Domingo, 26.02.12

Corey Hewitt do Centro de Nanotecnologia da Universidade Wake Forest

Corey Hewitt do Centro de Nanotecnologia da Universidade Wake Forest

 

Cientistas norte americanos desenvolveram um tecido capaz de recarregar o telemóvel ou o leitor de mp3 enquanto faz desporto.

 

Cientistas do Centro de Nanotecnologia da Universidade Wake Forest , EUA, estão a desenvolver um tecido que consegue produzir energia a partir do calor libertado pelo corpo humano. Essa energia, dizem os investigadores, poderá ser usada para recarregar as baterias de um telemóvel ou de um leitor multimédia portátil.

 

Num artigo publicado na "Nano Letters " os cientistas explicam que num pedaço de feltro colocaram nanotubos de carbono que libertam energia a partir da diferença de temperatura entre o corpo e o meio envolvente.

 

"Perdemos muita energia na forma de calor. Por exemplo, recuperando a energia desperdiçada por um automóvel poderia ajudar a alimentar o rádio, o ar condicionado ou o sistema de navegação" afirma Corey Hewitt , um estudante de douramento envolvido neste projeto. "As tecnologias termoelétricas são pouco usadas para produzir energia", acrescenta o jovem cientista.

Mais energia precisa-se

Claro que há uma boa razão para assim seja. Os dispositivos termoelétricos usam um semicondutor chamado telureto de bismuto para transformar calor em energia que pode custar mais de 750 euros cada quilo. Em contrapartida, acreditam que, dispensando o telureto de bismuto, serão capazes de produzir um carregador de telemóvel em tecido por um dólar (75 cêntimos de euro).

 

Atualmente, Corey Hewitt procura a melhor forma para inserir mais camadas de nanotubos e torná-las cada vez mais finas, para poder aumentar a energia produzida.

 

E bem precisa porque, segundo o blogue de tecnologia Gizmodo , os 140 nanowatts que o protótipo produzido tem capacidade de produzir "é um milionésimo da energia gasta por um iPhone quando está em repouso".



Via Expresso



publicado por olhar para o mundo às 17:05 | link do post | comentar

Sexta-feira, 16.12.11

“Olive”, a primeira longa-metragem filmada por telemóvel

Longa-metragem filmada com um Nokia N8 chega esta sexta-feira ao grande ecrã em Los Angeles. Ainda vai a tempo dos Óscares

Hooman Khalili é um norte-americano com raízes iranianas. Conhecido como uma figura da rádio de San Francisco, onde, entre outras coisas, avalia filmes, ficou ainda mais “cinéfilo” quando, em 2006, emprestou a voz ao filme de animação da Pixar, “Cars”. Em 2008, teve uma breve actuação em “Cloverfield”, mas é em 2011 que chega mais longe e senta-se na cadeira de realizador, em “Olive”. E, diga-se, a câmara de filmar saiu do seu bolso.

 

Não se trata de uma metáfora para explicar que foi Khalili que pagou a câmara usada no filme. Neste caso, significa que a câmara que filmou “Olive”, de tão pequena que é, cabe facilmente no bolso de qualquer pessoa. Em suma, a câmara do Nokia N8 (com uma objectiva Carl Zeiss) foi a única utilizada para capturar a longa-metragem de 90 minutos e torná-la, assim, na primeira produzida com um telemóvel.

 

A ideia já tinha surgido na cabeça de Hooman Khalili no início de 2010, mas só depois de estudada bem a questão e de reunidos os elementos ideais para o realizador – onde se inclui a participação, no filme, da célebre actriz Gena Rowlands – é que se avançou para a fase de produção, ou seja, Abril de 2011.

 

A rodagem da película (ou melhor, do ficheiro – no caso do Nokia N8, em formato H.264 ou MPEG-4) teve uma duração de cinco semanas, e a edição da mesma, nove dias. Todos estes prazos supersónicos permitiram a “Olive” estar pronto antes do fim de 2011, ou seja, ainda a tempo de figurar entre os candidatos às nomeações para os Óscares, a realizarem-se no início de 2012.

 

Olá Óscares…

No entanto, essa condição só será alcançada a partir de 16 de Dezembro, primeiro dia de uma semana inteira em que o filme será exibido pela primeira vez num cinema. Em específico, num cinema de Los Angeles (o Laemmle's Fallbrook 7), já que uma das condições da Academia para que as produções sejam candidatas às nomeações é de que todas elas sejam exibidas, num período mínimo de sete dias consecutivos, no condado de Los Angeles.

 

Trata-se de um grande feito para um filme realizado com menos de 380 mil euros e um “smartphone” que, por cá, livre de operadora móvel, custa cerca de 350 euros. Para tudo isto, Khalili teve o financiamento de Chris Kelly, ex-administrador de privacidade do Facebook. Contudo, ninguém pense que é assim tão fácil filmar uma longa-metragem.

 

...adeus foco e zoom automáticos

A equipa de “Olive” ainda teve de dar alguns ajustes na câmara de 12 megapixel do N8. “A câmara pensa que sabe o que é que tu queres focar, mas não sabe”, disse Hooman Khalili ao Los Angeles Times. Para resolver o problema, piratearam o telemóvel e tiraram-lhe as funcionalidades de foco e zoom automáticos.

