Quando estiver no seu escritório, dê uma olhadinha em volta e imagine: uma em cada dez pessoas já fez sexo no local de trabalho. Pelo menos é o que diz a pesquisa divulgada pelo site de empregos norte-americano Glassdoor.
Mais de mil pessoas responderam um questionário sobre amor e sexo no trabalho e contaram sobre suas experiências.
Mais de mil usuários do site responderam um questionário sobre amor e relacionamentos no ambiente de trabalho, e contaram sobre suas experiências. O resultado: 12%, ou seja, uma em cada dez pessoas, já fizeram sexo no escritório. E 88% das pessoas nunca fizeram, mas 22% já pensaram em colocar esta ideia em prática.
Vale lembrar que romances entre colegas de trabalho não são raros. Das mais de mil pessoas que responderam a pesquisa, 37% já se envolveram com algum colega. E a maior parte dos participantes, 51%, acha que não há problema nesse tipo de envolvimento.
Mas para um relacionamento entre colegas de trabalho dar certo, é bom prestar atenção em certas regras de comportamento. E antes de se animar demais dentro do escritório e fazer sexo em cima da mesa, lembre-se do bom e velho ditado: “onde se ganha o pão, não se come a carne”. Ainda mais em tempos em que tudo é vigiado por câmeras de segurança.
Via Folha
Quando se está grávida, saber lidar com observações diárias (muitas delas deselegantes e inapropriadas) por parte de alguns colegas de trabalho, ser descriminada profissionalmente ou ter fazer entender a um superior que se sente mal disposta continuamente, não é nada fácil e representa mais um grande desafio para quem enfrenta a vida de saltos altos.
É exatamente por isso que decidi escrever sobre este tema, não apenas para tentar motivar as grávidas trabalhadoras, mas também para sugerir formas de dar a volta por cima neste tipo de situações confrangedoras, o que pode fazer toda a diferença e melhorar o ambiente de trabalho.
Se sente necessidade de querer anunciar (ou alertar) os seus colegas para a sua gravidez deve primeiramente ter em atenção o tempo de gestação em que se encontra. Se a sua gravidez está apenas no início tem muito tempo para dar a boa nova. Por outro lado, se não há sintomas secundários (enjoos, tonturas, etc.) dê tempo ao tempo, a não ser que precise de dispensa em horário laboral (por exemplo, para ir a consultas).
Nesse caso, convém avisar a chefia da razão dessas ausências, que podem tornar-se frequentes. Atenção, mesmo numa boa relação com a chefia, nunca deixe de apresentar as devidas justificações médicas, para que um dia mais tarde esteja salvaguardada, se precisar.
Se possível, anuncie que está grávida numa altura em que concluiu com sucesso um projeto de responsabilidade. Deste modo, mostra que a sua produtividade não foi negativamente influenciada por se encontrar grávida.
Mesmo que o seu estado de gravidez não lhe permita executar a totalidade das suas tarefas, não é motivo para se deixar perseguir psicologicamente, ou sequer aceitar a estafada frase "gravidez não é doença", ou outras "pérolas" provocadoras do género. Realmente a gravidez não é uma doença, mas um processo que modifica por completo, física e emocionalmente, uma mulher que, além de ter de lidar com isso, ainda tem de pensar permanentemente na segurança do feto.
Se sentir que há uma descriminação subtil por parte dos seus superiores hierárquicos, como, por exemplo, retirarem-na (ou afastarem-na) de um projeto de grande responsabilidade; convidarem-na menos vezes a deslocar-se em trabalho ou mesmo justificarem com a gravidez uma avaliação abaixo da que sabe ser a sua. Para lidar com tudo isto e muito mais, saiba que pode reivindicar, caso chegue a ponto de ter de o fazer se se sentir prejudicada. Para tal, antes de qualquer ação, deve conhecer muito bem os direitos das grávidas .
O que vestir para trabalhar quando se está grávida não tem de ser um problema. É natural que tenha de mudar alguns hábitos, faça-o com alegria - as grávidas emanam normalmente uma beleza única, própria do período que estão a viver - e com a noção de que uma apresentação cuidada pode ser aplicada a qualquer situação.
Camisas de seda largas, vestidos de malha, túnicas e calças de modelo com o cós em malha são algumas alternativas para quem está grávida e precisa de ter uma indumentária cuidada no emprego.
Evite os saltos altos, sobretudo muito altos. Existem modelos elegantes e confortáveis.
Quanto a indumentárias, veja alguns bons exemplos na imagem a seguir.
title="A vida de saltos altos - Gravidez: saiba defender-se do bullying no trabalho" src="http://aeiou.expresso.pt/users/0/14/onde-encontrar-roupas-para-gestantes-3093.jpg" alt="" width="500" height="462" border="0" />
Já agora, aproveite e goze bem a sua gravidez, por todos os motivos e mais algum, mas sobretudo, por si e pelo seu futuro filho. Lembre-se: se há momentos únicos que não se repetem, este é um deles.
