Quando o Japão sofreu um terramoto e um tsunami em março de 2011, as imagens de destruição total percorreram o mundo. Onze meses depois, veja como o país recupera a grande velocidade.
Chama-se projecto Tsunami. O mesmo nome do fenómeno que após um violento sismo deixou o Japão devastado, com milhares de mortos e perante o risco de um desastre nuclear. Trata-se de uma iniciativa lançada por um grupo de artistas que pediu a ilustradores que representassem a sua visão do sismo. O objectivo é que esses trabalhos sejam leiloados e o dinheiro reverta para as vítimas da catástrofe.
A ideia partiu de um movimento que já se fazia sentir pelas redes sociais e acabou por ser solidificado por Jean-David Morvan, Sylvain Runberg, Aurélie Neyret, Kness & Made e a comunidade CFSL.net.
Com esta iniciativa, estes e outros ilustradores pretendem reunir ajuda de “forma efectiva para as vítimas da catástrofe”, através de leilões das peças originais, cujo valor da venda será entregue à organização Give2Asia, e da realização de um trabalho colectivo cujos benefícios revertam para o mesmo organismo, que depois os irá aplicar no Japão.
Desde o lançamento do projecto, chegaram várias ilustrações ao site Tsunami, imagens para o Japão, no qual se pode ver uma selecção dos trabalhos enviados.
O círculo vermelho que representa o Sol na bandeira do Japão existe em grande parte das ilustrações. Geishas que choram lágrimas de sangue, representações de locais devastados pelo sismo e tsunami, crianças perdidas em cenários dantescos, super-heróis “derrotados” pela natureza, e um outro momento de humor acanhado. Há um pouco de tudo na criatividade dos artistas que já participaram.
Via Público
A conclusão é de Kenneth Hudnut, a principal autoridade geológica nos Estados Unidos, em declarações à CNN.
A mudança foi percebida pelo movimento de uma estação do sistema de navegação GPS, assim como através de dados cartográficos das autoridades nipónicas, justificou Hudnut.
Por sua vez, o instituto italiano para a Geofísica e Vulcanología, calculou que o terramoto, de magnitude de 8.9 na escala de Richter, deslocou o eixo da rotação da Terra em 10 centímetros. A verificar-se, tratar-se-á da maior deslocação deste tipo desde o sismo registado em Chile em 1960.