Quinta-feira, 24.05.12

s imagens de Carlos Lisboa que indignaram o Dragão

As imagens de Carlos Lisboa que indignaram o Dragão

O último jogo da final do campeonato português de basquetebol, que consagrou o Benfica como novo campeão nacional, foi marcado por incidentes no final, com os adeptos do FC Porto a arremessarem objectos para o terreno de jogo e impedindo os “encarnados” de festejarem.

O Porto Canal, que transmitiu o jogo da última quarta-feira em directo, divulgou imagens dos gestos de Carlos Lisboa, técnico do Benfica, durante as celebrações da vitória que terão indignado os adeptos portistas.

“O comportamento do treinador do Benfica foi simplesmente vergonhoso. Fui-lhe dizer que ele tem de ter respeito na casa do FC Porto. Foi campeão nacional, mas não vai ter os parabéns da minha parte porque não merece. O que ele fez foi incendiar o ambiente”, afirmou ao Porto Canal Nuno Marçal, capitão do FC Porto. 

“Tem de haver respeito pela massa associativa, que se portou lindamente. É uma claque ‘à campeão’ e esta derrota não nos vai afectar em nada”, acrescentou o basquetebolista.


O vídeo dos gestos de Carlos Lisboa

 

Retirado do Público



publicado por olhar para o mundo às 22:38 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Terça-feira, 31.01.12
 Mulher afegã assassinada pelo marido por ter tido mais uma filha
Um homem do Norte do Afeganistão assassinou a mulher por ela ter tido mais uma menina e não um rapaz.

Conta o correspondente da BBC em Kabul que o casal, que tinha três filhas, uma delas nascida há apenas três meses, teve uma discussão sobre o sexo das crianças. O marido tornou-se violento, acusando a mulher, Storay, de 22 anos, de não ter filhos homens, e estrangulando-a. 

O crime aconteceu no sábado à noite, numa aldeia da província de Kunduz, mas só divulgado hoje por um porta-voz da polícia, Syed Sarwar Hussaini, que adiantou que a bebé e as outras duas filhas do casal estão bem. A sogra da mulher assassinada, que assistiu à discussão e terá atado os pés da nora e participado no crime, foi detida por cumplicidade. O marido, Sher Mohamed, conseguiu fugir, disse o porta-voz.

"Estamos a interrogar a mãe do suspeito de assassínio. Pelo que sabemos, Mohamed tinha ameaçado matar a mulher se ela tivesse mais uma filha", disse Syed Sarwar Hussaini.

Segundo apurou a BBC, o marido pertence a uma milícia ilegal que tem a protecção da polícia. "Ela não vivia numa casa, vivia no inferno. E tinha pedido ao marido para ficar em casa e não sair com [o grupo]", disse uma testemunha. Além de darem apoio político a algumas personalidades, estas milícias são conhecidas por exercerem violência contra as mulheres e por as roubarem.

Apesar de o Afeganistão ter mudado de regime com a derrota dos taliban, os abusos contra as mulheres são comuns. E o nascimento de mais uma é, em muitas zonas do país, motivo de zanga porque as mulheres são consideradas um fardo; ao contrário, o nascimento de um filho rapaz é festejado.

Algumas mulheres são castigadas pelos maridos quando não têm rapazes, e o caso de Storay é só o mais recente. Há um mês,a polícia de Gaghlán, outra província do Norte, conseguiu salvar uma adolescente de 15 anos que estava enclausurada e era torturada pelo marido e pela família dele. Viveu assim três anos.

Em Novembro do ano passado a missão das Nações Unidas no Afeganistão denunciou que as mulheres afegãs estão muito vulneráveis à violência de género e que ainda há leis que chocam contra os principios básicos dos direitos humanos, como a compra de mulheres, os casamentos forçados com meninas, as violações e o baad, que permite resolver uma disputa familiar com a oferta de uma mulher.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 08:53 | link do post | comentar

Terça-feira, 29.11.11

Bastien já seria vítima de maus-tratos por parte do pai

Bastien já seria vítima de maus-tratos por parte do pai (DR)
Bastien, três anos, terá sido castigado por alegado mau comportamento na escola. Para o punir, o pai terá decidido despi-lo e colocá-lo dentro da máquina de lavar. Porém, os pais negam toda a história e alegam que o seu filho caiu nas escadas. O caso aconteceu em Germingny-l’Evêque (Seine-et-Marne), em França, e está a chocar o mundo.

