Os benefícios do vírus adeno-associado estão a ser estudados em laboratório, nos Estados Unidos
A descoberta foi anunciada no fim da última semana por cientistas da universidade estatal de Penn, no Estado da Pensilvânia, EUA, e quase parece boa de mais para ser verdade. Um vírus que mata as células de todos os tipos de cancro da mama em apenas sete dias. O vírus em causa é um adeno-associado tipo 2 (AAV2) e só por si não provoca qualquer doença e também não terá efeitos secundários para as pacientes.
Os cientistas deram pelas suas capacidades de luta contra o cancro em 2005 e perceberam que as mulheres que transportavam o AAV2 e o papilomavirus humano tinham menos probabilidades de desenvolver determinados tipos de cancro. Quando combinados em laboratório, os cientistas da Pensilvânia confirmaram a erradicação de células cancerosas, em casos de cancro da mama, no período de sete dias. Os testes foram feitos em três mulheres, com cancro da mama em diferentes fases A cientista Samina Alam explia que agora o objectivo passa por perceber "como o vírus funciona e quais as proteínas que usa. Aí poderemos desenvolver novos medicamentos que simulem esses efeitos ou mesmo usar o próprio vírus". Craig Meyers, professor de imunologia e microbiologia na mesma universidade, acrescenta que o AAV2 "sozinho, atingiu células cancerígenas em diferentes estados, quando o tratamento habitual inclui hormonas, tratamentos invasivos, medicamentos ou tratamentos tóxicos".
Em 1980 foram registados 641 mil casos de cancro da mama em todo o mundo, o que subiu para um milhão e 643 mil casos em 2010.
"Eu sou o Creeper, apanha-me se és capaz!". Era com esta frase provocatória que o primeiro vírus informático aparecia em 1971 nos ecrãs dos primitivos computadores da Arpanet, a rede informática norte-americana que está na origem da Internet.
Mas, o Creeper não passava de uma inocente brincadeira de um programador que apenas quis provar que era possível introduzir programas numa rede informática sem autorização.
Ao longo de quatro décadas o cibercrime disparou exponencialmente: em 1990 foram detetados 1300 vírus, em 2000 existiam 50 mil e 2010 foram identificados 200 milhões.
Nos últimos cinco anos, estes programas informáticos maliciosos passaram a ter como objetivo o lucro, através de modelos de negócio mais ou menos sofisticados e passaram a fazer parte da guerra industrial entre Estados.
Em 2010, Stuxnet danificou seriamente o sistema industrial da Siemens que equipava uma central nuclear no Irão. Já este ano, o Governo francês sofreu um ataque sem precedentes, por ter sido o organizador da cimeira do G20.
Quais são agora os principais alvos do cibercrime? Os especialistas defendem que deverão ser os smartphones. Não só porque são um tipo de equipamento móvel cuja utilização está a crescer exponencialmente, como também porque no futuro deverão ter funções de micro-pagamento. E também porque incorporam um sistema de localização (GPS) e têm câmara fotográfica, o que os torna potencialmente intrusivos para os seus proprietários.
No passado mês de Fevereiro, a Kaspersky, especialista em segurança, informou ter detetado em simultâneo vários novos programas maliciosos para a plataforma móvel Android (Google).
Veja quais são os principais vírus da história da informática:
1971: Creeper
Foi criado em laboratório por um programador que trabalhava no desenvolvimento da Arpanet (rede precursora da Internet).
1982: Elk Cloner
Foi escrito por um adolescente de 15 anos. Propagava-se através de disquetes do Apple II e era uma forma de ter acesso a acesso a informação dos computadores dos amigos, sem que estes dessem por isso.
1987: Jerusalém
Foi o primeiro vírus destruidor a ter um impacto global. Em cada 6ª feira, dia 13, este vírus apagava os programas que estivessem em funcionamento no computador. O nome deve-se aio facto de ter sido detetado pela primeira vez na Universidade Hebraica de Jerusalém.
1992: Michelangelo
Pertence à categoria dos vírus adormecidos que acordava no dia 6 de março (dia de nascimento de do artista renascentista) e apagava informação essencial do computador e infetava discos rígidos. Não causou muitos estragos porque os computadores pessoais eram desligados nesse dia.
1999: Melissa
Foi criado em homenagem a uma streaper da Florida. O autor foi identificado e passou 20 meses na prisão e teve que pagar uma multa de 5 mil dólares. Infetava os ficheiros Microsoft Word e enviava-se a si próprio através do Outlook. Era suficientemente poderoso para paralisar os sistemas de correio eletrónico da Internet. Foram criadas variantes e havia quem pedisse 100 dólares 8 partir de paraísos ficais) para anular o vírus.
