A Apple confirmou hoje que o iPhone4S vai ser vendido em Portugal a partir de dia 11 de Novembro. Até agora, o novo smartphone da marca era vendido em apenas 29 países.
A Apple vai alargar o número de países onde comercializa o iPhone 4S. No dia 11 de Novembro, a marca vai vender o smartphone em mais 15 países, entre eles Portugal. Albania, Arménia, Bulgária, El Salvador, Grécia, Guatemala, Hong Kong, Malta, Montenegro, Nova Zelândia, Panamá, Polónia, Roménia e Coreia do Sul, são os outros países em que o iPhone4S vai estar disponível.
A empresa norte-americana prometeu que até ao final do ano o novo smartphone deverá estar disponível em 70 países.
A Apple mostrou hoje o quinto modelo de iPhone, chamado iPhone 4S. Após meses de especulações sobre as características técnicas do aparelho, a grande novidade acabou por ser um novo software de inteligência artificial, que funciona como um assistente pessoal do utilizador.
A nova aplicação, chamada Siri, permitirá aos utilizadores realizar uma série de tarefas com comandos de voz – por exemplo, fazer uma pesquisa na Internet (algo que os concorrentes Android permitem há muito), acertar despertadores, pedir informações sobre o tempo ou direcções num mapa.
O software também dá sugestões ( “Preciso de um casaco para a chuva?”, perguntou um executivo da Apple, durante uma demonstração da tecnologia) e vai-se adaptando às preferências do utilizador à medida que este interage com a máquina.
Por agora, Siri reconhece apenas instruções em inglês, francês e alemão, embora a Apple tenha dito que pretende integrar outras línguas.
O iPhone 4S surge em vários modelos, com capacidades de armazenamento entre os 16GB e os 64GB. O aparelho tem um novo processador, igual ao que equipa o iPad 2 e que a Apple diz ser duas vezes mais rápido do que o antecessor. A câmara passa a ter oito megapixels. O aspecto do aparelho mantém-se inalterado.
Como o nome indica, a Apple repetiu o que fez em 2010, lançando uma melhoria do modelo anterior (o iPhone 4) e não um aparelho completamente redesenhado. Será posto à venda primeiro em sete mercados estratégicos e estará disponível a partir de dia 28 deste mês num total de 29 países, entre os quais não está Portugal, onde deverá chegar até ao final do ano.
A acompanhar o novo modelo, vem também uma nova versão do sistema operativo iOS, que poderá ser instalada a partir da próxima semana. Uma das novidades é a melhoria do sistema de notificações, que (como já acontece nas plataformas concorrentes) passam a ser mostradas quando o telemóvel está bloqueado e encaminham o utilizador directamente para a aplicação (e-mail ou telefone, por exemplo) a que dizem respeito.
As novidades parecem não ter impressionado os investidores e as accções da Apple caíam 2,6% no final da apresentação.
Sem Steve Jobs Desta vez, não houve um grande protagonista em palco. O novo director executivo da Apple, Tim Cook, abriu a apresentação, na sede da empresa, em Cupertino, na Califórnia. Outros executivos subiram ao palco para o anúncio de funcionalidades menores e durante cerca de 50 minutos a Apple beneficiou de cobertura mediática mundial para todas as pequenas novidades apresentadas. Phil Schiller, um veterano vice-presidente da empresa, apresentou o novo iPhone e Cook fez os comentários finais.
Steve Jobs, que habitualmente conduzia os momentos de apresentação dos grandes produtos, não esteve presente. Jobs esteve de baixa médica desde o início do ano até Agosto, quando se demitiu, tendo agora o cargo de presidente não executivo
O iPhone é o smartphone mais vendido no mundo e representa 40 por cento das receitas da Apple (além de que ajuda outros negócios, dando visibilidade aos restantes produtos e impulsionando a loja de aplicações móveis). Mas a Apple está numa situação de todos contra um: vários fabricantes de peso têm lançado vários smartphones, muitos equipados com sistema Android e outros com a plataforma Windows Phone 7, da Microsoft.
Segundo dados da analista de mercado Gartner, relativos ao segundo semestre deste ano, o Android é o sistema mais vendido de smartphones, com 43% do mercado. O iOS do iPhone tem 18% e o Symbian, da Nokia e que está praticamente abandonado, ainda retém uma quota de 22% (a quota do iOS é maior quando se consideram os tablets e ainda os iPod Touch, que também integram este sistema – ao todo, 250 milhões de utilizadores).
Já tendo em conta todo o mercado de telemóveis, o iPhone tem, segundo números hoje revelados por Tim Cook, uma quota de apenas 5%. Em linha com o que outros executivos têm dito (incluindo o presidente do Google, Eric Schmidt), Cook espera que o mercado abandone os telemóveis simples: “Acreditamos que todos os telemóveis vão ser smartphones”, afirmou o executivo. Pelo menos nos EUA, o iPhone 3GS (lançado em 2009) vai ser gratuito em certos contratos com operadores.Outros produtos Cook divulgou ainda números sobre a adopção do Lion, o mais recente sistema operativo para computadores Mac: seis milhões de licenças vendidas, o que equivale a 80 por cento dos utilizadores com o sistema anterior. O Lion, que incorpora uma interface de gestos inspirada no iPad, é o primeiro sistema que a Apple vende apenas por download, sem disponibilizar cópias em CD.