Cristophe, de 33 anos, é acusado pela morte do seu filho depois de o ter metido dentro da máquina de lavar. A mãe, Charléne (de 25 anos), é acusada de não ter impedido a consumação do crime e de não ter assistido uma pessoa em perigo. O seu filho, de três anos.

A Associated Press cita fontes judiciais para revelar que o pai de Bastien terá colocado o filho nu dentro da máquina de lavar que depois colocou em funcionamento no modo de secagem. Quando a mãe resgatou o seu filho da máquina, Bastien estaria gelado e Charléne terá pedido ajuda a uma vizinha dizendo-lhe que a criança tinha caído pelas escadas, acrescenta o relato do jornal Le Parisien. “

"Eu peguei na criança. Bastien estava branco, desarticulado, como um boneco”, terá contado Alice, a vizinha. “Ele teve um último batimento de coração e nesse momento soube que ele estava morto. Telefonei para o Samu [o serviço de atendimento a situações médicas urgentes em França] enquanto a mãe lhe fazia uma massagem cardíaca, sem conseguir reanimá-lo”, terá relatado também a vizinha fazendo referência ainda ao facto de o pai, Cristophe, se encontrar no sofá da sala enquanto tudo isto acontecia. 

De acordo com o jornal Le Figaro, os pais contestam toda a história e referem que Bastien caiu pelas escadas de casa. Porém, os resultados preliminares do inquérito e dos exames médico-legais serão “compatíveis” com a hipótese de a criança ter sido colocada dentro da máquina de lavar. Bastien morreu na sequência de um “choque na cabeça”.

Há testemunhos que sustentam que o pai da criança tinha um comportamento violento. Mesmo Maud, a irmã de cinco anos de Bastien, terá confidenciado aos seus vizinhos que não foi a primeira vez que o pai colocou o seu irmão dentro da máquina de lavar. Segundo algumas notícias publicadas sobre este caso, os pais de Bastien e Maud estavam já referenciados nos serviços sociais e eram apoiados. “Bastien não era um filho desejado”, terá testemunhado a mãe de Charléne.



publicado por olhar para o mundo às 19:49 | link do post | comentar

Domingo, 27.11.11

A atuação das forças de segurança na manifestação de quinta-feira está a gerar polémica após a divulgação de um vídeo na Internet, filmado junto à Assembleia da República. PSP já anunciou a abertura de um inquérito interno de averiguações ao caso.


 

Um responsável da Plataforma 15 de Outubro, que integra o movimento dos indignados, defendeu hoje que o Procurador-geral da República (PGR) devia abrir um inquérito na sequência do vídeo relativo às agressões "desproporcionadas" da PSP a um jovem alemão.

 

Em declarações à agência Lusa, Renato Guedes, da Plataforma 15 de Outubro, considera que as imagens, que percorrem a Internet e as redes sociais, são elucidativas da "atuação vergonhosa" de vários agentes policiais contra um jovem alemão de 21 anos, no seguimento da manifestação realizada junto do Parlamento no dia da greve geral.

 

O membro da Plataforma 15 de Outubro defende ainda que o inquérito da Procuradoria-Geral da República (PGR), enquanto garante da legalidade democrática, devia estender-se à atuação da PSP logo no início do dia da greve, ao impor aos piquetes de greve o que "podiam ou não podiam fazer".

 

"Há uma subversão do Estado de Direito democrático", argumentou Renato Guedes, lembrando que também na anterior manifestação do Rossio houve erros na atuação policial, que terminaram com a absolvição de dois jovens detidos na ocasião por alegados insultos à autoridade.

 

Quanto às informações policiais, veiculadas pela imprensa, de que o jovem alemão está referenciado pela polícia dos dois países e que é uma pessoa perigosa, o membro da Plataforma 15 de Outubro respondeu que "até agora o que existe são boatos" que servem de "cortina de fumo" para tapar a atuação "vergonhosa" da polícia, de que as imagens em vídeo não permitem desmentir.

 

Renato Guedes diz desconhecer que factos concretos são imputados ao jovem alemão, cujo julgamento por alegada agressão à autoridade, resistência e desobediência foi adiado para 6 de dezembro, uma data bem distante dos acontecimentos.

 

Além do cidadão alemão, na quarta-feira foram também detidas mais seis pessoas, uma das quais uma francesa de 16 anos.

 

Aquele membro da Plataforma 15 de Outubro referiu que a "polícia tem o monopólio da violência" e que a sua utilização tem sempre que ser "justificada", o que no caso do jovem alemão não aconteceu, pois foi "desproporcionada", independentemente da campanha mediática em contrário desenvolvida pela PSP.

