Quarta-feira, 02.05.12

As aparências iludem

 

O homem brasileiro fala em ritmo de Bossa Nova, melado, carinhoso e... malandro. Já o francês tem o dom de nos fazer ouvir sons de acordeão quando passeamos por Monmartre, já que para ele somos uma pintura, uma forma de arte e algo ingénuas. O inglês diverte-nos, faz-nos beber uns copos e cai mais depressa que nós. O italiano faz de nós deusas, conta-nos histórias enquanto divide um prato de pasta e mira a ragazza da mesa ao lado. O homem português é tudo isto com o toque de macho latino, com ciúme e devoção, mesmo que não queira que ninguém o saiba verdadeiramente, porque tem dificuldade em mostrar sentimentos.  

 

Entre todos e singularmente em cada um deles a dúvida instala-se, e perfeito perfeito seria o que reúne todas estas características (umas mais que outras) e nos acorda ao som da Bossa Nova, com o pequeno-almoço, uma flor, um vestido perfeito e um passeio inesquecível. Ei! Psst! Acorda lá, para Bossa Nova é melhor pôr o Tom Jobim, ou João Gilberto, porque na realidade ninguém vive nem de Samba a vida inteira, e os príncipes encantados estão todos presos numa cidade enfeitiçada nuns EUA imaginários (já gostei mais da série "Once upon a time").

 

Nos últimos tempos tenho-me dedicado a um estudo sociológico muito pessoal, do qual concluo que é impossível, ou pelo menos deveria ser, julgar a unidade pelo total, até Jobim dizia que "menos com menos dá mais", e a vida não é um cálculo integral, nunca se sabe quando é que um sapo nos salta para o colo e nos transforma em "sapa", ou nos aparece um "príncipe" cujo bólide foi adquirido em leasing, ou vai ser confiscado em breve por falta de pagamento.

 

Deste meu estudo pessoal concluí que não vale demasiado a pena a embalagem (embora esta tenha a sua quota parte de interesse), se o conteúdo está fora de prazo e nos arranja uma indigestão. Por exemplo, devo ser um caso perdido em Portugal, não ligo a grandes carros, eu própria conduzo um chasso com mais de 20 anos e mais facilmente empenharia a casa para dar a volta ao Mundo, do que para ter um grande plasma e um topo de gama à porta da grande casa que jamais conseguiria pagar, ou então perder tempo à procura de um velho rico que não se aguenta nas "canetas".

 

Por falar em carros velhos, chateia-me não poder entrar com o meu Nissan 1400 slx durante a semana em Lisboa. É que este menino tem catalizador, não gasta muito e com gasolina sem chumbo 98 anda que é um mimo e não polui assim tanto. Tudo bem, está velho e não faz virar as cabeças, mas está pago, e exemplifica a nata do parque automóvel português. Parece quase uma analogia, mas só porque é feio e velho envergonha os postais very typical da cidade de Lisboa, que quer mostrar que o resto da Europa que afinal não somos assim tão pelintras, e temos todos carros ulteriores a 96, mas que continua a viver à custa da imagem da bela sardinha assada e do manjerico (ai que nunca mais chega o Sto.António).

 

Isto chateia, garanto que me chateia, até porque preciso de usar o meu carro em Lisboa, mas o raio da forma humana precisa de manter esta velha maniazinha das aparências, o não assumir a realidade de um povo que não tem de facto dinheiro para comprar carros novos, porque já mal dinheiro tem para pagar os passes.

 

E a culpa é nossa, e é por estas e por outras que pelos lados da Gália ainda pensam que a mulher portuguesa é gorda, baixa, peluda e de bigode, e que em alguns locais do Brasil ainda pensam que a música portuguesa mais alegre é a cantada pelo Roberto Leal.

 

Agora desculpem-me mas tenho de ir aparar o meu bigode e editá-lo em Photoshop, enquanto danço um vira ao som de Roberto Leal, porque não quero que os meus amigos do Facebook me vejam nestes preparos...ou então não!


