experiência no estrangeiro

Felix Ordonez/Reuters (Arquivo)

O guarda-redes do Sporting e da selecção nacional Rui Patrício afirmou este domingo que a prioridade, neste momento, passa pelo Euro 2012 e que questões relacionadas com o seu futuro estão em segundo plano.


Numa acção de marketing promovida por uma empresa de tecnologia, que decorreu num centro comercial em Lisboa, o guardião deixou claro que está apenas focado no Europeu e o sonho de vencer a competição está bem patente.

“Neste momento só estou concentrado na selecção. O importante é estar bem, concentrado e focalizado. Não penso em mais nada. O meu futuro é a selecção. Só estou concentrado nela. Vou para o Euro de cabeça limpa e tranquila. Sei o que quero e estou completamente concentrado para fazer um bom Europeu”, garantiu.

Aos 24 anos, e após seis temporadas na equipa principal do Sporting, Rui Patrício afiança que, tal como qualquer futebolista, o “mais importante é vencer” e que o empate com a Macedónia (0-0) em jogo de preparação para o Campeonato Europeu vai servir para corrigir erros.

“Foi apenas um jogo de treino. Estamos agora a começar a nossa preparação e não podemos tirar apenas as coisas boas que fazemos. Temos também de analisar as coisas menos boas. É pena que o nosso próprio público nos assobie. Mas o futebol é assim, só temos é de estar concentrados em fazer o nosso trabalho e o melhor para Portugal”, atirou.

A “equipa das quinas” defronta sábado a Turquia, no Estádio da Luz, naquele que será o último jogo particular antes de viajar (segunda-feira) para a Polónia, onde irá participar na fase final do Campeonato da Europa.

 

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Quarta-feira, 23.05.12
Hugo Viana na selecção ,,, bento escreve direito por linhas tortas 

Hugo Viana vai juntar-se à selecção, em Óbidos

Carlos Martins foi dispensado da selecção e vai ser substituído por Hugo Viana, confirmou o PÚBLICO.


O médio dos espanhóis do Granada sofreu recentemente "uma lesão muscular" que o impossibilita de estar presente no Euro 2012, disse ao PÚBLICO Onofre Costa, assessor de imprensa da Federação Portuguesa de Futebol. O jogador foi já dispensado dos trabalhos da selecção, que decorrem desde segunda-feira em Óbidos.

Neste ano de empréstimo ao Granada, Carlos Martins, médio de 30 anos dos quadros do Benfica, foi uma peça importante na luta do emblema espanhol pela fuga à despromoção. A convocatória para o Euro 2012 permitiria a sua estreia em fases finais de Europeus, um voto de confiança dado por Paulo Bento, que teve no médio uma das peças fundamentais nos primeiros jogos à frente da selecção.

O jogador está no centro das atenções mediáticas também devido à doença diagnosticada ao seu filho Gustavo, de três anos. A criança, que sofre de aplasia medular, vai ser submetida a um transplante de células da medula óssea no Instituto Português de Oncologia, em Lisboa.

Viana chamado à última hora pela segunda vez

Esta é a segunda vez que Hugo Viana, 29 anos, é chamado à última hora para a fase final de uma grande competição de selecções. No Mundial 2002, o actual médio do Sporting de Braga substituiu Daniel Kennedy, que acusou positivo num controlo anti-doping.

A primeira internacionalização de Viana pela selecção principal foi em Novembro de 2001, num jogo particular frente à selecção de Angola. Para além do Mundial 2002, na Coreia do Sul e no Japão, Viana foi também convocado para os Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas (Grécia), e para o Mundial 2006, na Alemanha.

Desconhece-se, para já, quando é que Hugo Viana vai integrar o grupo que está a preparar o Europeu da Polónia e da Ucrânia, que se disputa entre 8 de Junho e 1 de Julho.

O médio que não cabia no sistema de Paulo Bento

No dia em que anunciou os 23 convocados para o Euro 2012, a 14 de Maio, Paulo Bento explicou que Hugo Viana não fazia parte deste grupo porque não cabia no sistema de jogo que delineava para a selecção. 

"Penso que já expliquei essa questão, que já me tinha sido colocada em anteriores convocatórias. Na convocatória final estão presentes cinco médios que estiveram connosco durante todo o processo e juntámos um, o Custódio, com características diferentes de todos os outros", explicou, na altura, Paulo Bento.

No Grupo B do Euro 2012, Portugal vai defrontar as selecções da Alemanha, da Holanda e da Dinamarca. Portugal tem o seu primeiro desafio no dia 9 de Junho, frente à Alemanha. Seguem-se o embate com a Dinamarca, no dia 13, e o duelo contra a Holanda, dia 17.

