Terça-feira, 26.06.12

Festival de Almada é Festival de Almada é "pólo de resistência"

Depois de algumas dúvidas o Festival de Almada 2012 foi mesmo levado a bom porto e esta sexta-feira, 22 de Junho, Rodrigo Francisco, director-adjunto do festival, apresentou uma programação “de qualidade” mas inevitavelmente marcada pelas difíceis circunstâncias económicas e financeiras que o teatro atravessa.

 

De 04 a 18 de Julho a 29ª edição daquele que é um dos festivais lusos com maior projecção internacional no campo das artes, vai trazer a 11 salas de Almada, Lisboa e a novidade Braga, propostas diversificadas. Teatro, dança, pantomina e novo circo, é esta conjugação em que pensou Joaquim Benite, director do evento, e cujo nome foi invariavelmente bajulado por todos os que marcaram presença nesta apresentação pública.

 

“Com trabalho de parceria pode-se fazer muito com pouco”, palavra de Rodrigo Francisco e que se comprovam ao olhar para o nome de Peter Stein, o mítico director da Schaubühne de Berlim que subirá ao palco do Teatro Municipal S. Luiz, uma estreia nacional, para o recital de poesia “Fantasia Fausto”, excertos do “Fausto” de Goethe acompanhados apenas pelo pianista Giovanni Vitaletti. No dia 05 de Julho estará disponível para conversar com público e jornalistas no mesmo espaço.

 

A cultura em Portugal atravessa tempos extremamente complicados, com cortes orçamentais sucessivos - como os 38% para todas as companhias de teatro, cortesia da Direcção Geral das Artes - e por isso Francisco definiu esta edição como “um pólo de resistência, que insiste em ser artisticamente relevante e tematicamente actual”.

 

Israel Galvan, um dos principais nomes do flamenco contemporâneo, abre o festival no dia 04 de Julho com “A Idade de Ouro”. Depois disso os destaques são muitos, além do já falado Peter Stein.

 

A Fundação Pontedera Teatro revisita o Livro do Desassossgeo de Fernando Pessoa em duas performances – “ábito” e “Lisboa”.

 

A religião e o conflito religioso serão estrinçados em "A Véspera do dia final" , do israelita Yael Ronen e que promete dar muito que falar.

O encenador suíço Christoph Marthaler esteve seis anos em negociações com a equipa do festival e chega finalmente com a peça "+ - 0=1- um acampamento subárctico", mais um dos seus trabalhos de questionamento da sociedade europeia.

 

Passando pelo novo circo, com paragem numa terra de ninguém, Aurélia Thierrée Chaplin (neta de Charlie Chaplin) estará na Culturgest para apresentar o seu "Murmúrios dos Muros".

 

Nas produções nacionais, destaque, em primeiro lugar, para o regresso de Ricardo Pais à encenação (dado destacado pelo próprio durante a apresentação de hoje) na recriação de "O Mercador de Veneza", protagonizado ppelos actores João Reis e Albano Jerónimo.

 

Já o Teatro Meridional traz "O Sr.Ibrahim e as flores do corão" e a Companhia Nacional de Bailado repõe “Sagração da Primavera” de Olga Roriz, acompanhada pela curta "La Valse" de Rui Horta e João Botelho.

 

A actriz Cecília Guimarães é a personalidade do mundo do teatro homenageada em 2012.

 

Retirado de HardMúsica



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Sexta-feira, 15.06.12
Romeu e Julieta em cena na Quinta da Regaleira

O drama Romeu e Julieta, de William Shakespeare, estreia-se quinta-feira na Quinta da Regaleira, em Sintra, «tirando o maior partido do cenário natural e o idealizado pelo arquiteto Luigi Manini», disse o encenador.

 

Paulo Cintrão afirmou que «as grutas artificiais servirão cenas da peça», dando como exemplo «o balcão da varanda de Julieta, que é o patamar do campo de ténis, entre outros espaços em que se encena, como um dos muros de suporte».

 

O drama de Shakespeare foi traduzido e adaptado por Fernando Villas-Boas, que prescindiu, por exemplo, da personagem mãe de Romeu, e é um projecto da companhia bYfurcação teatro.

 

Por outro lado, adiantou o encenador, «procurando ir ao encontro da época de William Shakespeare, todas as personagens são desempenhadas por actores, com excepção de Julieta que é desdobrada pelas actrizes Nídia Roque e Rute Lizardo, uma mais velha que a outra, procurando evidenciar o amadurecimento da personagem, que mostra estar mais ciente da situação que o próprio Romeu».

 

Constituem ainda o elenco, André Duarte, André Pardal, Filipe Araújo, Marco Silvestre, Mário Trigo, Miguel Albino, Pedro Mendes e Sérgio Moura Afonso.

 

«Todas as personagens circularão em redor do par amoroso como fantasmas, que tentam interferir num sentimento amoroso condenado à partida. Os jovens amantes irão lutar contra estas forças/personagens, contra a divisão familiar, contra os ciúmes dos seus companheiros, contra o mundo», explicou o encenador.

 

«Os seus desencontros nada mais são do que o concretizar do destino/fado que os persegue desde o instante em que os seus olhares se cruzaram, no baile de máscaras», acrescentou.

 

A par do cenário que é a própria Quinta da Regaleira, mandada construir pelo milionário António Augusto Carvalho Monteiro, no início do século XX, «existem apenas três estruturas simples».

 

«Tablados, como se estivéssemos no teatro globe, serão o ponto central onde o espectáculo se vai desenrolando. O cenário será representado, aqui e ali, em planos tal como se fazia no tempo de Shakespeare», explicou.

 

O encenador afirmou que «o facto de haver materiais construídos, como uma parede, facilita a acústica, não exigindo demais aos atores, em termos de projecção de voz».

 

A peça tem música original de Nuno Cintrão e os figurinos são de Flávio Tomé, que «optou por uma linha contemporânea mas inspirada nas linhas greco-romanas, até pelo facto de a peça ter um coro grego», disse o encenador.