Retirado de A Vida de Saltos Altos



publicado por olhar para o mundo às 17:56 | link do post | comentar

Quarta-feira, 09.11.11

Era para escrever uma peça sobre sapatos, mas depois de mais uma semana a acompanhar as temporadas do "Sexo e a Cidade" via cabo, e terminar o fim desta mesma semana, numa reunião de amigas, assolaram-me outros temas sobre os quais senti vontade de partilhar, uma vez que retratam a realidade social que homens e mulheres adquirem mediante as suas atitudes, mas que muitas vezes tentam esconder.  

 

De facto as relações são muito mais complicadas do que aquilo que aparentam, e muitas vezes, as ligações e os casais perfeitos parecem-no muito mais pelos olhos de quem os observa, do que aos olhos dos que a vivem. Já pensaram que a família perfeita que vive na casa ao lado pode ter muito mais "esqueletos" no armário do que cristais da Boémia?

 

A perfeição não existe, e os contos de fadas são isso mesmo. Não vale a pena julgar aquele/a que partilha a nossa cama, achando que somos menos felizes do que a vizinha com o carro topo de gama, a casa perfeita e de quem o marido se despede apaixonadamente todas as manhãs, quando leva os filhos à escola.

 

À semelhança de muitos casos reais, Charlotte, a mais "betinha" de todas as intervenientes da série "Sexo e a Cidade" vive um casamento de aparência, com Trey. Sim, o casamento foi efetivamente de sonho, com um tipo bem sucedido, rico, uma boa imagem, mas que não "dá uma para a caixa" e quando utilizo esta expressão, não dar uma para a caixa não significa não ter qualquer tipo de "saída" inteligente, mas sim ser impotente.

 

Não é pela doença que vem o mal ao mundo, mas sim por este mal ser mais comum entre os homens, e por eles terem muita dificuldade em reconhecê-lo.

 

Desde tenra idade que o homem é estimulado a ser um tigre e a mulher a gazela, mas o facto é que muitos não passam sequer de gatinhos recém-nascidos, que pelo seu orgulho e incapacidade emocional, condenam a relação à ruptura. Sim nos dias que correm nenhuma mulher é de ferro, e aceita calada esta situação por muito tempo, ao contrário do que se passava em tempos idos.

 

Voltando à série, neste mesmo episódio o casamento fica ensombrado por um leviano escape de Charlotte, que beija o fiel e musculado jardineiro, com o qual tinha tórridos sonhos eróticos, depois de dois meses de um casamento não consumado.

 

E aqui pergunto-me, de quem é a culpa? Da mulher insatisfeita pela sua falta de assistência, por parte do companheiro (friso uma vez mais que por falta de assunção de culpa face ao seu problema), ou do homem se recusa a fazer amor com a sua mulher, porque não aceita a sua disfunção erétil recusando-se a tratá-la?

 

Assolam-me sempre dúvidas, porque ao contrário dos homens, que juram a pés juntos nunca falar entre amigos da sua vida sexual com a mulher, as mulheres e debatem-na entre amigas.

 

E já agora, que nome se dá ao membro do sexo masculino, quando este desculpa as suas infidelidades por culpa das dores de cabeça femininas, mas que se cala quando surgem as mesmas por parte de si mesmo?

Eles também têm

 

Poderá a mulher escusar-se de culpa se, após meses e meses à míngua, decidir dar uma escapadela com um "amigo"? Será aqui a mulher tão facilmente absolvida da infração cometida, ou pelo contrário, ainda apelidada de rameira leviana, e ainda acusada por não despertar desejo sexual no homem?

 

Ficam aqui as minhas questões, porque mesmo com o nosso 6º sentido, também nós mulheres, independentemente da experiência e reuniões semanais entre amigas, nem sempre conseguimos encontrar resposta para os comportamentos masculinos.

 

Na minha opinião, e escusada de qualquer tipo de tendência, afirmo com certeza que seria bem mais efetivo o comportamento masculino se este absolvesse o orgulho sexual que cresce de forma geracional há séculos, e procurasse um especialista, e que, deparando-se com falta de desejo, soubesse assumi-lo de forma tão frontal como a mulher.