 

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Terça-feira, 22.05.12
Meireles persegue  

 

O médio Raul Meireles afirmou hoje que é possível vencer o Euro 2012 e garantiu que a selecção portuguesa de futebol vai dar o melhor porque "tudo pode acontecer".


"É com esse objectivo que trabalhamos, é com esse objectivo que estamos aqui, acreditamos sempre que é possível ir o mais longe possível", afirmou o jogador do Chelsea, que venceu recentemente a Liga dos Campeões.

Mesmo que Portugal não seja considerado favorito à vitória na competição, Raul Meireles garantiu, em conferência de imprensa, que a equipa está focada em conseguir um bom desempenho e perseguir "o sonho de qualquer português". 

"Toda a gente sabe que existem selecções com grande valor. O nosso é o chamado 'grupo da morte', com selecções fortíssimas, mas nós também temos o nosso valor e vamos tentar dar o nosso melhor para ir o mais longe possível. Surpresa ou não, queremos fazer um bom Europeu", frisou. 

Meireles disse concordar com o capitão da selecção portuguesa, Cristiano Ronaldo, que apontou Holanda, Alemanha e Espanha como as grandes favoritas, mas rejeitou que isso influencie o resultado final. 

"Dentro do campo não há favoritos, dentro de campo há os mesmos jogadores para cada lado. No futebol não há certezas, tudo pode acontecer e a questão está em trabalhar e encarar cada jogo como uma final", referiu Meireles que, com 128 internacionalizações em todas as selecções, reconheceu como "importante" a existência de um núcleo duro de jogadores que se conhecem "há bastantes anos". 

Além do triunfo na Liga dos Campeões, Meireles trouxe também uma mensagem do companheiro de equipa Bosingwa, que foi afastado da selecção por motivos disciplinares: "Desejou-me a melhor sorte do Mundo e só disse que vai estar a torcer por nós, como português que é". 

A melhor sorte do Mundo poderá passar pela vitória na final do Euro 2012, em Kiev, a 1 de Julho, um feito que, caso se concretize, poderá ficar marcado para sempre na pele de Raul Meireles.

"Ainda nem tive tempo para pensar nisso, mas é uma boa ideia, vou pensar melhor e talvez faça uma tatuagem a recordar um momento inesquecível", sublinhou o jogador, que disse nem hesitar na preferência por uma vitória em vez de marcar um golo. 

Apesar da extensão da temporada, o médio do Chelsea assegurou estar em boa condição física, acrescentando que encontrou o grupo com "muita vontade de sucesso". 

Após o cancelamento do treino vespertino, a selecção portuguesa volta a treinar-se na quarta-feira, às 10h00, numa sessão cujos primeiros 15 minutos serão abertos à comunicação social, no campo de treinos da unidade hoteleira da Praia d'El Rey, que será antecedida de uma roda de imprensa com um dos convocados de Paulo Bento.

 

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Segunda-feira, 21.05.12
Indignados abrem a porta do treino da selecção 

O treino da selecção em Óbidos contou com muita assistência


Um movimento espontâneo de adeptos “indignados” formou-se nesta segunda feira à porta do Estádio Municipal de Óbidos, local do primeiro treino aberto da selecção portuguesa, no qual só podia entrar quem tinha bilhete.

 

Cerca de meia hora depois de o treino começar, o primeiro de quatro abertos ao público, o protesto acabou por resultar, e as portas foram abertas, mesmo a quem não tinha um dos 1840 ingressos, que devia ser previamente levantado no Posto de Turismo de Óbidos .

Enquanto 21 dos 23 convocados de Paulo Bento realizavam exercícios de aquecimento no relvado, mais de 200 pessoas indignavam-se à porta pela falta de informação sobre a necessidade de ter bilhete para assistir ao treino.

Daniel Vitória era um dos indignados e foi perentório em afirmar que não voltaria para tentar ver mais nenhum treino.

“Acho que é uma vergonha. Disseram nos jornais que era um treino aberto ao público e é o que se vê”, afirmou, acrescentando: “Aqui ninguém foi informado sobre os bilhetes”.

Sentados num canteiro de flores, Arlinda e Joaquim, de Peniche, lamentavam a falta de bilhete, depois de uma deslocação de Peniche, e comparavam a situação com o sucedido há oito anos, durante a preparação para o Euro 2004.

“Há oito anos estivemos cá e não era preciso bilhete, entrava toda a gente”, garantiu Arlinda.