 

William Shakespeare nasceu em Stratford-upon-Avon, em Inglaterra, em 1564, onde também faleceu em 1616. Poeta e dramaturgo, das suas obras restaram, até à actualidade, 38 peças, 154 sonetos, dois poemas narrativos e várias outras composições líricas.

 

Romeu e Julieta, pelo bYfurcação teatro, estará em cena até 28 de Outubro.

 

 

Retirado do Sol



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Quarta-feira, 06.06.12

O Teatro Garcia de Resende, em Évora, acolhe a V edição do Festival das Companhias

 

Depois de uma passagem por Faro, em 2005, Braga em 2008, Campo Benfeito, Castro Daire e Lamego em 2009 e Coimbra em 2010, chega agora a vez da cidade de Évora acolher o Festival das Companhias.

 

Com organização do CENDREV a programação inclui sete espectáculos, apresentados em onze sessões, e uma mesa-redonda.

 

A primeira noite está a cargo da Companhia de Teatro de Braga, que apresenta em Évora uma versão muito particular da história de Inês de Castro, escrita e dirigida pelo encenador ucraniano radicado na Alemanha Alexej Schipenko, um colaborador habitual da CTB.

 

De  Abel Neves, autor que já viu textos seus montados por quase todas as companhias desta plataforma, “Provavelmente uma pessoa” é apresentado pelo Teatro das Beiras na sala-estúdio do Teatro Garcia de Resende no dia 06 à noite e no dia 07 à tarde.

 

“O Abajur Lilás”, espectáculo feito em co-produção com A Escola da Noite que estreou em Évora no passado mês de Abril, subirá ao palco na terceira noite do Festival.

 

 

Na sexta-feira e no sábado, a ACTA – Companhia de Teatro do Algarve vai ocupar os três palcos do Festival.


“Laço de Sangue”, de Athol Fugard, estará em cena na sala principal do Teatro Garcia de Resende, pelas  21:30.


“Cavalo Manco Não Trota”, de Luis del Val, sobe ao palco pelas 18:30 na sala-estúdio e ainda será possível conhecer o singular projecto VATe – Serviço Educativo, que a companhia desenvolve há alguns anos. 

De salientar que no autocarro transformado em teatro os espectadores poderão assistir a quatro sessões do espectáculo “De Ulisses…Nunca Digas Tolices – A Guerra de Tróia”, de Alexandre Honrado. 


A encerrar o Festival, o Teatro do Montemuro apresenta, no sábado à noite, 09 de Junho, a peça “Louco na Serra”, de Peter Cann e Steve Jonhstone.

 

Como já vem sendo hábito o Festival conta com um debate que nesta edição terá como tema “O teatro em tempo de crise”.

 

Os cortes já aplicados, e que constam do financiamento público, à actividade artística, as indefinições que subsistem quanto ao futuro e o papel específico que a cultura e a arte em particular podem e devem desempenhar no combate à crise em que mergulharam o país serão certamente aspectos que forçosamente virão à discussão.

 

O debate está agendado para o último dia do Festival, sábado, 09 de Junho, entre as 16:00 e as 18:30.

Ao nível interno, o Festival inclui ainda, pela primeira vez, um momento de “plenário”, em que todos os elementos das companhias, equipas artísticas, técnicas e de produção, poderão aprofundar a troca de experiências que vêm dinamizando e discutir novas formas de colaboração entre os grupos.


Segue o programa que nos foi enviado:

05 de Junho, 21:30
“Jardim”, pela Companhia de Teatro de Braga
 
06 de Junho, 21:30
“Provavelmente uma Pessoa”, pelo Teatro das Beiras
 
07 de Junho, 18:30
“Provavelmente uma Pessoa”, pelo Teatro das Beiras
 
07 de Junho, 21:30
“O Abajur Lilás”, co-produção CENDREV / A Escola da Noite
 
08 de Junho, 10:30 e 15:00
“De Ulisses…Nunca Digas Tolices – A Guerra de Tróia”, VATe – Serviço Educativo da ACTA
 
08 de Junho, 18:30
“Cavalo Manco Não Trota”, pela ACTA – Companhia de Teatro do Algarve
 
08 de Junho, 21:30
“Laço de Sangue”, pela ACTA – Companhia de Teatro do Algarve
 
09 de Junho, 12:00 e 18:30
“De Ulisses…Nunca Digas Tolices – A Guerra de Tróia”, VATe – Serviço Educativo da ACTA
 
09 de Junho, 16:00
debate “O Teatro em tempo de crise”
 
09 de Junho, 21:30
“Louco na Serra”, pelo Teatro do Montemuro
 
Bom Festival!

 

Retirado de HardMúsica



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Terça-feira, 05.06.12

Estudo para o cenário de Paraíso, de Marlene Monteiro Freitas

Estudo para o cenário de Paraíso, de Marlene Monteiro Freitas (Foto: DR)


O Festival Materiais Diversos, dirigido pelo coreógrafo Tiago Guedes, junta nomes de Portugal e do Brasil para duas semanas de espectáculos em Setembro.

 

A quarta edição do Festival Materiais Diversos, comissariado pelo coreógrafo Tiago Guedes, já tem datas e programa. De 14 a 29 de Setembro Minde, Alcanena e Torres Novas voltam a ser invadidas por espectáculos, desta vez fortalecendo os laços entre Portugal e o Brasil, sob a égide do ano de Portugal no Brasil e do Brasil em Portugal.

A programação junta 14 espectáculos, 9 deles portugueses, entre os quais a nova peça da bailarina e coreógrafa Marlene Monteiro Freitas que com Paraíso abre, dia 14, o festival. A coreógrafa, que apresentou uma etapa de trabalho a 19 de Abril no Centro Coreográfico de Tours, em França, diz no programa que a nova peça trabalha a partir de uma ideia de jogo com o espelho. “É um jogo sobre o que é imaginário e o atravessar da fronteira. Mas qual fronteira?”, pergunta a coreógrafa.