 

Se calhar as relações a dois teriam muito mais a ganhar, existiriam menos traições e possivelmente o número de divórcios/separações baixaria consideravelmente. Porque apesar da intimidade ser muito mais complexa que a sexualidade, estas complementam-se de parte a parte.

 



Via A vida de Saltos Altos



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Segunda-feira, 18.07.11

 

Gravidez .. E de repente... tudo muda...

 

No dia em que fiz o teste de gravidez e descobri que ia ser mãe dentro de 9 meses a sensação que tive foi de completa confusão mental. Na altura que olhei para o teste com duas tirinhas assinaladas (e nem 15 segundos tinham passado desde que o tinha acabado de  fazer), perguntei ao meu marido para se certificar que de facto aquele sinal confirmava a minha certeza: Estava grávida!   

 

 

Estremunhada ainda, preparei-me rapidamente para ir trabalhar, sem olhar para o relógio, ver se a roupa estava bem conjugada, se estava bem maquilhada ou penteada. No caminho flutuava, mas sentia-me igual, não havia nada em mim que o referisse, nem sequer o meu corpo apresentava qualquer mudança, e depois na rua ninguém olhava para mim de forma diferente, mas eu sentia que, a partir deste momento tudo iria mudar.

 

Sinto medo, dúvidas, um misto de alegria e receio. A barriga cresce todos os dias e em breve mais uma mulher vai nascer, e sim ela mexe-se cá dentro, com uma energia que espero conseguir acompanhar quando formos duas forças independentes.

 

Sei que seremos mais, duas personalidades, duas forças que nunca se irão anulam mas se completarão, pois ser mãe é apenas um dos muitos talentos que tenho enquanto mulher, profissional, desportista, escritora e tudo aquilo que o futuro me reservar. É por saber isso que procurarei sempre mostrar-lhe que, desde cedo, deve ter orgulho em mostrar-se ao mundo como mulher, primeiro de meias, botinhas, pantufas, sapatos ergonómicos ou ortopédicos, rasos e um dia de saltos altos.

 

Não sei se será mais aguerrida ou medrosa, se corajosa, romântica ou aventureira, mas espero que conte sempre comigo para a apoiar no momento de encontrar o caminho dela, seja este fácil ou difícil, porque acima de tudo somos duas forças, que não se anulam nem se atropelam, mas se completam.

 

É desta forma que há mais de 30 anos construo o meu caminho, apoiado em pilares de uma grande mulher, aquela que desde sempre me ensinou que somos o que fazemos, e como nos damos aos outros.

 

Repito, para crescer temos de sabê-lo fazer passo a passo, com botinhas, depois com sapatos ergonómicos, rasos, e só depois de salto alto, com força, elegância, humildade e claro... muita coragem, pois ser mulher é ter o poder de gerar, ser uma espécie de moleiro, que cria, modela, coze e depois fica feliz quando a peça segue o seu caminho.

 

Via A Vida de Saltos Altos



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Segunda-feira, 30.05.11
Reacender a chama é uma tarefa a dois

Em vez de procurar saber porque a traição acontece, não espere pelas férias, pense em como dar a volta à questão e reacender a chama, já.

 

Após alguns anos de relacionamento, homens e mulheres tendem a negligenciar o relacionamento íntimo a dois, tudo serve de desculpa: o stress, o trabalho, os filhos, e até mesmo o cão ou o gato.

 

Cada vez mais distantes naquilo que inicialmente os fazia correr para os braços um do outro ao primeiro olhar, os casais estão certamente mais infelizes, e o afastamento, quase sem espaço para dúvida, fá-los-á, mais facilmente, e mais cedo ou mais tarde, cair nos braços de outro homem ou outra mulher.