 

Entretanto, a PSP já anunciou a abertura de um inquérito interno de averiguações sobre o caso.

 

A Plataforma 15 de Outubro, formada na sequência do protesto realizado nessa data nas escadarias da AR, reúne-se domingo à tarde, estando em discussão a análise deste e de outros acontecimentos e a realização de ações futuras.

 

A Lusa tentou obter um comentário da PSP, mas até ao momento tal não foi possível.



 



publicado por olhar para o mundo às 18:59 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Sábado, 26.11.11

As mulheres mais jovens são as mais perseguidas

As mulheres mais jovens são as mais perseguidas (Enric Vives-Rubio)

O primeiro estudo sobre o fenómeno de assédio persistente em Portugal foi apresentado nesta sexta-feira. Reclama-se legislação capaz de abarcar todas as formas de stalking e, sobretudo, de punir este crime.

Ser mulher, solteira ou separada/divorciada e jovem são os factores de risco para a vitimação por stalking, segundo o primeiro estudo realizado em Portugal sobre este fenómeno que se define por uma perseguição ou um “assédio persistente”. O trabalho, coordenado pela investigadora da Universidade do Minho, Marlene Matos, foi apresentado hoje e conclui que 19,5 por cento das 1210 pessoas (homens e mulheres) inquiridas já foram vítimas de perseguição.

stalking é definido como um “padrão de comportamentos de assédio persistente que integra formas diversas de comunicação, contacto, vigilância e monitorização de uma pessoa-alvo por parte de outra – o/a stalker”. Tentativas insistentes de entrar em contacto por cartas, telefonemas ou emails, perseguir, agredir, ameaçar, filmar ou tirar fotografias sem autorização, invadir ou forçar a entrada em casa, são algumas das muitas formas de stalking.

Marlene Matos defende a criação de legislação em Portugal para punir criminalmente ostalking, um “assédio persistente” cujas principais vítimas são as mulheres. “Em Portugal, ostalking não é crime, mas há necessidade de criar legislação específica para este fenómeno, à semelhança do que já acontece em vários outros países”, sustenta a investigadora, que gostaria de ver criada “legislação que inclua todas estas formas intrusivas”.

De acordo com as conclusões do estudo realizado na Universidade de Minho, as mulheres (67.8 %) são as principais vítimas destas várias formas de perseguição e os homens são os principais stalkers (68 %). Na maior parte das vezes o stalker é alguém conhecido (40,2 %) ou ex-parceiro da vítima (31,6%). Apenas 24,8 % dos inquiridos declarou que o stalker era um desconhecido

O risco de ser vítima de stalking é maior entre os 16 e 29 anos (26,7 % numa amostra de 80 pessoas) do que nos anos seguintes, entre os 30 e 64 anos, onde a prevalência baixa para os 20,3% numa amostra de 138 pessoas. Acima dos 65 anos a prevalência encontrada nas 18 pessoas inquiridas foi de 7,8 %. 

As três formas mais declaradas de stalking neste estudo foram as tentativas de entrar em contacto (79,2 %), o “aparecer em locais habitualmente frequentados pela vítima” (58,5%) e ser perseguido (44,5 %). Em média, as vítimas são alvo de mais de três comportamentos que podem ser definidos com stalking. “Genericamente, homens e mulheres relatam os mesmos comportamentos de vitimação. Duas excepções para “ser filmado ou tirar fotografias de forma não autorizada” que foi uma experiência mais comum entre os homens e “ser perseguido” que foi um comportamento de vitimação mais frequente nas mulheres”, refere o estudo. 

Independentemente do sexo da vítima, a perseguição tende a prolongar-se entre as duas semanas (21,7 por cento) e os seis meses (31,9 por cento). “À medida que a intimidade da relação aumenta, aumenta a duração do stalking”, verificou o estudo notando ainda que “as agressões à vítima ou a terceiros ocorreram principalmente quando a duração do stalking foi superior a dois anos”. 