A mais recente criação de Sofia Dias e Vítor Roriz, Fora de qualquer presente, estreada este sábado, 2 de Junho, no Alkantara Festival, marca a segunda presença da dupla de coreógrafos que, a partir de agora passam a ser artistas associados da Materiais Diversos. 

Um outro artista associado, Martim Pedroso, mostra Penthesilia, a partir do texto de Kleist, que entrará depois em digressão nacional. A peça, apresentada como “dança solitária para uma heroína apaixonada” e “é um hino à imaturidade dos amantes”, escreve-se no programa. A abordagem dramatúrgica, assinada pelo encenador, “subverte o mito clássico de que a rainha das Amazonas morreria pela espada de Aquiles durante a guerra de Tróia”. “Na peça do dramaturgo alemão, é Aquiles quem é brutalmente desmembrado pela rainha confusa por experimentar sentimentos novos e obcecada pela conquista que a sua tradição lhe exige. Em cena, soam as vozes de uma poderosa luta entre o belo e o terrível, a razão e a emoção, a sociedade e os afectos”.

Do outro lado do Atlântico chegam os trabalhos do colectivo Foguetes Maravilha (Ninguém falou que ia ser fácil) e dos coreógrafos Denise Stutz (1 Solo em 3 Tempos), Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira (Baseado em factos reais) e Christian Duarte. É este coreógrafo que apresentará Hot 100 – The Hot One Hundred Choreographers, viagem pelo discurso e universo de outros coreógrafos, num jogo criado a partir da obra de texto-painting The Hot One Hundred, do britânico Peter Davies. Explica o coreógrafo, a propósito do processo de selecção e posterior trabalho de movimento: “Talvez, a flexibilidade seja uma estratégia para lidar com a dificuldade de fazer escolhas. Talvez a flexibilidade esteja em mim, por conseguir encontrar mais de cem coreógrafos-espetáculos que considero hot ou, talvez, o meu conceito de hot seja bastante flexível. Em alguns casos, acho mais hot o coreógrafo do que a sua obra, pelo seu modo de existir, pelo conjunto do que faz ou fez, em outros casos a obra seria hot mesmo se fosse anónima.”

A programação completa-se com um espectáculo de Ana Rita Teodoro (Melte), nas ruas de Minde, um projecto de Michel Blois, Thiaré Maia, Nuno Gil e Flávia Gusmão (Dulce, realizado entre os dois países), um outro do colectivo Os Poetas do Movimento (Branca de Neve) e concertos de Miúda A2, Noiserv e Nice weather for ducks.

 

Noticia do Público



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Domingo, 13.05.12
Os Foots­barn The­atre vão apresentar no Porto a sua leitura de "A Tem­pes­tade", de Shake­speare
Os Foots­barn The­atre vão apresentar no Porto a sua leitura de "A Tem­pes­tade", de Shake­speare (Paulo Pimenta)

O Fes­ti­val Inter­na­cional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI), na sua 35ª edição, reduz em número de dias — 7 dias em vez das duas sem­anas habit­u­ais -, em número de espec­tácu­los, mas abre-se em exten­sões. Começa a 26 de Maio com um pról­ogo em Guimarães onde os Kinoa (Espanha) mon­tam uma box de Fór­mula 1 no meio da rua, enquanto os Xir­riq­ui­teula Teatre, tam­bém de Espanha, fazem passear girafas pelo Largo do Toural.

 

O primeiro dia completa-se com a Com­pan­hia São Jorge de Var­iedades (Brasil), que, no Espaço Ofic­ina, apre­senta “Quem não sabe mais quem é, o que é e onde está, pre­cisa de se mexer”, a par­tir do uni­verso de Heiner Müller.

Só no dia 28 o FITEI chega ao Porto, em parce­ria estre­ita com o Teatro Nacional S. João (TNSJ), onde os Foots­barn The­atre, que têm estado em residên­cia em Guimarães na sua tenda mul­ti­cul­tural, apre­sen­tam a sua leitura de "A Tem­pes­tade", de Shake­speare, inti­t­u­lado "Indian Tem­pest". Na sua colab­o­ração com o TNSJ, o FITEI tem duas das suas estreias abso­lu­tas, com os Ensem­ble (Por­tu­gal) de regresso a Molière para apre­sentarem “O doente imag­inário”, ence­nado por Rogério de Car­valho e “As inter­mitên­cias da morte”, com o grupo brasileiro Ítaca Teatro e os por­tugue­ses Trigo Limpo e Quinta Parede, a par­tir do texto de José Sara­m­ago e com ence­nação de José Caldas. 

“As lágri­mas amar­gas de Petra von Kant” são pre­texto para duas visões difer­entes, uma mais de acordo com o texto orig­i­nal, a do Teatro do Bol­hão (Por­tu­gal) e outra num espetáculo de teatro e dança pelo grupo Sol Picó (Espanha) que apre­senta “Petra, la Mujer Araña y el puton de abeja Maya”.

Segundo a Lusa, o orça­mento do fes­ti­val para este ano é de 220 mil euros, con­tra uma esti­ma­tiva ini­cial de 380 mil euros, enquanto em 2011 foi de 315 mil euros. Em declar­ações na con­fer­ên­cia de imprensa, o direc­tor Mário Moutinho disse que “o FITEI, bem como out­ras estru­turas das artes céni­cas em Por­tu­gal, sofr­eram um corte bru­tal de 38%”. Com menos din­heiro do Estado, que rep­re­sen­tava cerca de 50 por cento do orça­mento, o fes­ti­val tam­bém fica com capaci­dade mais reduzida para encon­trar a outra metade do din­heiro. “Os próprios mece­nas estão com alguma difi­cul­dade para apoiar o fes­ti­val e dizem-nos que se é um fes­ti­val mais pequeno é mais difí­cil apoiarem”, afir­mou Mário Moutinho, citado pela Lusa.