 Sete conselhos para reacender a chama

- Desligue a TV e o computador e falem os dois, nada de falar sobre filhos, contas, trabalho. Lembrem-se dos momentos românticos a dois, vejam fotografias antigas e olhem nos olhos um do outro;

- Sentem-se um ao lado do outro. Troquem carinhos, beijos, festas, abraços, mas aqui o sexo não está incluído;

- Agora sim, passamos à parte do sexo que deverá acontecer, pelo menos, de uma vez por semana. Para acontecer não precisa de ir buscar o Kama Sutra, basta apenas deixar-se levar;

 

- Os Preliminares são essenciais e não devem diminuir de qualidade nem quantidade de forma inversamente proporcional ao tempo em que estão juntos;

 

- Cuidem da aparência, digam um ao outro aquilo que gostam um no outro, elogiem-se e partilhem as tarefas domésticas - homens este é um excelente afrodisíaco para as mulheres- peúgas e cuecas espalhadas pela casa e pilhas de loiça não são atraentes. Minhas senhoras o pijama e o carrapito só são atraentes para o João Pestana.

 

- Partilhem fantasias e levem-nas adiante, a vergonha é um empecilho que só prejudica o desejo;

- Sigam para o nível seguinte e redescubram tudo aquilo que têm estado a perder até então. 

Promessa a dois 

Esta será a sua promessa para este mês, a começar hoje. A partir do próximo duplique aquilo que fez no anterior, melhore a qualidade e as técnicas. Não se esqueça das dicas, mas acima de tudo, relembre tudo aquilo que fez despertar a paixão no primeiro momento em que se olharam nos olhos, deram as mãos e o primeiro beijo.

 

Certamente que aqui não houve nada de mecânico, pois não?

 

Via A Vida de Saltos Altos



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Terça-feira, 24.05.11
Dicas para amar e seduzir a cara metade

No que ao amor e sedução diz respeito, nós mulheres temos muitas culpas no cartório, no que toca ao bom senso e à sensibilidade com que escolhemos a cara-metade.

 

Infelizmente os homens nunca serão capazes de pouco mais que elogios desajeitados, alguns até com piada, mas desajeitados, por isso fiquem alerta daqueles que vos bajulam de manhã à noite, das duas uma, ou são gays, ou estão nitidamente à procura de uma cama livre para passar a noite.

 

A oferta hoje em dia é tão grande, que sinceramente nós, mulheres, já não damos grande trabalho a conquistar. Por isso, nada como seguir velhas, mas sempre actualizadas máximas, e tenha atenção aos jogos de sedução que se jogam hoje.

 

Antes de mais, não se deixe levar pelas conversinhas mansas do D.Juan das Beiras, ao invés, escolha alguém que realce o melhor de si, e não os sentimentos de dúvida, insegurança e desespero... raras são as vezes em que o seu instinto se engana.

 

"À vontade, mas não à vontadinha"- não é uma frase bonita de se ler ou escrever, mas a verdade é que, quando a partir do primeiro encontro eles começam a querer controlar os seus passos, a deixar a escova de dentes em sua casa e a ter ciúmes do seu cão ou gato, algo está mal no reino dos sentimentos.

Amor e Sedução, segundo Jane Austen:

 

"Sensibilidade e Bom-Senso", "Orgulho e Preconceito", "Emma"... certamente estes serão títulos que lhe dirão algo, se não pelos livros, pelas séries da BBC ou pelos filmes holliwoodescos baseados na obra da escritora inglesa Jane Austen.

 

Lauren Henderson, leu todas as obras (eu não li todos, confesso, mas gostei das séries e dos filmes) e adaptou-as para uma obra onde descreve o "Amor e Sedução" segundo a autora, cruzando os comportamentos das personagens a casos comuns que se passam actualmente.

 

Digamos que, desde a época victoriana até à actualidade, e no que aos sentimentos diz respeito e à forma como homens e mulheres reagem, pouco ou nada mudou.