2000: I love you
Era um vírus tipo worm (que se auto replica) que afetou dezenas de milhões de computadores pessoais. Aparecia através de uma mensagem de correio eletrónico com o assunto "I love you" e infetava o computador quando o ficheiro em anexo era aberto. Depois o vírus auto propagava-se a todos os endereços do programa de mail. Terá provocado prejuízos superiores a 5 mil milhões de dólares em todo o mundo por levar muito tempo "limpar" as máquinas infetadas.
2001: Code Red
Numa semana atacou 400 mil servidores com tecnologia Microsoft. Tal como o I Love You, atacava também os utilizadores finais. Substituía a página inicial dos sítios web com a mensagem "Hacked by chinese".
2004: Sasser
Infetou mais de um milhão de computadores e provocou prejuízos de 18 mil milhões de dólares. Explorava uma vulnerabilidade do Microsoft Windows para se espalhar de uma forma muito rápida. Os computadores ficavam inoperacionais em poucos minutos. A Delta Airlines foi forçada a cancelar voos e a guarda costeira britânica teve que voltar a usar mapas em papel. Descobriu-se que o autor tinha sido um rapaz alemão de 18 anos que seria processado pela Microsoft em 250 mil dólares. O jovem alegou que tinha criado o vírus para ajudar a mãe a arranjar emprego numa empresa de segurança informática.
2005: My Tob
Significou o início na era dos Botnets (agentes de software que funcionam autonomamente) e do cibercrime. Era um worm que combinava as características de zombie (programa controlado remotamente) e de mass-mailer (envio massivo de mensagens de correio eletrónico). Com My Tob, os vírus tornaram-se um negócio para desenvolver atividades de espionagem (spyware), difusão de correio indesejado (spam), hospedagem nos servidores de conteúdo indesejado, interceção de códigos bancários, chantagem, etc.. As receitas deste tipo de atividade atingem milhares de milhões de euros e continuam a crescer até hoje.
2007: Storm botnet
Já com modelos de negócio a funcionar, os cibercriminosos passar a ter estratégias de defesa (dos contra-ataques das empresas de segurança) através de centros de comando descentralizados. O Storm infetou muitos milhões de computadores.
2008: Koobface
Numa analogia ao Facebook, este vírus usava as redes sociais para se espalhar. Ainda hoje deverá haver 500 mil Koobfaces on line ao mesmo tempo.
2009: Conficker
É um vírus muito sofisticado e resistente. É ao mesmo tempo worm e uma botnet súper robusto. Infetou mais de 7 milhões de sistemas informáticos no mundo inteiro, incluindo hospitais e bases militares (obrigou aviões de guerra franceses a ficarem em terra). Curiosamente, o Conficker não afetava os IP (Internet Protocol) ucranianos. Respeitava uma das regras de ouro do cribercrime. "Não ataques o teu próprio país e o braço da justioça não re atingirá".
2010: Stuxnet
Significou o advento da ciberguerra. Ou seja, é a era dos vírus tão sofisticados que apenas os Estados parecem ter recursos para os criar. Tira partido de uma vulnerabilidade do Windows e atacou o sistema de gestão industrial da Siemens.
Via Expresso

Os principais antivírus grátis do mercado ganharam, nos últimos meses, importantes atualizações, a ultima foi o Avast que esta na sua 6 edição.
Elas resultaram em várias mudanças nos sistemas de varredura contra vírus e no recurso de proteção em tempo real desses programas. As mudanças, para o bem ou para o mal, também incluíram a adoção de novas tecnologias, recursos e até a reformulação total da interface – caso emblemático do Avast, com o visual totalmente remodelado.
O Antivírus é hoje um software indispensável para qualquer usuário de computador, mas qual o melhor ?
Alguns profissionais, dizem, que o melhor antivírus é o atualizado, pois surgem vírus todos os dias, com isso a atualização é tão indispensável como o próprio antivírus. As desenvolvedoras de Antivirus gratuitos estão criando cada vez mais produtos de ótima qualidade para o usuário, e estão concorrendo em pé de igualdade com os pagos.
Mas você esta na duvida em qual instalar ?
Preparamos um resumo dos principais antivírus gratuitos :
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 | AVG Anti-Virus Free 2011 10.0.0.1153 Esta versão conseguiu ser mais rápida, ainda mais simples e, principalmente, mais eficiente contra ameaças. São mais módulos de proteção, mas isso não quer dizer que eles pesem no computador. Um grande mérito desta versão é aliar bom desempenho sem sugar recursos do sistema. Para saber mais clique aqui Para fazer o download clique aqui.
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 | BitDefender Free Edition 2010 Apesar de não trazer anti-spyware, anti-spam e nem firewall, o antivírus gratuito da BitDefender garante um bom nível de proteção para os arquivos do PC. Mas software não é muito leve, o que pode gerar um longo tempo de carregamento do sistema operacional. Para saber mais clique aqui Para fazer o download clique aqui. |
Via Mundo Connectado