Esta edição conta com exten­sões a Felgueiras, Faro, Viseu e Guarda e ainda dois espec­tácu­los fora de por­tas em Coim­bra e Santa Maria da Feira, em parce­ria com o Teatrão e o Imaginarius.

 

Retirado do Público



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Quinta-feira, 27.10.11

A Ver o Mar... - Poesia para Bebés em Cascais

 

Teatro do Elefante, companhia profissional de teatro sediada em Setúbal desde 1997, apresenta A Ver o Mar... projecto de poesia para bebés, baseado na obra A Flor vai ver o Mar, de Alves Redol, em Cascais. A decorrer no Auditório Fernando Lopes Graça, Cascais no dia 30 de Outubro em duas sessões pelas 10.30h e 16h, este espectáculo dirige-se a bebés entre os 3 meses e os 3 anos e respetivas famílias.

 

 Este espectáculo aborda uma obra essencial da literatura portuguesa, escrita por Alves Redol, com bebés. Um Poema, versos, palavras soltas que ficam guardadas para usar quando for grande. Ideias, imagens e emoções são agora essenciais para se entender a si e ao mundo. A poesia tem esta extraordinária característica de provocar os sentidos e os pensamentos na procura de significados, muitas vezes, pouco ou nada lineares. Assim, a intenção não é tanto contar uma história mas, antes, proporcionar espaço suficiente para que cada um possa criar as suas próprias interpretações. A poesia é também feita sonoridades, e assim mesmo pode ser percepcionada pelos bebés: som-voz, somfalado; som-cantado, som-silêncio. Nesta medida, a música tradicional interpretada ao vivo estende a dimensão sonora do espectáculo, explorando outras formas de dizer as palavras.

 

 A Ver o Mar... tem lotação limitada a 20 bebés, sendo necessária marcação prévia. O bilhete são 8 euros para bebé e adulto, o valor para o segundo adulto acompanhante são 6 euros. A reserva pode ser efetuada através dos contactos do Teatro do Elefante             265 535 640      ,             927 751 881      ,            916 887 596       e elefante@teatrodoelefante.net.
Via Memória de Elefante


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Sexta-feira, 14.10.11
Cortes vão afectar os principais teatros nacionais
Cortes vão afectar os principais teatros nacionais (Miguel Madeira)

Os cortes de 20% no orçamento comunicados na quarta-feira aos trabalhadores do Teatro Nacional de São Carlos e da Companhia Nacional de Bailado (CNB), entidades geridas pelo Opart, vão afectar também o Teatro Nacional São João (TNSJ), no Porto, e o Teatro Nacional D. Maria II (TNDMII), em Lisboa.

 

Em comunicado, a secretaria de Estado da Cultura (SEC), que na quarta-feira não quis comentar a situação, explica hoje que os cortes anunciados não são apenas para a cultura. 

“Por decisão tomada pelo Governo, todas as empresas incluídas no sector empresarial do Estado reflectirão obrigatoriamente uma redução de 20% no seu orçamento para 2012”, pode-se ler na nota da SEC emitida esta quinta-feira.

Segundo o gabinete de Francisco José Viegas, na sequência destes cortes no teatro de ópera e na CNB vão ser tomadas medidas que “incluirão uma indispensável redução da massa remuneratória e uma diminuição dos montantes envolvidos nas produções de espectáculos”. 

 

Via Público



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Domingo, 25.09.11


Companhia do Chapitô comemora 15 anos

 

Teresa Ricou e José Carlos Garcia acolhiam na entrada do Chapitô convidados e amigos que começavam a encher aquele espaço que se nos afigurou pequeno para tantos.


A ocasião foi também pretexto para a apresentação do Catálogo dos 15 anos da Companhia de Teatro do Cahpitô que contém declarações e testemunhos de muitos que passaram pelas escolas deste local de ensino da arte de Talma.

Para apresentar esta edição comemorativa estiveram  presentes a vereadora da Câmara Municipal de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, a Presidente do Instituto Camões, Ana Paula Laborinho, e a crítica de artes Maria João Brilhante, que é também Presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II.

 

O Hardmusica recolheu a opinião de Ana Paula Laborinho e de Maria João Brilhante, relativamente ao Chapitt, uma opinião que foi semelhante nos dois casos, pois ambas vêem nesta organização uma escola de teatro que é mais do que isso pois também se dedica a uma vertente humanitária e social.
 
O Chapitô é uma casa suficientemente grande para nos receber a todos, ancorados na solidariedade da festa, e suficientemente pequena para abrigar cada um de nós, diz Teresa Ricou do seu projecto.
 
Mas o Hardmusica quis falar com o responsavel pela actividade teatral do Chapitô, José Carlos Garcia. Radiante, dizendo "estou muito feliz" José Carlos falou-nos do trabalho desenvolvido ao longo destes quinze anos, dos sucessos e também de alguns desaires, que foram poucos , afirmou seguro.


Lembramos que José Carlos Garcia representava o papel de Domingos na novela da SIC, “Laços de Sangue”,um alentejanito, que não tinha nada a ver comigo, garantiu.

 

Teresa Ricou com quem temos uma conversa projectada, também se mostrava satisfeita com a presença de tantos amigos.

Eunice Muñoz veio com Pedro Teixeira com quem contracena em “O Combóio da Madrugada”, São José Lapa, António Cordeiro, Luis Alberto, João Ricardo, Sandra Barata Belo, Teresa Tavares forma muitos dos presentes com quem o Hardmusica trocou impressões sobre o Chapitô, a sus actividade e a actual situação no mundo da cultura em Portugal.
 
Estava também disponivel uma visita à exposição de cartazes e museu da Companhia do Chapitt alusiva ao percurso desta quinzenária companhia, e que se encontra patente no Bartô do Chapitô.