As dicas:

- Seja franca e simpática - Não tenha pressa;

- Saboreie o momento - Não persiga um homem; 

- Guarde tempo para conhecer pessoas novas - Não faça juízos apressados;

- Evite dar mais do que recebe - Não confie demasiado nas opiniões dos amigos; 

- Mantenha o autodomínio - Não ceda aos sentimentos; 

- Discrimine (o que não falta por aí são pessoas atraentes e compatíveis) - Não entre em competições - Ele deve andar atrás de si, e não o contrário.

- Divirta-se - Não seja uma sedutora mal-intencionada, viciada em iludir os outros;

- Esteja de sobreaviso em relação a pessoas que tentam manipulá-la - Não namorisque para obter atenções e elogio;

- Utilize a sedução para conhecer outars pessoas- mas não parta do principio que a manipulação é o caminho para o coração de um homem

- Estes conselhos aplicam-se a ambos os sexos.

 

Via A Vida de saltos altos



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Quarta-feira, 11.05.11

 

A vida de saltos altos - A importância de saber dizer não (com vídeo)

 

Ouvir um não pode deixar-nos frustradas, mas ter de dizê-lo a alguém pode fazer-nos sentir exactamente da mesma forma, e afinal, como agir perante o não que se ouve e aquele que se diz?

Nem sempre é fácil exprimir uma opinião sincera, mas sem dúvida que saber dizer um não é vital para manter relações equilibradas, sejam elas a nível pessoal, profissional e emocional.

 

Apesar de sabermos que o não é tão essencial como o sim, tanto para quem o ouve, como para que o diz, nem todos estão preparadas para ouvi-lo, pelo menos de forma directa. O segredo está em fazer-se entender, por a mais b, qual a razão que nos leva a fazê-lo, mostrando que esta é a atitude correcta e não um capricho, como muitas vezes é encarado pelos demais.

Se nos habituamos a evitar dizer não, corremos o risco de perder os limites e a deixar que entrem "pé ante pé" no nosso território e na nossa vida privada, o que poderá a médio, longo prazo transformar-se em angústia, frustração e mesmo raiva, o que, enquanto situação limite será muito menos adequado, do que um não proferido na altura e entoação certas.

Para negar é preciso conhecer, ouvir, compreender e aceitar também respostas negativas. Conhecer o "outro lado" é essencial para fundamentar as decisões, reagir de forma madura e utilizar esta experiência como aprendizagem futura.

O não aplica-se à sua relação com namorado/companheiro/marido, amigos, assim como com os seus filhos e claro, com as entidades patronais, que muitas vezes não se escusam de fazer exigências. Quando chegar a sua altura de dizer não, pense e avalie a situação, e se está perante uma situação limite, não se escuse, de preferência de forma "politicamente" correcta a negar o pedido.

Jamais altere o seu comportamento, tom de voz e postura, e apresente sempre uma conduta sincera, uma opinião madura e sobretudo de honestidade com os seus valores, princípios e natureza do pedido. Não se sinta culpada, um não dito e ouvido na altura certa e com justiça terá resultados positivos no futuro.

 



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Segunda-feira, 28.03.11

Meninas! Corpos perfeitos, só com photoshop!

"Nunca se é demasiado rica nem demasiado magra", quem o disse foi Wallis Simpson, a americana por quem Eduardo VIII da Inglaterra abdicou em 1936, e quem disse que ela tinha um corpo perfeito? 

 

A eterna insatisfação da mulher com o corpo é uma constante. Que o diga eu, pois dou a mão à palmatória, quando começo a ver aquele pneu que se recusa desaparecer da barriga, mas que hei-se eu fazer se não consigo resistir a um belo gelado, um saquinho de gomas ou um chocolate com amêndoas?

 

Mas enquanto a gordura só nos aborrece a nós, nada como uma hora a pedalar numa bicicleta estacionária, ao som de música bem alta, para nos fazer passar a fúria. Este é o meu segredo, isso e pensar ao mesmo tempo que estou a aplicar uns golpes de artes marciais, naquelaspersonas non gratas que vivem à minha volta.