Nada vem por estes dias mais a propósito do que meter uma rolha no senhor Américo Amorim, e não digo isto por se tratar do "rei da cortiça" mas por este se ter auto-intitulado "simples trabalhador" quando confrontado com a hipótese da adopção de um imposto sobre as grandes fortunas, a exemplo do que se está a passar em França e na onda dos conselhos sábios de Warren Buffet, outro pobrezinho que vive do rendimento mínimo, como se sabe. Apesar de uma fortuna estimada em 2,6 mil milhões de euros, dinheiro mais do que suficiente para comprar alguns países e regiões do mundo, o senhor Amorim teve a distinta lata de, num desprendimento total dos bens materiais e terrenos, qual Jesus Christ da secção de enchidos do Jumbo, se dar como simples trabalhador: "não me considero rico" - disse. Devia ter acrescentado um: "sou da prol pá!" Coitadinho, parece que o estou a ver: sachola às costas e marmita na sacola com rancho e arroz branco, meia garrafinha de tinto e lá vai o Américo montado na Famel pronto a dar o litro durante 12 horas na herdade, debaixo de sol e chuva.
Américo Amorim tem tanto de simples trabalhador como Michael Jackson tinha de caucasiano. Mas se o segundo conseguiu disfarçar com pó de arroz na tromba e operações como quem mastiga Trident das azuis e acabou teso como um carapau, o primeiro por muito que queira dar um de humilde não conseguia iludir a madre Teresa de Calcutá, mesmo que a senhora não estivesse devidamente equipada com o sobretudo de madeira, e está mais rico a cada dia que o sol se põe.
Na verdade estou-me a marimbar se o senhor Amorim vai pagar impostos especiais, extra, do lombo, da perna, da pá ou não, para ser sincero até acho meio apatetada esta história de se inventar um imposto que taxa os mais afortunados só por o serem. Parece absurdo. Agora o que já gosto pouco de ver é pessoas que não passam qualquer dificuldade na vida equipararem-se a quem efectivamente as passa, os verdadeiramente afectados pelas medidas austeras tomadas pelo governo, cada dia em maior número e de forma mais cruel para os que menos têm. Pessoas como o senhor Amorim, cujos filhos, netos, primos, sobrinhos, enteados e afilhados jamais terão de andar a bater pé na rua à procura de emprego ou em manifestações a pedincharem direitos que jamais deveriam ter sido tocados ou alienados, alguns verdadeiramente inexistentes. Direitos, muitos deles, aniquilados por gerações de políticos sacanas e corruptos, verdadeiras bestas que engordaram meia dúzia e secaram tudo à passagem.
Esses sim, deviam ser taxados e de que maneira. Mas esses safam-se sempre. E os ricos? São sempre os mesmos. E vão ser sempre os mesmos.
Via Expresso
Quem é a mãe que não se sente culpada por ir trabalhar? Poucas, digo eu... No entanto, não há razões para isso. É altura de deixar cair essa culpa dos ombros. Um novo estudo da Universidade de Colúmbia, nos EUA, garante que as mães que trabalham fora de casa não prejudicam o desenvolvimento dos filhos, longe disso.
Segundo a investigação, o trabalho das mães nos primeiros anos de vida não afeta o desenvolvimento emocional ou intelectual das crianças.
Em média, o tempo de dedicação às crianças pelas mães que estão em casa são apenas mais 11 minutos diários. Só isso. Ora o segredo para quem trabalha é compensar a ausência pela qualidade do tempo com os filhos.
Há que garantir um acompanhamento pleno com a ama, na creche ou com os avós e quando se chega a casa há que multiplicar o tempo "perdido". É fundamental a mãe envolver-se nas rotinas da alimentação, banho e brincadeiras. Quando as crianças já são mais crescidas é preciso também monitorar as trabalhos de casa, as leituras, os filmes ou as músicas infantis. É um percurso de aprendizagem e brincadeira a dois - onde ambos só têm a ganhar.
De acordo com o estudo há até mesmo vantagens em trabalhar fora de casa. As crianças encontram uma mãe realizada profissionalmente, logo mais feliz e por vezes até menos stressada.
No entanto, tão ou mais importante é o pai dividir as tarefas com a mãe e envolver-se nas rotinas diárias da criança. Por exemplo, quando as mães amamentam é importante o pai assumir tarefas como mudar a fralda ou dar banho ao bebé - para reforçar a ligação entre pai e filho. E mais tarde, são os jogos de futebol, a praia, ou o ballet. Além disso, não há supermulheres, óbvio...as funções devem ser partilhadas!