Enquanto à porta oficial muitos se indignavam, outros optaram por ocupar o lado oposto à bancada, junto ao complexo de escolas de Óbidos, onde o bilhete era completamente dispensável.

Os protestos acabaram por resultar e a porta abriu-se também a quem não tinha bilhete, permitindo que Diogo, Arlinda, Joaquim e Daniel Vitória e muitos outros assistissem ao treino aberto, que se repete na quinta-feira.

Contas feitas, entre bilhetes distribuídos, “intrusos” e “indignados” o primeiro treino com a selecção completa foi presenciado por cerca de 3.000 adeptos.

 

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Quinta-feira, 17.05.12

Portugal enfrenta “grupo fortíssimo” no Euro 2012

A viver a primeira experiência na selecção principal de Portugal, Custódio confessou nesta quinta-feira que quer prolongar ao “máximo” a presença na equipa nacional e o sonho que está a viver rumo ao Euro 2012 de futebol, onde a selecção vai encontrar um “grupo fortíssimo”.

“Recebi a notícia com enorme alegria. Primeiro que tudo, é um sonho tornado realidade. Estas palavras definem como me sinto. É logico que [o sonho] se ia tornando cada vez mais difícil com o avançar da idade, mas ele chegou”, disse um sorridente Custódio.

O médio português, de 28 anos, que, apesar de estar convencido de que iria de férias no final do campeonato, alimentava uma pequena esperança de ser chamado, devido às notícias que foram saindo na comunicação social, contou que a primeira reacção foi festejar. “Estava em casa com a esposa e os filhos. Saltaram todos para cima de mim. Parecia que tinha marcado um golo. Foi um momento de euforia, não sabia o que devia fazer, a quem devia avisar primeiro”, afirmou.

O jogador do Sporting de Braga assumiu estar num bom momento, fruto do trabalho realizado no seu clube, e revelou que o seu objectivo é prolongar “o máximo” a estadia na selecção.

O médio está também concentrado em corresponder as expectativas das pessoas que nele confiaram, mas tem consciência de que existe um grupo com história. “Eu sou novo, é natural que tenha muitos jogadores à frente. Estou aqui com o intuito de ajudar, de dar o meu contributo”, acrescentou o jogador cujas principais virtudes são, na sua opinião, a capacidade posicional e a boa colocação em frente à defesa.

“Se conseguir roubar [o lugar], tanto melhor”

Consciente de que o meio-campo português tem “grande qualidade”, Custódio disse que lhe compete trabalhar. “Se conseguir roubar [o lugar], tanto melhor. Não interessa a quem”, brincou.

Para trás ficou uma fase menos boa que coincidiu com a saída do Sporting, quando o agora seleccionador Paulo Bento era já o treinador do clube. “Não foi fácil. Foram dois clubes [Sporting e Dínamo de Moscovo] que me marcaram de forma negativa. Com trabalho, com o acreditar nas capacidades, consegui dar a volta”, considerou.

Ainda em ritmo “leve” de trabalho, de modo a recuperar do desgaste físico da temporada, Custódio já vai pensando mais à frente, no arranque do Euro 2012. “De uma forma realista, penso que é um grupo fortíssimo. A Alemanha, que é sempre candidata a vencer, a Holanda, que esteve na final do último Mundial, e a Dinamarca. Vai ser um grupo muito difícil, mas Portugal tem um grupo de grandes jogadores e creio que vamos cumprir os nossos objectivos”, referiu ainda Custódio.

Para o médio, poder voltar a erguer um troféu como aconteceu no Europeu de juniores B, em 2002, ao lado de alguns dos mesmos companheiros, como Quaresma ou Raul Meireles, seria “maravilhoso”. “Muitos desses jogadores estão na melhor forma de sempre da sua carreira. Acredito que podemos vencer a competição”, concluiu.

Primeiro treino com Nani

O avançado Nani foi a novidade no treino desta quinta-feira da selecção, realizado no Estádio da Luz, que começou atrasado devido a uma visita esperada de elementos da Autoridade Antidopagem de Portugal ao hotel da equipa. O jogador do Manchester United juntou-se na quarta-feira à noite aos 15 dos 23 convocados de Paulo Bento, que já iniciaram a preparação para a competição, a disputar na Polónia e na Ucrânia, de 8 de Junho a 1 de Julho.