 

Via Hard Música



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Sexta-feira, 16.09.11
"Éloge du Poil" abre a 22ª edição do Festival Internacional de Marionetas do Porto

Começa hoje com "Éloge du Poil", no Mosteiro de São Bento da Vitória a 22ª edição do Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP)

 

A peça da coreógrafa francesa Jeanne Mordoj (ver Ípsilon de hoje) dá o tiro de partida para dez dias de espectáculos, encontros e workshops em torno da marioneta em diferentes espaços da cidade e com uma extensão, dia 25, ao Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, onde Gisèle Vienne e Etienne Bideau-Rey apresentam Showroomdummies.

 

O festival, criado em 1989 por Isabel Alves Costa (1946-2009), e hoje dirigido pelo encenador Igor Gandra, também director artístico do Teatro do Ferro fará ainda a antestreia de "Pedra-pão", de Patrick Murys (21 e 22, Teatro Carlos Alberto), onde continua a estar presente a ideia de casa - matéria da trilogia "Quarto Interior, Casa Abrigo e Mansarda" - e onde os objectos são tidos "como metáfora do mundo". É esta ideia de uma marioneta que materializa um teatro de ideias e valores que preside desde sempre ao princípio de programação do FIMP.

 

Não será diferente nesta edição que reúne os trabalhos das companhias portuguesas Teatro de Marionetas do Porto ("Capucinho Vermelho XXX", de João Paulo Seara Cardoso, 16, 17, 20 a 24, Teatro de Belmonte), Teatro do Ferro (que estreia o ciclo M1, dia 18), Centro Dramático de Évora ("Auto da Criação do Mundo", um conto de tradição popular com os míticos Bonecos de Santo Aleixo, 20 e 21, Teatro Carlos Alberto), Limite Zero ("Estória do Tamanho das Palavras", peça infantil sobre livros e bichos-papão, 21 a 24, Carlos Alberto) e A Tarumba ("Sonho de uma noite de verão", a partir de Shakespeare, 17 e 18, Carlos Alberto).

 

Também a programação estrangeira reúne exemplos de espectáculos que ultrapassam o discurso corrente sobre a marioneta como objecto inanimado. O melhor exemplo disso mesmo é "Showroomdummies", de Vienne, na sua segunda vinda a Portugal (depois de Jerk, em Junho, no FIMFA, em Lisboa), e que explora, recorrendo a diferentes materiais (vídeo, corpo, objectos e música), "a fronteira entre o animado e o inanimado, assim como a relação entre a vida real e a sua representação", lê-se no programa. Mais em http://Fimp2011.wordpress.com .

 

Via Público



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Quinta-feira, 15.09.11

Sexo polémico no D. Maria II

 

‘As Lágrimas Amargas de Petra von Kant’ de Fassbinder estreia esta quinta-feira

 

Era para ser a estreia, saudada, de ‘As Lágrimas Amargas de Petra von Kant’, peça com que o ‘enfant térrible’ R.W. Fassbinder (1945-1982) falou abertamente de sexo entre mulheres e que imortalizou num filme memorável de 1972. Mas a publicação, na rede social Facebook, de uma ‘denúncia de injustiça’ transformou um acontecimento artístico em polémica.

 

Segundo Hugo Mestre Amaro, partiu dele a ideia inicial para este projecto – que estreia esta noite, às 21h15, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II (TNDM II), em Lisboa, sob a direcção do realizador António Ferreira (que assinou 'Embargo' a partir da obra de Saramago).

 

Num texto longo, Hugo Amaro conta que depois de ter convidado Custódia Gallego para protagonizar o espectáculo e o Teatro do Bolhão para o produzir, a actriz terá procurado um co-produtor junto a Diogo Infante que, na qualidade de director artístico do TNDM II, o aceitou. No entanto, o encontro entre os dois não terá corrido bem. Diogo Infante, "não ficando seguro com a reunião", terá decidido afastar o encenador. 

 

Em jeito de resposta, o TNDM II emitiou um comunicado, assinado por Diogo Infante, em que este explica a sua decisão. "Concluí que o Sr. Hugo Amaro não reunia a experiência e maturidade que entendo necessárias para um projecto desta natureza numa sala do D. Maria II", diz.

 

Do Teatro do Bolhão, que Hugo Amaro ameaça processar, não houve comentários. A promessa de resposta no Facebook não se concretizou até à publicação deste texto.

 

Via Correio da manhã



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Sexta-feira, 09.09.11

alt="TAS - Teatro Animação de Setúbal
Apresenta o espectáculo «… no meio de mil dores…» com encenação de Carlos Curto" align="right" border="2" hspace="10" vspace="5" />No âmbito das Comemorações Bocageanas, o TAS - Teatro Animação de Setúbal apresenta o espectáculo “… no meio de mil dores…”, com encenação de Carlos Curto e interpretação de Célia David, pode ser visto, no dia 15 de Setembro, às 21.30h no Museu de Setúbal / Claustros do Convento de Jesus, em Setúbal.

 

No âmbito das Comemorações Bocageanas, o TAS | Teatro Animação de Setúbal apresenta o espectáculo “… no meio de mil dores…”

Cartas Portuguesas

“Cartas Portuguesas” são atribuídas a Soror Mariana Alcoforado (1640/1723), freira portuguesa que nasceu e faleceu em Beja, onde professou no Convento da Conceição, tendo sido escrivã e vigária. 
A autora das cartas tê-las-ia enviado a um não identificado gentil homem (francês) que serviu em Portugal. Gabriel de Lavergne, Senhor de Guilleragues, traduz as cartas, publicando-as em 1669 com o título Lettres Portugaises, identificando o destinatário: Noel Bouton de Chamilly. 
A figura de Soror Mariana Alcoforado tornou-se um símbolo literário universal do Amor.

“... no meio de mil dores...” 

As cinco ‘Cartas Portuguesas’ estão dramaturgicamente estruturadas num monólogo com a duração de meia hora... 
... Meia hora em que as cartas são corpo e voz, deslizando entre o prazer e a repulsa, o desejo e o desespero desse vão desejo, a paixão e o encanto de preservar essa paixão, bebidos das entrelinhas de cartas que deixam de ser lidas para constituírem a própria interpretação. 
Amante / Amor / Ausente / Sagrado.