As vítimas declararam ter sido afectadas na sua saúde psicológica (36,6 %) e no estilo de vida (25,4 %) e apenas 40 % procurou algum tipo de apoio, sendo que os pedidos de ajuda partiram sobretudo das mulheres (48,1 % vs 25 %). E a quem pediram ajuda? Em primeiro lugar a amigos (66,7 %), seguidos dos familiares (64,6%) e dos colegas de trabalho/estudo (30,2 %). Apenas 26 % optaram por recorrer às forças de segurança e 21,9 % a profissionais de saúde.

stalking não está previsto como crime no Código Penal português, que, no entanto, pune várias acções singulares relacionadas com o fenómeno, como assédio sexual, ofensas à integridade física simples ou grave, violência doméstica, ameaça, violação de domicílio, devassa ou perturbação da vida privada. A expectativa deste estudo da UM é estimular o desenvolvimento de legislação específica e a implementação de medidas para protecção destas vítimas. Actualmente, na Europa, a lei anti-stalking já vigora em nove países, designadamente Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Irlanda, Itália, Malta e Reino Unido.

 

Via Público



publicado por olhar para o mundo às 23:26 | link do post | comentar

Quinta-feira, 16.06.11

Violência e miséria extrema colocam o Afeganistão como o local mais perigoso do mundo para as mulheres, seguido pela República Democrática do Congo, a "capital das violações". 

 

O pior local do mundo para se nascer mulher é o Afeganistão, seguindo-se a República Democrática do Congo, o Paquistão e a Índia. A lista da fundação Thomson Reuters foi ontem divulgada.

 

Cuidados de saúde, violência sexual, violência não sexual, fatores culturais e religiosos, falta de acesso a recursos e tráfico foram os seis critérios levados em conta na TrustLaw Woman , a lista dos locais mais perigosos do mundo para as mulheres.

 

O Afeganistão surge no topo por se destacar em três destes critérios: a violência perpetrada por parte de funcionários do Estado, assistência médica e condições de vida miseráveis.

Violência sexual

 

A República Democrática do Congo (RDC) surge a seguir devido, sobretudo, aos números tremendos de violência sexual registados no ocidente do país, uma zona fracamente controlada pelas autoridades.

 

Mais de 400 mil mulheres são violadas anualmente na RDC, números que levaram as Nações Unidas a qualificar a região como a "capital mundial das violações".

 

A descrição dos ativistas dos direitos humanos é brutal. Referem que os grupos de milícias atacam mulheres de qualquer idade, de bebés de três anos a mulheres idosas. As mulheres são violadas por grupos, violadas com baionetas e com armas disparadas contra as vaginas.

 

"As estatísticas da RDC são claras sobre a situação: guerra em curso, recurso à violação como arma, recrutamento de mulheres soldados que são usadas como escavas sexuais", afirmou Clementina Cantoni, da missão da ECHO, departamento de auxílio humanitário da Comissão Europeia.

 

Situação que ocorre também no rescaldo da guerra que ocorreu entre 1998 e 2003 na RDC, um desastre humanitário que causou a morte de 5,4 milhões de pessoas.

Paquistão e Índia

O Paquistão ocupa o terceiro lugar, sobretudo, devido às práticas brutais, com base em rituais tribais e religiosos, que incluem queimar mulheres com ácidos, casamentos forçados de crianças, punições físicas e apedrejamentos de mulheres.

 

Mais surpreendente é que a Índia, um país em vias de se tornar numa superpotência económica, apareça em quarto lugar. Uma posição que se deve ao elevado número de infanticídio feminino e tráfico sexual.

 

Via Expresso



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Segunda-feira, 06.06.11

Quem não se lembra da primeira professora? Aquela que nos ensinou a ler e escrever e que deixou mais lições para a vida. Aquela que nos colocou de castigo ou que dobrava o trabalho de casa quando não sabíamos a tabuada, mas que a seguir já nos estava a desafiar para cantar de mãos dadas ao som da viola.

Se fechar os olhos, vejo o cuidado atento e o sorriso doce da minha primeira professora, e se voltar a abri-los percebo que muitos valores foram aprendidos na sala de aula. Em tenra idade, os docentes têm um papel fundamental, que se prolonga para a vida. Exemplo disso é a mexicana Martha Rivera Alanis, que virou heroína esta semana dentro e fora do seu país.

Enquanto acontecia lá fora um violento tiroteio entre traficantes, a professora primária resolveu cantar para os alunos, para que o episódio passasse quase despercebido, mantendo-os calmos dentro da sua inocência.

Deitados no chão, as crianças permaneciam imóveis, cantando alegremente em coro, sem ouvirem o barulho dos tiros.

A atitude de coragem e a postura cívica de Martha valeram-lhe uma distinção pelas autoridades de Monterrey, mas também o mundo aplaudiu a sua atuação, depois de o vídeo ter sido divulgado no YouTube.