 

Pior é quando a obsessão pelo formato, mais ou menos adiposo do corpo, nos começa a atrapalhar a vida amorosa. Pelo menos segundo um estudo levado a cabo no Reino Unido, sob o qual 52% das mulheres evitam manter relações sexuais com os seus parceiros, por se sentirem gordas, o que representa, literalmente, mais de metade da população feminina em Inglaterra. Meninas! Então o que é isto!?

Já o segundo estudo perguntava: Prefere ter um corpo de sonho ou uma boa noite de sexo? Parei para pensar? sobretudo a partir de agora, pois quando chegam os meses que antecedem o Verão, é uma tormenta arranjar senha para as aulas de spinning.

Dois minutos depois voltei à Terra e cheguei facilmente à conclusão que seria muito infeliz, se estivesse de acordo com os resultados de uma pesquisa Norte-Americana, segundo a qual 51% das mulheres deste país, abdicariam de sexo durante um ano (bom, caso o sexo fosse mau confesso que também abdicava) se isso significasse ficar em forma.

E agora... os comentários

Das duas uma, ou as mulheres estão, de facto, muito gordas ou então a qualidade de sexo que têm deixa muito a desejar. Se estão muito gordas se calhar está na altura de: não se guiarem diariamente pelos protótipos de beleza que vêem nas revistas e nos filmes (não é fácil), ganharem auto-estima e hábitos de saudáveis, como ir ao ginásio e aprenderem a fazer uma alimentação correcta.

Quanto ao sexo, esqueçam esses medos da gordura, às vezes esta só existe mesmo na nossa cabeça, eles estão desejosos de nos agarrar, mesmo com uns quilinhos a mais. Ah! E outra coisa, acendam a luz, nem que seja a de dezenas de velas no quarto.

Desculpem a franqueza, mas está na altura de parar com dietas doidas e não assumir, de uma vez por todas, que o sexo é bom faz bem (desde que o parceiro ajude), e ainda melhor...queima calorias!

 

Via A Vida de Saltos Altos



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Quinta-feira, 10.03.11

A vida de saltos altos - Qual a esperança de vida de uma relação a dois?

Longe vai o tempo em que adivinhavam o pensamento um do outro e os silêncios não eram desagradáveis. Hoje já nem sabem que horas são quando o outro chega a casa, e não há tema de conversa que não dê em discussão. Será uma fase ou será que está na altura de cada um seguir o seu caminho?

 

A chama está mais fraca que nunca, e deixámos de ter paciência para nos maquilhar ao fim de semana, também por que ele já deixou de ter paciência para se barbear, e mais parece um sem abrigo que acolhemos lá em casa.

Odiamos cada vez mais os seus defeitos, e encontramos a cada peúga caída no chão e cada prato por lavar no lava loiça, que não foi isso que nos ensinaram quando éramos pequenas.

 

Estes pequenos pormenores, aliados ao facto dele ter deixado de ligar durante o dia, ou responder às nossas mensagens, dilui-se em sentimentos confusos que ainda temos. Os filhos que já existem, ou que estão para vir, fazem-nos refrear sentimentos, mas ao mesmo tempo fazem-nos a nós, mulheres, sempre mais emotivas, perspicazes e sensíveis, sentir que definitivamente não foi com esta relação que sonhámos.

Esta é uma realidade cada vez mais comum, as relações desgastam-se pelo tempo, pelo trabalho que nos consome e nos faz ter pouca paciência para chegar a casa e ver que nada mudou. A vida pessoal desgasta-se a cada segundo que passamos a mais depois da hora, e só no trabalho é que nos obrigamos a fazer horas extra.

 

Todos temos defeitos, lá está o lugar comum a desculpar os erros, ou então, não existem relacionamentos perfeitos. Mas por que será que olho à minha volta e vejo que a maior parte das relações se desmorona porque deixou de ter poder de encaixe, paciência e... amor.

Do grupo de amigas mais próximas oiço-as pesarem diariamente na balança as qualidades vs defeitos para darem uma oportunidade. Por outro lado vejo-os impacientes porque ela deixou de recebê-lo em lingerie, e passou a encher-lhe os ouvidos com os problemas que traz diariamente do emprego.

