Estamos habituados a viver estes momentos", diz Vítor Pereira
O treinador do FC Porto considerou nesta quinta-feira que os “dragões” têm “competência mais do que suficiente” para vencer na Madeira, onde sábado (20h15) defrontam o Marítimo, em jogo da 28.ª jornada da Liga.
Apesar da confiança revelada, o técnico alertou, durante a conferência de imprensa que decorreu no Centro de Treinos do Olival: “O Marítimo, pela época que está a fazer, tem provado força e consistência e é mais difícil de bater em casa”.
Na liderança do campeonato, com quatro pontos de vantagem sobre o Benfica e três jogos por disputar, Vítor Pereira garantiu que a equipa do FC Porto "sabe bem o que quer”, razão pela qual está preparada para as “grandes dificuldades” que diz esperar no Estádio dos Barreiros.
“Vamos ultrapassar o Marítimo, pois estamos habituados a viver estes momentos”, referiu o treinador, para quem “basta recordar a época passada para perceber como os jogadores do FC Porto convivem bem com a pressão”.
Vítor Pereira refutou, por outro lado, o estatuto decisivo do confronto com os madeirenses: “Vencer significa apenas a conquista de três pontos fundamentais, isto é, queremos ganhar e apenas isso”.
“Não estou à espera de decisões [na próxima jornada] e recordo o que digo desde o início do campeonato: que iria ser disputado até ao fim”, sublinhou, avisando que “mesmo que o FC Porto vença o Marítimo, todos os outros adversários podem ganhar os seus jogos” e nada ficar resolvido.
Questionado sobre a contestação ao seu trabalho, por via de alguma opinião mediática ou pela voz de alguns adeptos, Vítor Pereira começou por ser evasivo: “Faço o meu trabalho, quero sempre futebol de qualidade e de ataque, e procuro que a equipa consiga fazê-lo”.
Disse, no entanto, não lhe custar admitir que “o FC Porto teve jogos em que não entrou da melhor forma”, nomeadamente em casa, onde “os adversários se fecham mais do que o habitual”.
Porém, afirmou não estar “preocupado” com o seu projecto pessoal, e recordou: “Tenho mais um ano de contrato e estarei sempre com um gosto enorme neste clube”.
Sobre a forma pouco amistosa como o defesa Álvaro Pereira reagiu à sua substituição frente ao Sporting de Braga, na ronda anterior, o técnico admitiu “fugir às questões sobre individualidades”, embora elas surjam e "sempre sustentadas num colectivo forte”.
“Estamos focados em ganhar o campeonato e não no jogador ‘a’, ‘b’ ou ‘c’”, disse ainda sobre o comportamento do uruguaio.
Via Público
O treinador Vítor Pereira refutou a tese de que o FC Porto tem sido uma equipa irregular, defendendo-se com o facto de continuar na luta pelo título.
“Se somos tão irregulares como as pessoas querem fazer crer, de certeza que a diferença pontual seria maior, não estaríamos a lutar pelo título, não estaríamos só a um ponto de um único adversário e a depender só de nós para revalidar o título”, justificou o técnico dos “dragões”, em conferência de imprensa.
Indiferente às diferenças para a bem sucedida época passada, sem comentar a eliminação precoce das competições europeias e Taça de Portugal, nem o facto de ter empatado dois jogos em três depois de ter recuperado a liderança do campeonato, Vítor Pereira particularizou a sua resposta no último desafio, com o empate a um golo em Paços de Ferreira.
“No último jogo criamos uma série de oportunidades de golo que não finalizamos. Poderíamos ter saído de lá com três ou quatro golos. O Paços de Ferreira criou uma situação e fez um cruzamento, à figura. São factos. Com substância”, defendeu.
Na conferência de imprensa de antevisão à recepção ao Olhanense, no sábado, Vítor Pereira recordou ainda que “o FC Porto é quem tem mais golos marcados no campeonato, a par de outra equipa, e tem igualmente a defesa menos batida, com menos quatro golos sofridos”, pelo que considera “natural que a equipa se sinta injustiçada” com estas observações.