Na segunda das 19 sessões previstas até à estreia no Euro 2012, o seleccionador teve ao seu dispor 16 dos convocados para a competição, na qual Portugal integra no grupo B, juntamente com a Alemanha, a Holanda e a Dinamarca. O médio Carlos Martins abandonou a sessão mais cedo, não tendo treinado, por precaução, devido a uma mialgia de esforço no gémeo externo da perna esquerda. O treino voltou a contar com os guarda-redes sub-21 Cristiano Figueiredo e Mika, que realizaram trabalho específico com o técnico Ricardo Peres.

Nesta quarta-feira, o primeiro dia do pré-estágio, a sessão, também na Luz, durou pouco mais de uma hora, contando com algum treino físico e com bola, e terminou com uma peladinha, em que Hugo Almeida, avançado do Besiktas, marcou dois golos.

A selecção portuguesa apenas vai ficar completa na segunda-feira, para quando está prevista a integração do avançado Cristiano Ronaldo, dos guarda-redes Rui Patrício e Beto, dos defesas Fábio Coentrão, João Pereira e Pepe e do médio Raul Meireles. Os jogadores do Sporting Rui Patrício e João Pereira ainda vão defrontar a Académica na final da Taça de Portugal, no domingo, um dia depois de o Chelsea de Raul Meireles jogar com o Bayern Munique na final da Liga dos Campeões, enquanto o Cluj, de Beto, ainda vai jogar para a Liga romena. Os três futebolistas do Real Madrid também estão autorizados a chegar mais tarde.

A equipa portuguesa volta a concentrar-se na segunda-feira, em Óbidos, para duas semanas de estágio, partindo depois para Opalenica, na Polónia, onde vai ficar na primeira fase da competição.

 

Retirado do Público



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Quarta-feira, 16.05.12

Selecção treina em Lisboa, Ronaldo no Kuwait


A selecção portuguesa começou nesta quarta-feira a preparar a sua participação na fase final do Euro 2012 sem um terço dos eleitos de Paulo Bento.


Ao primeiro treino, que se realizou no Estádio da Luz – onde se irá realizar este pré-estágio –, faltaram os três jogadores do Real Madrid (Cristiano Ronaldo, Pepe e Fábio Coentrão), os dois do Sporting (Rui Patrício e João Pereira), Raul Meireles (Chelsea), Nani (Manchester United) e Beto (Cluj).

Só na segunda-feira, depois de disputadas as finais da Taça de Portugal e da Liga dos Campeões, é que o grupo ficará completo, sendo que Nani se deverá juntar a este pré-estágio ainda durante esta quarta-feira.

Para compor o quadro de guarda-redes, estiveram a treinar, sob as ordens de Paulo Bento, Mika (Benfica) e Cristiano (Valência), que se juntaram a Eduardo, o único guardião convocado por Paulo Bento para o Euro que esteve no treino desta quarta-feira.

Num treino que durou pouco mais de uma hora, fez-se algum treino físico e com bola, com a sessão a terminar com uma peladinha, em que Hugo Almeida, avançado do Besiktas, marcou dois golos.

A selecção volta a treinar-se na quinta-feira, de novo no Estádio da Luz, um treino após o qual os jogadores serão dispensados. Depois, a selecção volta a reunir-se na segunda-feira, dia em que irão começar os trabalhos em Óbidos.

 

Noticia do Público



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Segunda-feira, 14.05.12

Selecção, os escolhidos de Paulo Bento


O seleccionador nacional anunciou nesta segunda-feira, em Óbidos, os 23 convocados para o Euro 2012. Uma lista com algumas surpresas entre escolhidos e preteridos.


O Sp. Braga, afinal, vai ter dois representantes entre os escolhidos pelo seleccionador nacional para representarem Portugal no Europeu de futebol. Especulava-se se algum dos cinco possíveis seleccionáveis (Quim, Miguel Lopes, Custódio, Hugo Viana e Nuno Gomes) entraria na lista do seleccionador e Paulo Bento optou por dois (Custódio e Miguel Lopes), abdicando talvez do mais expectável (Hugo Viana).

Num lote que integra três guarda-redes, sete defesas, seis médios e sete avançados, os clubes mais representados são o Real Madrid, com três (Pepe, Fábio Coentrão e Cristiano Ronaldo) e o FC Porto (Moutinho, Rolando e Varela).

Os 23 convocados
Guarda-redes
Rui Patrício
Eduardo
Beto

Defesas
Bruno Alves
Fábio Coentrão
João Pereira
Pepe
Rolando
Ricardo Costa
Miguel Lopes

Médios
Carlos Martins
João Moutinho
Miguel Veloso
Raul Meireles
Ruben Micael
Custódio

Avançados
Cristiano Ronaldo
Hugo Almeida
Hélder Postiga
Nani
Quaresma
Varela
Nélson Oliveira

O Campeonato da Europa vai ser disputado na Polónia e na Ucrânia, de 8 de Junho a 1 de Julho. No Grupo de Portugal estão ainda as selecções da Alemanha, Holanda e Dinamarca.