E foi assim, que se pouparam estas crianças a ferimentos e traumas desnecessários, porque nesta fase o importante é elas acreditarem que o mundo é encantado, bonito e colorido. Feliz Dia da Criança, porque os dias especiais para elas são todos os dias!! 

 



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Quarta-feira, 25.05.11
Não se sabe qual o local exacto nem a data dos incidentes
Não se sabe qual o local exacto nem a data dos incidentes (DR)
A Procuradoria-Geral da República admitiu esta tarde que o Ministério Público "não tem peritos informáticos ao seu serviço capazes de detectar, em tempo útil, crimes divulgados nas redes sociais".

O esclarecimento surgiu em resposta a perguntas da comunicação social sobre um video, que foi colocado no facebook, com imagens de uma jovem a ser espancada por outras duas perante a passividade e até regozijo de outros, que assistiram à cena. Um rapaz gravou o sucedido e colocou o video na internet. 

A PGR confirmou, na mesma nota, que "a Polícia de Segurança Pública já está a investigar quem são os autores e a vítima". Ao fim da tarde, a Rádio Renascença adiantou que a polícia já identificou a jovem agredida e que conseguiu inclusive falar com os seus pais, que não terão mostrado vontade de apresentar queixa. Ao PÚBLICO, o serviço de relações públicas da PSP indicou que desconhecia esta evolução. 

O espancamento da jovem pode configurar um crime de ofensas corporiais qualificadas. Neste tipo de crime não é necessária a apresentação de uma queixa para se iniciar uma investigação. O processo está a ser seguido pela Procuradoria, nomeadamente através do Departamento de Investigação e Acção Penal de Lisboa (DIAP). Apesar de frisar que falta ao Ministério Público "apoio especializado em matéria de crimes através da Internet, divulgados na Internet ou com o uso da Internet", a PGR indicou que, neste processo, dará à PSP "o apoio informático que for possível e necessário para a recolha de prova".

Em declarações ao PÚBLICO, uma responsável do serviço de relações públicas da PSP esclareceu que a polícia soube do sucedido através de um mail que lhe chegou com o vídeo do espancamento, a que também teve acesso pelas redes sociais. A investigação está a cargo do Departamento de Investigação Criminal,que já entregou ao DIAP os elementos de que dispõe, acrescentou. 

Segundo a PGR, "o Tribunal de Família e Menores está já ao corrente da situação para oportunamente tomar as medidas necessárias". 

O vídeo terá sido filmado na zona de Benfica, junto ao centro comercial Colombo. As imagens são de uma grande violência. Tudo começa com uma troca azeda de palavras, sendo depois uma das raparigas, de 14 anos, agredida com chapadas, puxões de cabelo e pontapés em todo o corpo por duas outras jovens. A cena é filmada por um rapaz, que chega a pedir a outro que não se ponha na frente para melhor captar as imagens. Ouvem-se risos e ninguém tenta evitar as agressões. 

"É assustador" 

Segundo a SIC, o jovem que colocou o vídeo no Facebook chama-se Rodolfo Santos e frequentou a Escola Secundária Alberto Neto, em Queluz, o mesmo estabelecimento de ensino onde, segundo a mesma estação, estuda a vítima de agressão. Em declarações ao PÚBLICO, o director do estabelecimento de ensino, José Brasão, confirmou que tiveram um estudante com aquele nome, mas que abandonou a escola em Outubro de 2009. 

Rodolfo terá 18 anos, o 7º ano de escolaridade e frequenta uma escola profissional na zona da Amadora, adiantou a SIC. Segundo José Brasão, dos envolvidos no video apenas "a agredida poderá eventualmente ser aluna" da sua escola. A sua identidade ainda não foi estabelecida em definitivo, acrescentou, mas a ser a jovem que a escola supõe terá 14 anos. Até agora a família não contactou a escola. Segundo uma funcionária do estabelecimento, a adolescente já "não vai à escola há muito tempo". Já o director afirma que, se for a aluna que pensa, não deixou de ir assim há tanto tempo. 

Na escola secundária Padre Neto, em Queluz, estudam cerca de dois mil alunos. "Não vejo um estudante desta escola ser capaz de fazer o que se vê no vídeo, porque nunca os vi fazer uma coisa dessas aqui. Temos incidentes, que são naturias nestes níveis etários mas uma violência gratuita como esta nunca tivemos. É assustador", disse José Brasão. "Como cidadão espero que os culpados sejam castigados. Como pai espero que nunca aconteça a um filho meu", acrescentou. 

 

Via Publico



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Quarta-feira, 23.02.11

O massacre na Líbia

 

Via HenriCartoon



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