“Custa-me entender determinado tipo de notícias. Se somos os menos batidos do campeonato, porque não fazem notícias dos golos sofridos pelas outras equipas? Não podemos recorrer a campeonatos passados, pois este tem características próprias”, vincou, referindo-se a uma análise sobre o facto do FC Porto desta época ser mais vulnerável da defesa do que em anos anteriores, publicada recentemente num órgão de comunicação social.
O treinador assume que deve “viver com a crítica”, mas recorda que “o balanço será feito no final da época, altura em que se verá quem ganhou títulos”.
Acima de tudo, Vítor Pereira insiste que este é “um campeonato muito competitivo, como não se via há anos” e que, para o vencer, “é preciso apresentar índices competitivos muito elevados para ganhar cada um dos jogos”.
“Não estamos focados nos seis jogos que faltam, mas no Olhanense, que é o próximo. É uma equipa bem organizada, agressiva. Que tem jogadores velozes na frente e que explora bem as transições rápidas, espaço e profundidade. Tem qualidade técnica. Frente ao Benfica, criou grandes dificuldades. Tem uma equipa compacta, agressiva e solidária”, realçou.
Apesar do valor que reconhece aos algarvios, o técnico também tem certezas quanto ao que vale o grupo que dirige: “Sabemos que teremos de controlar, mas queremos ganhar. Sabemos a qualidade que temos e estamos convictos de que, com maiores ou menores dificuldades, chegaremos à vitória”.
“A equipa que conseguir ser mais consistente até ao último jogo será a que terá mais possibilidades de ganhar o campeonato”, concluiu.
Via Público
O treinador do FC Porto, Vítor Pereira, insistiu nesta sexta-feira na “constatação” do que apelida de “bloqueios faltosos”, protagonizados por futebolistas do Benfica nos lances de bola parada, sustentando que se têm “tornado mais refinados”.
“Basta verem meia dúzia de jogos do Benfica e repararão que passaram de bloqueios disfarçados a mais refinados”, disse o técnico portista, na conferência de imprensa de antevisão ao jogo de domingo no terreno do Paços de Ferreira (20h25).
Segundo Vítor Pereira, “como não se têm marcado essas faltas, foram-no fazendo de forma mais refinada”. Mas refutou a ideia de estar a condicionar as arbitragens para que haja mais atenção a esses lances: “É apenas uma constatação”.
“Os jogadores do Benfica fazem bloqueios com um, dois ou até três jogadores, para não deixarem passar os adversários”, disse o técnico.
E exemplificou com o segundo golo sofrido na Luz, terça-feira, na derrota por 3-2 para a Taça da Liga: “Houve dois ou três jogadores (no lance) sem intenção de jogar a bola. Até põem jogadores de costas para a bola, para não deixar acompanhar a marcação e isso é falta”.
Relativamente às restantes sete jornadas do campeonato, o treinador afirmou que o facto de os “dragões” só estarem numa única competição “não traz benefício nenhum, pois as questões motivacionais superam sempre todos os restantes factores”.
Quanto à 24.ª jornada, Vítor Pereira considera o Paços de Ferreira “um adversário muito complicado no seu terreno, que é estreito, e que joga um futebol agressivo, em transições rápidas”.
“Temos que estar muito concentrados para podermos ganhar e manter a liderança no campeonato”, sublinhou.
Por fim, questionado sobre uma notícia que dava conta de um conflito entre João Moutinho e Cristian Rodriguez, Vítor Pereira foi parco em palavras: “O Cristian está dispensado dos trabalhos, pela direcção e pela equipa técnica, para resolver assuntos relacionados com o seu futuro”.
Via Público
O treinador diz que durante a semana os “azuis e brancos” reflectiram sobre “os erros do último jogo” e diz que os portistas “vão fazer um bom jogo” contra o Nacional.
“Queremos somar os três pontos. Sabemos que a Choupana não é um campo fácil para equipa nenhuma. Temos que estar no nosso melhor para conseguir a vitória. Trabalhámos bem durante a semana, reflectimos obre o último jogo e tirámos ilações. Vamos tentar corrigir os erros do último jogo”, começou por dizer o treinador do FC Porto, na antevisão ao jogo desta sexta-feira, no Funchal, contra o Nacional.