Portugal tem o seu primeiro desafio no dia 9 de Junho, frente à Alemanha. Seguem-se o embate com a Dinamarca, dia 13, e o duelo contra a Holanda, dia 17.

Retirado do Público



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Quinta-feira, 10.05.12

Hugo Viana quer ir ao Euro


Jogador do Braga está ainda à espera que o seu nome apareça na convocatória de segunda-feira de Paulo Bento. Mas não se sente injustiçado por não ter sido opção nos últimos jogos.


Depois do falhanço em Espanha, Hugo Viana escolheu o Sp. Braga para relançar a sua carreira. Aos 29 anos é considerado um dos melhores jogadores do campeonato português. Presente nas fases finais dos Mundiais de 2002 e 2006, o médio, em entrevista à revista do Sindicado dos Jogadores, diz ambicionar regressar à selecção e estar no Euro 2012.

“Gostava muito de ir ao Euro. Se eu fosse responsável pela convocatória eu estaria na lista mas sempre respeitarei as opções, neste caso específico do seleccionador Paulo Bento”, responde Hugo Viana. 

Ficará a sentir-se injustiçado se não for convocado? “Não. Só podem ser 23 convocados. Resta-me esperar pela convocatória”, diz o médio, sobre a lista que será divulgada na próxima segunda-feira. 

Viana conta ainda ainda a amizade que o liga a Paulo bento, dos tempos que se cruzaram no Sporting. 

“Há pouco tempo cruzámo-nos num evento desportivo e estivemos a falar. Nunca vivemos, ou haverá, qualquer tipo de problema entre nós. Uma coisa é certa, nunca serei treinador porque imagino que o papel do treinador seja muito difícil e na hora de escolher seja muito complicado. Por isso, para Paulo Bento não será diferente”, destacou.

Sobre a sua carreia, o jogador do Braga diz que está um jogador mais calmo. “Com o passar dos anos a experiência e o saber ficam mais refinados. Há alguns anos não pensava o jogo tão tacticamente como o faço agora”, referiu, dizendo que a vida para um jogador português é mais difícil que para um estrangeiro.

“Em Portugal, o jogador estrangeiro tem mais tempo para tudo e o português não tem tempo para nada”.

 

Retirado do Público



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Quinta-feira, 03.05.12

Paulo bento seleccionador até 2014


Paulo Bento vai ficar como seleccionador nacional até Julho de 2014, anunciou nesta quinta-feira a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) numa nota publicada no seu site oficial.


O contrato de Bento ia até ao final da campanha do Euro 2012, mas, com este novo vínculo, irá estar à frente da selecção portuguesa na qualificação para o Mundial 2014, que se realiza no Brasil.

Paulo Bento e Fernando Gomes, presidente da FPF, irão falar do tema numa conferência de imprensa na sede da federação nesta sexta-feira.

 

Retirado do Público

 



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Quarta-feira, 11.04.12

Portugal em 5º lugar no Ranking da Fifa

A selecção portuguesa de futebol subiu dois lugares no ranking da FIFA, surgindo em quinto lugar na classificação divulgada nesta quarta-feira.

Portugal aparece à frente de selecções como o Brasil, a Inglaterra e a Argentina, embora continue atrás de dois dos três adversários que vai encontrar na fase de grupos do Euro 2012: a Alemanha é segunda do ranking e a Holanda quarta.

Já a Dinamarca ocupa o nono lugar, o que significa que as quatro equipas do grupo de Portugal no Euro 2012 estão no "top ten" mundial.

A Espanha mantém a liderança de um ranking em que o Uruguai é um dos destaques, ocupando agora o 3.º posto, a melhor classificação da história daquele país sul-americano.

Ranking da FIFA (Abril 2011)

1.º Espanha, 1442 pontos
2.º Alemanha, 1345
3.º Uruguai, 1309
4.º Holanda, 1207
5.º Portugal, 1190
6.º Brasil, 1165
7.º Inglaterra, 1132
8.º Croácia, 1114
9.º Dinamarca, 1069
10.º Argentina, 1066

 

Retirado do Público



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Quarta-feira, 29.02.12

Um Portugal mais que apagado empatou na Polónia


Um nulo foi o que a selecção portuguesa obteve no jogo particular contra a selecção polaca, no estádio que receberá a partida inaugural do Euro 2012.