Com encenação de Carlos Curto e interpretação de Célia David, “… no meio de mil dores…” pode ser visto no dia 15 de Setembro às 21.30h no Museu de Setúbal / Claustros do Convento de Jesus em Setúbal.

Via Entre Tejo e Sado


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Domingo, 04.09.11

“Dias de Espuma” pelo Teatro do Mar, em Sines

“Dias de Espuma” de Julieta Aurora Santos entra em cena neste dia 03 de Setembro, no Centro de Arte de Sines, com encenação da autora.

 

“Dias de Espuma” é um espectáculo que tem como figura e tema central o Mar.


Girando em torno da presença do Mar está a vida , o trabalho, os ganhos e as perdas, as crenças, a espiritualidade, o suor e a festa, o amor e a morte, o medo e a poesia.

 

Os tempos mudam é certo e alteram a vida e estar das gentes, mas o Mar faz permanecer em nós os afectos, os amores, as paixões e sobretudo a esperança e um horizonte sem limite.

 

“Dias de Espuma” , lê-se na nota de imprensa, é também uma homenagem da Companhia aos homens que elegeram o mar como a sua casa, os pescadores, e a toda uma cultura que, apesar de tudo, ainda persiste na vida e no imaginário colectivo da nossa região e, de uma forma mais ampla, também do nosso país.


Esta criação comemora e assinala o ano de celebração do 25ª aniversário da vida de uma Companhia de teatro baptizada com o seu mais importante elemento geográfico e cultural: o Teatro do Mar.

 

Via HardMúsica



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Sexta-feira, 29.07.11
Setubal organiza a sua

 

Setúbal organiza a sua "Festa do Teatro" em Agosto

O Festival Internacional de Teatro de Setúbal, que decorrerá naquela cidade de 19 a 28 de Agosto, será um marco cultural na região, reforçando, a nivel nacional, o papel da cidade de Setúbal no panorama da arte de Talma.

 

Teatro, música, curtas-metragens, exposições, debates, espectáculos de sala e de rua, criações artísticas emergentes e de natureza pluridisciplinar, fazem da Festa do Teatro  uma festa de interacção e comunicação entre os artistas e a comunidade, incentivando o gosto pela cultura em todas as suas vertentes, para além de desenvolver a capacidade crítica e de divulgar novas práticas artísticas. 



Zita Ferreira Braga

 

Via HardMusica



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Sexta-feira, 08.07.11
Move.AR - festival de artes de rua de Setúbal
Depois do êxito obtido na realização do 1º Concurso de Estátuas Vivas, em Setembro, e do programa de Animações de Natal no Centro Histórico de Setúbal, ambos em 2010, o Teatro do Elefante alarga a iniciativa para o Verão de 2011. O Move.AR – festival de artes de rua de Setúbal - decorre de 8 a 17 de Julho, em diversos locais da cidade, desde a Placa Central da Avenida Luísa Todi, o espaço central do evento, ao Centro Histórico e ao Parque Urbano de Albarquel. A sessão de abertura do Festival decorre no dia 8 de Julho, a partir das 17 horas na Avenida Luísa Todi, que conta com variados momentos de animação, uma amostra do que decorrerá nos diferentes locais nos 10 dias do evento.
No festival são apresentados múltiplos modos de articulação entre as diversas formas de arte, como a Body Art, o happening, aInstalação e a Performance Visual, o Teatro de Rua e, ainda asEstátuas Vivas. Deste modo promove-se a intervenção artística de qualidade em espaços acessíveis a todos os públicos, estimulando as múltiplas formas de colaboração entre as actividades artísticas, as indústrias do lazer e os agentes económicos e turísticos locais, em geral.
A programação está distribuída pelos diferentes locais, durante todo o período do evento, em três momentos do dia, a partir das 10.30horas, na Placa Central serão dinamizadas actividades para crianças, pintura facial, modelagem de balões, malabarismo, instalações, estátuas vivas, entre outras. Na Avenida Luísa Todi está situado o centro do evento, onde podem ser fornecidas informações relativas à programação, mas também visitados e adquiridos objectos de artesanato urbano. O segundo período de programação terá início às 17horas, em locais variados, nos quais decorrem workshops de ilustração e percussão, animações musicais e a dinamização de espaço para bebés, o ‘Recanto’. O terceiro momento de animação começa às22horas, em espaços comerciais localizados na avenida e no Parque Urbano de Albarquel, que recebem projectos de Teatro de Rua, instalações vídeo e música ao vivo
Move.AR dirige-se para todos os públicos e as actividades são, maioritariamente de participação gratuita. O  festival é organizado pelo Teatro do Elefante, uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura - DGArtes, e apoiado pela Câmara Municipal de Setúbal. Todas as informações podem ser cedidas pelos contactos do Teatro do Elefante, elefante@teatrodoelefante.net, 265 535 640 e 927 751 881.


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Quinta-feira, 07.07.11
O último grande arlequim no Teatro Nacional São João
O actor Ferruccio Soleri, o último grande Arlequim, sobe ao palco do Teatro Nacional São João, a 13 de Julho, para uma única apresentação do seu espectáculo 'Ritratti di commedia dell’arte'.

Espécie de conferência encenada, 'Ritratti di commedia dell’arte' é simultaneamente um acto de revisitação pedagógica e um gesto de celebração cénica da tradição da Commedia dell’ Arte.

 

Partindo de textos anónimos, a que juntou outros que ele próprio escreveu em parceria com o dramaturgo Luigi Lunari, Ferruccio Soleri conta a história dos seus predecessores, recriando em palco a galeria de personagens características da commedia dell’arte, como o Pantaleão, Zanni, Brighella, o Doutor, o Capitão e o inevitável Arlequim.

 

Em Ritratti, Soleri liberta estas figuras da escravidão do tempo que passa, recuperando, nas palavras de Domenico de Martino, «a expressividade poética da grande alma teatral que vive por detrás da máscara».