Segundo Vítor Pereira, os portistas podiam no final do jogo contra a Académica “ter ido por um caminho mais curto, o das arbitragens”, mas o treinador diz que optou por não ir “por esse caminho” apesar de ter perdido para o jogo contra os madeirenses Hulk “de uma forma injusta”.
“Optei por falar no nosso demérito e no mérito do adversário e durante a semana trabalhámos para corrigir os nossos erros e na sexta-feira vamos ser uma equipa diferente. Esperamos e vamos fazer um jogo diferente. Os jogadores que vão jogar, com certeza, vão fazer um bom jogo e dar uma boa resposta”, garantiu.
O treinador desvalorizou o episódio com Rolando, contra a Académica, considerando que “o que está na essência de uma reacção” como a que o defesa teve quando foi substituído é a vontade “em ajudar a equipa”. “Depois estou cá eu para falar frontalmente com o jogador. Falámos em equipa e a situação está ultrapassada”, continuou.
Vítor Pereira aproveitou ainda para criticar o possível alargamento do campeonato para 18 clubes: "Anunciar esta decisão a oito jornadas do final do campeonato é de uma enorme irresponsabilidade. Só se quisermos transformar este campeonato no campeonato da mentira. Nem me passa pela cabeça essa possibilidade."
Via Publico
Na antevisão do jogo grande da 21.ª jornada da Liga, o treinador do FC Porto desvalorizou o impacto do calendário das selecções e disse não acreditar num Benfica fragilizado pelos últimos resultados. No Estádio da Luz, prometeu Vítor Pereira, os "dragões" vão entrar em campo para fazer história.
“Esperamos ganhar o jogo, somar os três pontos. Vai ser um FC Porto à procura de vencer”, atirou o técnico, assumindo que as condições de preparação do clássico "não foram as ideais", fruto das várias ausências impostas pelos compromissos das diferentes selecções. De todo o modo, desvaloriz o impacto que possam ter no encontro.
“Não queremos encontrar justificações para eventuais problemas. Amanhã vamos estar preparados para estarmos bem. Não vou encontrar justificações desse tipo para justificar seja o que for”, vincou. “Importa que amanhã estejamos no nosso melhor, para fazermos história, a história que nos interessa”.
Um dos jogadores mais penalizados, neste particular, foi James Rodríguez, que alinhou durante 80 minutos no Colômbia-México e enfrenta uma viagem longa de regresso a Portugal. Poderá o extremo jogar na Luz? “Depende do estado em que chegar. Analisaremos as condições em que estará, mas não serão as melhores de certeza absoluta”.
Vítor Pereira não acredita, de resto, que o Benfica se apresente menos forte depois de ter escorregado em Guimarães e em Coimbra - “As equipas como o FC Porto, Benfica, Sporting têm responsabilidade de ganhar cada jogo" -, mas aproveitou o tema para apontar o dedo aos críticos do campeão nacional.
“Há três jornadas, a sensação que tínhamos ao ler as notícias é que o campeonato estaria entregue. Nunca acreditámos nisso. As equipas estão mais equilibradas. Tenho dito desde o início, depois de analisar as equipas, que o campeonato seria discutido até final. A realidade tem-nos dito exactamente isso”, alertou o treinador da equipa que tem o melhor ataque (em igualdade com o Benfica) e a melhor defesa da Liga.
"É um dado curioso saber que temos tantos golos marcados. Às críticas que ouvi à equipa, ao treinador... Um dado curioso também é que antes de vir para aqui vi que a nossa equipa é a que tem menos golos sofridos. Leio tantas vezes que temos problemas em todo o lado, é na defesa, é no ataque, é nas alas, mas vamos esperar pelo fim e ver o que a realidade traduz”, acrescentou.
Se o clássico é decisivo na luta pelo título? “Não tenho bola de cristal, não posso dizer se é decisivo. É um jogo, isso sim, muito importante”, sublinhou, para depois exprimir um desejo: “Espero que não haja mais nenhum factor a não ser o jogo e os jogadores a determinar o resultado”.
Via Publico