O jogo servia para tomar o pulso à selecção portuguesa quando faltam 100 dias para o início do Campeonato da Europa. O adversário era uma das equipas anfitriãs da prova (a par da Ucrânia), que estreava o novo estádio de Varsóvia.

Na primeira parte, foi Portugal quem teve as oportunidades de golo mais perigosas. Tirando um mau atraso de Nélson a que se juntou uma desatenção de Bruno Alves que isolou Jelen – o polaco acabou por permitir a defesa de Rui Patrício – os jogadores mais perdulários foram os portugueses.

Nani destacou-se no desperdício. Dois remates bem colocados do jogador do Manchester United obrigaram o guarda-redes polaco a duas defesas difíceis. Cristiano Ronaldo, num contra-ataque, também pôs à prova o dono da baliza adversária. Mas a maior perdida de todas surgiu já no período de compensação da primeira parte, quando Nani, sozinho, frente ao número um polaco, voltou a esbanjar, rematando ao lado.

Na segunda parte, Portugal baixou bastante o ritmo e quase deixou de incomodar o adversário. Já com Manuel Fernandes em campo, que substituiu João Moutinho ao intervalo, foi a Polónia que mais perto esteve de marcar, num remate à entrada da área de Obraniak bem defendido por Rui Patrício.

A sucessão de substituições em ambas as equipas também não ajudou a que a qualidade do futebol melhorasse e foi a Polónia que acabou melhor, obrigando Rui Patrício a duas defesas apertadas perto do fim do encontro. 

 

Via Público



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É o último jogo particular antes de Paulo Bento decidir os eleitos para o Euro 2012. O duelo pode repetir-se nos quartos-de-final da competição, que arranca justamente em Varsóvia.


Portugal tem hoje o último jogo antes de Paulo Bento anunciar o grupo final de convocados para o Campeonato da Europa de 2012, mas o seleccionador deve apostar de início num "onze" aproximado ao que foi usando mais regularmente na campanha de apuramento. A maioria das experiências com jogadores menos utilizados deve ficar para a segunda parte, até porque o jogo com a Polónia terá algumas semelhanças com o que se passará em Junho: é num palco do Euro (o Estádio Nacional, em Varsóvia), contra um adversário que também estará no torneio e que poderá voltar a encontrar Portugal nos quartos-de-final da prova.

Essa é a fase a que Paulo Bento repetiu querer chegar, mas o treinador explicou que isso não quer dizer que não pense em conquistar o título continental. "Todos queremos ser campeões. Nenhum dos dez milhões de portugueses dirá o contrário. Mas para chegar à final é preciso chegar primeiro aos quartos-de-final. Temos de disputar um mínimo de 270 minutos, depois se verá se temos mais para jogar", declarou. "O primeiro objectivo é chegar aos "quartos". Depois de lá chegarmos, se me perguntarem qual é o objectivo, direi que é chegar às meias-finais. Se chegarmos à final, então direi que o objectivo é ser campeão", acrescentou.

A selecção nacional vai tentar vencer pela quinta vez a sua congénere polaca, naquele que será o 10.º jogo entre as duas nações, e Paulo Bento acredita que um triunfo permitirá "chegar ainda com mais confiança" ao Europeu. "Queremos jogar com qualidade e conquistar um bom resultado. Mais do que desfazer dúvidas ou ter algumas experiências, desejo um Portugal forte, com a ideia de ganhar claramente o jogo, sem distinguir um jogo particular de um oficial", disse o seleccionador, que afirmou que a sua situação contratual será "certamente" resolvida antes da fase final do Euro.

Os mais recentes treinos e o jogo são uma oportunidade para alguns atletas que não têm presença assegurada nos 23 que estarão na lista final impressionarem o seleccionador. Neste lote estão elementos como o lateral-direito Nélson, o central Ricardo Costa, o médio Manuel Fernandes ou o extremo Quaresma, para além de Nélson Oliveira, jovem avançado do Benfica que poderá estrear-se esta noite na selecção principal. Destes, é o médio-centro do Besiktas quem tem mais possibilidade de ser titular na capital polaca, ao lado de dois pilares de Paulo Bento, Raul Meireles e João Moutinho.