 

Ferruccio Soleri nasceu em Florença em 1929. Considerado o melhor arlequim dos séculos XX e XXI, estreou «Arlequim, servidor de dois amos«, espectáculo emblemático de Giorgio Strehler, em 1963, e que já foi apresentado mais de 2.500 vezes por todo o Mundo.

 

Este espectáculo integra a programação da 28.ª edição do Festival de Almada que irá homenagear Ferruccio Soleri.

 

Via Sol



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Segunda-feira, 04.07.11
Festival de Teatro de Almada arranca com programação de luxo
É o grande acontecimento do Verão, o maior festival português de teatro – movimentando cerca de 30 mil espectadores – e um dos mais importantes da Europa. Este ano, a 28.ª edição do Festival de Teatro de Almada, de 4 a 18 de Julho, exibe uma intensa programação de luxo (há dias com 7 espectáculos em diferentes palcos) apesar dos tempos de crise.

Como diz Joaquim Benite, o carismático encenador e director do festival, num texto distribuído à imprensa «e assim – graças à crise – o Festival de Almada torna-se provavelmente mais forte e combativo. E prepara-se melhor para o futuro».

 

É com espírito de missão que a pequena equipa de Almada encara a responsabilidade de montar um festival «com a mesma qualidade de sempre, embora com menos cerca de 100 mil euros» (o valor exacto deste ano, obtido com recurso a novos patrocínios, é de 580 mil euros).

 

Ferruccio Soleri, o mítico Arlequim, actualmente com 82 anos, e que desde 1963 interpreta a personagem, é o homenageado deste ano. Retratos da Commedia Dell’Arte é a peça que traz ao Teatro Nacional de São João (TNSJ), dia 13, ao CCB , a 14, fechando o festival, a 18, em Almada. «Ele é o maior Arlequim do século XX, o maior especialista mundial de Commedia Dell’Arte», considera Benite.

 

«O nome mais forte do festival» é, segundo o seu director, Patrice Chéreau. O director do Théàtre de La Ville de Paris, e um dos maiores encenadores franceses, traz I Am the Wind, de Jon Fosse (numa colaboração com o londrino Young Vic) no dia 17, ao Teatro Municipal de Almada. Nome sonante do cartaz é também Joël Pommerat. O seu mais recente espectáculo, Círculos/Ficções, terá três actuações no D.Maria II.

 

Solveig Nordlund encena Do Amor, a peça mais recente do sueco Lars Noren, voltando assim ao autor com o qual se estreou como encenadora. «É uma peça minimalista, sobre onde acaba e começa o amor e sobre a importância de ter filhos», explica Solveig. Do Amor é uma das 11 peças produzidas de propósito para esta edição, nas quais se inclui a encenação por Joaquim Benite de A Rainha Louca, de Alexandre Delgado.

 

Os 29 espectáculos programados (alguns repetem) desenrolam-se em 14 palcos, incluindo, além das salas de Almada, vários teatros da capital (como o D.Maria II ou o São Luiz) e o TNSJ. E pela primeira vez o festival vai a Coimbra.

 

Mas apesar da diversidade, assegura Benite, o programa foi desenhado para que um espectador ávido consiga ver todas as peças. «No ano passado houve seis pessoas que nos garantiram que viram o festival todo!». O preço do ‘passe’ é 70 euros, mais barato que um festival de rock . E os desempregados não pagam nas salas de Almada.

 

Via Sol



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Quinta-feira, 26.05.11

 

Teatro

 

"Marcha dos Ordenanças" lembra invasões francesas em Alpedrinha

 

A 29 de Maio de 2011 realiza-se em Alpedrinha, numa iniciativa do Teatro Clube de Alpedrinha, a "Marcha das Ordenanças" uma reconstituição dramática da chacina de que foram vítimas os habitantes desta terra quando invadidos pelas tropas francesas.  

Esta evocação histórica transformada em Marcha lembra a derrota sofrida pelos franceses a 01 de Fevereiro de 1811 , qundo form violentamente atacados na Serra da Maunça.

Dizem documentos históricos que "O General francês Maximilien Foy que se dirigia de Salamanca para Santarém, para se unir às tropas do General André Masséna, ao percorrer a Estrada Real ou Nova, que ligava a Enxabarda (Fundão) a Cardigos (Mação), é atacado por oitenta ordenanças de Alpedrinha, que sob o comando do Tenente-Coronel J.Grant, apoiados pelo povo das terras da Serra da Maúnça provocaram uma enorme mortante no exército francês".

Face a isto transcrevem-se as missivas do comandante inglês que relatam os violentos combates mas nunca falam da intervenção popular. Mas a tradição oral é mais forte e nada foi esquecido.

"Sede servido referir a S. Exa. o Comandante em Chefe, que ontem uma coluna do inimigo debaixo do comando do General Foy, consistindo em 3 mil cavalos e infantes, de Ciudad Rodrigo passou pela estrada nova, para se unir a Massena. Pernoitou aos 31 em Alcaria, junto ao Fundão. No primeiro deste mês tomei posto em um outeiro junto a esta aldeia, por onde o inimigo devia passar, tendo comigo oitenta ordenanças de Alpedrinha; fez-se-lhe um em dirigido fogo por duas horas, e terminou somente com a noite: o resultado foi, dezoito mortos na estrada, grande número de feridos e dez prisioneiros; vários dos feridos acharam-se mortos esta manhã, pela extrema inclemência do tempo: também se tomaram diversos carros de trigo, e considerável número de bois. Tendo mandado partidas para picar a frente e a rectaguarda do inimigo, tenho razão para pensar que ele deve ter sofrido consideravelmente antes de deixar a estrada nova; nós só perdemos somente um homem, com poucos cavalos feridos, entre eles o meu". 
  