 

O outro desafio foi conseguir acoplar a objectiva do N8 a uma lente de 35mm. Solução? Fita adesiva. Já para a sequência aérea filmada em “Olive”, a via utilizada foi acoplar o aparelho a um helicóptero de controlo-remoto. Bem, talvez tenha sido (ou não) por causa de todos estes riscos que a Nokia não aceitou financiar o filme…

 

Via P3



publicado por olhar para o mundo às 22:01 | link do post | comentar

Sábado, 15.10.11
São feitas várias propostas de taxação para financiar o SNS
São feitas várias propostas de taxação para financiar o SNS (Fábio Teixeira)
A introdução de taxas na utilização de telemóveis, concretamente, a tributação de um cêntimo por minuto nas chamadas e mensagens seria uma “forma inovadora de financiamento de sistemas de saúde”. Esta é uma das propostas que a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) apresentou ao ministro Paulo Macedo no relatório “Análise da sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde”.

A introdução desta medida em 2012 e 2013 permitiria obter, segundo os cálculos da ERS com base em dados da Direcção-Geral do Orçamento (DGO), um aumento da receita fiscal do Estado de cerca de 360 milhões de euros, um valor que supera o valor total estimado correspondente ao impacto do aumento em um terço da proporção de utentes não isentos em taxas moderadoras e das correcções dos valores das taxas moderadoras com base na inflação sobre as necessidades de financiamento do SNS.

A Entidade Reguladora defende ainda que a taxação específica dos rendimentos dispendidos em hábitos e comportamentos contrários a uma postura de responsabilização pela própria saúde e pela saúde de terceiros “pode igualmente ser discutida enquanto tendência já verificada internacionalmente”. Além dos exemplos típicos do tabaco e do álcool, o relatório aponta ainda “as bebidas açucaradas ou alimentos ricos em sal ou gorduras”. Uma proposta, aliás, já defendida pelo bastonário da Ordem dos Médicos.

De acordo com os cálculos da ERS, um aumento de 5 por cento no imposto sobre o tabaco permitiria uma receita adicional de 54 milhões de euros em 2012 e 2013.

O aumento em dez cêntimos por litro nas bebidas alcoólicas daria para arrecadar, por seu lado, 204,4 milhões de euros até 2013.

A ERS sugere ainda a consideração de “jogos de azar e, eventualmente, também jogos on line e concursos televisivos com chamadas de valor acrescentado”, que poderiam também constituir “a base para a inclusão de uma componente de receita direccionada para o SNS". 

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 10:57 | link do post | comentar

Sábado, 09.07.11
Adolescente troca virgindade por um iPhone4

 

Quão longe você iria para conseguir ter um iPhone à borla? Sei de casos de quem abdicou das férias. De quem deixou de jantar fora com os amigos para o conseguir comprar. De quem arranjou um trabalho extra para amealhar, em prol do dito telefone inteligente. Até aqui, tudo bem. Opções. Mas vender a virgindade em troca de um telemóvel, é coisa que, a mim, me tira do sério.

 

Depois do caso do rapaz que trocou um rim por um iPad 2, chega agora a história da adolescente de 14 anos que decidiu oferecer a virgindade numa rede social em troca de um iPhone4. Consta na imprensa chinesa que o pai da rapariga se negou a oferecer-lhe o smartphone e que a jovem, por uma "questão de fama entre as amigas", decidiu obtê-lo custasse o que custasse. Eu diria que o preço a pagar foi longe demais.

A culpa é dos miúdos... ou dos graúdos?

Não considero que perder a virgindade seja um drama grego, em que o ideal é guardar o bem precioso para o príncipe encantado (até porque isso não existe). Sejamos realistas: as coisas mudaram. Mas que seja um ato consciente - mesmo que se tenha apenas 14, 15 ou 16 anos - parece-me essencial. Se as meninas desta idade não o conseguem entender, então que os que as educam tenham a sensatez de, uma vez por outras, falar sobre isto sem papas na língua. Iniciar a vida sexual é (!) um passo importante para qualquer mulher. E a forma como o faz vai, na grande maioria dos casos, determinar a vivência da sua sexualidade ao longo da vida. "Para o bem e para o mal", já ouvi eu tantas vezes da boca de especialistas.

Confesso que me assusta a crescente falta de valores e bom-senso passados a uma geração para a qual ter um iPhone ou uma camisola GAP dá um estatuto especial. Vive-se cada vez mais para a futilidade. Para o que os outros têm. Para a marca dos ténis. Para o telemóvel xpto que se traz no bolso. Para as divisões sociais criadas desde cedo. Demasiado cedo. Culpa dos miúdos? Era mais fácil dizer que sim. Mas e que tal apontarmos o dedo a quem lhes promove todos esses supostos "estatutos" com um simples clique do botão verde no cartão de crédito?

Ainda não sou mãe. E sei que também vou errar quando o for... infelizmente não há manuais de instrução no que diz respeito à educação. Mas que não haja preguiça quando o que está em jogo são os valores base. Como o respeito por nós mesmos.

 

Via A vida de Saltos Altos



publicado por olhar para o mundo às 10:43 | link do post | comentar

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