Paulo Bento não trocaria nenhum jogador da Polónia por um português, mas elogiou o adversário. "Esperamos um jogo com um grau de dificuldade elevado, dada a qualidade da equipa da Polónia, mas também pelo facto de jogar em casa. Obraniak e Lewandowski são jogadores de qualidade que actuam em grandes equipas, mas nós estamos satisfeitos com os nossos jogadores", sublinhou. Lewandowski, em grande forma no Borussia Dortmund, é, de facto, uma das estrelas do anfitrião do Euro, mas o avançado está em dúvida e não deverá actuar.

O seleccionador polaco, Franciszek Smuda, mostrou-se satisfeito por poder defrontar "uma equipa tão forte".

 

Via Público

 



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Sexta-feira, 24.02.12

Os convocados de Paulo Bento para a Polónia


A estreia de Nélson Oliveira, do Benfica, nas convocatórias da selecção A é a grande novidade da lista de Paulo Bento para o encontro particular com a Polónia, na próxima quarta-feira.


Este partida (e convocatória) ganha especial importância, uma vez que será a última antes de o seleccionador anunciar o grupo de convocados para o Campeonato da Europa de 2012. Portugal irá realizar mais jogos de preparação, mas nessa altura já com as escolhas finais de Paulo Bento.

O jovem avançado do Benfica, de 20 anos, foi uma das figuras da selecção nacional de sub-20 que foi vice-campeã mundial do escalão no ano passado e, apesar de não ter feito muitos jogos pelo seu clube esta época, mereceu a confiança de Paulo Bento. Nélson Oliveira foi usado por Jorge Jesus em três jogos da Liga, sempre como suplente, e em três jogos da Taça da Liga, sempre como titular e nos quais marcou dois golos. O jogador participou ainda nos dois jogos que o Benfica fez na Taça esta época, ume vez como titular e outra como suplente utilizado.

"É um jogador com características diferentes de todos os outros que são normalmente chamados", justificou o seleccionador.

Além de Nélson Oliveira, Paulo Bento chamou mais três jogadores que não cumpriram qualquer minuto na fase de qualificação para o Euro 2012: o guarda-redes Beto (Cluj) e os defesas Nélson (Betis) e Ricardo Costa (Valência). Beto é a habitual terceira escolha para a baliza, depois de Rui Patrício (Sporting) e Eduardo (Sporting), enquanto Nelson, que esteve muito tempo lesionado, e Ricardo Costa beneficiam das ausências de Bosingwa (Chelsea) e Ricardo Carvalho (Real Madrid), ambos “riscados” pelo seleccionador. 

Dos jogadores que Paulo Bento utilizou na campanha para o Euro 2012 faltam apenas os lesionados Sílvio (Atlético de Madrid) e Danny (Zenit), assim como Tiago (Atlético de Madrid), que disse adeus à selecção, e ainda Eliseu (Málaga) e Nuno Gomes (Sporting de Braga), ambos por opção, além, claro, de Ricardo Carvalho.

O jogo com a Polónia, que vai ser disputado no Estádio Nacional de Varsóvia, palco do jogo inaugural do Euro 2012, será o primeiro de Portugal este ano, mais de três meses depois de ter eliminado a Bósnia-Herzegovina no play-off de apuramento para o torneio.

Os jogadores convocados por Paulo Bento que actuam em Portugal concentram-se no domingo em Lisboa, os restantes juntam-se à comitiva em Varsóvia. Em princípio, Portugal realizará dois treinos antes do jogo com a Polónia, adversário que já defrontou nove vezes, tendo somado quatro vitórias, três derrotas e dois empates.

Convocados
Guarda-redes: Beto (Cluj), Eduardo (Benfica), Rui Patrício (Sporting). 
Defesas: Fábio Coentrão (Real Madrid), João Pereira (Sporting), Rolando (FC Porto), Bruno Alves (Zenit), Pepe (Real Madrid), Nélson (Betis), Ricardo Costa (Valência).
Médios: Raul Meireles (Chelsea), João Moutinho (FC Porto), Carlos Martins (Granada), Manuel Fernandes (Besiktas), Miguel Veloso (Génova), Ruben Micael (Saragoça). 
Avançados: Cristiano Ronaldo (Real Madrid), Nani (Manchester United), Hugo Almeida (Besiktas), Hélder Postiga (Saragoça), Nélson Oliveira (Benfica), Ricardo Quaresma (Besiktas), Varela (FC Porto). 

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 14:10 | link do post | comentar

Segunda-feira, 06.02.12

Danny lesiona-se com gravidade e falha o Euro 2012

O extremo Danny lesionou-se com gravidade no decorrer de um treino do Zenit, em Florença, e estará ausente dos relvados durante 8 meses.