Esta é a Carta do Tenente-Coronel J. Grant, dirigida da Enxabarda ao Coronel D´Urban, em 2 de Fevereiro de 1811

Certo é que o general Foy (Maximilien Sébastien Foy) quando a 5 de Fevereiro se reuniu a André Masséna, chegou com 1800 homens, e ordens para retirar de Portugal.

É este episódio da História de Portugal que será recordado a 29 de Maio numa encenação do Ordenanças de Alpedrinha.

 

Via Hard Musica



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Domingo, 22.05.11
Panos: Teatro de e para jovens dos 12 aos 18 anos
Tudo começa com a escolha de uma peça. Depois, trabalha-se o texto com os autores e um encenador. A partir daí, são vários meses de ensaios, construção de cenário, desenho de luz, escolha de figurinos. Até que chega o dia da estreia.

Podíamos estar a falar de praticamente qualquer peça de teatro, mas, neste caso, referimo-nos ao 'Panos – palcos novos, palavras novas', uma iniciativa promovida pela Culturgest e dirigida ao público jovem e escolar, entre os 12 e os 18 anos.

 

A ideia surgiu, conta ao SOL Francisco Frazão, comissário do projecto, há cerca de sete anos. O programador inspirou-se no Connections, uma iniciativa semelhante promovida pelo londrino National Theatre, há mais 15 anos. Trouxe a ideia para Lisboa e, um ano depois, começou a primeira edição do Panos.

 

O projecto é simples: convidam-se dois escritores portugueses contemporâneos – que podem ser, ou não, dramaturgos – a escrever uma peça para a iniciativa. Às duas peças escritas junta-se mais uma, vinda de Londres, escrita propositadamente para o Connections.

 

Adolescentes e contemporâneos


Depois, é a vez de os jovens se inscreverem, por grupos, no Panos, e escolherem a peça que querem apresentar. Este ano houve mais de 40 inscrições. Seguem-se vários meses de ensaios até ao dia da estreia. Depois é feita a escolha, pela Culturgest, de seis peças a levar ao palco em Lisboa.

 

«Mas o objectivo é que os jovens peguem numa das peças e as consigam apresentar e encenar», explica Frazão, que sublinha: «Não é um concurso, não há vencedores. Vir a Lisboa não é um prémio». 

 

O programador vê o projecto como «um fim em si mesmo: é uma experiência de um ano de trabalho em teatro para todos os envolvidos». Ou seja, a ideia não é criar novos públicos ou futuros profissionais do teatro. «Interessa-nos este ano de trabalho, não nos interessa condicionar o futuro». Ou seja, continua, «queremos promover o encontro entre duas áreas de acção que estão, normalmente, de costas voltadas: o teatro feito por adolescentes e o teatro de escritores contemporâneos». 

 

Frazão assinala que esta faixa etária costuma trabalhar apenas os clássicos. Além disso, diz, tanto o teatro escolar como a nova dramaturgia são duas áreas pouco desenvolvidas em Portugal.

 

Assim, nesta 6.ª edição, sobem ao palco este fim-de-semana (entre hoje, sábado e domingo)  as peças Filhos de Assassinos, de Katori Hall, Desligar e Voltar a Ligar, de Margarida Vale de Gato e Rui Costa e Dentro de Mim Fora Daqui, de Filipe Homem Fonseca.

 

Via Sol



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Sexta-feira, 29.04.11



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Terça-feira, 05.04.11

Sexo, traição e mentiras na Comuna

 

História de mentiras e traições – que começou por ser uma peça de teatro premiada antes de ser levada ao cinema em 2004 (com Julia Roberts e Natalie Portman nas protagonistas) – ‘Closer’ chega sexta-feira, às 21h30, à Comuna, numa encenação de Fraga, que viu “mais do que sexo” no texto de Patrick Marber (n 1964).

 

Desafiado pela Tenda Produções a dirigir o espectáculo - que conta com interpretações de Ângela Pinto, Margarida Cardeal, Gonçalo Ferreira e Hélder Gamboa - o encenador diz ter-se deparado com uma realidade ‘intraduzível' - a inglesa - e com um processo de trabalho que exigiu atenção ao pormenor.

 

O resultado é um espectáculo que assenta sobretudo no trabalho do actor, mas que está para além do filme de Mike Nichols.

 

"Teatro e cinema são linguagens distintas - não há comparação possível", sublinha Fraga, acrescentando que, para além dos conflitos inerentes às relações amorosas - transversais a todas as culturas - um dos temas da peça é estratificação social, tão tipicamente inglesa.

 

Via CM



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Quinta-feira, 03.03.11

Margarida Vilanova é a protagonista de vida de artista

 

O novo espaço cultural do Bairro Alto entra em cena com um espectáculo que parte do texto de Luísa Costa Gomes para apresentar uma peça dentro de outra peça, onde se reflecte sobre o teatro em si. A partir de 3 de Março, no Teatro do Bairro, em Lisboa.

 

"Vida de Artista" retrata o processo criativo de uma peça de teatro, exaltando os pontos de encontro e desencontro entre viver e representar a vida. João Raimundo (Adriano Luz), Joana Raimundo (Manuela Couto) e Diana Mascarenhas (Margarida Vila-Nova) vivem do mundo da representação. Têm um passado em comum e, um dia, as suas vidas reencontram-se após o convite do encenador Herculano para interpretarem um texto do século XVI: a primeira pastoral escrita por uma mulher, a actriz e dramaturga paduana Isabella Andreini (1562-1604), da companhia de commedia dell´arte I Gelosi. É então que começa o processo de criação...

 

PÚBLICO

213473358
Lisboa, Teatro do Bairro - Rua Luz Soriano, 63 (frente ao Conservatório de Lisboa)
De 03-03-2011 a 26-03-2011
Quarta a sábado às 21h00
€12,5 (c/ descontos).
M/16.
Adriano Luz, Manuela Couto, Margarida Vila-Nova
Luísa Costa Gomes (texto)
João Mendes Ribeiro
António Pires
Ar de Filmes

 

Via Guia do Lazer



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