A portuguesa Dulce Félix conquistou neste domingo a medalha de prata nos Europeu de corta-mato, que se disputou em Budapeste, repetindo a posição alcançada em 2011, depois de já ter sido terceira em 2010.
A portuguesa terminou a dois segundos da irlandesa Fionnuala Britton, a primeira mulher a ganhar dois títulos consecutivos, que concluiu a prova em 27m45s, tendo a holandesa Adrienne Herzog (27.48) completado o pódio.
Dulce Félix andou inicialmente no grupo da frente mas teve uma quebra a meio da prova, que a relegou para a sétima posição, a três segundos das primeiras. Mas recuperou pouco depois e esteve na luta pela vitória até à meta.
Sara Moreira, que inicialmente andou no grupo da frente, terminou na 12.ª posição e a selecção nacional, que contou ainda com Ercília Machado (31.ª), Sara Carvalho (46.ª) e Anália Rosa (50.ª), desceu para a sexta posição, entre sete selecções presentes.
Na prova de seniores masculinos, a selecção nacional, apenas 11.ª entre 13 equipas, teve a sua pior classificação de sempre. A mais modesta havia sido um oitavo lugar em 2008. Fernando Silva (36.º) e o veterano Paulo Gomes (37.º) foram os melhores da equipa.
O italiano Andrea Lalli tornou-se o primeiro atleta a ganhar sucessivamente a prova de juniores (em 2006), sub-23 (2008) e seniores (neste ano), batendo, com 10 segundos de vantagem, o francês Hassan Chahdi.
O campeão de 2011, o belga de origem etíope Atelaw Bekele, foi apenas 58.º, enquanto o ucraniano Sergey Lebed, nove vezes campeão e único totalista da prova, com 19 presenças, foi 15.º.
Nos escalões jovens, o destaque vai para o quarto lugar colectivo da selecção feminina de sub-23, que não repetiu a posição no pódio (terceiro lugar) de há um ano, devido à presença da forte selecção russa, ausente em 2011. Salomé Rocha melhorou o nono lugar de há um ano, sendo agora sétima, e Catarina Ribeiro, então 15.ª, progrediu agora para 10.ª.
Boa prestação ainda da equipa feminina de juniores, que conseguiu a sexta posição colectiva. Silvana Dias foi a melhor, na 30.ª posição, um lugar aquém da classificação conseguida em 2011.
As selecções sub-23 (12.ª) e júnior (17.ª) masculinas tiveram prestações fracas, classificando-se perto das últimas posições colectivas. O sub-23 Rui Pinto foi o melhor, na 33.ª posição. Este e o júnior Guilherme Pinto (52.º) foram os únicos na primeira metade da classificação, entre os 12 jovens portugueses presentes.
Noticia do Público