 

Elas deixaram de admirá-lo, porque o homem ambicioso e decidido já não sabe o que quer, e eles acham-nas amargas, impacientes e chatas.

Pergunto-me o que se passa? Será que as relações estão como os electrodomésticos? Com uma esperança de vida pouco superior a cinco anos? Ou será que as espécie humana deixou de ter capacidade de amar, como diz o poema de Vinicius de Morais: "eu sei que vou te amar...por toda a minha vida"... desde que não me chateies enquanto vejo a televisão, a revista, o facebook, o meu telemóvel topo de gama, escolho a roupa, tomo banho, escovo o cabelo e... nos habituámos a viver sozinhos o dia-a-dia.

 

 

 

 

 

Via A vida de Saltos Altos



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Segunda-feira, 28.02.11

O sexo e a cidade no masculino

 

Não há mulher digna do género que não seja fã da série "Sexo e a Cidade". Nunca se falou tão abertamente sobre moda, beleza e sexualidade, depois de Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha terem aparecido nas nossas vidas, bem, nas nossas e nas deles, ou pensam que não sabemos a curiosidade que têm em saber o que se passa no nosso mundo.

Acredito que se passou a falar muito mais abertamente sobre sexualidade e relações que anteriormente, já sem falar que muito mais mulheres passaram a sonhar ter uns Manolo Blahnik ou Christian Loboutin na sua colecção de sapatos.

Entretanto, e porque parece que a série ficou pela sexta temporada, e o segundo filme deixou-me assim com alguma tristeza, resolvi procurar algo que me pudesse preencher a curiosidade e não é que acabo de descobrir que em 2008 foi lançada nos EUA a série "Big Shots", uma espécie de Sexo e a Cidade, mas no masculino.

Claro que comecei a pensar quando é que chegaria a Portugal, quando descobri que a cadeia ABC tinha-a cancelado antes sequer do final da primeira temporada. Será que algum dos homens que espreita o nosso blog terá tido acesso a algum dos episódios? É que nós, mulheres, também temos curiosidade em conhecer o vosso mundo.

 

"Homens, somos as novas mulheres"

Segundo as sinopses que espreitei, esta série que cruza o drama e a comédia, além de juntar um elenco quatro homens actores sobejamente interessantes, Michael Vartan, Dylan McDermott, Joshua Malina e Christopher Titus.

James, Duncan, Karl e Brody são quatro amigos empresários de Nova Iorque, competitivos e bem sucedidos, que, além de discutirem sobre negócios, confidenciam segredos e pedem conselhos uns ao outros em momentos mais difíceis e complicados da vida - até parecem conversas de mulheres hã!?

James Walker é o certinho do grupo, mas tem a vida profissional por um fio, face a uma reestruturação nas Indústrias AmeriMart, e uma revelação surpreendente sobre sua mulher, que o anda a enganar com o chefe.

Brody Johns é vice-presidente da empresa Alpha Crisis Management, que mal consegue gerir a crise de um casamento atribulado com uma mulher, demasiadamente preocupada com sua vida social.

Karl Mixworthy pode ser chamado (por mim) de sonso, o ansioso presidente de uma grande empresa farmacêutica. À carinha de anjo e ao sucesso, para conseguir conciliar uma vida dupla com uma mulher adorável e uma amante que tem como objetivo, monopolizar todo o tempo livre que Karl consegue ter.

Por fim, Duncan Collinsworth, o sexy e divorciado presidente da Reveal Cosmetics descobre que sua vida pessoal está ameaçada por rumores (verdadeiros) de um fato que pode acabar com tudo o que ele já conquistou, um one night stand acidental, com um transexual...

Os restaurantes e os brunchs substituem-se por campos de golfe, a estética pelo clube masculino, mas as conversas sobre sexo mantêm-se, sob a máxima "Homens, somos as novas mulheres". "E esta, hein?!"

 

 

Via A Vida de saltos Altos



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