Devido a esta lesão, o internacional português falhará os jogos da Liga dos Campeões diante do Benfica, assim como o Europeu de 2012.

O jogador do Zenit, de 28 anos, sofreu uma rotura completa do ligamento cruzado do joelho direito, tendo ainda um problema no menisco, o que obrigará a uma paragem nunca inferior a oito meses.

A informação foi confirmada no "site" do clube russo, que preparava os oitavos-de-final da Liga dos Campeões contra o Benfica em solo italiano.

 

Via Público

 



publicado por olhar para o mundo às 21:30 | link do post | comentar

Quarta-feira, 16.11.11

Seleccionador esperou pelo último jogo da qualificação para responder aos dois jogadores. E não os poupou.

 

Paulo Bento foi cáustico e acusou o jogador do Chelsea de simular lesões para não jogar.

Bosingwa tinha acusado o seleccionador de se esquecer que tinha sido suspenso após o Euro 2000. Bento disse que na altura pediu desculpa. “Quando cheguei ao meu país pedi desculpa e não reivindicaria nada senão me tivessem chamado outra vez à selecção”.

“O que fiz em 2000 tive de pedir desculpa, fi-lo publicamente. Quem fala assim é porque teve maus professores. Tinham 16 anos nem sabiam o que se passava na selecção”, continuou.

Sobre um eventual regresso de Carvalho e Bosingwa, foi directo. “Não há pedidos desculpas que resolvam. Vão ver o Euro como espectadores…”.

Sobre a campanha de qualificação, mostrou-se mais agradado.

"O mérito foi dos jogadores, fundamentalmente, pela capacidade de se adaptarem a uma nova filosofia. Tiveram grande receptividade, empenho extraordinário. O que conquistámos hoje foi fruto do empenho e do trabalho de um ano."

"Tivemos uma oportunidade na Dinamarca, perdemos, mas mantivemos a mesma ambição e fizemo-lo de uma forma brilhante. Cometemos alguns deslizes em dois momentos, contra a corrente do jogo, mas saímos por cima."

"[No Euro 2012] Devemos alimentar sempre o sonho. Portugal tem tido presenças dignas nas grandes competições e logo veremos. Devemos estar orgulhosos. Agora, vamos preparar o Europeu com calma e da melhor forma possível.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 00:30 | link do post | comentar

Quarta-feira, 12.10.11

Já nem com o futebol podemos contar

 

Via HenriCartoon



publicado por olhar para o mundo às 08:36 | link do post | comentar

Quinta-feira, 01.09.11

 

 

Ricardo Carvalho abandonou estágio da selecção porque percebeu que não iria ser titular

 

O central Ricardo Carvalho não viajou com a selecção portuguesa para Chipre, por se ter ausentado do estágio da equipa sem autorização do seleccionador e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Ao que o PÚBLICO apurou, o jogador ficou desagradado por ter percebido que não iria ser titular frente a Chipre.


“O jogador internacional português, Ricardo Carvalho, ausentou-se, nesta quarta-feira, do estágio da Selecção Nacional - Clube Portugal, por iniciativa própria e sem comunicar essa ausência à direcção da Federação Portuguesa de Futebol ou ao seleccionador nacional”, diz uma nota publicada no site da FPF.

“Como tal, não viajará com a restante comitiva para Nicósia, onde a equipa das quinas realiza, nesta sexta-feira, o seu sexto jogo na fase de qualificação para o Campeonato da Europa de 2012”, acrescenta a mesma nota.

O jogador treinou-se normalmente de manhã em Óbidos e regressou ao hotel com os restantes companheiros no autocarro.

Ao que o PÚBLICO apurou, Ricardo Carvalho não compareceu ao almoço e os responsáveis da federação foram chamá-lo ao quarto, tendo então notado a ausência do central do Real Madrid.

Segundo a Lusa, cerca de 12h15, o jogador deixou o hotel, por uma porta lateral, e dirigiu-se para uma viatura particular na qual abandonou as instalações. 

O jogador não deu qualquer explicação aos responsáveis da FPF, que também não detectaram (ou foram informados) da existência de qualquer problema pessoal ou profissional do futebolista.

Ricardo Carvalho foi parco nas explicações às pessoas que lhe são mais próximas, mas, ao que o PÚBLICO apurou, o que terá provocado a saída abrupta do estágio foi ter percebido que iria ser suplente na partida de sexta-feira (19h45), frente a Chipre.

A comitiva portuguesa já viajou para Chipre e o seleccionador Paulo Bento não quis fazer comentários sobre este assunto.

 

Via Público



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