Mas infelizmente ainda há machismo na sociedade e na cultura empresarial portuguesa - e por vezes, quando "jóias raras" fazem questão de gozar a licença de paternidade ainda têm que ouvir bocas do género: "Vais tirar licença, porquê? Já sabes amamentar?". No mínimo é um comentário despropositado, machista e infeliz - sobretudo quando se tratam de colegas mulheres a dizê-lo. (Isso mesmo, leu bem - este caso aconteceu há bem pouco tempo com um amigo meu.)
Por outro lado, há outro problema longe de ter a "morte anunciada" - as empresas não querem mulheres com filhos, como revelou outro estudo recente, que indicava que só 28% das empresas nacionais queriam contratar "mães".
Já era altura de mudar as mentalidades, mas como não acredito na evolução natural, talvez seja necessário estabelecer quotas para promover a contratação de mulheres. Será que ainda ninguém percebeu que a melhor política de natalidade é a criação de emprego e a não discriminação das mulheres?
Via Expresso
Já nenhum dos dois tem paciência para as conversas sobre trabalho mas as justificações estão viciadas: é no emprego que as culpas da rotina caem sempre. Tempo? É para o trabalho, para as tarefas domésticas, visitas à família, levar os miúdos à creche, ao ballet e ao inglês. Talvez nas férias sobre algum para o casal estar a sós. Estão juntos há anos mas a intimidade tornou- -se um corpo estranho. Já não se lembram da última vez que se tocaram. Também já não se lembram da última vez que pararam dois minutos para olhar o outro. Um está farto das críticas mas também não se lembra de fazer elogios. E a relação, que no início apostavam ter tudo para ser para sempre, já cansa. Não se separaram, mas perderam-se um do outro.
Pelo meio, A. e B. estabeleceram metas para perder quilos, fazer exercício físico, comer menos carne vermelha e reduzir triglicéridos e colesterol, agendaram datas para mudar de carro e de casa, escreveram na agenda planos profissionais a serem alcançados a cada três meses. Mas esqueceram-se dos objectivos conjugais. Como se o amor fizesse todo o trabalho por eles.
As rotinas condenam as relações longas ou é mais fácil do que parece salvar o romance? "A maioria das pessoas cai no erro de achar que não é preciso trabalho para manter viva uma relação", explica o psicólogo Manuel Peixoto. "E não é preciso fazer uma só coisa, é preciso fazer um tratado de coisas. As pessoas entram nas rotinas e se não se esforçarem para as contrariar é óbvio que a relação acaba mal."
A psicóloga Catarina Mexia usa uma frase de Salvador Minuchin, referência na terapia familiar, para mostrar como as relações precisam de tanto investimento como a carreira profissional: "Todos os casamentos têm erros. Alguns casais têm mais sucesso do que outros a repará-los."
Reparar uma relação é difícil mas não impossível, garantem os terapeutas. "O primeiro conselho que dou é que façam amor muitas vezes", adianta Manuel Peixoto. Problema: para A. e B. o desejo sexual mora para lá de Bagdade e as sessões de sexo que eram boas e pediam bis são um passado distante lembrado com tanta nostalgia como os mais velhos dizem "no meu tempo". Há solução: inovar, diversificar e conversar sobre o que se gosta e o que não se gosta. As relações precisam de erotismo mas "a vida sexual começa com a intimidade e isso não é igual a sexo", lembra Catarina Mexia. "A intimidade muitas vezes é criada na palavra que ouve de manhã ou no beijo que dá quando chega a casa."
Reservar dez minutos do dia para conversar sobre a relação é um bom primeiro passo. "Nos casamentos de maior sucesso, o casal tem uma grande capacidade de falar daquilo que sente. São pessoas capazes de criticar comportamentos - e não o outro. E até de adiar discussões para uma altura em que o nível de stresse seja menor para evitarem agressões", explica a terapeuta Catarina Mexia. Estar sempre a apontar defeitos é, para o terapeuta Manuel Peixoto, "um tiro no pé": "Nas relações há um eu, um tu e um nós. A crítica dirigida ao outro é sempre uma crítica ao casal."
É importante que um seja fã do outro e reservar tempo para elogios: não esquecer de dizer como ela está bonita ou como ele é talentoso "fazem o outro sentir-se valorizado". Outro dos segredos para manter a paixão numa relação em que um pensa já saber de cor o que vai na cabeça do outro é precisamente o contrário: "Nunca pensar que se conhece o outro." E tirar da cabeça que como são um casal têm de andar agarrados tipo lapa se querem ter uma relação longa e feliz. As relações precisam de uns graus de separação e cada elemento deve cultivar a sua individualidade. "Se estamos sempre lá e se as coisas são sistematicamente iguais não há novidade. E sem novidade não há proximidade ", explica Catarina Mexia.
Via Ionline