O director executivo frisou ainda que a venda de Mac cresceu 23% em relação ao ano passado, muito acima da média para os restantes computadores pessoais, que se ficou pelos quatro por cento. Nos EUA, segundo os números mostrados por Cook, os Mac têm já uma quota de mercado de 23% - mas os dados de analistas de mercado mostram que, a nível global, a fatia de mercado fica entre os 3% e os 4%.
Afinal de contas ainda não é desta que a Apple lança o iPhone 5
Paul Sakuma/AP
Sem Steve Jobs no palco, Apple apresentou hoje o novo iPhone 4S que já irá correr a última versão do sistema operativo para dispositivos móveis.
Se tradição for respeitada pela Apple, os fãs incondicionais da tecnológica norte-amerciana terão de esperar mais alguns meses pelo iPhone 5.
Ao contrário do que tinham avançado alguns blogues de tecnologia e diversas publicações especializadas, hoje a empresa criada por Steve Jobs anunciou apenas uma versão intermédia do smartphone da moda. Mas não faltam novidades neste modelo.
O iPhone 4S virá equipado com um novo processador com dois núcleos, o A5, que segundo a Apple melhora consideravelmente o desempenho a nível gráfico.
A bateria do iPhone 4S, informa a Apple, tem uma autonomia de oito horas em conversação e seis horas a navegar na Net (nove horas se se estiver com acesso WiFI). Na visualização de vídeos a bateria só precisa de ser recarregada ao fim de dez horas e a ouvir música aguenta 40 horas.
Em Portugal lá para o Natal
O iPhone 4S inclui ainda um novo sistema de gestão de redes sem fios que permite, de uma forma transparente para o utilizador, enviar dados por uma antena e recebê-los por outra. Resultado: downloads duas vezes mais rápidos do que no seu antecessor. Segundo a Apple passa de 7.2 para 14.4 megabits por segundo.
Quem decida investir num 4S vai poder desfrutar de uma câmara com 8 megapixéis (3264x2448 pixéis), composta por cinco elementos (lentes), que deverá permitir captar fotografias 30% mais definidas. A Apple garante ainda que será preciso apenas 1.1 segundos para poder fazer o primeiro disparo.
O iPhone 4S chega às lojas dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Reino Unido, França e Alemanha a 14 de outubro. Quem subscrever um contrato de permanência de 24 meses com uma operadora móvel terá de pagar 199,32 dólares (€149,7) pela versão com 16GB de memória, 299 dólares (€225) pela de 32GB e 399 dólares (€299,6) pela de 64GB. Até ao Natal deverá chegar também a Portugal.
Quão longe você iria para conseguir ter um iPhone à borla? Sei de casos de quem abdicou das férias. De quem deixou de jantar fora com os amigos para o conseguir comprar. De quem arranjou um trabalho extra para amealhar, em prol do dito telefone inteligente. Até aqui, tudo bem. Opções. Mas vender a virgindade em troca de um telemóvel, é coisa que, a mim, me tira do sério.
Depois do caso do rapaz que trocou um rim por um iPad 2, chega agora a história da adolescente de 14 anos que decidiu oferecer a virgindade numa rede social em troca de um iPhone4. Consta na imprensa chinesa que o pai da rapariga se negou a oferecer-lhe o smartphone e que a jovem, por uma "questão de fama entre as amigas", decidiu obtê-lo custasse o que custasse. Eu diria que o preço a pagar foi longe demais.
A culpa é dos miúdos... ou dos graúdos?
Não considero que perder a virgindade seja um drama grego, em que o ideal é guardar o bem precioso para o príncipe encantado (até porque isso não existe). Sejamos realistas: as coisas mudaram. Mas que seja um ato consciente - mesmo que se tenha apenas 14, 15 ou 16 anos - parece-me essencial. Se as meninas desta idade não o conseguem entender, então que os que as educam tenham a sensatez de, uma vez por outras, falar sobre isto sem papas na língua. Iniciar a vida sexual é (!) um passo importante para qualquer mulher. E a forma como o faz vai, na grande maioria dos casos, determinar a vivência da sua sexualidade ao longo da vida. "Para o bem e para o mal", já ouvi eu tantas vezes da boca de especialistas.
Confesso que me assusta a crescente falta de valores e bom-senso passados a uma geração para a qual ter um iPhone ou uma camisola GAP dá um estatuto especial. Vive-se cada vez mais para a futilidade. Para o que os outros têm. Para a marca dos ténis. Para o telemóvel xpto que se traz no bolso. Para as divisões sociais criadas desde cedo. Demasiado cedo. Culpa dos miúdos? Era mais fácil dizer que sim. Mas e que tal apontarmos o dedo a quem lhes promove todos esses supostos "estatutos" com um simples clique do botão verde no cartão de crédito?
Ainda não sou mãe. E sei que também vou errar quando o for... infelizmente não há manuais de instrução no que diz respeito à educação. Mas que não haja preguiça quando o que está em jogo são os valores base. Como o respeito por nós mesmos.